Muitas pessoas aceitam a situação de massacres de populações indefesas em Gaza e noutras paragens, porque foram condicionadas durante muito tempo a verem certos povos como "inimigos". Porém, as pessoas de qualquer povo estão sobretudo preocupadas com os seus afazeres quotidianos e , salvo tenham sido também sujeitas a campanhas de ódio pelos seus governos, não nutrem antagonismo por outro povo. Na verdade, os inimigos são as elites governantes e as detentoras das maiores riquezas de qualquer país. São elas que instigam os sentimentos de ódio através da média que controlam.
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terça-feira, 26 de dezembro de 2023

ENORME BURACO ESCURO FORMOU-SE NO SOL - ESTAMOS NUM MÍNIMO SOLAR

Por Martin Armstrong

https://www.armstrongeconomics.com/



                      Fig.1: Progressão das manchas solares



Um Enorme Buraco Escuro abriu-se à superfície do Sol, emitindo feixes de radiações em rajadas, incomuns, conhecidas como vento solar, em direção à Terra. O tamanho do buraco temporário é maior do que o diâmetro de 60 Terras, e é fora de vulgar neste estádio do ciclo solar. Este fenómeno, conhecido como buraco coronal, iniciou-se próximo do equador solar em 2 de Dezembro e atingiu o seu máximo de diâmetro com cerca de 800 000 quilómetros, dentro de 24 horas. Desde 4 de Dezembro, o vórtex solar tem estado a apontar diretamente para a Terra. Os cientistas predisseram inicialmente que este mais recente buraco poderia desencadear uma tempestade eletromagnética moderada, a qual poderia causar «blackouts» de rádio e fortes manifestações de auroras boreais. Os ventos solares têm sido menos intensos do que previsto, pelo que a tempestade resultante foi pouco intensa.

Na maior parte da sua história, a ciência acreditava que a radiação solar era constante. Acabaram por constatar que existe um ciclo dinâmico, que pulsa como o nosso coração, de tal maneira que o Sol não poderia existir sem um regular efluxo de energia. Menos um grau e iria extinguir-se por si próprio. Trata-se dum fenómeno cíclico de subida e descida de intensidade.

      Fig.2: Número de manchas solares ao longo do tempo  

O próprio ciclo de onze anos de manchas solares, vai-se intensificando, alcançando um «grand maxima» e um «grand minima» num intervalo de 300 anos. O último grand maxima foi alcançado em 1958, após o que, o Sol tem estado a ficar mais calmo, progressivamente.  Verifica-se a diminuição da atividade de formação de manchas solares mais abrupta em 9300 anos, mas os «zelotas das mudanças climáticas» recusam reconhecer estes padrões naturais cíclicos do clima. 

O último mínimo da Maunder, durante o qual o Sol emitiu menos energia durante setenta anos, ocorreu de 1645 a 1715 quando a luminosidade do Sol diminuiu e o número de manchas solares foi diminuto. De facto, menos de 50 manchas solares foram observadas num intervalo de 28 anos. Houve partes da Terra que ficaram tão frias, que este período foi designado por «Pequena Idade do Gelo» e durou cerca de 1300 a 1850. Note-se que um Mínimo Solar não significa que o Sol se torne mais frio, mas antes que ele muda. Ao mesmo tempo que as manchas solares vão diminuindo, entramos num Mínimo Solar.

 Fig. 3: ciclos glaciares e interglaciares

Os órgãos de comunicação, propriedade e geridos por globalistas, continuam a promover a ideia de que estamos num período de Máximo Solar que, supostamente, teria começado em 2019. Porém, tem havido diminuição das manchas solares, desde 2018. É extremamente raro buracos coronais se desenvolverem, no  período de um Máximo. Além disso, os cientistas, pagos para produzir estudos promovendo a «agenda verde», nunca olham para dados anteriores ao ano de 1850.

O nosso modelo indicava que estávamos a entrar num Grande Mínimo Solar, começando em 2020 e que este irá durar até à década de 2050. Isto irá resultar em diminuição do magnetismo, diminuição na produção de manchas solares e uma menor radiação ultravioleta atingindo a Terra. Tudo isto significa que estamos face a um período de arrefecimento global no Planeta, que pode durar entre 31, a 43 anos.


Segundo a análise unidimensional corrente, promovida pela falange da mudança climática, os recentes verões quentes significam aquecimento global. Eles desprezam completamente que a volatilidade aumenta, quando as mudanças se tornam mais extremas. Nesta semana, o meu condado na Flórida emitiu um aviso de meteorologia, alertando  para temperaturas próximas da congelação. Nesta última véspera de Natal, as temperaturas desceram para valores de formação de gelo. De facto, grande parte desta área  é agora considerada subtropical, em vez de tropical, pois as temperaturas noturnas ocasionalmente proporcionam a formação de gelo.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

MÉTODO CIENTÍFICO ; «SER CIENTÍFICO NO DIA A DIA»

 Neste mundo, em que estão constantemente a atirar-nos à cara com o «veredicto da ciência» e quem o faz são - geralmente- pessoas completamente falhas de experiência científica verdadeira, meros manipuladores da opinião pública, torna-se indispensável compreender realmente o que é e o que não é ciência.

