quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Kapsberger: Passacaglia, Capona, Sarabanda, Canário

          Johann Hyeronimus Kapsberger (Veneza, c.1580; Roma 1651)


Andrey Chernyshov - guitarra barroca, Marina Belova - guitarra barroca, Oleg Boyko - teorba, Asya Grechischeva - teorba.
                                                       (gravação ao vivo dum recital)

Publicado na «Nature»: casos assintomáticos de COVID-19 não são infecciosos

Este artigo foi publicado numa das mais prestigiosas revistas científicas. A população estudada e acompanhada é de cerca de 10 milhões, o que torna este estudo o mais representativo, a esta data, sobre a questão.

 Fig. 3: The prevalence of previously confirmed patients and the detection rate of asymptomatic positive cases of COVID-19 in each district in Wuhan.

figure3

a The prevalence of previously confirmed patients of COVID-19 in each district in Wuhan. b The detection rate of asymptomatic positive cases of COVID-19 in each district in Wuhan. (Source data are provided as s Source Data file.).


Juntei o link para o artigo original, completo, em apenso.
Ver, em especial esta parte da discussão: 

«The citywide nucleic acid screening of SARS-CoV-2 infection in Wuhan recruited nearly 10 million people, and found no newly confirmed cases with COVID-19. The detection rate of asymptomatic positive cases was very low, and there was no evidence of transmission from asymptomatic positive persons to traced close contacts. There were no asymptomatic positive cases in 96.4% of the residential communities. Previous studies have shown that asymptomatic individuals infected with SARS-CoV-2 virus were infectious [3], and might subsequently become symptomatic [4]. Compared with symptomatic patients, asymptomatic infected persons generally have low quantity of viral loads and a short duration of viral shedding, which decrease the transmission risk of SARS-CoV-25. In the present study, virus culture was carried out on samples from asymptomatic positive cases, and found no viable SARS-CoV-2 virus. All close contacts of the asymptomatic positive cases tested negative, indicating that the asymptomatic positive cases detected in this study were unlikely to be infectious. »

Artigo completo:


terça-feira, 24 de novembro de 2020

JAMES CORBETT: OMS ESTÁ CONTRA LOCKDOWNS, QUE MATAM MILHARES DE PESSOAS INOCENTES


É muito importante compreender que estamos a ser manipulados com medo, de forma a que as oligarquias tenham espaço para implementar uma Nova Ordem Mundial, que decidiram chamar «Great Reset»
 
Nota 1: Os bancos alimentares nos EUA têm de duplicar a sua capacidade, para atenderem os novos pobres. Agora, imagine-se como será em países mais pobres que os EUA; como será nestes o efeito da pandemia de lockdowns...

Nota 2: Consulte este link para ler à transcrição do vídeo acima e ter acesso a documentação complementar.

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

O DESFAZER DA FRAUDE CHAMADA GOVERNO

                                             

Uma imagem da distopia tecnocrática que os governos, sob a liderança globalista do WEF e de outros nos quer fazer aceitar



                                       

Kenneth Rexroth escreveu a propósito da mentira social

«Visto que toda a sociedade está organizada para satisfazer os interesses das classes de exploradores e visto que, se os homens souberem isto, vão parar de trabalhar e toda a sociedade irá ruir, tem sido sempre necessário, pelo menos desde as revoluções urbanas, que as sociedades sejam governadas ideologicamente e por um sistema de fraude.»

Em tempos conturbados como o nosso, desmontam-se mais facilmente alguns aspectos do que se pode chamar a fraude social, ou seja, do exercício do poder sobre os cidadãos, mas falaciosamente apresentado como sendo «por, para e dos» cidadãos.

Aqui, neste blog, tenho tentado dar notícia e esclarecer criticamente os leitores sobre as diversas falácias do poder, daquilo que mantém uma pequena minoria ao leme, muitas vezes por trás das cortinas, com uns batalhões de mercenários mediáticos contratados, confeccionando esses ingredientes que levam a que se estabeleça e mantenha o «consenso social».

