quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

[Didier Darcet] A TRANSIÇÃO ENERGÉTICA NÃO É AQUILO QUE NOS QUEREM VENDER!







ATENÇÃO À CRISE ENERGÉTICA FABRICADA (VER GRÁFICOS ACIMA!)


VEJA VÍDEO ESCLARECEDOR (EM FRANCÊS!)


                                             https://www.youtube.com/watch?v=W1rzE4NK0Ys 


PS1: Em complemento, ler o artigo crítico de Cynthia Chung, https://thesaker.is/the-eus-fit-for-55-farm-to-fork-and-the-freezing-of-nord-stream-2-a-mass-sacrifice-to-the-gods/

em que põe a nu as intenções reais da Comissão Europeia, por detrás das suas refinadas técnicas de PR, para fazer passar a transição dita «verde», que é simplesmente criminosa!

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

ARCEBISPO CATÓLICO VIGANÒ DENUNCIA GOLPE GLOBALISTA COM CORAGEM E LUCIDEZ




Carlo Maria Viganò é um arcebispo da Igreja Católica que serviu como Núncio Apostólico nos Estados Unidos de 19 de outubro de 2011 a 12 de abril de 2016.

O arcebispo Viganò manifestou-se contra o Grande Reset e a Agenda Globalista 2030 publicamente, muitas vezes.

Ele agora dá seu total apoio aos camionistas canadianos e ao movimento mundial pela liberdade.


NB: As pessoas que não têm afinidade com o Cristianismo ou com o Catolicismo, podem descartar o conteúdo da mensagem deste membro da hierarquia da Igreja Católica? - Eu penso que não, porque o que Monsenhor Viganò desmascara com energia e serenidade é um mal que toca a todos, crentes e ateus, cristãos e não cristãos. 

O que está em causa, com a nova ordem mundial que querem implantar, é efetivamente escravizar a humanidade, o trans-humanismo (que é anti-humanismo), o controlo dos muito ricos sobre recursos planetários e uma gestão da «manada», que somos todos nós, humanos. 

A agenda dos globalistas é total, está incluída na chamada Agenda 2030 da ONU, como muito bem denuncia Viganò: trata-se de substituir a nossa liberdade individual e a  autodeterminação enquanto povos, pela ditadura globalista mundial dos «peritos» que (supostamente) sabem zelar pelos nossos interesses, melhor que nós próprios. 

Lembrem-se do seguinte: Se não praticarem a liberdade, se não a exercitarem em todas as esferas da vossa vida individual e coletiva, o que vai acontecer é que vos vão roubar essa mesma liberdade, não importa quais eram à partida as garantias jurídicas da mesma. Vejam ,como  exemplo, o que se está a passar no Canadá: uma classe de governantes no Canadá, um país até recentemente considerado muito democrático e respeitador dos direitos humanos, Trudeau e o seu governo estão comportando-se como fascistas. Eles - de facto- sempre o foram; apenas o disfarçavam e agora, não!


NB 2: Outros artigos neste blog sobre a luta dos camionistas do Canadá:

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

[REFLEXÃO] NATUREZA, O ÚNICO SUPORTE DA ECONOMIA HUMANA


Uma economia natural ou inspirada diretamente na Natureza, como começar a pensá-la, a pô-la em prática?

- A economia tem sido associada com o dinheiro, nas nossas sociedades. No entanto, o dinheiro é uma invenção «recente». Data muito provavelmente das primeiras civilizações agrárias (sumérias etc.). Nestas, foi um instrumento de contabilização de propriedade (por exemplo os animais duma manada) ou relacionadas com o imposto devido ao rei (por exemplo, um  terreno correspondia, em imposto, a «X» alqueires de trigo).

Mas, antes disso, havia sociedades humanas, havia trocas no interior e exterior nos grupos, clãs e tribos. Com certeza que eles sabiam contar. As gravuras rupestres mostram uma profusão de animais, mas também muitas figuras abstratas, como pontos e traços, cujo significado não é possível restituir, mas que podem ter algo a ver com um sistema de contagem e numeração. A função de contabilidade não podia ser totalmente alheia aos humanos. Mas, as necessidades dessas épocas pré-agricultura não eram as mesmas das civilizações agrárias. As pessoas partilhavam os produtos da caça e da recoleta. Não havia possibilidade de fazer um stock de comida por longo tempo. O alimento que não podia ser consumido, estragava-se e tornava-se impróprio para consumo.

