terça-feira, 9 de abril de 2019

NO JOGO DE «GO», A CHINA TEM 5000 ANOS DE AVANÇO




É muito interessante ver como este comentador de um canal de televisão russa apresenta a estratégia de Xi Jin Pin. 
No entanto, os críticos do presidente do Partido Comunista da China responsabilizam-no pelo lançamento do sistema de controlo social interno.
Este sistema, ainda em fase experimental, de pontuação positiva ou negativa, consoante se tenha feito «boas» ou «más» acções, está destinado a generalizar-se.
Nos centros principais, há sistemas de vigilância, com câmaras nas ruas e em todos os recintos públicos, usando algoritmos de reconhecimento facial. Alguém que cometa algo «errado», sua imagem é logo captada por uma câmara de CCTV e identificado.
Além disso, com a digitalização quase total da economia, nos grandes centros (Pequim, Xangai, Cantão...), os cidadãos com um baixo «score» social são facilmente excluídos de usufruto duma série de serviços. Pode ser-lhes recusada a compra dum bilhete de comboio ou de avião, por exemplo. É um sistema que parece ter ido buscar várias ideias à distopia orwelliana. 
A China não poderá estar sempre com sua economia em crescimento galopante; poderá haver crise, marasmo, desemprego e agitação social. Sabendo isso perfeitamente, as autoridades tentam desenvolver um sistema de controlo do comportamento das massas, antes que se possa originar uma situação revolucionária. 

Xi Jin Pin é acusado de ser o responsável pela repressão das comunidades uigures e outras tradicionais islâmicas, com campos de «reeducação» para islamitas radicais,  mas onde uma parcela considerável desta etnia estaria confinada. É muito difícil fazer um juízo correcto à distância. Sem dúvida, faz parte da estratégia dos EUA, de insuflar a djihad nestas partes da China, para sabotar o processo da «Nova Rota da Seda»Acredito que haja uma corrente terrorista no movimento nacional dos uigures, mas também não me admira que exista uma grande brutalidade das autoridades policiais e administrativas, em relação aos civis uigures. 
Além disso, haveria uma política do PC Chinês de endurecimento em relação às religiões, quer sejam muçulmana, católica, ou budista. 
Todos os aspectos negativos podem ter sido exagerados ou hipertrofiados, por uma imprensa hostil, desejosa de confrontação com a China. Porém, não acredito que uma grande potência em ascensão seja completamente inócua. Será tentada a controlar as minorias dentro de fronteiras e, posteriormente, outros povos sob sua esfera de influência.

 Pelo menos, nesta fase, o poder na China nega ter qualquer desejo de hegemonia. É certo que a procura de hegemonia é um jogo que todos falharam, no passado. 
Talvez o jogo estratégico de longo prazo do poder na China, seja o de extrair o melhor dum mundo multipolar, evitando imiscuir-se nos assuntos internos das outras nações.     

OS 70 ANOS DA NATO: DE GUERRA EM GUERRA

MÚSICA PARA TECLA - PORTUGAL E BRASIL, SÉC. XVIII-XIX


A qualidade da interpretação de Marcelo Fagerlande, numa espineta conservada no museu imperial de Petropólis, é das mais elevadas e corresponde aos critérios estilísticos e musicológicos adequados para esta música.
Por sinal, esta música é muito sensual e penetra muito facilmente no ouvido, pelo que as jovens gerações poderão praticá-la - no cravo ou no pianoforte - com imenso prazer e proveito, em paralelo com obras de J.S. Bach ou  Rameau... 
O estilo galante, que se ouve nesta gravação, era mais adequado ao temperamento meridional e tropical de portugueses e brasileiros, do que a austera ciência contrapontística do norte europeu.

Oiçam o delicioso Minueto em fá menor e digam-me se não soa muito como fado? A mim soa-me como tal, por mais que eu saiba que isto é um anacronismo, visto que só terá havido «fado» propriamente dito, de meados do século XIX em diante, mais de cem anos depois de Carlos Seixas. Porém, os ingredientes estavam lá: nas formas eruditas e populares, no sentimento da plebe e da aristocracia e, sobretudo, na forma como exprimiam esses mesmos sentimentos.

