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domingo, 4 de dezembro de 2022

INVERNO 2022/23: PREVISÕES DE MUITO FRIO = ARREFECIMENTO GLOBAL?


NOAA e Universidade Rutgers publicaram novos dados que mostram a cobertura de neve, em todo o hemisfério Norte, ter atingido o mais alto nível desde que começaram os registos em 1967 e estão presentemente acima da média de 57 anos.

Há anos que venho alertando, não apenas para a incoerência e contradições patentes dos adeptos da «religião do aquecimento climático», como tenho referido que esta obsessão doentia com o aquecimento, pode ser responsável pela total indiferença perante os sinais contrários, indicativos dum arrefecimento global. 
As épocas glaciares e interglaciares sucederam-se em vastos períodos de tempo, no passado da Terra. Cerca de 20 mil anos atrás, o início do fim da última era glaciar, corresponde à transição do paleolítico para o neolítico nas sociedades humanas. 

Estamos num período interglaciar, até agora. Porém, tem havido alguns picos de calor ou de frio. Houve períodos de arrefecimento acentuado, como no Século XVII, a "pequena idade do gelo". Nesta, as águas do Tamisa gelaram e era possível patinar sobre o rio que banha Londres (conhecem-se quadros, gravuras e descrições do acontecimento). 

É possível que a fase interglaciar em que vivemos desde há 20 mil anos, tenha chegado ao fim e esteja no início uma nova era glaciar. Segundo os climatologistas, uma era glaciar estabelece-se de forma muito mais brusca do que as etapas de aquecimento, que assinalam o fim das glaciações. 

A humanidade atual não está preparada para enfrentar uma era semelhante à que se iniciou há 29 mil anos, na Europa. Nesta época, os ancestrais da nossa espécie, H. sapiens, partilharam o habitat com populações de Homo neanderthalensis. Estes, também eram originários de África; mas tinham colonizado a Eurásia centenas de milhares de anos antes. Os neandertais tinham adquirido adaptações anatómicas e fisiológicas ao frio extremo. Os homens «modernos» (H. sapiens) tiveram que desenvolver adaptações comportamentais para sobreviverem em ambientes semelhantes aos do Norte do Canadá ou da Sibéria dos nossos dias.

                                     Solutrense Épigravetense

Legenda: Zonas de refúgio para Homo sapiens na Europa durante o último máximo glaciar há cerca de  20 000 anos

Num vídeo pedagógico, sobre o arrefecimento e glaciações, os ciclos de Milankovitch são muito bem explicados. Estes ciclos estão correlacionados com as diferentes eras glaciares e interglaciares.

terça-feira, 6 de abril de 2021

IMAGENS DO PALEOLÍTICO DESCOBERTAS NA COLÔMBIA






Imagens acima  da  «Deutsche Welle» :  Spectacular Ice Age rock paintings found in Colombian rainforest

Estas imagens são magníficas, como expressão de observação de animais selvagens (alguns de fauna extinta) e revelam um profundo sentido social. 

A integração espacial destes enormes frescos e a sua sábia utilização dos relevos e claros-obscuros é evocadora de Lascaux ou de Altamira. 

No entanto, as formas estilizadas são de uma outra «escola de pintura» se assim se poderá falar. Há portanto uma componente cultural própria. 

Note-se também que este empreendimento deve ter sido colectivo e ter-se estendido por várias gerações.

 Não tenho dúvidas em considerar que estas obras revelam um pensamento complexo, uma linguagem sofisticada, com mitos e narrativas, de que a forma visual se revela nestas pinturas parietais. 

Os seus elementos não-pictóricos estarão para sempre perdidos, mas não há razão para duvidar da sua existência. Em particular, temos as recolhas de ciclos orais de «caminhar pelos sonhos» dos Aborígenes da Austrália, que explicam as imagens por eles produzidas.  Sua cultura oral subsistiu, em parte, apesar do genocídio dos colonizadores de origem britânica, desde o séc. XVIII.