Temos oportunidade de ver os mecanismos de coerção social, doseados com mecanismos de persuasão (propaganda), na ocasião da pandemia fictícia: não que o vírus seja fictício, mas é empolado e transformado numa espécie de praga do fim do mundo, para justificar as medidas liberticidas e de controlo social que, até agora julgámos (inocentes!) serem apanágio de regimes totalitários (ver meu artigo de 22 de Março último). 

De facto, os adjectivos (democrático, ditatorial, etc) dos regimes são gradações de autoritarismo, do que se convenciona chamar democracias até ao totalitarismo mais feroz. A «democrática» América impõe - com punho de ferro - a sua lei ao mundo... Mas, interiormente, até há pouco tempo, a oligarquia governante e as suas agências, conseguiram fazer crer aos cidadãos que viviam numa democracia, e não uma qualquer, mas a «melhor» e mais «justa» do mundo... Poderia multiplicar os exemplos e polvilhá-los dos ingredientes, observáveis nestas construções artificiais, chamadas Estados ou governos... Mas, isso não é o meu propósito aqui, nesta crónica. 

Hoje, gostaria de por em evidência que o famoso «Great Reset», que nos vêm promovendo através de múltiplos canais, não é de facto, uma reestruturação da sociedade, uma reforma, ou uma transformação das estruturas, que muitos almejam e com perfeita legitimidade. O «Great Reset» que nos querem impingir, é apenas o lance dos muito ricos - em «fóruns» como o de Davos, mas não só - para que o Mundo esteja ainda mais polarizado, para que exista uma classe de senhores e que esta mantenha, com pão e circo, a classe dos servos, os semi-escravos, que têm de se submeter, agradecendo a generosidade dos senhores do mundo, que lhes outorgam o direito de viver neste Planeta. 

As pessoas gostam de fantasiar que as suas aspirações - magicamente - vão ser satisfeitas com o acto - também mágico - de colocar um voto na urna. 

Porém, a verdade é que o sistema montado, é tal que, os mais destituídos de qualidades, mormente morais, são os que têm maior probabilidade de serem seleccionados para os postos de comando. Claro que este tipo de selecção «anti-dawiniana» (ou pseudo-darwiniana) se torna possível, apenas porque a oligarquia (os verdadeiros patrões) fornece todos os meios para que os seus candidatos tenham assegurada a eleição. 

As coisas só poderão ficar tremidas, se houver dois grupos, na oligarquia, com interesses contraditórios. Se os dois grupos tiverem um somatório de trunfos bastante semelhante, a luta torna-se muito depressa violenta, selvagem, desaparece o verniz «democrático», entra-se num período de guerra civil, larvar ou real. A farsa chamada eleição presidencial nos EUA, está aí para ilustrar o que acabo de dizer. Mas noutros países podem ocorrer, e têm ocorrido, semelhantes fenómenos.

Então perguntarão: que sistema de governo preconizas? 

- Que organização de sociedade tornará inviável o abuso sistemático de poder, pelos responsáveis políticos?

Eu respondo: 

- Será necessário um governo? Será impossível existir uma sociedade onde não ocorra uma diferença abismal de riqueza e de poder, entre as pessoas? 

Evidentemente, não desejo que a sociedade entre em regressão para eras pré-tecnológicas, como se tal tivesse o condão mágico de restaurar a «pureza» de tudo e de todos! 

Porém, as formas de domínio que existem, quanto mais elas acentuam as assimetrias de poder e de riqueza, mais se afastam do que é o nosso comum entendimento de justiça e de equidade. 