Fazendo um grande salto, vemos que a característica de nossas economias atuais é a superabundância de objetos, os quais não têm, muitas vezes, qualquer utilidade; ou, em que sua utilidade é apenas significativa dentro do presente sistema de códigos e convenções. Grande parte das coisas com valor de uso concreto, sejam utensílios ou produtos consumíveis, não estão associadas a prestígio social. Aqueles, não são considerados objetos com «valor», no complexo mental de alienação, de portadores de «status» para quem os possui, ou consome.

A acumulação foi um reflexo da necessidade, durante milénios, nas sociedades em que havia escassez crónica. Nas sociedades da abundância, a acumulação é uma patologia. As pessoas ficam literalmente afogadas em objetos, têm uma visão do mundo associada à posse desses objetos, nem têm outra forma de avaliar  - de dar valor - as relações sociais. A própria sexualidade tornou-se assunto de posse, não é troca igual, como seria de esperar; muitas vezes assume caráter violento, opressivo, de domínio. 

A economia restaurada seria um retorno saudável ao que realmente nos ajuda a viver, a desempenhar nossas funções, a ter real conforto e a usufruir do  belo. 

Alguns autores empenharam-se em calcular a energia consumida, por pessoa, na nossa civilização tecnológica. Uma pessoa, em média, teria em permanência ao seu dispor máquinas, aparelhos, veículos e energia para os operar, no equivalente a cerca de 200 «escravos energéticos» e isto, sem exagero nenhum. As pessoas médias de hoje, teriam acesso ao poder e ao conforto, numa escala semelhante aos grandes proprietários de escravos (e de terras) da antiguidade.  

Claro que este devorar de energia e de matérias-primas, é destruidor. Ele não pode ser magicamente «renovável», de modo nenhum. Há depredação, ou seja, não existe maneira de regenerar o ecossistema empobrecido por tudo aquilo que os humanos fazem «normalmente». Evoco aqui o papel deletério da agricultura industrial sobre a capacidade de regeneração dos ecossistemas agrícolas. Ou a impossibilidade de reciclar os minerais essenciais para o funcionamento dos telemóveis (lixo que se acumula), extraídos à custa de autêntico trabalho escravo, em minas situadas nos países mais pobres do planeta. Os inúmeros exemplos de depredação incluem a poluição dos oceanos e da sua vida, indispensáveis à sustentabilidade do planeta e da espécie humana. 

Tudo isto resulta duma certa visão da Natureza, como um «recurso» que se pode «explorar», que é «lícito» usar como nos apetecer, desde que o Estado, a Lei, reconheçam a nossa propriedade sobre essas coisas. A propriedade é vista como direito absoluto sobre seres vivos e objetos inanimados. Pode ela ser individual ou coletiva: Tanto num, como noutro caso, o resultado prático é o mesmo. A razão disto, é que são os sistemas políticos que regulam o acesso à propriedade. As normas são decretadas por homens, exclusivamente. Não são, nem jamais foram, um «mandato divino».  

A abolição deste estado de coisas não é possível, senão com a mudança real de perspetiva. 

Não vamos esperar mais uns milénios, até que as mentalidades mudem. Nessa altura, já será tarde demais, já demasiada degradação terá ocorrido. Mas, podem-se construir, agora, alternativas reais e não ficções de comunas hippies, ou outros devaneios de classes burguesas enfadadas. É muito triste vermos, hoje, que os esforços e sonhos dos jovens sejam «aspirados», com falsas lutas pela «sustentabilidade climática». Um aspeto elementar da estratégia ecológica verdadeira, é que a fragmentação das lutas ambientais e sua separação das lutas sociais, não pode servir senão para as transviar.

A transformação da sociedade por meios pacíficos, implica consciência, outra forma como a nossa relação à Natureza é pensada e sentida. Também necessita duma compreensão inteligente do que dizem as religiões e sistemas de filosofia sobre o assunto. Quem estiver consciente, tenha compreensão e compromisso com aqueles valores, pode encontrar e construir em conjunto com outros, uma comunidade intencional.

