O ouro que está à guarda dos bancos centrais, na Europa, pertence ao respectivo povo. Não pertence ao governo, não pertence ao Banco Central Europeu (BCE), nem à Comissão de Bruxelas. É preciso reafirmá-lo neste momento, pois os governos querem usá-lo na guerra contra a Rússia. Uma guerra que não conta com o apoio da maioria do povo europeu. Os governos procuram a guerra para não ter de prestar contas da sua gestão catastrófica das economias. A guerra serve para disfarçar a bancarrota; esta pode facilmente (e falsamente) ser atribuída à guerra.
Oiço este pedaço de música e caio no sonho nostálgico de uma era... que não vivi.
A própria compositora parece ter sonhado ao escrever esta valsa, com acentos e modulações que nos fazem lembrar a escrita elegante e brilhante de Chopin. Mas, Chiquinha Gonzaga é mais simples e popular que o célebre compositor polaco, o que não lhe fica mal, pois nos encantam a simplicidade e a frescura de sua música.
Um precioso dom que nos faz, através dos tempos.
Para saber mais sobre Chiquinha Gonzaga, consulte este vídeo, aqui.
NB: algumas peças que admiro, nesta compositora, Cananéa, uma valsa lenta e Atraente, uma polca.
Hércules Gomes traz-nos uma famosa obra de compositora imprescindível da cultura lusófona e latina: Chiquinha Gonzaga(Rio de Janeiro, 17 de outubro de 1847 — Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 1935). As suas músicas fizeram sonhar nossas bisavós e bisavôs, em torno de 1900, para quem o Brasil era a «Terra Prometida», muito mais que a «América» (... ou seja, os EUA). O público português estava bem ao corrente da vida na «alta sociedade» brasileira, das suas intrigas e paixões, que alimentavam a crónica dos jornais, de lá e de cá. Acredito que nos salões de festas de Portugal também se ouviam tais composições, ao som das quais se dançava alegremente, misturando valsas com chorinhos, tangos com lundus e maxixes com polcas!