Veja o que o mais conceituado oncologista japonês diz sobre vacina anti- COVID e os "turbo cancros": https://www.globalresearch.ca/video-oncologist-condemns-mrna-vaccines-evil-practices-science/5856356
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sábado, 20 de novembro de 2021

[Ernesto Nazareth] ESCORREGANDO

 


Hercules Gomes* interpreta «Escorregando»
de 


Ernesto Nazareth, juntamente com Chiquinha Gonzaga, é hoje reconhecido como o músico mais importante da música brasileira do início e primeira metade do século XX. Vale a pena conhecer a sua obra e ler a sua biografia, para melhor situar a sua música no contexto da época. 
Sabia que Heitor Villa Lobos dedicou a Nazareth os seus famosíssimos «Choros nº1»? Heitor Villa Lobos é o primeiro de uma longa série de grandes músicos do Brasil, que homenagearam o pianista e compositor de «Odeon».
Estou convencido que Ernesto Nazareth merece ser mais conhecido e apreciado pelo público internacional: Não se trata de escolha tingida por «preferência linguística», mas da avaliação objetiva da sua qualidade e da inovação que foi, para a época, a fusão entre a música popular e erudita. 


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*Oiça Hercules Gomes em recital ao vivo, em Julho de 2021

terça-feira, 28 de setembro de 2021

[Yuja Wang] «Gretchen am Spinnrade» de Schubert / Liszt (e outras peças)

Esta transcrição pianística de Liszt, sobre um Lied muito célebre de Schubert, deve ser escutada no contexto literário que enforma a peça. Sobretudo, deve-se ler a versão original, com os versos do «Fausto» de Goethe, uma passagem em que Margarida (Gretchen) está na roda de fiar (Spinnrade).
Em cada peça [Gretchen am Spinnrade, Auf dem Wasser zu singen, Erlkönig] apresentada neste vídeo, Yuja Wang dá-nos uma interpretação leve, expressiva e totalmente adequada ao contexto emotivo/musical.



domingo, 1 de agosto de 2021

[Elisey Mysin ] Concerto para Piano e Orquestra nº17 de Mozart


No vídeo acima, pode-se ouvir o 1º andamento do Concerto para Piano e Orquestra nº17 de Mozart. 

O solista é o talentoso músico de 8 anos, Elisey Mysin. Foi ele que compôs a «cadenza».Trata-se de um pequeno fragmento solístico, perto do final do 1º andamento dum concerto, em que o compositor deixava larga iniciativa ao intérprete para improvisar. A partir de certa altura, estas cadenzas começaram a ser escritas, algumas vezes pelo próprio compositor, outras vezes, por intérpretes.

Neste link seguinte:

https://www.youtube.com/watch?v=jO2x60MmFq0 

encontra-se a gravação, noutra ocasião e com outra orquestra, dos 2º e 3º andamentos do mesmo concerto nº17 para piano de Mozart, tendo Elisey Mysin como solista.

segunda-feira, 26 de julho de 2021

[Elisey Mysin] CONCERTO PARA PIANO E ORQUESTRA Nº13 (1º andamento) de MOZART


Esta criança de 8 anos tem mostrado a sua excecional capacidade como interprete.
No vídeo seguinte, fala da sua paixão pela música e gratidão em relação às suas professoras.




Oxalá que continue e seja um grande músico, quando for adulto.