A eliminação destas formas de opressão só poderá ocorrer pela tomada de consciência das pessoas, por compreenderem que estão uns poucos - pouquíssimos, na verdade - a parasitar o trabalho honesto e esforçado da imensa maioria, desviando parte substancial da riqueza produzida para satisfazer luxos, mas - sobretudo - para reforçar o seu arsenal e fortificarem-se melhor, nos seus domínios.

Daí, a importância do controlo da informação, através de mecanismos subtis, ou não, de influenciar a opinião da imensa maioria. As pessoas não se apercebem que estão sob influência, estão convictas de que, aquilo que pensam, resulta somente do seu espíritoque este pensamento não é fruto de permanente matraquear de «informação», na realidade, de propaganda disfarçada.

A construção duma sociedade onde não haja esta enorme divisão de poder é possível e desejável, para muitos. Porém, não estão as pessoas suficientemente alertadas para as armadilhas, como a de confiar que num partido, corrente, ou líder, é que reside a «verdade», a «salvação»; apenas são construções de poder, onde alguns manipulam os sentimentos e raciocínios dos adeptos.  

Eu acredito que grupos de pessoas, que partilhem uma visão de como a sociedade se deve auto-regular e auto-construir, podem desde já tomar passos decisivos para construir colectivos, ou sociedades em miniatura, que se rejam pelos valores da igualdade, da participação e partilha real do poder, que sejam autónomas o suficiente dos que dominam a sociedade presente, para não temerem serem esmagadas, logo que comecem a ter sucesso. Mas, é também crucial que estes colectivos se mantenham em contacto permanente com o resto da sociedade; não devem ser ilhas ou «colónias» isoladas. Tem havido, ao longo dos séculos, alguns grupos assim, isolacionistas, mas eles não duram muito, ou porque se desenvolvem tendências autoritárias no seu interior, que deitam a perder o que havia de bom neles ou, porque suscitam hostilidade no entorno, porque não captam a simpatia das pessoas que vivem nas proximidades. 

Creio que existem muitos caminhos para nos desfazermos das opressões, mas é preciso ter em atenção que são necessárias capacidades estratégicas e que estas devem ser partilhadas:

- É necessário compreender bem os mecanismos pelos quais se perpetuam as diversas modalidades de opressão nesta sociedade. 

- É preciso compreender quais os factores críticos para se manter o presente status-quo

- É necessário saber construir estratégias alternativas, que nos permitam satisfazer necessidades básicas; comida, abrigo, protecção. 

- Mas, sobretudo, é preciso uma forte motivação. 

Infelizmente, temo que só haverá tal motivação forte na maioria das pessoas, quando a sociedade entrar em colapso e houver muito perigo no dia-a-dia, pessoalmente e para os nossos familiares e amigos. Uma situação de guerra ou guerra civil, é o que nos vem logo à cabeça e com razão porque, nestas circunstâncias, vem ao de cima o que existe de pior nos humanos... 

As pessoas renunciaram demasiado à liberdade, a favor da ilusão da segurança. As oligarquias no poder sabem como aproveitar o medo e têm usado esse saber - infundindo o medo irracional da morte, por exemplo - para impor a sua lei. Mas o seu desempenho, apesar de triunfar na aparência, está a causar uma ruptura nos fundamentos da civilização, do contrato social implícito. Neste, os humildes, os explorados, todos os que não são beneficiários do poder, são mantidos numa passividade, aparentemente satisfeitos mas, na realidade, por medo de perder o pouco de conforto que conseguiram, senão mesmo a vida. Para pessoas cativas nesta configuração mental, uma posição radical não tem razão de ser: seria fútil e inútil. Quando as pessoas «já não têm mais nada a perder, senão os seus grilhões», segundo a fórmula consagrada, é aí que se mobilizam para encontrar outra forma de vida. 

A escala da destruição do «Great Reset» em andamento mundialmente, já é assustadora, mas ainda não atingiu o grau que a oligarquia mundial pretende. 