O radical divórcio do espírito humano em relação ao mundo natural, aconteceu como «avatar» da ciência mecânica triunfante, no período 1700 - 1900. O materialismo mecanicista, o deísmo e a «ideologia do progresso», estiveram associados à colonização. Esta já tinha começado muito antes, porém, nos séculos XVIII e XIX alcançou o cume, como sistema de exploração colonial e esclavagismo. 

É evidente que muitas coisas de grande valor, descobertas científicas, obras literárias, artes, filosofias, aconteceram nesse período. Não seremos nós a «deitar fora o bebé, com a água do banho». Pelo contrário, temos de nos apropriar e assumir que os valores científicos, filosóficos, estéticos, foram produtos de determinadas condições sociais de exploração, por mais deploráveis que tenham sido. 

Por isso mesmo, os ditos produtos são pertença de todos; não dos poucos descendentes das aristocracias de então, mas dos descendentes dos explorados, que somos quase todos: Ou seja, a educação real é emancipatória, não é um exercício de exclusão, de destruição, de obscurantismo.

Podemos nos emancipar da visão de acumulação de riqueza, pela alternativa clara em favor das trocas diretas e horizontais. Pela não conivência com a mercantilização da vida, seja a vida humana, seja a de quaisquer espécies. Mas, sobretudo, tentando aproximar (fugindo dos fundamentalismos idiotas) a nossa visão, o nosso ideal, do concreto, do prático. Alguns, chamam a isso «utopias»; eu chamo «utopias realizadas e desprezadas». Voltaremos a ver as coisas da Natureza com respeito, teremos de novo como ideal de vida, não acumular os bens e riquezas, mas a sua partilha com os outros.

Esta forma de ver e de organizar a vida, está em contradição apenas com a sociedade mercantil, com a sociedade onde o ter anula o ser. Isto corresponde somente a uma pequena camada superficial da nossa história enquanto espécie, como produtos da biologia e evolução, que se medem em biliões de anos.

A nossa espécie tem de ser capaz de perceber o que eu acima esbocei. Ela não pode estar refém de sistemas de poder, de imposições autoritárias, do desprezo pelas capacidades limitadas de regeneração dos sistemas naturais. A única via possível, inteligente e ética é de sermos guardiães (não proprietários gananciosos), tanto do mundo natural, como do património civilizacional acumulado. O corolário disto, é não aceitar que a nossa vida esteja sob o mando de psicopatas, que só pensam em termos de poder, de posse, acumulação de riqueza, por cima e em prejuízo de todos os outros.  

 

REVELADOS PLANOS DE INVASÃO RUSSA DA UCRÂNIA



Estamos em condições de revelar informação, vinda de fonte confidencial  no Quartel-General das forças armadas da NATO/OTAN:  Os planos de invasão da Ucrânia, pelas forças armadas da Rússia. 

Note-se que o desvendar desta informação e a revelação pública da mesma são um golpe profundo nas intenções russas. A credibilidade de Putin fica posta em causa perante o Mundo. 

Esta revelação só é possível devido ao elevado profissionalismo dos serviços de informação ocidentais.



PS1[24-02-2022]: Após heroica resistência dos governos ocidentais, em defesa da integridade da nação ucraniana, por sinal, lembrando-se que existia um acordo de Minsk, que ignoraram durante 7 anos e que incentivaram Kiev a ignorar também, não conseguiram - apesar de tudo - barrar a «invasão» russa, a qual se traduziu pelo terrível ato de apor uma assinatura no documento reconhecendo a legitimidade das independências das repúblicas do Don - Donsetz e Lughansk. 