Veja: outro concerto para piano de Mozart

quinta-feira, 15 de julho de 2021

[RACHMANINOV, CONCERTO PARA PIANO N.3] + ODE À MÚSICA ETERNA


Khatia Buniatishvili, Neeme Järvi and the Verbier Festival Orchestra perform Sergei Rachmaninoff’s Piano Concerto No. 3 in D minor, op. 30 at the Verbier Festival in 2011. Russian composer Sergei Rachmaninoff (1873 – 1943) wrote his third Piano Concerto in 1909 at the Ivanovka country estate 550 kilometers south east of Moscow. Rachmaninoff spent the summer months here from 1890 until his emigration to the US in 1917. The three movements of the piece recall the structure of typical solo concerts of the Romantic era. Piano Concerto No. 3 in D minor, op. 30 was premiered by the New York Symphony Orchestra on November 28, 1909 in New York, conducted by Walter Damrosch. Rachmaninoff, who had been practicing the concert on a silent piano during his Atlantic voyage, played the solo part himself. As a child, pianist Khatia Buniatishvili, born in 1987 in Tblisi, Georgia, was considered a wunderkind. She began to play the piano at the age of three and gave her first concert with the Tblisi concert orchestra at the age of six. International performances followed when she was ten. In 2008, she gave her US debut at New York’s Carnegie Hall. Since then, Buniatishvili has been regularly invited to many high-profile festivals and has given concerts in the world’s most renowned concert halls, for instance at Vienna’s Musikverein, at the Concertgebouw Amsterdam and at the Berlin Philharmonic. She has won the highly respected Echo Classic Award twice. The Verbier Festival is one of the most prestigious classical music events in the world. The quality of the participating artists as well as the originality of the programs have established the festival as a highlight of the music season. It takes place for two weeks in late July and early August in the mountain resort of Verbier, in Switzerland. (00:20) I. Allegro ma non tanto (16:52) II. Intermezzo: Adagio (26:20) III. Finale: Alla breve

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ODE À MÚSICA ETERNA



Música, que nos comunicas calor na escuridão dos tempos,

Dás vida e desejo de prosseguir em plena luz e d'alma inteira

Quero te adorar e te beber como criatura eternamente no Éden.

Sem ti, a sensaborona mediocridade arrastaria tudo para o abismo.

Imerso em ti, oceano sem limite, o espírito ressalta, retemperado.




segunda-feira, 3 de maio de 2021

[Chiquinha Gonzaga] PLANGENTE




                                         
                                          https://www.youtube.com/watch?v=RjyWHdnV4Fk

Plangente

Oiço este pedaço de música e caio no sonho nostálgico de uma era... que não vivi. 
A própria compositora parece ter sonhado ao escrever esta valsa, com acentos e modulações que nos fazem lembrar a escrita elegante e brilhante de Chopin. Mas, Chiquinha Gonzaga é mais simples e popular que o célebre compositor polaco, o que não lhe fica mal, pois nos encantam a simplicidade e a frescura de sua música. 
Um precioso dom que nos faz, através dos tempos. 

Para saber mais sobre Chiquinha Gonzaga, consulte este vídeo, aqui.

NB: algumas peças que admiro, nesta compositora, Cananéa, uma valsa lenta e Atraente, uma polca.

segunda-feira, 5 de abril de 2021

DOMENICO SCARLATTI NA GUITARRA CLÁSSICA



Algo de muito especial na história da música ocorreu com Domenico Scarlatti (Nápoles 26 de Outubro 1685 - Madrid, 23 de Julho 1757). Os «exercícios» e as sonatas, especificamente para o cravo, são simultaneamente excelente música adaptável e adaptada a variados instrumentos de corda e tecla, o clavicórdio, ou o forte-piano mas também de corda dedilhada, como se pode apreciar neste recital de guitarra clássica.

A música instrumental de Domenico é popular e aristocrática, ao mesmo tempo. As formas mais puras da sonata bipartita são postas ao serviço de uma profusão de temas, muitos dos quais com inegável sabor popular. Sem dúvida, influenciaram as circunstâncias muito especiais em que produziu a sua obra, na qualidade de músico e professor da Infanta Maria Bárbara de Bragança, que depois foi Rainha de Espanha... A sua obra é ímpar pela quantidade e qualidade das sonatas, única na sua diversidade e coerência, no reportório de cravo da Península Ibérica.