Talvez -inadvertidamente - estejam a insuflar os ventos da revolução, mas da verdadeira, não da falsa «revolução verde» e da «rebelião contra a extinção», ou doutras mascaradas, orquestradas por eles, para desviar a energia das massas, das pessoas jovens, que sentem não ter seu lugar dentro desta sociedade. Muitas pessoas, que caem neste logro, rejeitam este capitalismo caduco, predador, anti-ecológico, daí que sejam manipuladas a darem a sua adesão a este beco sem saída da perpetuação do capitalismo sob outras colorações.

                      

PS1: Veja as fotos abaixo nos EUA, centenas ou milhares de pessoas nos seus carros fazem bicha para obterem ajuda alimentar. Esta cena vai tornar-se banal em toda a área do chamado Ocidente, dentro de pouco tempo.


                             Isto aconteceu no passado 16 de Nov.

PS 2: é sintomático o caso do Tribunal Supremo da Áustria, que considerou não-constitucionais as leis e regulamentos passados pelo governo, na sequência da crise do COVID, noticiada a 22 de Julho deste ano. Em toda a media europeia, esta notícia de grande relevância, passou despercebida, como se nada fosse. Estamos perante ditadura não declarada, ao nível europeu. Está-se nos primeiros passos de um estado totalitário.

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PS 3: «O que está em curso é um processo de concentração de riqueza (e de controlo de tecnologias de ponta), sem precedentes na História mundial, pelo qual os potentados financeiros (detentores de créditos no valor de biliões de dólares) se posicionam para se apropriar de bens tangíveis (não financeiros), propriedade de empresas falidas e de Estados.» 

 Prof Michel Chossudovsky citação no seu livro electrónico "The 2020 Worldwide Corona Crisis..."

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PS4: Matthew Ehret diz-nos no artigo seguinte qual a verdadeira face dos globalistas: Nazi Healthcare Revived Across the Five Eyes: Killing Useless Eaters and Biden’s COVID Relief Bill

sábado, 21 de novembro de 2020

Dr. Hodkinson critica a resposta oficial ao COVID

 

O Dr. Hodkinson é um perito de saúde canadiano de renome. O que está abaixo é a transcrição do seu testemunho oral, o mesmo que pode ser ouvido neste link: 

https://www.brighteon.com/42ace589-01fc-4a2b-9654-20b0bf0bc315

Here’s the transcript of Hodkinson’s testimony:


This is Dr. Hodkinson, I just wanted to let you know I’m standing by.

OK, well we would love to hear from you, the floor is yours.

Thank you very much. I do appreciate the opportunity to address you on this very important matter. What I’m going to say is lay language, and blunt. It is counter-narrative, and so you don’t immediately think I’m a quack, I’m going to briefly outline my credentials so that you can understand where I’m coming from in terms of knowledge base in all of this.

I’m a medical specialist in pathology which includes virology. I trained at Cambridge University in the UK. I’m the ex-president of the pathology section of the Medical Association. I was previously an assistant professor in the Faculty of Medicine doing a lot of teaching. I was the chairman of the Royal College of Physicians of Canada Examination Committee and Pathology in Ottawa, but more to the point I’m currently the chairman of a biotechnology company in North Carolina selling the COVID-19 test.

And [inaudible] you might say I know a little bit about all of this. The bottom line is simply this: There is utterly unfounded public hysteria driven by the media and politicians. It’s outrageous. This is the greatest hoax ever perpetrated on an unsuspecting public. There is absolutely nothing that can be done to contain this virus. Other than protecting older, more vulnerable people. It should be thought of as nothing more than a bad flu season. This is not Ebola. It’s not SARS. It’s politics playing medicine and that’s a very dangerous game.

There is no action of any kind needed other than what happened last year when we felt unwell. We stayed home, we took chicken noodle soup, we didn’t visit granny and we decided when we would return to work. We didn’t need anyone to tell us.

