Manuel Banet, ele próprio

Reflexão pessoal, com ênfase na criação e crítica

terça-feira, 30 de abril de 2019

A OPORTUNIDADE ESCONDIDA NO RESTAURO DE NORTE-DAME




JPEG - 30.3 ko

- E se o incêndio de Notre-Dame de Paris não tivesse sido acidental? 

- E se esta catástrofe abrisse a oportunidade do negócio de renovação de toda a zona, com vista aos Jogos Olímpicos de 2014? 


JPEG - 32.6 ko
                           Projecto de transformação da «Île de la Cité» (*)

Thierry Meyssan, em «L’enjeu caché de la restauration de Notre-Dame» (*) aponta alguns factos e coloca questões, que deveriam justificar a abertura de um inquérito criminal. 

Duvido muito que tal ocorra, pois isso implicaria uma verdadeira independência do poder judiciário em relação ao poder político, hoje, em França.


[ver aqui o projecto de lei apresentado às câmaras dos deputados e senadores pelo presidente da república:]
 http://www.assemblee-nationale.fr/15/projets/pl1881.asp 




Posted by Manuel Baptista at 30.4.19 1 comentário:
Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
Labels: Jogos Olímpicos de 2024, Macron, Notre-Dame de Paris, Paris, Thierry Meyssan

segunda-feira, 29 de abril de 2019

ESTADOS UNIDOS AMEAÇAM A PAZ MUNDIAL

Com a retoma das sanções em relação aos países que comerciassem com o Irão, entre os quais se contam a China, o Japão, a Coreia e países europeus, os EUA confirmam que querem - daqui por diante - comportar-se como «os senhores feudais globais», ditando que países podem comerciar com quem, e o quê. 

                                Washington is effectively telling Beijing to first ask for permission on which countries it and its companies can do business with. Photo: Reuters

Há alguns países que irão adoptar a postura da China, que tem uma percentagem elevada do seu abastecimento em petróleo assegurada por Teerão mas, outros, não têm os mesmos meios para se opor às imposições americanas, brutais e totalmente ilegais, face à Lei Internacional. 

Fica cada vez mais claro qual o plano subjacente dos EUA, ao terem saído do acordo multilateral (que incluía a Rússia, a China, países da UE, além dos EUA e do Irão), negociado pela administração Obama, um dos poucos sucessos diplomáticos destes últimos anos, dos EUA. 

A escalada decretada pela administração Trump está a  verificar-se no plano económico, apertando o cerco, causando dano à população iraniana, com o fim de isolar o governo do seu povo. Esta táctica, além de imoral, não resulta: vejam-se os embargos contra Cuba e Coreia do Norte, só têm permitido a consolidação destes regimes.

Mas, a referida escalada também se está a verificar no plano institucional e diplomático, com apoio incondicional a Israel, inclusive em violação de resoluções da ONU .
Por fim, está a desenvolver-se também no plano militar,  na Síria, ao incluírem as tropas de elite iranianas, os Guardas da Revolução, na categoria de «terroristas», pela administração Trump. 

No território sírio, onde permanecem bases americanas (ilegais), agora já sem o pretexto da luta contra o ISIS, tudo é feito para manter acesos os confrontos étnicos, apoiando determinadas facções contra outras. 
Israel tem efectuado ataques aéreos contra o território sírio, a pretexto de combater o Hezbollah, ou os iranianos. Estes crimes de guerra não têm a mínima legitimidade, nem são, sequer, uma resposta a qualquer movimentação agressiva daqueles contingentes, contra as posições israelitas.
Os israelitas colocam-se como agentes locais do imperialismo americano e, portanto, ameaçam e fazem sortidas destruidoras de vidas e de bens, com total impunidade. 
A ONU, relegada ao papel de fantoche, não reage, totalmente incapaz de tomar uma posição coerente, no seguimento de todos os atropelos à sua própria lei. 

