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domingo, 24 de julho de 2022

«Infocracia» de Byung-Chul Han, uma filosofia política para o nosso tempo




 Byung-Chul Han é um filósofo e autor de grande importância para compreensão do nosso tempo. Ele sabe dissecar a sociedade contemporânea, marcada pelo totalitarismo da informação, à diferença de totalitarismos passados, que se mantinham impondo um discurso único, total, com a violência necessária, aos quais os corpos tinham de se submeter fisicamente. No totalitarismo contemporâneo, também caracterizado nos seus aspetos psico-sociais, o indivíduo submete-se «voluntariamente», coloca-se - ele próprio - debaixo do olhar dos dispositivos de vigilância e de recolha de dados («data» em inglês, retomando o termo latino). O capitalismo da informação não está preocupado com a produtividade material do trabalhador. A sua «mina de ouro» são os «big data», que são constantemente  «minerados» extraindo-os de biliões de dispositivos (smartphones, computadores, câmaras de vigilância, etc.). Com estes dados, ajusta os incentivos, as pequenas recompensas, as pequenas doses de droga quotidiana aos adictos. Estas dependências são calibradas para a manutenção do status quo. 
Nesta sociedade o controlo das mentes e pulsões inviabiliza quaisquer rasgos revolucionários das massas. A infocracia torna possível que os indivíduos «não possuam nada e sejam felizes» segundo a fórmula de Klaus Schwab do Fórum Económico de Davos. Quanto aos da oligarquia, têm a garantia de continuidade do seu domínio político, económico e social, sem precisarem de recorrer à repressão dos corpos e ao grau de violência física das ditaduras do século passado.  

Creio que este ensaio «Infocracia», muito mais rico em conteúdo do que eu poderia explicar nesta breve nota, marca uma viragem no pensamento radical (no sentido de ir às raízes das questões). Trata-se de perceber como os mecanismos de domínio são capazes de cooptar as vontades dos súbditos, fazendo destes escravos mas convencidos de terem um máximo de liberdade. 
No capitalismo da informação, a alienação da pessoa, trabalhador/consumidor/ usuário das redes sociais, atinge um novo patamar, embora o desenho geral da sociedade se mantenha, na essência, o mesmo: uma pequena «elite» que manobra para manter o domínio sobre uma massa destituída, de poder, de lucidez e, por fim, da sua humanidade.

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

O DESFAZER DA FRAUDE CHAMADA GOVERNO

                                             

Uma imagem da distopia tecnocrática que os governos, sob a liderança globalista do WEF e de outros nos quer fazer aceitar



                                       

Kenneth Rexroth escreveu a propósito da mentira social

«Visto que toda a sociedade está organizada para satisfazer os interesses das classes de exploradores e visto que, se os homens souberem isto, vão parar de trabalhar e toda a sociedade irá ruir, tem sido sempre necessário, pelo menos desde as revoluções urbanas, que as sociedades sejam governadas ideologicamente e por um sistema de fraude.»

Em tempos conturbados como o nosso, desmontam-se mais facilmente alguns aspectos do que se pode chamar a fraude social, ou seja, do exercício do poder sobre os cidadãos, mas falaciosamente apresentado como sendo «por, para e dos» cidadãos.

Aqui, neste blog, tenho tentado dar notícia e esclarecer criticamente os leitores sobre as diversas falácias do poder, daquilo que mantém uma pequena minoria ao leme, muitas vezes por trás das cortinas, com uns batalhões de mercenários mediáticos contratados, confeccionando esses ingredientes que levam a que se estabeleça e mantenha o «consenso social».

Temos oportunidade de ver os mecanismos de coerção social, doseados com mecanismos de persuasão (propaganda), na ocasião da pandemia fictícia: não que o vírus seja fictício, mas é empolado e transformado numa espécie de praga do fim do mundo, para justificar as medidas liberticidas e de controlo social que, até agora julgámos (inocentes!) serem apanágio de regimes totalitários (ver meu artigo de 22 de Março último). 