Masks are utterly useless. There is no evidence base for their effectiveness whatsoever. Paper masks and fabric masks are simply virtue-signaling. They’re not even worn effectively most of the time. It’s utterly ridiculous. Seeing these unfortunate, uneducated people — I’m not saying that in a pejorative sense — seeing these people walking around like lemmings, obeying without any knowledge base, to put the mask on their face.

Social distancing is also useless because COVID is spread by aerosols which travel 30 meters or so before landing. Enclosures have had such terrible unintended consequences. Everywhere should be opened tomorrow as well as was stated in the Great Barrington Declaration that I circulated prior to this meeting.

And a word on testing: I do want to emphasize that I’m in the business of testing for COVID. I do want to emphasize that positive test results do not, underlined in neon, mean a clinical infection. It’s simply driving public hysteria and all testing should stop. Unless you’re presenting to the hospital with some respiratory problem.

All that should be done is to protect the vulnerable and to give them all in the nursing homes that are under your control, give them all 3,000 to 5,000 international units of vitamin D every day which has been shown to radically reduce the likelihood of Infection.

And I would remind you all that using the province’s own statistics, the risk of death under 65 in this province is one in 300,000. One in 300,000. You’ve got to get a grip on this.

The scale of the response that you are undertaking with no evidence for it is utterly ridiculous given the consequences of acting in a way that you’re proposing. All kinds of suicides, business closures, funerals, weddings etc. It’s simply outrageous! It’s just another bad flu and you’ve got to get your minds around that.

Let people make their own decisions. You should be totally out of the business of medicine. You’re being led down the garden path by the chief medical officer of health for this province. I am absolutely outraged that this has reached this level. It should all stop tomorrow.

Thank you very much.
*
Featured image is from Shutterstock

Disclaimer: The contents of this article are of sole responsibility of the author(s). The Centre for Research on Globalization will not be responsible for any inaccurate or incorrect statement in this article.

Copyright © Children’s Health Defense, Global Research, 2020

COMO É ALIMENTADA A INDÚSTRIA DOS ARMAMENTOS?

ARTIGO de Cassandra Stimpson e Holly Zhang

Cassandra Stimpson e Holly Zhang, da "Iniciativa para  a Transparência sobre Influência Estrangeira" (Foreign Influence Transparency Initiative (FITI) at the Center for International Policy) apresentam-nos um artigo muito bem documentado sobre o assunto do título. 

Nós sabemos como o complexo militar-industrial nos EUA controla a totalidade das políticas externas deste país. Sabemos os rios de dinheiro que são aprovados nos orçamentos de «defesa» pelo Congresso, Senado e Presidência. Mas, muitos ignoram a importância estratégica dos think tanks - ou seja - grupos organizados de «pensadores», que se distinguem pelo exercício de influência directa sobre quem toma decisões cruciais, seja em relação a despesas militares, seja em relação à designação dos «inimigos» dos EUA e como lidar com eles.

No artigo acima referido, as autoras esclarecem quais as somas dadas pelo Japão, assim como pelos grandes fabricantes de armamento como Lockheed e outros, a alguns think tanks. 

Afinal, a maneira de fazer «pensar» esses «pensadores», é simplesmente através de generosas somas. Assim, eles têm sempre soluções favoráveis aos seus doadores, propondo as soluções convenientes aos legisladores.

Neste pé andam os negócios da guerra e da paz. Muito mais da guerra, do que de outra coisa. A propaganda e o alarido em torno do «perigo da China comunista» ajudam a fazer passar orçamentos militares em tempo de paz, que ultrapassam (em termos absolutos e relativos) os orçamentos dos piores anos da chamada Guerra Fria Nº1.

Agora, o orçamento de defesa dos EUA é o triplo do da China, mas isto não satisfaz os donos das indústrias de armamento, querem um maior esforço. 

Já na administração Trump, conseguiram que este «torcesse o braço» dos aliados/súbditos da NATO, para gastarem mais em equipamento militar (sobretudo fabricado nos EUA, claro!), de forma a atingir, em cada nação, o mínimo de 2% do PIB! 