Os Estados Unidos, além de serem culpados, neste século, de crimes hediondos contra a humanidade, contra populações indefesas (Afeganistão, Iraque, Líbia...), têm destruído sistematicamente todo o edifício dos acordos entre potências nucleares, laboriosamente estabelecido na época da URSS. 
Nas Nações Unidas, adoptam uma postura de cobertura permanente dos aliados, Israel e Arábia Saudita, em sistemático desrespeito pelos Direitos Humanos. 
No continente Americano têm promovido o golpe de Estado contra o governo e o povo da Venezuela, também usando a arma das sanções económicas, de maneira unilateral, 100% ilegal, face à lei internacional.

No conjunto, verifica-se que os EUA estão a preparar-se para a guerra contra aqueles que designa como seus inimigos (que são, também, inimigos de Israel): o Irão, seus aliados do Hezbollah e do governo da Síria. 

As violações sistemáticas do edifício da legalidade internacional (que os próprios EUA ajudaram a construir, no pós-IIª Guerra Mundial) são desenvolvimentos trágicos, não só pelos crimes associados a tais actos, como também pelos futuros desenvolvimentos, que prenunciam.

Com efeito, o projecto imperial e hegemónico dos EUA, sob o domínio do complexo militar-securitário-industrial, pode resumir-se à doutrina Brzezinski, o conselheiro e estratega ao serviço de várias administrações em Washington, falecido há poucos anos. 
Segundo Brzezinski, os EUA não deveriam permitir que qualquer outra potência atingisse um nível tal que pudesse tornar-se numa ameaça credível ao domínio hegemónico de Washington. Donde, segundo a sua doutrina, havia que conter sistematicamente essas nações (tratava-se da Rússia e da China, claro). 

No contexto actual, o mundo pode ser confrontado com uma guerra total. O seu desencadear poderia vir no seguimento de uma acção de desespero do Irão. Muito provavelmente, é isso que os EUA procuram. 
Por exemplo, os iranianos podem ser tentados a recorrer ao bloqueio do estreito de Ormuz, por onde passam muitos petroleiros em direcção a países asiáticos e europeus, importadores de petróleo das monarquias petrolíferas do Golfo. 
              
O agravamento do cerco e a tentativa de estrangulamento económico do Irão, significam que Washington está a provocar o adversário, para este cometer actos agressivos, em reacção a uma situação em que vê ameaçados os seus interesses vitais. Assim, os EUA e seus aliados da NATO e os Israelitas teriam um pretexto para desferir um golpe mortífero. 
Este país, com uma multi-milenar civilização, tem sido sistematicamente hostilizado, por não ser dócil em relação às multinacionais do petróleo e por não aceitar os EUA como suzerano mundial.

   
Posted by Manuel Baptista at 29.4.19 2 comentários:
Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
Labels: Brzezinski, Donald Trump, EUA, guerra económica, Hezbollah, Irão, Israel, legalidade internacional, NATO, ONU, petróleo, sanções, Síria, UE

domingo, 28 de abril de 2019

CONTAMINAÇÃO RADIOACTIVA PERTO DE BASE AMERICANA (AÇORES)


Esta reportagem impressionante foi feita em Fevereiro de 2018. Poucos foram os portugueses que a viram.
Não há dúvida de que a base americana das Lages tem sido responsável por muitos problemas ambientais, nomeadamente ao literalmente deixar na natureza resíduos radioactivos.
O silêncio das autoridades sanitárias e outras deve tornar muito mais difícil atender e minorar ou reverter este grave problema de saúde pública.
As pessoas atingidas deveriam ser indemnizadas e os custos dos tratamentos deviam ficar a cargo do governo dos EUA, responsáveis pelo crime de contaminação.

Retirado de:


https://ogmfp.wordpress.com/2019/04/27/reportagem-sobre-contaminacao-radioactiva-na-proximidade-de-base-americana-nos-acores/


Posted by Manuel Baptista at 28.4.19 Sem comentários:
Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
Labels: Açores, ambiente, base das Lages, contaminação, EUA, radioactividade, saúde pública

sexta-feira, 26 de abril de 2019

BRI: UMA GEOESTRATÉGIA QUE UNE OU JOGADAS MAQUIAVÉLICAS?






A algazarra da media no Ocidente, lacaia do poderio americano, não impede que o desenvolvimento pacífico entre nações (incluindo Portugal) ocorra, através das «Novas Rotas da Seda» (ou BRI = Belt and Road Initiative).

