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quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Publicado na «Nature»: casos assintomáticos de COVID-19 não são infecciosos

Este artigo foi publicado numa das mais prestigiosas revistas científicas. A população estudada e acompanhada é de cerca de 10 milhões, o que torna este estudo o mais representativo, a esta data, sobre a questão.

 Fig. 3: The prevalence of previously confirmed patients and the detection rate of asymptomatic positive cases of COVID-19 in each district in Wuhan.

figure3

a The prevalence of previously confirmed patients of COVID-19 in each district in Wuhan. b The detection rate of asymptomatic positive cases of COVID-19 in each district in Wuhan. (Source data are provided as s Source Data file.).


Juntei o link para o artigo original, completo, em apenso.
Ver, em especial esta parte da discussão: 

«The citywide nucleic acid screening of SARS-CoV-2 infection in Wuhan recruited nearly 10 million people, and found no newly confirmed cases with COVID-19. The detection rate of asymptomatic positive cases was very low, and there was no evidence of transmission from asymptomatic positive persons to traced close contacts. There were no asymptomatic positive cases in 96.4% of the residential communities. Previous studies have shown that asymptomatic individuals infected with SARS-CoV-2 virus were infectious [3], and might subsequently become symptomatic [4]. Compared with symptomatic patients, asymptomatic infected persons generally have low quantity of viral loads and a short duration of viral shedding, which decrease the transmission risk of SARS-CoV-25. In the present study, virus culture was carried out on samples from asymptomatic positive cases, and found no viable SARS-CoV-2 virus. All close contacts of the asymptomatic positive cases tested negative, indicating that the asymptomatic positive cases detected in this study were unlikely to be infectious. »

Artigo completo:


terça-feira, 15 de janeiro de 2019

O PÓLO NORTE MAGNÉTICO ESTÁ A DESLOCAR-SE RAPIDAMENTE

Como se pode observar no mapa abaixo, retirado do artigo da Nature (citado em baixo da imagem), o pólo magnético tem vindo a deslocar-se a uma velocidade relativamente elevada, nos últimos tempos, de oeste para leste, sendo que hoje em dia já não se encontra no Canadá, mas na Sibéria. 


               


Que importância tem este facto?
- É importante, porque obriga a recalcular os mapas geomagnéticos da Terra e também afecta sofisticados sistemas de geolocalização, que estavam calibrados para determinada configuração do pólo magnético. 
- Mas, também pode ser um sinal precoce de que estamos perto de um fenómeno de inversão dos pólos magnéticos. Este fenómeno ocorre com uma frequência muito baixa em termos humanos, mas bastante frequente e regular em termos geológicos. 
É graças a tais inversões de polaridade magnética que se fazem datações de rochas, por exemplo, as rochas basálticas que resultam de erupções de lava dos vulcões submarinos nas dorsais médio oceânicas.  
- Um fenómeno de inversão dos pólos nunca foi presenciado por uma civilização, pois a última vez em que ocorreu tal inversão foi há 750 mil anos. Aconteceu numa altura em que existiam várias espécies do género Homo (Homo erectus, Homo heidelberguensis...), mas não ainda o Homo sapiens. 

Não se pode prever o que acontecerá numa circunstância destas. A fase de transição poderá durar milhares de anos e os ecossistemas adaptarem-se à mudança. 
Porém, pode-se desde já prever que, durante a fase de transição, o escudo electromagnético que protege a Terra (e a biosfera) das radiações ionizantes vindas do espaço, vai ficar a um nível de cerca de 5% do habitual. 
As radiações ionizantes vindas do espaço têm potencial cancerígeno e mutagénico e calcula-se que alcancem, numa proporção maior, a superfície do nosso planeta, afectando os humanos e toda a biosfera.