De facto, os adjectivos (democrático, ditatorial, etc) dos regimes são gradações de autoritarismo, do que se convenciona chamar democracias até ao totalitarismo mais feroz. A «democrática» América impõe - com punho de ferro - a sua lei ao mundo... Mas, interiormente, até há pouco tempo, a oligarquia governante e as suas agências, conseguiram fazer crer aos cidadãos que viviam numa democracia, e não uma qualquer, mas a «melhor» e mais «justa» do mundo... Poderia multiplicar os exemplos e polvilhá-los dos ingredientes, observáveis nestas construções artificiais, chamadas Estados ou governos... Mas, isso não é o meu propósito aqui, nesta crónica. 

Hoje, gostaria de por em evidência que o famoso «Great Reset», que nos vêm promovendo através de múltiplos canais, não é de facto, uma reestruturação da sociedade, uma reforma, ou uma transformação das estruturas, que muitos almejam e com perfeita legitimidade. O «Great Reset» que nos querem impingir, é apenas o lance dos muito ricos - em «fóruns» como o de Davos, mas não só - para que o Mundo esteja ainda mais polarizado, para que exista uma classe de senhores e que esta mantenha, com pão e circo, a classe dos servos, os semi-escravos, que têm de se submeter, agradecendo a generosidade dos senhores do mundo, que lhes outorgam o direito de viver neste Planeta. 

As pessoas gostam de fantasiar que as suas aspirações - magicamente - vão ser satisfeitas com o acto - também mágico - de colocar um voto na urna. 

Porém, a verdade é que o sistema montado, é tal que, os mais destituídos de qualidades, mormente morais, são os que têm maior probabilidade de serem seleccionados para os postos de comando. Claro que este tipo de selecção «anti-dawiniana» (ou pseudo-darwiniana) se torna possível, apenas porque a oligarquia (os verdadeiros patrões) fornece todos os meios para que os seus candidatos tenham assegurada a eleição. 

As coisas só poderão ficar tremidas, se houver dois grupos, na oligarquia, com interesses contraditórios. Se os dois grupos tiverem um somatório de trunfos bastante semelhante, a luta torna-se muito depressa violenta, selvagem, desaparece o verniz «democrático», entra-se num período de guerra civil, larvar ou real. A farsa chamada eleição presidencial nos EUA, está aí para ilustrar o que acabo de dizer. Mas noutros países podem ocorrer, e têm ocorrido, semelhantes fenómenos.

Então perguntarão: que sistema de governo preconizas? 

- Que organização de sociedade tornará inviável o abuso sistemático de poder, pelos responsáveis políticos?

Eu respondo: 

- Será necessário um governo? Será impossível existir uma sociedade onde não ocorra uma diferença abismal de riqueza e de poder, entre as pessoas? 

Evidentemente, não desejo que a sociedade entre em regressão para eras pré-tecnológicas, como se tal tivesse o condão mágico de restaurar a «pureza» de tudo e de todos! 

Porém, as formas de domínio que existem, quanto mais elas acentuam as assimetrias de poder e de riqueza, mais se afastam do que é o nosso comum entendimento de justiça e de equidade. 

A eliminação destas formas de opressão só poderá ocorrer pela tomada de consciência das pessoas, por compreenderem que estão uns poucos - pouquíssimos, na verdade - a parasitar o trabalho honesto e esforçado da imensa maioria, desviando parte substancial da riqueza produzida para satisfazer luxos, mas - sobretudo - para reforçar o seu arsenal e fortificarem-se melhor, nos seus domínios.

Daí, a importância do controlo da informação, através de mecanismos subtis, ou não, de influenciar a opinião da imensa maioria. As pessoas não se apercebem que estão sob influência, estão convictas de que, aquilo que pensam, resulta somente do seu espíritoque este pensamento não é fruto de permanente matraquear de «informação», na realidade, de propaganda disfarçada.