No momento da segunda cimeira da BRI, assiste-se a uma grande berraria, da parte dos que se consideram árbitros do mundo, sobre uma suposta armadilha da dívida, em que a China teria encerrado várias economias em desenvolvimento. Esta suposta «armadilha» da dívida, é apenas a fantasia maquiavélica, a projecção do que, realmente, o Ocidente fez. As suas políticas neo-coloniais, implementadas em grande escala durante décadas, com a colaboração do FMI e Banco Mundial, têm levado a situações onde muitos países mais frágeis são vítimas de extorsão.  
Agora, países que têm estado sujeitos à exploração neo-colonial, passam a ter oportunidades de desenvolvimento, através de acordos mutuamente vantajosos, com projectos de infra-estrutura que - por sua vez - permitirão o alargamento e diversificação do comércio e produção.

Se mais de 120 países, com os mais diversos níveis económicos e regimes políticos, apostam nestas oportunidades, qual é a base real desta campanha de «think-tanks» neo-conservadores dos EUA ou nestes inspirados, que apenas se especializam em «análises» destituídas de objectividade? 
- A China não está a fazer «ajuda», ao firmar acordos com os outros países; está a fazer algo que corresponde ao seu interesse também, obviamente. É de todo o interesse para ambas as partes, que tais projectos sejam bem dimensionados, para que não existam situações de incumprimento, de falta de pagamento, dos projectos acordados. Isto é normal em qualquer acordo equilibrado. 
Não existem cláusulas, mais ou menos ocultas, de submissão a um dado modelo como, aliás, era vulgar nos acordos produzidos durante a era neo-colonial, entre as ex-colónias e as respectivas ex-potências coloniais, principalmente em África. 
Os «críticos» da BRI nem sequer o são pois, para se criticar, tem de se avaliar com objectividade, os pontos fortes e os fracos. É realmente estranho «que não vejam» que existe uma grande diversidade de países a colaborar nos projectos da BRI, desde a muito avançada e rica Suiça, até países que sofreram séculos de rapina colonial e neo-colonial. 

Para mim e para qualquer pessoa com realismo, a dimensão e o alargamento contínuo dos acordos firmados, no âmbito da BRI, é um sinal de sucesso. É evidente que os países e seus dirigentes sabem perfeitamente defender seus interesses e  aproveitam oportunidades. 
Por contraste, como dizia em crónica anterior, os EUA apenas sabem ameaçar, coagir e, sobretudo, intervir militarmente, destruindo vidas e infra-estruturas, deixando países em ruptura, no rescaldo das suas aventuras bélicas. Que esse tal país, que se auto-classifica de «indispensável», se arrogue o papel de «avaliador» de projectos económicos de desenvolvimento... seria cómico, se não fosse acompanhado com o trágico espectáculo de caos que deixa por onde passa.
Posted by Manuel Baptista at 26.4.19 2 comentários:
Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
Labels: China, comércio, economia, EUA, imperialismo, infra-estruturas, neocolonialismo, Nova Rota da Seda

quarta-feira, 24 de abril de 2019

25 Abril: «OUTRO PAÍS» FILME DE SÉRGIO TRÉFAUT

Fábrica de Alternativas* (Algés), Quinta-feira 25 de Abril
Para celebrar a data da liberdade e o dia em que um país cinzento brilhou de cor e esperança teremos o nosso habitual jantar pelas 20H00 (já com a sabor e tempero do chef Cláudio), seguido do magnifico filme de Sérgio Tréfaut "outro país", onde se podem ver os fotográficos e filmagens de diversas personalidades que vieram a Portugal testemunhar esses momentos únicos e belos da nossa história. Quem já viu é uma oportunidade para rever, quem nunca viu não perca.