Nesta guerra de palavras e de sanções, oferecem em holocausto os ucranianos, jovens e menos jovens, para uma batalha - sem dúvida - perdida de antemão. Batalha essa que eles, poderes ocidentais julgaram prudente deixar ao cuidado de Zelensky; pois o presidente ucraniano, tem saído do papel que lhe tinha sido atribuído, com legítimo desagrado dos seus donos. Provavelmente o presidente Zelensky não vai resistir muito tempo às pressões conjugadas da ameaça «russa», «novo-russa», «uckro-nazi», «oligarcas-cleptocratas» e sobretudo dos seus «amigos» de Washington, Londres e outras chancelarias europeias-ocidentais. Zelensky vai ser outro «mártir» da causa ocidental, de instrumentalizar a Ucrânia aos interesses do globalismo. Este, auto-batizou-se como «Mundo Livre» (livre de vergonha, livre de honestidade?) e reafirmou a sua divisa: «lutaremos, até ao último ucraniano, contra os nossos inimigos»

Abaixo, uma imagem (tomada in loco) das forças em presença na linha que separa o Ukranistão nazi, das recém reconhecidas repúblicas populares:


Joe Biden, cobardemente, faz discursos alarmistas para «agarrar» o seu eleitorado, mas não tenta o que teria logicamente de fazer, numa circunstância tão grave. Deveria, logicamente, tomar a cabeça das negociações com o lado Russo. Veja: ninguém vai morrer pelo regime ucraniano do lado da NATO.