A construção duma sociedade onde não haja esta enorme divisão de poder é possível e desejável, para muitos. Porém, não estão as pessoas suficientemente alertadas para as armadilhas, como a de confiar que num partido, corrente, ou líder, é que reside a «verdade», a «salvação»; apenas são construções de poder, onde alguns manipulam os sentimentos e raciocínios dos adeptos.  

Eu acredito que grupos de pessoas, que partilhem uma visão de como a sociedade se deve auto-regular e auto-construir, podem desde já tomar passos decisivos para construir colectivos, ou sociedades em miniatura, que se rejam pelos valores da igualdade, da participação e partilha real do poder, que sejam autónomas o suficiente dos que dominam a sociedade presente, para não temerem serem esmagadas, logo que comecem a ter sucesso. Mas, é também crucial que estes colectivos se mantenham em contacto permanente com o resto da sociedade; não devem ser ilhas ou «colónias» isoladas. Tem havido, ao longo dos séculos, alguns grupos assim, isolacionistas, mas eles não duram muito, ou porque se desenvolvem tendências autoritárias no seu interior, que deitam a perder o que havia de bom neles ou, porque suscitam hostilidade no entorno, porque não captam a simpatia das pessoas que vivem nas proximidades. 

Creio que existem muitos caminhos para nos desfazermos das opressões, mas é preciso ter em atenção que são necessárias capacidades estratégicas e que estas devem ser partilhadas:

- É necessário compreender bem os mecanismos pelos quais se perpetuam as diversas modalidades de opressão nesta sociedade. 

- É preciso compreender quais os factores críticos para se manter o presente status-quo

- É necessário saber construir estratégias alternativas, que nos permitam satisfazer necessidades básicas; comida, abrigo, protecção. 

- Mas, sobretudo, é preciso uma forte motivação. 

Infelizmente, temo que só haverá tal motivação forte na maioria das pessoas, quando a sociedade entrar em colapso e houver muito perigo no dia-a-dia, pessoalmente e para os nossos familiares e amigos. Uma situação de guerra ou guerra civil, é o que nos vem logo à cabeça e com razão porque, nestas circunstâncias, vem ao de cima o que existe de pior nos humanos... 

As pessoas renunciaram demasiado à liberdade, a favor da ilusão da segurança. As oligarquias no poder sabem como aproveitar o medo e têm usado esse saber - infundindo o medo irracional da morte, por exemplo - para impor a sua lei. Mas o seu desempenho, apesar de triunfar na aparência, está a causar uma ruptura nos fundamentos da civilização, do contrato social implícito. Neste, os humildes, os explorados, todos os que não são beneficiários do poder, são mantidos numa passividade, aparentemente satisfeitos mas, na realidade, por medo de perder o pouco de conforto que conseguiram, senão mesmo a vida. Para pessoas cativas nesta configuração mental, uma posição radical não tem razão de ser: seria fútil e inútil. Quando as pessoas «já não têm mais nada a perder, senão os seus grilhões», segundo a fórmula consagrada, é aí que se mobilizam para encontrar outra forma de vida. 

A escala da destruição do «Great Reset» em andamento mundialmente, já é assustadora, mas ainda não atingiu o grau que a oligarquia mundial pretende. 

Talvez -inadvertidamente - estejam a insuflar os ventos da revolução, mas da verdadeira, não da falsa «revolução verde» e da «rebelião contra a extinção», ou doutras mascaradas, orquestradas por eles, para desviar a energia das massas, das pessoas jovens, que sentem não ter seu lugar dentro desta sociedade. Muitas pessoas, que caem neste logro, rejeitam este capitalismo caduco, predador, anti-ecológico, daí que sejam manipuladas a darem a sua adesão a este beco sem saída da perpetuação do capitalismo sob outras colorações.