                                         image.png

                            http://www.fabricadealternativas.pt/events/25-de-abril-outro-pais/

*
ASSOCIAÇÃO FÁBRICA DE ALTERNATIVAS
Morada: Rua Margarida Palla 19A – Algés
Email: fabrica.de.alternativas@gmail.com
Tel: 962 246 462


Posted by Manuel Baptista at 24.4.19 Sem comentários:
Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
Labels: 25 Abril, cinema, Fábrica de Alternativas

DECLARAÇÃO DE FLORENÇA +CARTA DE APOIO DO «OBSERVATÓRIO DA GUERRA E MILITARISMO»

https://nowarnonato.blogspot.com/2019/04/portugues-declaracao-de-florenca.html
O risco de uma guerra gigantesca que, com o uso de armas nucleares poderia marcar o fim da Humanidade, é real e está a aumentar, mesmo que não seja percebido pela opinião pública, mantida na ignorância do perigo iminente.
É de vital importância, o empenho máximo em sair do sistema de guerra. Este facto levanta a questão da Itália e de outros países europeus pertencerem à NATO.
A NATO não é uma aliança. É uma organização sob o comando do Pentágono, cujo objectivo é o controlo militar da Europa Ocidental e Oriental.
As bases dos Estados Unidos, nos países membros da NATO, servem para ocupar esses países, mantendo uma presença militar permanente que permite a Washington influenciar e controlar as decisões políticas e impedir as verdadeiras escolhas democráticas.
A NATO é uma máquina de guerra que age de acordo com os interesses dos Estados Unidos, com a cumplicidade dos principais grupos de poder europeus, cometendo crimes contra a Humanidade.
A guerra de agressão conduzida pela NATO, em 1999, contra a Jugoslávia, abriu caminho para a globalização das intervenções militares, com as guerras contra o Afeganistão, Líbia, Síria e outros países, em completa violação do Direito Internacional.
Essas guerras são financiadas pelos países membros, cujos orçamentos militares estão constantemente a aumentar  à custa das despesas sociais, a fim de apoiar programas militares colossais, como o programa nuclear no montante de 1.2 triliões de dólares.
Os EUA, violando o Tratado de Não Proliferação, instalaram armas nucleares em 5 países não nucleares da NATO, com o pretexto da falsa “ameaça russa”, colocando em risco a segurança da Europa.
Para sair do sistema de guerra, que nos prejudica cada vez mais e nos expõe ao perigo iminente de uma guerra aniquiladora, devemos deixar a NATO, afirmando o direito de existir como Estados soberanos e neutros.
Desta maneira, é possível contribuir para o desmantelamento da NATO e de qualquer outra aliança militar, para a reconfiguração das estruturas de toda a região europeia, para a formação de um mundo multipolar no qual se concretizam as aspirações dos povos à liberdade e à justiça social.
Propomos a criação de uma frente internacional NATO EXIT, em todos os países europeus da NATO, construindo uma rede organizadora de base capaz de encorajar, a luta necessária e difícil, para alcançar este objectivo vital para o nosso futuro.
COMITATO NO GUERRA NO NATO/GLOBAL RESEARCH, Firenze (Italia), 07:04:2019
------------
CARTA DE APOIO DE «OBSERVATÓRIO DA GUERRA E MILITARISMO»