Um álbum cheio de sonoridades surpreendentes...

Carlos Seixas (1704-1742) - Sonata nº 37 - Sonata nº 27 - Minueto em fá menor
Francisco Xavier Bachixa (?-1787) - Sonata em ré maior
José Maurício Nunes Garcia (1767-1830) - Fantasia nº 2, Lições nº 11 e 12
João de Souza Carvalho (1745-1798) - Toccata em sol menor
Luís Alvares Pinto (1719-1779) - Lições de Solfejos nº XXII, XXII e XXIV
Francisco Xavier Baptista (?-1797) - Sonata II em sol maior

segunda-feira, 8 de abril de 2019

QUEDAS DE NEVE EM ABRIL SÃO FENÓMENO PRECURSOR

Ver :
A dog walker in a snowy Allendale, in Northumberland

 https://www.bbc.com/news/uk-england-47799408

Ver:
https://www.publico.pt/2019/04/02/sociedade/noticia/ferias-pascoa-trazem-chuva-trovoada-granizo-1867715
https://tvi24.iol.pt/sociedade/mau-tempo/chuva-e-neve-colocam-dez-distritos-sob-aviso-amarelo


Mas se for precursor de alteração, será no sentido do arrefecimento climático. Segundo climatólogos perfeitamente sérios, pode-se estar à beira de uma nova idade do gelo.
Com efeito, apesar da histeria de certos grupos interessados em propagar um modelo de clima, segundo o qual o efeito do CO2 atmosférico seria tal que o clima iria sofrer um aquecimento global e irreversível, o facto é que nada de verdadeiramente científico existe neste modelo.
O factor mais importante no clima (que se mede em milhares de anos e não em décadas) é a variação de actividade solar e, no longo prazo, as oscilações da Terra nos seus movimentos, que induzem uma maior ou menor exposição aos raios solares.
A ilusão do aquecimento global, completamente falho de prova científica, mas resultante de uma campanha mediática, tem consequências graves, pois coloca a humanidade nas mãos de agentes sem escrúpulos que pretendem literalmente vender um «capitalismo verde». O esquema aprovado em Quioto é um meio de manter as nações menos desenvolvidas no ciclo do sub-desenvolvimento, enquanto as nações mais ricas (porque desenvolveram o capitalismo há mais tempo) têm capacidade de reconverter as suas indústrias, graças às diversas taxas carbono, que o público de variadíssimos países já paga (e nem o sabe!). 
Outro grave problema causado pela maior trapaça (hoax) dos últimos cem anos, é o de se recusar encarar a eventualidade, cada vez mais provável (segundo o que tenho lido), de se estar no início dum ciclo de ARREFECIMENTO, ou seja, de entrarmos numa nova idade do gelo. Esta pode durar milhares de anos; mas estamos a perder um tempo precioso de preparação. Em vez disso, estamos a preparar a humanidade para aquilo que NÃO É o seu futuro, o tal aquecimento global. 
Ao contrário dum aquecimento, as condições em que se instala um ARREFECIMENTO global são muito mais rápidas; não existe aqui simetria nenhuma. Como é que sei isto? Pelo resultado de estudos feitos por cientistas climatólogos, usando sondagens que permitem extrair núcleos de gelos da Gronelândia, da Antártida ou de outras origens, que retêm - nas suas diversas camadas - a neve compactada ao longo de muitos milhares de anos. Dispõem de muitos dados, que lhes permitem compreender quais as variações do clima da Terra, ao longo desses vastos intervalos de tempo. As variações climáticas estão correlacionadas com ciclos curtos de erupções solares (de cerca de 8-9 anos) e com os longos ciclos de Milankovitch.

              

Não existe previsão, ao nível dos governos, para o fenómeno que, segundo alguns, irá conduzir a humanidade ao desastre. Tal seria evitável, se não houvesse uma campanha publicitária permanente para convencer as pessoas do «aquecimento global»!
A ironia é que o efeito de estufa (que é real, sem dúvida!) não será suficientemente forte para amenizar a próxima idade do gelo, se for esta a viragem climática que iremos experimentar!

domingo, 7 de abril de 2019

sábado, 6 de abril de 2019

A NATO…É PRECISO ACABAR COM ELA!