Penso ser adequado considerar Domenico Scarlatti como músico ibérico de origem italiana (napolitana), pois exerceu os seus talentos na Corte portuguesa a partir de 1719, como professor da Infanta e, depois como músico na corte em Madrid, a partir de 1733, quando esta infanta se tornou rainha de Espanha. Scarlatti exerceu durante longos anos este cargo, com os seus extraordinários talentos de compositor e de cravista, até ao fim da vida. Além das peças para cravo, compôs peças litúrgicas, cantatas e óperas. Mas, a parte mais célebre da sua obra são as 555 sonatas para cravo. 

Esta obra monumental tem sido servida por notáveis cravistas, pianistas e guitarristas pois, pela estrutura e carácter, muitas sonatas, embora escritas para o cravo, adaptam-se perfeitamente a outros instrumentos. 


quarta-feira, 10 de março de 2021

HAYDN COMPÔS E BENEDETTI MICHELANGELI INTERPRETOU...


Haydn compôs e Benedetti Michelangeli interpretou... Estes concertos são notáveis a vários títulos. São obras relativamente pouco conhecidas, pouco executadas em concerto, ou gravadas em disco, apesar de uma qualidade... «mozartiana» diria eu...

Mas, também são notáveis pela escrita idiomática para piano, um instrumento recentemente inventado, quando Haydn escreveu estes concertos, cerca de 1760. 

Cristofori, inventara o «cravo a martelos», ou piano-forte, como veio depois a ser chamado, em torno de 1700. Porém, tais invenções costumam ficar como meras curiosidades, antes que músicos célebres se interessem pelo referido instrumento. Mas, a partir desse momento, serão compostas e interpretadas muitas peças. 

A literatura específica para o piano-forte começa sobretudo com compositores da segunda metade do século XVIII, como Galuppi, C. P. E. Bach, Haydn e Mozart... 

A qualidade musical destes concertos aqui gravados é realçada pelo rigor da interpretação de Benedetti Michelangelo. Dizem que o concertista afinava ele próprio os pianos, antes dos recitais, tal era o seu grau de exigência. Isto é coerente com a limpidez da sua interpretação, como se pode ouvir aqui.

Usufrua destes concertos para piano; sua alegria e boa-disposição são uma boa terapia anti-depressiva!


domingo, 3 de janeiro de 2021

CONCERTO PARA PIANO DE GRIEG

Edvard Grieg: Concerto para piano em La menor Op.16




I. Allegro molto moderato ∙ II. Adagio ∙ III. Allegro moderato molto e marcato ∙

Grieg (1843- 1907) aprendeu piano com a sua mãe, a partir dos seis anos de idade. Depois frequentou várias escolas. Aos quinze anos foi para o Conservatório de Leipzig, aprender piano e órgão, mas não gostou nada da experiência! Em 1860 sobreviveu a uma pneumonia e ficou, para o resto da vida, muito frágil de saúde devido às sequelas da doença pulmonar. Casou em 1867 com Nina Hagerup (1845- 1935), uma soprano lírica. No ano seguinte, nasceu a sua filha única, Alexandra, que veio a morrer de meningite em 1869. 
No Verão de 1868, Grieg escreveu seu concerto para piano, cuja récita de estreia ocorreu em 3 de Abril de 1869 no Teatro Casino de  Copenhaga. É uma das grandes obras do reportório romântico. Neste, soam temas de música popular norueguesa. Tem uma refrescante variedade temática protagonizada pelo instrumento solista. Ele trabalhou longamente no concerto, até a um ano antes de sua morte. 

Embora eu goste do conjunto, a parte que prefiro é o terceiro andamento: «Allegro moderato molto e marcato»

Sinto que tem uma energia vital contagiante, um vigor muito positivo. 