Abaixo transcreve-se a carta de apoio aos organizadores da rede criada em Florença, pela saída da NATO dos países europeus.
Queridos/as amigos/as,
Foi com grande alegria e esperança que soubemos e acompanhámos o Encontro de Florença e o sucesso da sua realização.
Sabemos que existem diversas forças, nos países da NATO, que se opõem e criticam a transformação desta aliança, num agente agressivo do militarismo e da opressão neo-colonial. Os seus dirigentes, parece não terem aprendido nada com a História. Os meios de comunicação de massas dos países ocidentais estão demasiado controlados pelo complexo militar-securitário-industrial, para preencherem a função de informar com objectividade e neutralidade o público. Muitos sinais inquietantes nos nossos países, por parte dos responsáveis do Estado e Governo, têm aparecido ultimamente, autoritarismo, atropelos à legalidade, indiferença às decisões judiciais.
No nosso país, Portugal, assiste-se a um falso unanimismo pró-NATO nos jornais e tvs, patente na maneira como noticiaram os 70 anos desta aliança político-militar, revelador do grau de controlo dos interesses dominantes sobre a media, incluindo os órgãos de comunicação públicos, em grande parte pagos pelos contribuintes. Por contraste, não vimos quaisquer reportagens, artigos ou entrevistas a personalidades com posições opostas à NATO, publicadas nesses mesmos órgãos de comunicação.
O «Observatório da Guerra e do Militarismo» foi fundado em Janeiro deste ano: tentamos dar informação sobre todos os assuntos relevantes para a paz. Em especial, damos a conhecer – em língua portuguesa- factos reportados noutras línguas, mas que não são reportados, ou são distorcidos na imprensa «mainstream» portuguesa. Estamos abertos a colaborações em Portugal e internacionais, tendo escolhido, desde o início, uma postura de respeito pelas posições de cada participante, sem tentar impor quaisquer ideologias, ou visões de partido ou de grupo. No entanto, temos posição clara em favor da paz e contra o militarismo, pelos Direitos Humanos, em todas as circunstâncias e lugares. 
Nós gostaríamos que existisse uma reunião de pessoas e organizações em Portugal, que desse corpo ao sector português da frente europeia, proposta na Declaração de Florença. Temos a certeza de que existem pessoas e de que até serão numerosas, porém estarão dispersas, ou desalentadas.
Caso tenham contacto com outras entidades portuguesas, transmitam – por favor – as nossas saudações e nosso sincero e incondicional desejo de cooperar com elas.   
Estamos disponíveis para continuar a veicular as informações e análises oriundas da frente europeia contra a NATO e de todas as suas partes constituintes.
Em paz,
O colectivo do «Observatório da Guerra e do Militarismo»
————-
Dear Friends,
It is with joy and hope that we heard about and followed the Florence meeting and its sucessfull tenure.We know several forces, in the NATO countries, that are opposed to and criticizing the transformation of this alliance in an aggressive agent of militarism and neo-colonial oppression. Their leaders seem having learnt nothing from History. The mass media in the Western countries are under the military-security-industrial control, and unable to fulfill their task of informing the public with objectivity and neutrality. Many scary signals  have surfaced in our countries, lately – authoritarianism, violations of the rule of law, indiference towards court rulings.
In Portugal, our country, one can witness a false unanimous pro-NATO position in newspapers and TV’s,  translated in the way they have covered the 70th NATO Anniversary, revealing how under the control of dominant interests they are, even the ones of public property, paid by our taxes. By contrast, we didn’t see in such media, any reports, articles or interviews with people dissenting from NATO’s posture. 
We are open to cooperate in Portugal or internationally. From the beginning, we chose to respect the participant members points of view, without trying to impose any ideology nor partisan neither group views. Nevertheless we have a clear position in favor of peace and against militarism, for the Human Rights, in all circunstances and places.
We would like there is a gathering of Portuguese people and organizations, which will bring about the Portuguese sector of the European front, as proposed in the Declaration of Florence. We are sure there are people, even a lot of them, but some are dispersed or dishartened.
If you have contact with other Portuguese groups, we ask you to please give them our salute and tell them our sincere and unconditional desire to cooperate with them.   
We will continue giving information and analysis from the European front against NATO,  and from each of its constituencies.
In peace,
The publishing colective of «Observatório da Guerra e do Militarismo»


Posted by Manuel Baptista at 24.4.19 1 comentário:
Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
Labels: Declaração de Florença, NATO, NO GUERRA, NO NATO, observatório da guerra e do militarismo, rede internacional pela saída da NATO

segunda-feira, 22 de abril de 2019

«OS CÃES LADRAM; A CARAVANA PASSA...»

                             


https://www.strategic-culture.org/news/2019/04/20/china-belt-road-continues-win-over-europe-while-technocrats-scream-howl.html

Enquanto as forças militaristas dos EUA e da NATO e seus lacaios continuam a gabar-se da sua «força», conduzindo guerra após guerra, sanção após sanção, sob os mais variados e falsos pretextos, a comunidade das «Novas Rotas da Seda» vai-se alargando, nos seus projectos e nas suas adesões, em particular de países da Europa Central.
Uma cimeira 16+1, reuniu 16 chefes de estado europeus com a China, no passado dia 12 de Abril. 
Antes, no passado dia 26 de Março, houve a adesão da Itália (3ª economia da Eurolândia, a seguir à Alemanha e França) às Novas Rotas da Seda. 
No final de Abril, haverá a segunda cimeira das Novas Rotas da Seda [second Belt and Road Summit ], que terá lugar em Pequim e envolverá 126 nações.