                      

PS1: Veja as fotos abaixo nos EUA, centenas ou milhares de pessoas nos seus carros fazem bicha para obterem ajuda alimentar. Esta cena vai tornar-se banal em toda a área do chamado Ocidente, dentro de pouco tempo.


                             Isto aconteceu no passado 16 de Nov.

PS 2: é sintomático o caso do Tribunal Supremo da Áustria, que considerou não-constitucionais as leis e regulamentos passados pelo governo, na sequência da crise do COVID, noticiada a 22 de Julho deste ano. Em toda a media europeia, esta notícia de grande relevância, passou despercebida, como se nada fosse. Estamos perante ditadura não declarada, ao nível europeu. Está-se nos primeiros passos de um estado totalitário.

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PS 3: «O que está em curso é um processo de concentração de riqueza (e de controlo de tecnologias de ponta), sem precedentes na História mundial, pelo qual os potentados financeiros (detentores de créditos no valor de biliões de dólares) se posicionam para se apropriar de bens tangíveis (não financeiros), propriedade de empresas falidas e de Estados.» 

 Prof Michel Chossudovsky citação no seu livro electrónico "The 2020 Worldwide Corona Crisis..."

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PS4: Matthew Ehret diz-nos no artigo seguinte qual a verdadeira face dos globalistas: Nazi Healthcare Revived Across the Five Eyes: Killing Useless Eaters and Biden’s COVID Relief Bill

sábado, 13 de agosto de 2016

FOGOS FLORESTAIS: FATALIDADE OU DESÍGNIO


Nos noticiários sobre os fogos florestais estivais, que periodicamente assolam este país, são sempre postos em primeiro plano aspetos que, não sendo em absoluto falsos, são realmente epifenómenos, são realmente marginais.
Aqui, irei desvendar as causas profundas que são omitidas, ou apenas citadas ao de leve na média, com uma horda de «opinadores» que apenas reforçam estereótipos com as suas banalidades, quando não falsidades, produzidas em tom doutoral.
As vozes populares indignam-se com o facto dos causadores diretos destes crimes poucas vezes serem apanhados e quando o são, terem sentenças excessivamente «leves». As pessoas vulgares esquecem, na sua legítima indignação que, quanto muito, são presos uns criminosos de baixo nível, os que executam os crimes. 

Um dos mitos que acompanha desde sempre as narrativas sobre fogo posto é que deveriam ser punidos os responsáveis, para o exemplo. Porém, as pessoas não consideram como criminosos uma série de comportamentos e de incentivos a adotar e manter certos comportamentos, ou, no mínimo, incentivando ou proporcionando as circunstâncias para que os tais atos criminosos ocorram.

O abandono a que são votados os campos desde há meio século foi incentivado pelo regime fascista quando este decidiu estimular a criação das celuloses, nos anos 60 do século passado. As razões históricas são o abandono dos campos devido ao surto migratório para as grandes cidades e para a emigração (França e Alemanha), estimulando o desejo de criar uma grande indústria (as celuloses) que iria reforçar os impérios industriais existentes. Veja-se a história da implantação e desenvolvimentos das celuloses, dos grupos a elas associados. 
Esta política conjugava-se bem com a transformação dos campos, em que uma grande faixa do território (grosso modo o centro norte do país) se transformava num enorme eucaliptal, o chamado deserto verde, enquanto algumas zonas particulares eram selecionadas para agricultura de alto rendimento, com forte investimento de capitais e forte retorno.

Os barões que já tinham posições-chave, quer em grandes empresas pertencentes a grupos económicos, quer em estruturas estatais, ministérios, institutos de investigação do Estado, continuaram a controlar o setor, depois do 25A. 
Assim se explica que se continuou a proteger a indústria de celuloses, fortemente poluidora dos rios, despovoadora ao destruir a agricultura nas aldeias, causadora de desastre ambiental  em larga escala, origem dos incêndios incontroláveis que assolam este país quase todos os Verões. 
Muitos centros de decisão, em ministérios como agricultura, indústria, etc. foram dominados e corrompidos pelo poderoso lóbi das celuloses e afins. Uma figura tristemente célebre foi Álvaro Barreto, do PSD. Mas há muitas figuras importantes no lobby, ativo até hoje.