domingo, 20 de fevereiro de 2022

OS VERDADEIROS INIMIGOS DA EUROPA



    - Força britânica da NATO na Estónia

A crise ucraniana é muito pouco palatável, mas funciona como reveladora:
Desde a histérica campanha mediática, insuflada pelos anúncios alarmistas repetidos de Biden e sua administração, de que a invasão russa «estava iminente», que se verifica quão bajuladores os governos da maioria dos países da OTAN/NATO se têm mostrado, em relação ao Senhor feudal, o governo de Washington.
Esta maioria de governos não inclui dois, o da França e da Alemanha, que compreendem que seus países têm nenhum interesse em ver cortadas as relações diplomáticas e comerciais com a grande nação euroasiática.
Pelo contrário, compreendem que estão a ser empurrados (mais uma vez) a fazer uma guerra americana por procuração. Quem pagaria o preço de um corte total com a Rússia, já para não falar de uma verdadeira guerra, com armas e bombas, seriam obviamente os europeus.
François Mitterrand não se poderia chamar um político destituído de realismo: foi ele que disse, numa entrevista pouco antes de morrer, que existia um inimigo mortal da unidade europeia, e que esse inimigo disfarçado, era tido como nosso aliado: os EUA.
De facto, trata-se da grande paranoia dos estrategas que dominam em Washington, pelo menos desde a época do presidente Clinton.
O perigo soviético manteve a Europa ocidental debaixo do «chapéu-de-chuva» americano, como dissuasor. Era a proteção militar americana que jogava como fator poderoso em manter os governos ocidentais, a maioria das forças políticas e, por extensão, das opiniões públicas, favoráveis à hegemonia americana. Isto manteve-se, decénios depois do fim da IIª Guerra mundial.
O povo da República federal alemã, como o de leste, não tinha qualquer laivo de independência, visto que se encontrava ou sob ocupação americana, ou soviética (no caso da Alemanha de Leste). Mas, a unificação alemã veio transformar a geopolítica do continente europeu, «congelada» de 1945 a 1990.
As peripécias políticas e militares da NATO (e fora da NATO) dos diversos «parceiros» europeus, seria um tema demasiado longo para descrever aqui, embora seja muito útil e mesmo indispensável, para se perceber o que se está a passar neste preciso momento.
Assiste-se a uma manobra de desestabilização pelos EUA, ainda não plenamente conseguida e que pode também falhar. Como disse em artigo anterior de análise sobre a crise ucraniana, trata-se de causar um bloqueio do Nord Stream 2, um embargo do gás russo (e doutros bens de exportação), por sanções, cujo preço vai ser pago pelas economias europeias ocidentais.
Note-se a coordenação anglo-americana a este propósito, com Boris Johnson a fornecer armas e peritos para treino das tropas, enquanto faz reuniões com Zelensky, sem qualquer outro motivo que não seja aparentar uma «procura da paz».
Quanto a Biden, ou melhor, aos que puxam os cordéis em Washington, têm gritado «vem aí o lobo» da invasão russa, dia sim, dia sim. Estão realmente a fazer o papel que lhes é reservado, como atores profissionais ao serviço do lobby do armamento, o maior lobby dos EUA, aquele que tem tudo a ganhar dum renovo da guerra-fria.
Com efeito, se nós tivermos em conta análises, não enviesadas, sobre o peso das despesas de defesa nos orçamentos americanos, verificamos que o nível mais alto da Guerra Fria nº1, é ultrapassado no presente. A indústria de guerra, juntamente com a indústria farmacêutica e do entretenimento de Hollywood, são grandes exportadores dos EUA, mas a indústria bélica é - largamente - a maior.
Por conseguinte, estamos a assistir a um apodrecimento da situação na «frente leste», com as barragens de artilharia dum lado e de outro das linhas de demarcação das repúblicas do Donetsk e Lugansk, com a Ucrânia. Que isto seja prelúdio para uma guerra mais intensa, com batalhas nesses territórios, só o futuro o dirá, mas existe grande probabilidade que assim seja.
Zelensky com todo o seu aspeto simpático de ex-comediante, é refém dos americanos e do setor ultranacionalista ucraniano. Não sei se ele poderá desejar pessoalmente, evitar a guerra e obter uma forma de solução pacífica, através do processo dos acordos de Minsk. Mas, sei que a maioria dos partidos representados do parlamento de Kiev, têm a retoma - por quaisquer meios - das repúblicas separatistas e da Crimeia, como objetivo claro (o que não significa que as populações tenham o mesmo ponto de vista).
Assim, a população dos restantes países está refém das intrigas de Washington, que se relaciona com o governo de Kiev como o senhor feudal com os servos. Do lado russo, não há o mínimo interesse em intervir na Ucrânia, pelos motivos já amplamente descritos noutras crónicas minhas.
Porém, é perfeitamente compreensível que, ao nível humanitário, estejam a evacuar e dar realojamento às pessoas das repúblicas do Don (crianças, idosos, inválidos e mulheres em prioridade) perante a possibilidade de uma guerra no seu solo. É perfeitamente lícito ajudar a população largamente russófona, vítima de longos anos de guerra ativa ou larvar. Aliás, numerosos cidadãos dessas repúblicas têm dupla nacionalidade, ou seja, têm documentos de cidadania russa, além de serem cidadãos ucranianos e/ou das repúblicas separatistas.
Para além dos aspetos legais, é particularmente chocante ver-se que outros russos são discriminados, humilhados, quase remetidos para a clandestinidade, nas «democráticas» repúblicas bálticas que resultaram da decomposição da União Soviética: A Letónia, Estónia, Lituânia (membros da NATO, da União Europeia e doutras instituições). As minorias etnicamente russas, destes países estão sujeitas a tudo isso. Porém, delas não se fala nunca: «Russian lives DON'T MATTER».
De qualquer maneira, se sanções duras contra a Rússia se vierem a concretizar, prevejo que os grandes prejudicados serão os povos europeus.
Os alemãs, em particular, privados de gás natural a preço acessível, para seus lares e suas indústrias. Mas, também todas as outras nações europeias, que terão muito a perder economicamente, também pela perda de comércio. Desde os frutos e legumes, aos automóveis, e passando por produtos como perfumes, modas, vinhos etc. todos eles, produtos são exportados agora e poderiam vir a sê-lo ainda mais para o grande mercado russo. Uma enorme área de comércio ficaria fora do alcance das empresas europeias.
Os EUA ficarão contentes, pois irão manter e reforçar as suas partes de mercado, não apenas nos países da Europa ocidental, como terão, mundialmente, menos competição nos seus produtos tecnológicos, em particular.
Estamos, portanto, a assistir às primeiras salvas de uma guerra híbrida, cujo desfecho é incerto, mas que tem como objetivo implícito abaixar a capacidade de autonomia e de concorrência da Europa, nos mercados mundiais. Trata-se, sem dúvida, de uma guerra contra os Estados, os sistemas económicos e os povos europeus.
O seu sucesso ou insucesso depende, em larga medida, de que uma percentagem esclarecida da cidadania acorde e veja, para além de toda a propaganda, os golpes económicos associados a estes desenvolvimentos geopolíticos.