É um facto que estes desenvolvimentos estão a moldar o futuro imediato e longínquo do mundo. Porém, a media corporativa, subserviente, não dá o devido destaque, menoriza, distorce, ou simplesmente oculta aquilo que desagrada aos seus patrões dos grandes conglomerados mediáticos, associados à banca e negócios, incluindo os mafiosos partidos ditos «de poder».

Se quisermos saber o que realmente importa, em termos globais, não temos outro remédio senão nos socorrermos, ou da media dos países do Oriente, ou da media alternativa, confinada a uma mão cheia de sites na Internet.
É esta a «liberdade de informação», que os potentados que monopolizam o poder, reservam aos seus cidadãos no «Ocidente». 
Por isso mesmo, eles podem continuar (durante quanto tempo?) a manter as aparências. Mas, a cidadania irá acordar e ver que as «democracias liberais» se transformaram em regimes destituídos da liberdade de informar ou de ser informado. 
Querem inclusive fazer-nos crer que «democracia» seja sinónimo de estados policiais, bélicos, opressores, uma evolução prevista pelo genial Orwell. Nestes regimes, apenas resta a «liberdade», vazia, de depositar um voto na urna, de tantos em tantos anos, para eleger A ou B ou C, todos eles lacaios das grandes corporações...
Posted by Manuel Baptista at 22.4.19 1 comentário:
Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
Labels: China, corporações, democracia liberal, EUA, império, Itália, media, NATO, Nova Rota da Seda, Ocidente
Mensagens mais recentes Mensagens antigas Página inicial
Subscrever: Mensagens (Atom)

Publicação em destaque

ALASDAIR MACLEOD: O PLANO DA CHINA ENVOLVENDO OURO, PARA A ERA PÓS-DÓLAR

Alasdair Macleod descreve, com rara clareza, a realidade dos fracassos de Trump no domínio económico e financeiro.  Anteriormente ao 2º mand...

