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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

BACH AO PIANO

Houve, desde a segunda metade do século XX, um renovo de interesse pela música antiga, especialmente barroca, na perspectiva de uma maior fidelidade às sonoridades de origem, da restituição do ambiente sonoro da época, o que implica a interpretação apropriada, usando instrumentos antigos (ou cópias dos mesmos) e as técnicas adequadas para os tanger. 

Porém, a música de J. S. Bach, desde o século XIX nomeadamente, a partir de Mendelssohn, foi sendo «redescoberta» e reinterpretada por sucessivas gerações, usando a orquestra moderna e o piano, o que realmente coloca estas interpretações e reportório numa categoria à parte. 

Hoje, o ensino de instrumentos de tecla dá um enorme relevo às peças de Bach. De facto, o próprio deixou para a posteridade recolhas com intuitos claramente didáticos: os Livrinhos (Büchlein) para Ana Magdalena e Wilhelm Friedmann, os Orgelbüchlein (versões de corais para órgão solo, de variados estilos) e os Clavier Übung. Um dos volumes dos Clavier-übung inclui as partitas e o concerto italiano, aqui interpretado por Lang Lang:

                        

                              https://www.youtube.com/watch?time_continue=2&v=_pdcTqNn2qQ


Na segunda metade do século XIX e primeira metade do século XX, a transcrição ou «redução» para piano solo de peças inicialmente compostas para orquestra ou para órgão, tornou-se muito comum. Helène Grimaud tem uma excelente interpretação da Chaconne (composta para órgão solo) em Ré menor, transcrita por Busoni

                                     
                                    https://www.youtube.com/watch?v=sw9DlMNnpPM

Os concertos para cravo e orquestra foram populares antes dos anos 1970, antes do renovo do interesse do grande público pela interpretação mais genuína da música antiga e em especial da música para cravo. Vários intérpretes dos anos 50 e 60 incluíam estas peças de Bach no seu reportório. Um deles foi Glenn Gould, cujas gravações de Bach são reeditadas e apreciadas muitos anos após sua morte precoce. 



A criação de um reportório para o piano usando música de Bach tornou-se de novo «moda», recentemente, graças a alguns grandes interpretes. A adaptação ou transcrição ao piano implica uma «reinvenção» ou «reinterpretação» de música que manifestamente não tinha sido pensada para este instrumento. Evgeny Kissin interpreta de forma bastante convincente a siciliana da sonata para flauta e cravo BWV 1031, transcrita para piano.

                                         

                             https://www.youtube.com/watch?time_continue=2&v=SGUd_kWdrkQ









domingo, 18 de dezembro de 2016

CONCERTO Nº1 PARA PIANO DE BRAHMS

A conceção sinfónica do concerto para piano atinge uma espécie de zénite com a obra de Brahms aqui reproduzida.

Pessoalmente, não dei muita atenção a este tipo de obras, durante grande parte da minha vida. Tinha preferência por obras com caráter mais intimista. Porém, com o tempo, comecei a apreciar mais estes grandes frescos musicais, típicos do século XIX e princípios do século XX. 

A riqueza dos timbres e a variedade temática são a matéria-prima trabalhada por este compositor que,  na senda de Beethoven, foi mestre na arte da variação. 




                                Johannes Brahms - Piano Concerto No. 1 In D minor, Op. 15
                                Piano: Hélène Grimaud   Conductor: Andris Nelsons
                                     Vienna Philharmonic Orchestra

                                  0:01 - Maestoso
                                23:51 - Adagio                                 38:13 - Rondo: Allegro non troppo