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

AS QUATRO BALADAS DE CHOPIN, RECITAL MEMORÁVEL DE MARIA TIPO



                                          0:00 : Ballade nº 1 en sol mineur, op.23

                                         8:57 : Ballade nº 2 en fa majeur, op.38

                                        16:02 : Ballade nº 3 en la bémol majeur, op.47
                                        23:57 : Ballade nº 4 en fa mineur, op.52

Oiço estas peças muitas vezes, sem nunca ficar enfastiado. São do romantismo no seu apogeu, de uma inspiração sublime. Elas são únicas no reportório de Chopin, diz-se que foram inspiradas pelos poemas patrióticos de Adam Mickiewicz
As Baladas são poemas musicais, porém não se podem classificar na categoria de música descritiva ou programática. São muito livres na sua forma: talvez sejam a expressão do estado interior do compositor, ao ler os referidos poemas.
Quanto à interpretação, não encontrei, até hoje, algo que satisfaça melhor o meu gosto em relação a estes extraordinários pedaços de música. Com efeito, eles exigem alma e técnica, numa combinação subtil, refinada.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

ERROLL GARNER: «HONEYSUCKLE ROSE»

                         Honeysuckle Rose 

 Erroll Garner, Londres, 1965: Este conhecido «standard», com introdução em estilo «stride», é um pequeno/grande monumento do Jazz. 
De facto, Erroll Garner tem sido pouco estimado, fora do público de apreciadores de jazz. É realmente uma pena, pois ele deu excelentes lições, de como fazer variações criativas em torno de temas, como na actuação aqui reproduzida. 
Gosto sempre de ouvir Erroll Garner: sua criatividade, além do mais, proporciona uma alegria contagiante.  

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

[Seong-ji Cho] LISZT: SONATA EM SI BEMOL MENOR


Talvez o mais precioso legado da Pátria Húngara à modernidade seja a música composta por Ferénc Liszt. 
Esta, não é «música fácil». Se ela entra facilmente no ouvido, não cai em facilitismos, escapa assim ao cliché de que a música romântica seria sinónima de «lamecha». É uma classificação completamente infundada. Basta, para se convencer disto, escutar com atenção a presente Sonata.
Não eram lamechas Chopin, Berlioz, ou Liszt... nem os tardo-românticos, Tchaikovsky ou Rachmaninoff, nenhum deles pode ser acusado de tal falta de bom-gosto. 
O preconceito e a ignorância colaram a etiqueta de «romântica» à música lamecha - que, efectivamente, se compôs nessa época e em todas as épocas - para logo repudiar tudo o que pertença à grande corrente estética do Romantismo, como sendo o sub-produto de uma sensibilidade doentia, mal-conjugada com o pior convencionalismo musical. 
Mas, o romantismo de Beethoven a Wagner, a Brahms e, mesmo, o de compositores mais tardios, não tem pinga disso! Tem que ver com a figuração dos sentimentos, através do discurso musical. Tem que ver com uma clara opção pelo rigor, se necessário, derribando as formas tradicionais e tratando de criar formas novas, adequadas às exigências expressivas. Para os românticos, o piano foi, sem dúvida, o instrumento de eleição e Liszt foi um dos seus maiores intérpretes. 

Ouvir-se - hoje em dia - a grande Sonata em Si bemol menor de Liszt, pelo jovem Seong-ji Cho, é um prazer raro. Espero que o partilhem comigo, leitores do meu blog!

0:07 Beginning - Lento assai (Very slowly)

0:54 Allegro energico (Energetically fast)
3:34 Grandioso (Grandly)
5:52 Cantado espressivo (Singing expressively)
9:03 Incarzando (Getting quicker)
10:15 Recitativo (Recitatively)
12:25 Andante sostenuto
(very legato in a sustained manner - Just like taking a walk while thinking deeply)
13:22 Quasi Adagio (Like slowly)
19:49 Allegro energico
22:00 Piu mosso (More quickly)
23:57 Cantando espressivo senza slentare - Stretta quasi presto
(Singing expressively without slowing down - quickening the speed very fast)
25:51 Presto - Prestissimo (Very fast - Very very fast)

26:57 Andante sostenuto
28:11 Allegro moderato (moderately quick)
29:36 Lento assai