Oh! Essa frase do chefe do estado maior português, «se não existisse NATO, tinha de ser criada agora» ou seja, para pessoas como ele, militares de alta patente terem sempre algo com que se entreter, com que fazer carreira… Desgraçado país de escravos que beijam os seus grilhões! Desgraçado país em que poderosos se esmeram em servir de bandeja, aos mais poderosos que eles, aquilo que é dos pobres, a sua própria vida, a vida dos pobres…claro! 
Esta é uma época em que os responsáveis pelas guerras morrem longe delas, no conforto da cama, em casa ou no hospital, enquanto os soldados são enviados para a chacina e os civis, os ditos «danos colaterais», contam-se às dezenas de milhares e morrem esquecidos de todos os que não são da sua família.

Nunca achámos gloriosa a guerra, porém, estes generais e almirantes da NATO são o exacto oposto do que as histórias romanceadas contam sobre os chefes guerreiros de tempos idos. O «chefe» de hoje, pode comandar uma divisão da NATO, mas tem exactamente a mesma mentalidade submissa que um lacaio, um «chefe de repartição»… nada mais são do que chefes de repartição em uniforme.
É por causa desses indivíduos e dos políticos, que se abaixam ainda mais, na sua procura de agradar a todo o transe, que as pessoas continuam, equivocadas, apoiando os partidos da guerra (pro-NATO) e mesmo a festejar a sua pertença ao império, que nos manteve durante setenta anos em servidão! 
Durante sua pertença à NATO, nunca Portugal foi independente! Os adoradores de Salazar, que se dizem nacionalistas, acaso saberão que a «esperteza saloia» do ditador de Santa Comba foi vender Portugal, com a sua posição estratégica, o seu volfrâmio, o seu urânio, etc. a quem melhor garantisse o seu trono: primeiro, aos alemães de Hitler, depois aos anglo-americanos???



Mas este povo está tão doutrinado por um falso patriotismo que, nem sequer em relação ao século XX, consegue retraçar – com um mínimo de verdade – a história de Portugal. Caso fosse consciente da verdadeira História, imediatamente  compreenderia o papel subordinado que foi dado a Portugal, a utilização do seu povo para combater as guerras dos outros, nas colónias, nesses longos anos de guerra inútil e inglória, para proveito dos mesmos anglo-americanos e outros, mantendo na metrópole o país sub-desenvolvido e à mercê da predação dos seus despojos, dos nacos apetitosos e rentáveis que sobravam. 
A NATO, se existe ainda, é preciso acabar com ela, quanto antes. É preciso acabar com esta aliança que nada tem de «santa», cuja finalidade é perpetuar a guerra, o estado permanente de guerra, em tudo contrária aos interesses dos povos, apenas satisfazendo um punhado de industriais do armamento e uma clique de parasitas militares e políticos, que vivem uma tranquila vida de privilégios e mordomias, enquanto enviam os soldados para os diversos «teatros de guerra» ou seja, para o inferno. 
Eles, que se refastelam nos estados-maiores e ministérios, nunca viram de perto um campo de batalha (ou se o viram, foi há muitas décadas…), não se inibem de  exigir mais e mais despesa, para comprar seus «brinquedos mortíferos». Eles sabem perfeitamente que as infraestruturas do país estão a cair de podre, sofrendo de sub-investimento crónico durante décadas, como as escolas públicas (as dos pobres, não os colégios para os ricos) ou os hospitais públicos (… não os privados, que são para os ricos).
Vão para o diabo vos carregue, militares de alta patente, servis criados do império, participando no poder, festejando o jugo da NATO, com cinismo. Sois traidores à pátria que juraste defender, pois sabeis perfeitamente que a vossa lealdade primeira é ao povo deste país e não aos senhores da guerra, que vos dão ordens, no seio da NATO.

sexta-feira, 5 de abril de 2019

CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DO 70º ANIVERSÁRIO DA NATO







Conscientes da crescente perigosidade da situação mundial, do drama dos conflitos em curso, da aceleração da crise, acreditamos que é necessário fazer compreender, à opinião pública e aos Parlamentos, o risco existente de uma grande guerra.
Não seria de forma alguma semelhante às guerras mundiais que a precederam e, com o uso de armas nucleares e outras armas de destruição em massa, colocaria em risco a própria existência da Humanidade e do Planeta Terra, o Lar Comum em que vivemos.
O perigo nunca foi tão grande e tão próximo. Não podemos arriscar, devemos multiplicar os nossos esforços para sair do sistema de guerra.