NB1: Um pouco de refrescar da memória, sobre como a NATO e o Império americano coagem os países a pertencer à aliança, que não é defensiva mas ofensiva e claramente orientada contra a Rússia. Leia AQUI.
NB2: Da página web de Paul Craig Roberts:
 In a televised address President Putin announced this morning a military operation to “demilitarize and denazify Ukraine.”

As it is impossible to learn anything factual from the fake news Western media, I will do my best to tell you what is happening.

As far as I can tell, at this time of writing there are no Russian troops involved. Russian troops don’t even seem to have been sent to the territory of the republics. Using precision weapons the Russian military has disabled Ukrainian military infrastructure facilities, air defenses, military airfields and aircraft. Putin has announced that Ukrainian soldiers who lay down their arms will not be attacked. Tass reports that “Ukrainian troops are leaving their positions in large numbers, dropping their weapons.” Clearly, the Ukrainian soldiers have more sense than their leaders.

https://www.paulcraigroberts.org/2022/02/24/breaking-news-russia-demilitarizes-ukraine/

sábado, 19 de fevereiro de 2022

REGRESSO

 [OBRAS DE MANUEL BANET]

 Regresso ao conforto do porto de abrigo,  depois de vaguear por serras e vales, no meio de vida selvagem, ou não domesticada, cheio de fervor pelo ambiente verdadeiro e real da biologia no seu esplendor, desde a árvore pujante e secular, à ave fugidia; desde o pequeno inseto, ao rochedo coberto de musgo.

Tudo resplandece de vida. Nada sai fora da Lei Natural da Palavra Divina, onde coelhos e perdizes espreitam entre ramas e tufos. Que se escondem de nós, intrusos. Eles, por instinto, nos sabem evitar.

Estou agora mais firme na convicção de deixar para trás a ilusão das coisas efémeras, objetos maravilhosos, mas de uso muito limitado no meio dos campos infinitos, ou das serras.

Mas, bem preciso de instinto e juízo seguro, na viagem exterior e interior, é disso que preciso, como Bússola, Canivete, Mapa em papel, Binóculos e Botas de caminhar. Talvez algo mais eu deva carregar, mas evitarei coisas inúteis, estéreis, demasiado frágeis, ou corruptíveis.

De que te serve aqui um relógio?  

- SIM, PODEREI SER «MINIMALISTA»: QUANDO ENCHER A MOCHILA, QUERO QUE ELA SEJA O MAIS LEVE POSSÍVEL, PARA CONSERVAR A  ENERGIA, PARA NÃO ME FATIGAR NOS PRIMEIROS QUILÓMETROS PERCORRIDOS.

Esta meditação vale também para as coisas do espírito. Temos muita bagagem na mente, mas pouca deveras essencial. A bugiganga mental, tal como a outra, impede-nos de movimentar o espírito com agilidade, é um estorvo: E julgamos ser ela uma parte indispensável do nosso pensamento! 

Cada vez mais, quero pensar como o ser natural que sou, afinal de contas: Pensar com as moléculas do meu ser por inteiro, não com toneladas de lixo cinzento, que me foram impingidas e que eu comi, sem perceber.


Murtal, 19 de Fevereiro de 2022





quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

TOMORROW IS A LONG TIME - ODETTA SINGS DYLAN




If today was not an endless highway
If tonight was not a crooked trail
If tomorrow wasn't such a long time
Then lonesome would mean nothing to me at all
Yes and only if my own true love was waitin'
And if I could hear his heart a-softly poundin'
Yes, only if he was lyin' by me
Then I'd lie in my bed once again
I can't see my reflection in the waters
I can't speak the sounds that show no pain
I can't hear the echo of my footsteps
Or remember the sound of my own name
Yes, and only if my own true love was waitin'
And if I could hear his heart a-softly poundin'
Yes and only if he was lyin' by me
Then I'd lie in my bed once again
There's beauty in the silver, singin' river
There's beauty in the sunrise in the sky
None of these and nothing else can touch the beauty
That I remember in my true love's eyes
Yes and only if my own true love was waitin'
If I could hear his heart a softly poundin'
Yes and only if he was lyin' by me
Then I'd lie in my bed once again
(Letra e Música de Bob Dylan)