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Grigory Sokolov : Schubert Impromptu Nr. 2 Mi bemol maior


 Uma das peças mais maravilhosas do reportório romântico. Schubert está muito pouco interpretado, actualmente. Acho que é totalmente injusto. 
É verdade que esta peça, em particular, exige uma execução de grande limpidez e rigor. Repare-se que o andamento, embora rápido, não é como duma «corrida de velocidade». A justeza do tempo é fundamental para traduzir a ideia do compositor.
A interpretação de G. Solokov é exemplar nestes aspectos. Mas, além disso, junta-lhe a criatividade própria de um grande mestre: transforma cada frase em algo sublime. 

sábado, 18 de julho de 2020

VALENTINA LISITSA: Sonata «Patética» de Beethoven

                                          https://www.youtube.com/watch?v=fEn339bmHuI

Sonata nº8 em Dó menor, Op. 13. «Patética»

Esta sonata de Beethoven, uma das minhas preferidas, soa-me como sendo a peça musical mais adequada, não apenas ao meu estado interior presente, como ao exterior, a tudo o que se passa neste mundo de hoje.
Por isso, escolho sempre os melhores interpretes, como Valentina Lisitsa, para usufruir plenamente da poesia heróica (a poesia do romantismo ascendente) que se desprende das sonatas de Beethoven.
- Um portento, que à distância de mais de dois séculos, consegue veicular-nos a sua energia, através de frases e acordes musicais. Quanto à interpretação de Lisitsa, creio que - além de tecnicamente perfeita - revela uma profunda compreensão de todos os aspectos da obra, numa lição de sobriedade e grandeza!

sexta-feira, 22 de maio de 2020

[VALENTINA LISITSA] RAPSÓDIA HÚNGARA Nº2 DE FRANZ LIZT


                                         
                                         https://www.youtube.com/watch?v=LdH1hSWGFGU

Esta peça foi interpretada como extra num recital dado por Valentina Lisitsa, no âmbito do Festival de Sintra, no Palácio de Queluz. No programa, figuravam as «Estações» de Tchaikovsky, um ciclo de 12 pequenas peças associadas a poemas. 
Eu já era, nessa altura, um admirador desta intérprete. O recital a que assisti confirmou, para além de qualquer dúvida, que Valentina Lisitsa é uma das maiores intérpretes da actualidade.

sábado, 4 de abril de 2020

GABRIEL FAURÉ: «APRÈS UN RÈVE» - Véronique Gens



Esta canção, a mais conhecida de Fauré, é uma obra de juventude do compositor (Op. 7, No. 1, 1865). 
O poema de Romain Bussine é a adaptação para francês do texto anónimo italiano "Levati sol que luna è levata".
Gabriel Fauré é um dos expoentes do impressionismo musical
Este estilo foi cultivado pelo português António Fragoso, cedo falecido, devido à pandemia de gripe de 1918.

Texto: 

Après un rêve
Dans un sommeil que charmait ton image Je rêvais le bonheur, ardent mirage; Tes yeux étaient plus doux, ta voix pure et sonore, Tu rayonnais comme un ciel éclairé par l'aurore. Tu m'appelais et je quittais la terre Pour m'enfuir avec toi vers la lumière; Les cieux pour nous, entr'ouvraient leurs nues, Splendeurs inconnues, lueurs divines entrevues... Hélas! Hélas, triste réveil des songes! Je t'appelle, ô nuit, rends-moi tes mensonges; Reviens, reviens radieuse, Reviens, ô nuit mystérieuse! Translation: After a dream In a sleep which your image charmed I dreamed of happiness, ardent mirage; your eyes were sweeter, your voice pure and ringing, you shone like a sky lit up by the dawn. You were calling me and I was leaving the earth to flee with you towards the light; the skies parted their clouds for us, unknown splendours, divine half-seen gleams... Alas! Alas! Sad awakening from dreams! I call on you, O night, give me back your deceits; come back, come back resplendent, come back, O mysterious night!