Tudo isto é extremamente grave também pelo facto das pessoas estarem distraídas com falsas «batalhas»: pelo ambiente, pela igualdade de géneros, de etnias...

Nas campanhas eleitorais pronunciam-se palavras bonitas sobre os referidos tópicos, mas os fundos mais substanciais são - de longe - reservados para fabricar armamentos, cada vez mais sofisticados e mortíferos e distribuí-los, num arco de círculo, em torno das fronteiras do «inimigo». 

As verbas que deveriam estar disponíveis para melhorar os níveis de educação, saúde e bem-estar das populações, como também para descontaminar o ambiente e minorar o impacto das actividades humanas nos ecossistemas,  vão para as indústrias de guerra.

Os «think tanks atlantistas», vivendo no universo mental duma guerra fria permanente, esmeram-se a encontrar sempre motivos para um reforço da compra (e investigação aplicada) de armamentos. Eles estão, obviamente, ao serviço de quem lhes paga... incluindo governos e interesses privados estrangeiros, assim como da indústria de armamentos nacional (dos EUA). Este «conflito de interesses», não só é mantido, como é cultivado e procurado em permanência. São, na realidade, agências de intermediação desses interesses junto dos órgãos legislativo e executivo, com poder de decidir sobre as verbas.

Resta acrescentar que, nesses «think tanks», se sentam políticos, no activo ou reformados, membros do «Estado Profundo», membros e ex-membros da CIA e doutras agências de «inteligência» e «cavaleiros de indústria», CEOs de grandes empresas. É frequente terem, para enfeitar o «ramalhete», um  ou outro «académico», para dar um falso verniz às narrativas destes think tanks. 

O círculo, como o demonstram Cassandra Stimpson e Holly Zhang, funciona na perfeição: 

- O governo dum Estado, súbdito dos EUA, quer que sua política belicista e de rearmamento seja considerada virtuosa. Faz doações generosas a think-tanks, os quais também recebem doações da indústria bélica, entre outras. 

- Estes think tanks produzem «relatórios» e «estudos», que apresentam a China como potência cada vez mais ameaçadora, com ambições imperialistas temíveis: Na realidade, trata-se de projecção de psicopatas, que povoam estes think-tanks. 

- Os estudos referidos «sugerem» quais as respostas apropriadas dos EUA e seus aliados/súbditos. 

- Os legisladores e outros políticos [aliás, subsidiados pelas mesmas indústrias, com doações para as suas campanhas eleitorais], vão receber e seguir os «bons» conselhos, visto que são «patriotas» e gostam de se manter no poder. Votam, portanto, os orçamentos sempre de acordo com os interesses do complexo militar-industrial. 

- Nos países aliados/súbditos, os governos são - de igual modo - «persuadidos» a tomar atitudes firmes contra o inimigo. 

- As indústrias de armamento, as agências do Estado profundo e os governos dos países interessados apoiam e recompensam (com dinheiro, promoção, favorecimento, etc...) os think tanks e seus membros afiliados.

Enquanto houver este circuito de corrupção ao mais alto nível do poder, nunca se poderá ter uma séria e coerente abordagem dos problemas que afligem a humanidade. Não haverá solução para estes problemas, enquanto houver a máquina, muito bem oleada, que tem mantido discretamente o fluxo de dinheiro dos orçamentos (do dinheiro dos impostos, colectados aos cidadãos) em direcção às indústrias de morte, às indústrias bélicas, assim como às agências de espionagem, vigilância global e subversão.



quinta-feira, 19 de novembro de 2020

VÍDEO INTELIGENTE SOBRE A EVOLUÇÃO DA CHINA (em francês)

                                             


                                          (podes accionar as legendas automáticas em francês)

                                           https://www.youtube.com/watch?v=KjReGwbQDhM