Outro grande fator foi a nossa entrada na CEE. Até então, havia uma luta entre setores do Estado, por ou contra a extensão da mancha de eucaliptal, que refletiam interesses contraditórios de vários setores da agricultura. 
Mas, a partir da «pré-adesão», Portugal foi decidida e abertamente empurrado para uma eucaliptização a todo o vapor, pelos burocratas de Bruxelas. 
Estes burocratas vieram repetidas vezes, «incentivar» os investigadores das áreas de biotecnologia a se capacitarem de que o futuro e a fortuna de Portugal seriam o desenvolvimento da energia «verde»! O que era isso? Era simplesmente transformar as três quartas partes do nosso território em floresta de produção, ou seja um «deserto verde», não para produção silvícola de alto valor acrescentado, como espécies de árvores dando boas madeiras, mas apenas para combustível. 
Tal enormidade ambiental era feita em nome da ecologia! Claro que nessa altura não havia preocupação nenhuma com a eventualidade de um extraordinário aumento da produção de dióxido carbono, que decorreria fatalmente da transformação dessa biomassa em quilovátios de eletricidade...

O plano dos burocratas de Bruxelas e das potências que dominavam (Alemanha, e França, principalmente), era completamente absurdo, o que foi logo visível para um jovem cientista, que participou num debate, durante uma reunião dos burocratas da direção-geral da CEE que superintende a investigação e os responsáveis por projetos nos diversos laboratórios e universidades deste país, por volta de 1986. 
Nunca mais me esqueço desse debate: eles desprezavam explicitamente as soluções de aproveitamento dos subprodutos agrícolas, pois eles não queriam que Portugal desenvolvesse a sua agricultura, mas o oposto… pois assim teriam este país como fornecedor de matéria-prima para a tal «energia verde», tudo isso envolvido em roupagens muito ecológicas!

Se nós virmos o abandono do interior do país, virmos como é absolutamente impossível manter uma floresta saudável, bem tratada, por despovoamento excessivo, se interrogarmos qual a causa de termos extensões de floresta ao abandono, quilómetros infindáveis de mato altamente inflamável, podemos dizer que determinados interesses pontuais poderão ser o incentivo para atear os fogos. Porém, a «estopa» para os fogos não será um emaranhado de interesses, conivências, cobardias que envolvem não apenas industriais, como agricultores absentistas, governantes, ou mesmo dos cidadãos que dão oportunidade a que políticas ecologicamente criminosas prossigam sem qualquer sanção? 
Todos eles, sabendo ou não, são joguetes da União Europeia «imperial-soviética»! 
Infelizmente, muitas pessoas, que gostam de pavonear-se por «boas causas», não procuram saber quais as verdadeiras causas, as reais origens destas tragédias, contentam-se em mostrar «solidariedade» (mas o que é isso, afinal? – uma descarga da má consciência!).
A única maneira de sermos eficazes aqui - como em tudo - é lutarmos contra as causas de raíz:
- A dependência neocolonial de Portugal; a secular submissão das pessoas a políticos salvadores; o conformismo e o deixa-andar, que pressupõem uma conivência do povo.

Quando alguém se vem lamentar destes terríveis e trágicos acontecimentos que são os fogos florestais de Norte a Sul e do interior às Ilhas Atlânticas, deve-se perguntar: 
Que fizeste, que fizemos nós para prevenir isso? Como é que se previnem essas catástrofes? Que medidas concretas a tomar? 
Só assim se poderá começar a reparar males que já têm muitos decénios - ou mesmo séculos- de existência!