Embora os conjuntos pictóricos da Colômbia e as formas de arte aborígenes australianas estejam distantes, no tempo e no espaço, penso que se pode reflectir na riqueza do universo mental de uns e de outros, que transparece na arte parietal. 

Esta recente descoberta, na Colômbia, de arte paleolítica, implica uma cultura rica e complexa.
Os estudos que serão realizados na sua sequência, irão, com certeza, ajudar a derrubar o preconceito da imagem dos homens paleolíticos como «brutos primitivos, sempre ameaçados pela natureza hostil, sempre com fome e doenças nas suas curtas vidas»...

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segunda-feira, 8 de abril de 2019

QUEDAS DE NEVE EM ABRIL SÃO FENÓMENO PRECURSOR

Ver :
A dog walker in a snowy Allendale, in Northumberland

 https://www.bbc.com/news/uk-england-47799408

Ver:
https://www.publico.pt/2019/04/02/sociedade/noticia/ferias-pascoa-trazem-chuva-trovoada-granizo-1867715
https://tvi24.iol.pt/sociedade/mau-tempo/chuva-e-neve-colocam-dez-distritos-sob-aviso-amarelo


Mas se for precursor de alteração, será no sentido do arrefecimento climático. Segundo climatólogos perfeitamente sérios, pode-se estar à beira de uma nova idade do gelo.
Com efeito, apesar da histeria de certos grupos interessados em propagar um modelo de clima, segundo o qual o efeito do CO2 atmosférico seria tal que o clima iria sofrer um aquecimento global e irreversível, o facto é que nada de verdadeiramente científico existe neste modelo.
O factor mais importante no clima (que se mede em milhares de anos e não em décadas) é a variação de actividade solar e, no longo prazo, as oscilações da Terra nos seus movimentos, que induzem uma maior ou menor exposição aos raios solares.
A ilusão do aquecimento global, completamente falho de prova científica, mas resultante de uma campanha mediática, tem consequências graves, pois coloca a humanidade nas mãos de agentes sem escrúpulos que pretendem literalmente vender um «capitalismo verde». O esquema aprovado em Quioto é um meio de manter as nações menos desenvolvidas no ciclo do sub-desenvolvimento, enquanto as nações mais ricas (porque desenvolveram o capitalismo há mais tempo) têm capacidade de reconverter as suas indústrias, graças às diversas taxas carbono, que o público de variadíssimos países já paga (e nem o sabe!). 
Outro grave problema causado pela maior trapaça (hoax) dos últimos cem anos, é o de se recusar encarar a eventualidade, cada vez mais provável (segundo o que tenho lido), de se estar no início dum ciclo de ARREFECIMENTO, ou seja, de entrarmos numa nova idade do gelo. Esta pode durar milhares de anos; mas estamos a perder um tempo precioso de preparação. Em vez disso, estamos a preparar a humanidade para aquilo que NÃO É o seu futuro, o tal aquecimento global. 
Ao contrário dum aquecimento, as condições em que se instala um ARREFECIMENTO global são muito mais rápidas; não existe aqui simetria nenhuma. Como é que sei isto? Pelo resultado de estudos feitos por cientistas climatólogos, usando sondagens que permitem extrair núcleos de gelos da Gronelândia, da Antártida ou de outras origens, que retêm - nas suas diversas camadas - a neve compactada ao longo de muitos milhares de anos. Dispõem de muitos dados, que lhes permitem compreender quais as variações do clima da Terra, ao longo desses vastos intervalos de tempo. As variações climáticas estão correlacionadas com ciclos curtos de erupções solares (de cerca de 8-9 anos) e com os longos ciclos de Milankovitch.

              

Não existe previsão, ao nível dos governos, para o fenómeno que, segundo alguns, irá conduzir a humanidade ao desastre. Tal seria evitável, se não houvesse uma campanha publicitária permanente para convencer as pessoas do «aquecimento global»!
A ironia é que o efeito de estufa (que é real, sem dúvida!) não será suficientemente forte para amenizar a próxima idade do gelo, se for esta a viragem climática que iremos experimentar!