segunda-feira, 8 de julho de 2024

TEA FOR TWO, TAHITI TROT & ETC (Segundas-f. musicais nº8)




 Tahiti Trot Shostakovich Op. 16 *

TEA FOR TWO ART TATUM 1939 [Aqui, com partitura ]


NAT KING COLE ON PIANO - TEA FOR TWO


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* Oiça o Tahiti trot por um quinteto de sopros. O lado humorístico é ainda mais acentuado:

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2023/01/obras-de-dmitri-shostakovich-pelo.html

Se não estou em erro, o «Tahiti trot» esteve para ser incluído na suite «Jazz», que inclui a  famosa Valsa nº2

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Na excelente interpretação de Ella Fitzgerald e Count Basie AQUI, pode-se ouvir e ler a letra* da famosa canção.

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Picture you upon my knee
Just tea for two and two for tea
Me for you and you for me alone
Nobody near usTo see us or hear usNo friends or relationsOn weekend vacationsWe won't have it known, dearThat we own a telephone
Day will break and you'll awakeAnd start to bake a sugar cakeFor me to takeTo all the boys to see
Oh, we will raise a familyA boy for you, a girl for meOh, can't you seeHow happy we would be?

domingo, 7 de julho de 2024

OBRAS VOL. III, 19: IRREVERSÍVEL



Fotos desbotadas, imensa tristeza que vem da lonjura

Enterrada na presença pungente que dilacera o espírito 

Viver com lastro de tantas recordações, tantas presenças 

Ausentes para sempre, que povoam as memórias 

Algo que nunca imaginei na juventude , o mundo 

Parecia estável apesar de todos os redemoinhos

Mas foi retirando os entes que eu amava

Restando apenas a distância incomensurável 

De um passado e todo o absurdo de sermos

Passageiro único de um imenso navio

Ou  dum longo comboio sem vivalma

Atravessando planícies monótonas 

Para destino nenhum , velozmente.

E o passado, em sonhos esfarrapados

Que me agitam e fazem acordar,

Desfila em sequências caóticas .

Aprendi então a viver no meio

De meus fantasmas familiares 

E , enquanto posso, vou saboreando

Os instantes poucos que me restam

De alegria e gratidão, que sabedoria

Me dá, agora que juventude se foi.


O OCIDENTE quer o lítio da Ucrânia para garantir sua transição energética


 Lena Petrova levanta o problema que ninguém levantou, até agora: O lítio é um importante objetivo, dos vários objetivos económicos do envolvimento ocidental, nesta guerra. 

Além da riqueza do subsolo ucraniano em minerais, incluindo «terras raras», sabe-se que Blackrock, Vanguard, Monsanto e outros grandes empórios agrícolas,  têm adquirido grandes áreas de «terras negras», de primeira qualidade para a agricultura, para assim dominarem  ainda mais a produção de bens agrícolas, no mercado mundial.
 
Toda a guerra tem uma componente económica, que é escondida, em geral, debaixo de frases patrióticas e  de propaganda. A da Ucrânia não escapa à regra.


PS1: Entretanto, ucranianos enriquecidos fogem da guerra e passeiam-se em Ferrari e noutros carros de luxo, nas regiões mais ricas da Europa, veja: «O dinheiro que se esvai da Ucrânia»

sábado, 6 de julho de 2024

75 ANOS DA ALIANÇA AGRESSIVA E PERIGOSA PARA TODO O MUNDO

A parlamentar alemã Sevim Dagdelen, em entrevista a «Neutrality Studies», desfaz mitos e narrativas que envolvem a OTAN. Não perca este balanço dos 75 anos da Aliança Atlântica. 
(Pode-se ouvir a entrevista, realizada em alemão, com tradução em inglês em simultâneo e também ver legendas em inglês.)




                                https://www.youtube.com/watch?v=0E0zVrGzcyw

quinta-feira, 4 de julho de 2024

ISRAEL: O COLAPSO ISRAELENSE É A CONSEQUÊNCIA DO GENOCÍDIO

Apesar do muro de silêncio e desinformação dos «nossos» media, pode-se compreender muito pela audição dos três vídeos abaixo: 

O colapso da sociedade israelita e a perda da sua autonomia económica são os factos mais salientes. 

A guerra, num Estado com fraco efetivo populacional, não pode ser sustentada numa escala temporal demasiado dilatada: A fragilidade das forças armadas de Israel, a resistência palestiniana e os movimentos de emigração de população israelita (para Chipre, Grécia, Alemanha, etc.), mostram isso. O objetivo decidido em 07 de Outubro 2023, pelo governo Netanyahu, era irrealista (além de criminoso), à partida.

Depois, a guerra de extermínio mostra que não existe real superioridade dos israelenses face ao Hamas e à resistência palestiniana. Este horror deixa um peso moral, uma mancha indelével, que os países, amigos ou hostis, não deixam de registar: As forças armadas agem  sem princípios, sem qualquer preocupação em prevenir ou condenar crimes de guerra. Este ato genocida é uma vingança sem qualquer objetivo militar, nem real estratégia, que põe Israel ao nível do pior «Estado-pária».

Por fim, é impossível Israel pretender ser, num futuro próximo ou longínquo, o Estado placa-giratória entre os mundos Europeu Ocidental e Árabe (Os «acordos de Abraão»). Esta ambição ficou completamente arredada, mesmo em relação a monarquias árabes ditas «moderadas», como a saudita, a jordana ou a marroquina.  









PS1: Numa louca corrida para a autodestruição, as forças armadas do Estado de Israel preparam-se para invadir o Líbano, de novo: A experiência passada não lhes ensinou nada. Esperam que os EUA entrem também nesta aventura para contrariar o avanço do seu inimigo Irão. Porém, se tal acontecer, irá desencadear o jogo das alianças, com a entrada direta de potências maiores, de um lado e de outro: Será o deflagrar da guerra mundial generalizada. 

quarta-feira, 3 de julho de 2024

O FORTE DE SÃO BRUNO, CAXIAS, ALBERGA UM PEQUENO TESOURO

 Exposição de aguarelas, óleos, cerâmicas e fotos de Christine de Roo

A temática é toda associada à estadia de Christine, há alguns anos, nas ilhas de S. Tomé e Príncipe.

Para além da sua sensibilidade artística e da experiência como aguarelista, transparece a vibração de simpatia por este povo. As fotos, muito boas, mostram os olhares cheios de vida de crianças e jovens santomenses. 

Exposição  patente até 26 de julho de 2024; de terça a sexta-feira, entre as 15h00 e as 19h00 e sábado, dia 13 de julho, entre as 15h00 e as 19h00.



terça-feira, 2 de julho de 2024

«A Derrota do Ocidente» de Emmanuel Todd, as ideias centrais explicadas por Jeffrey Rich

 


Um grande historiador , Jeffrey Rich, explica o livro do mais importante sociólogo francês, Emmanuel Todd.

Muitas pessoas continuam em denegação, talvez pela influência de preconceitos e de forte influência da media, quase sempre refletindo  a visão da «elite», da oligarquia ocidental.