Organizado pela ASSOCIAÇÃO PARA UM MUNDO SEM GUERRA Comissão No Guerra No NATO/Global Research em colaboração com Pax Christi Itália, Comissão de Justiça e Paz dos Missionários Combonianos, Rivista/Sito Marx21, Secção Italiana da WILPF (Liga Internacional das Mulheres pela Paz e Liberdade), Mesa para a Paz do Val di Cecina e outras associações cuja adesão está em andamento.

A Conferência  Internacional
OS 70 ANOS DA NATO/OTAN:
QUAL É O BALANÇO HISTÓRICO? SAIR DO SISTEMA DE GUERRA, AGORA.

Florença, Domingo, 7 de Abril de 2019
CINEMA TEATRO ODEON
Piazza Strozzi
HORÁRIO:
DAS 10:15 ÀS 18:00  

PROGRAMA

VIDEO

Os 70 anos de “paz” assegurada pela NATO 

RELATÓRIOS PRELIMINARES

Europa na estratégia USA/NATO 1949/2019
Em direção a um cenário de Terceira Guerra Mundial

REUNIÕES DE DISCUSSÃO EM GRUPO

Jugoslávia: há 20 anos, a guerra que estabeleceu a nova NATO
As duas novas frentes da NATO: para Leste e para Sul   
Europa no limiar do confronto nuclear   
Cultura de guerra ou cultura de paz? 

PROJECÇÃO DE DOCUMENTAÇÃO E MENSAGENSATRAVÉS DE VÍDEOS
MICROFONE ABERTO AO PÚBLICO PARA CONCLUSÕES

Alguns oradores:
Michel Chossudovsky, Director do Centre for Research on Globalization (Global Research, Canadá).
Vladimir Kozin, Perito Líder do Centro de Estudos Político-Militares do Instituto de Relações Internacionais de Moscovo (MGIMO), Ministério das Relações Exteriores da Rússia; Professor da Academia Russa de Ciências Militares (Rússia).
Živadin Jovanović, Presidente do Beograd Forum (Serbia).
Paul Craig Roberts, Economista, Escritor, Colunista (Estados Unidos).
Diana Johnstone,  Ensaísta (Estados Unidos).
Ilona Zaharieva, Presidente da Associação The Stone Bridge (Macedonia).
Jean Bricmont, Escritor, Professor Emérito da Universidade de Lovaina (Bélgica).

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Alex Zanotelli
, Missionário Comboniano.
Gino Strada, Fundador de Emergency.
Franco Cardini, Historiador.
Fabio Mini, General.
Giulietto Chiesa, Jornalista, Director da Pandora TV.
Alberto Negri, Jornalista, Correspondente de Guerra do Il Sole 24 Ore.
Tommaso Di Francesco, Co-Director do il manifesto.

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Jean Toschi Marazzani Visconti, Escritora, Jornalista.
Germana Leoni von Dohnanyi, Escritora, Jornalista.
Fernando Zolli, Missionário Comboniano.
Franco Dinelli, Investigador CNR.
Francesco Cappello, Professor, Ensaísta.
Manlio Dinucci, Escritor,Jornalista.

PARA PARTICIPAR NO CONGRESSO (ENTRADA LIVRE) É NECESSÁRIO FAZER A RESERVA POR E-MAIL OU TELEFONEO COM SEU NOME E LUGAR DE RESIDÊNCIA PARA: 
Giuseppe Padovano
Coordenador Nacional do CNGNN

Telemóvel/Celular: 393 998 3462
info@perunmondosenzaguerra.eu
Webpage:
CINEMA THEATER ODEON (FLORENCE)