Pesquisar neste blogue

Translate

Arquivo do blogue

  • ▼  2025 (171)
    • ▼  junho (13)
      • OS ÚLTIMOS DIAS DE GAZA (POR CHRIS HEDGES)
      • ALASDAIR MACLEOD: O PLANO DA CHINA ENVOLVENDO OURO...
      • CORONEL MACGREGOR: «A CREDIBILIDADE DE TRUMP ACABOU»
      • JACQUES BAUD: AS BAIXAS RUSSAS E UCRANIANAS
      • A FALSIFICAÇÃO DA HISTÓRIA DOS HEBREUS COM OBJETIV...
      • ÀS PALAVRAS RENUNCIEI [OBRAS DE MANUEL BANET]
      • O OCIDENTE E A SÍNDROMA DE NEGAÇÃO DA REALIDADE
      • U.E DESTRÓI A DEMOCRACIA POR DENTRO
      • «A ORDEM A PARTIR DO CAOS» ?
      • COMENTÁRIO AOS ATAQUES COM DRONES UCRANIANOS, A BA...
      • VILLA-LOBOS e Música da América Latina (Segundas-f...
      • CRÓNICA DA IIIª GUERRA MUNDIAL (Nº44): «Morrer dua...
      • WARWICK POWELL: «PODEM FICAR COM VOSSOS DÓLARES; N...
    • ►  maio (32)
    • ►  abril (31)
    • ►  março (35)
    • ►  fevereiro (28)
    • ►  janeiro (32)
  • ►  2024 (338)
    • ►  dezembro (33)
    • ►  novembro (34)
    • ►  outubro (31)
    • ►  setembro (33)
    • ►  agosto (26)
    • ►  julho (34)
    • ►  junho (29)
    • ►  maio (26)
    • ►  abril (22)
    • ►  março (27)
    • ►  fevereiro (29)
    • ►  janeiro (14)
  • ►  2023 (374)
    • ►  dezembro (23)
    • ►  novembro (40)
    • ►  outubro (34)
    • ►  setembro (30)
    • ►  agosto (33)
    • ►  julho (33)
    • ►  junho (31)
    • ►  maio (27)
    • ►  abril (30)
    • ►  março (32)
    • ►  fevereiro (25)
    • ►  janeiro (36)
  • ►  2022 (358)
    • ►  dezembro (31)
    • ►  novembro (32)
    • ►  outubro (31)
    • ►  setembro (29)
    • ►  agosto (29)
    • ►  julho (22)
    • ►  junho (27)
    • ►  maio (34)
    • ►  abril (30)
    • ►  março (33)
    • ►  fevereiro (29)
    • ►  janeiro (31)
  • ►  2021 (340)
    • ►  dezembro (28)
    • ►  novembro (30)
    • ►  outubro (24)
    • ►  setembro (26)
    • ►  agosto (31)
    • ►  julho (31)
    • ►  junho (35)
    • ►  maio (28)
    • ►  abril (29)
    • ►  março (29)
    • ►  fevereiro (26)
    • ►  janeiro (23)
  • ►  2020 (343)
    • ►  dezembro (29)
    • ►  novembro (28)
    • ►  outubro (23)
    • ►  setembro (27)
    • ►  agosto (22)
    • ►  julho (25)
    • ►  junho (25)
    • ►  maio (35)
    • ►  abril (32)
    • ►  março (38)
    • ►  fevereiro (27)
    • ►  janeiro (32)
  • ►  2019 (340)
    • ►  dezembro (28)
    • ►  novembro (30)
    • ►  outubro (31)
    • ►  setembro (34)
    • ►  agosto (28)
    • ►  julho (22)
    • ►  junho (27)
    • ►  maio (30)
    • ►  abril (28)
    • ►  março (31)
    • ►  fevereiro (24)
    • ►  janeiro (27)
  • ►  2018 (332)
    • ►  dezembro (25)
    • ►  novembro (26)
    • ►  outubro (25)
    • ►  setembro (29)
    • ►  agosto (32)
    • ►  julho (30)
    • ►  junho (30)
    • ►  maio (27)
    • ►  abril (27)
    • ►  março (30)
    • ►  fevereiro (22)
    • ►  janeiro (29)
  • ►  2017 (321)
    • ►  dezembro (29)
    • ►  novembro (25)
    • ►  outubro (26)
    • ►  setembro (22)
    • ►  agosto (19)
    • ►  julho (35)
    • ►  junho (26)
    • ►  maio (31)
    • ►  abril (22)
    • ►  março (26)
    • ►  fevereiro (28)
    • ►  janeiro (32)
  • ►  2016 (160)
    • ►  dezembro (24)
    • ►  novembro (22)
    • ►  outubro (17)
    • ►  setembro (17)
    • ►  agosto (20)
    • ►  julho (16)
    • ►  junho (22)
    • ►  maio (22)

PÁGINAS

  • Aviso ao leitor
  • CRÓNICAS DA IIIª GUERRA MUNDIAL
  • OLHANDO O MUNDO DA MINHA JANELA
  • PROPAGANDA 21 - condicionamento de massas no séc. XXI
  • MITOLOGIAS
  • Segundas-feiras musicais (início: Maio 2024)
  • NO PAÍS DOS SONHOS
  • OPUS VOL. I (2016-2021)
  • OPUS VOL. II. (2022 - 2023)
  • OPUS VOL. III (2024)
  • Postfácio

MÚSICA NO BLOG

  • ATUAÇÕES AO VIVO
  • BACH & VIVALDI
  • HAENDEL
  • FROBERGER
  • JEAN-PHILIPE RAMEAU
  • CARLOS SEIXAS
  • AZNAVOUR
  • CHANSONS DE JACQUES BREL
  • GEORGES BRASSENS
  • FRANÇOISE HARDY - ULTIME HOMMAGE
  • Billie Holiday
  • Sarah Vaughan, the immortal
  • JAZZ SINGERS ANTHOLOGY [1]
  • JAZZ SINGERS ANTHOLOGY [2]
  • MEMÓRIAS - POP & ROCK
  • Dylan Originals
  • Dylan Songs Covers
  • TALENTOS LATINO-AMERICANOS
  • GUITARRA CLÁSSICA

Acerca de mim

A minha foto
Manuel Baptista
Ver o meu perfil completo

Número total de visualizações de páginas

I refuse to join any club that would have me as a member (Groucho Marx)
Tema Viagens. Com tecnologia do Blogger.