Por exemplo, quando vos dizem «provado cientificamente», lembrem-se que a ciência nunca prova nada (Gregory Bateson):

Com efeito o caminhar da ciência, não é o do matemático demonstrando que A= B, ou seja, mostrando que é verdadeira uma equação. Isso é possível em Matemática, essa meta-ciência, que apenas lida com símbolos, com teoremas, etc. Mas, mesmo isso afinal, é válido apenas dentro de um conjunto de axiomas. Não é válida a afirmação de que duas rectas paralelas nunca se encontram, senão dentro dos postulados (axiomas) da geometria euclidiana.Na geometria riemanniana (de B. Riemann), isso simplesmente não é válido. Ao fim e ao cabo, em Matemática, usa-se o termo «demonstração», sabendo-se perfeitamente que é dentro de um conjunto de axiomas (ou postulados). Quando se diz que tal solução «é verdadeira», subentende-se «...dentro do sistema axiomático no qual a demonstração é efectuada».

Mas, ao contrário da Matemática, todas as ciências físicas e naturais, são relativas ao mundo real, a objectos do mundo real.

A «experiência científica» não é uma experiência vivencial comum. Nós todos - seja qual for a nossa situação - «experimentamos», num certo sentido. A linguagem é polissémica, é ambígua e o significado de uma palavra, de uma frase, muda completamente, consoante o contexto em que é proferida. 

Se eu disser que experimentei ou que testemunhei, que vi ou que presenciei algo, isso não quer dizer necessariamente que estive a fazer uma experiência científica, válida segundo as metodologias adequadas para determinado ramo das ciências. Pode ser que sim, mas apenas num contexto muito particular. Só nesse contexto particular e explícito,  meu interlocutor perceberá que eu quero comunicar o resultado de experiência ou observação, cientificamente válida.  

Os aldrabões que enxameiam os media, sejam eles do «mainstream» ou «alternativos», não têm preocupações nenhumas em veicular as informações com rigor. Se, eventualmente, vêem ou ouvem algo, que confira uma aparência de verdade à sua tese, estão logo prontos a afirmar taxativamente que têm a «prova» de que A é a «verdade científica» e que B está totalmente invalidado...

A isto se chama propaganda, uso manipulador de teorias ou de hipóteses:  podem ser  - em si mesmas - válidas cientificamente, mas o que eles fazem é distorcer, truncar, enfeitar, algo que até pode ser respeitável no seu âmbito. 

O caso conhecido e com consequências por vezes trágicas, é o constante apelo à teoria da Evolução, mas não a um verdadeiro raciocínio de ciência evolutiva, antes à utilização de chavões e ideias-feitas, completamente alheias a Darwin ou outros eminentes cientistas, passados ou presentes.  Digo que esse uso da ciência da Teoria da Evolução para fins de propagar uma ideologia tem consequências trágicas, pois os colonialistas a usaram para perpetuar seu domínio sobre povos colonizados, fazendo valer o pseudo facto que eles eram como «crianças», que estavam num estádio de evolução atrasado, que o homem branco tinha a responsabilidade de os «guiar» para a civilização.  

                    Visão europeia sobre rituais «selvagens»

Igualmente, o racismo mais desabrido dos nazis, os levou ao genocídio de judeus e de ciganos...Mas, note-se, que infelizmente, numa forma mais ou menos diluída, esta ideologia racista foi «apanágio» de todas as sociedades «civilizadas» (ou seja europeias, ou de origem europeia) durante mais de um século. 

No presente, usa-se a capa da ciência para impor uma visão absurda, tanto no domínio climático, como no domínio da epidemiologia.

No domínio da climatologia, sabemos que as oscilações mais ou menos profundas da temperatura do globo são caracterizadas pela conjunção de fenómenos astronómicos, como a influência de planetas sobre a excentricidade do movimento de translação terrestre (ciclos de Milankovic), ou os ciclos nas manchas solares, irradiando mais energia em certas ocasiões em relação  a outras, etc. 

                      Influência dos ciclos sobre rotação da Terra

Inclusive, o tão propalado efeito de estufa, o qual é real (nenhum cientista veio jamais negar a sua existência), tem como característica que muito do excesso do dióxido de carbono libertado para a atmosfera provém de mudanças nas correntes submarinas, ainda mal compreendidas, com ciclos de longa duração, da ordem das várias centenas e não de dezenas de anos. 

Na utilização da ciência climática (tal como no caso da Evolução), os propagandistas têm apenas apresentado alguns dados, muitos deles derivados de modelos computacionais, fazendo com que o público seja induzido a pensar que «esteja provado» que o CO2 antropogénico é o factor principal (senão mesmo o único!) no aquecimento global. 

Mas, este esforço ideológico não corresponde a nenhum verdadeiro comprometimento com uma transformação das actividades produtivas no sentido de mais respeito pelos ecossistemas e não por em cheque a sustentabilidade da vida no planeta. 

Não! Isso é apenas a capa com que querem levar as pessoas a aceitar um retrocesso da sua qualidade de vida, enquanto a elite se mantém usufruindo de bens colectivos sem qualquer preocupação senão se perpetuar a ela própria e seu estilo de vida de privilégio. 

Desde a Conferência do Rio (1992) que andam a propalar os mesmos alertas, os mesmos figurões de sempre. Nem sequer são cientistas de profissão, em geral: são, maioritariamente, homens e mulheres de negócios, dos media ou políticos...Mas reparem que os orçamentos militares das grandes potências continuam a crescer assustadoramente, a utilização de aviões a jacto (muitos deles militares) continua em crescendo, as descargas poluentes - que matam rios, lagos, mares e oceanos - continuam, as desflorestações para produção de soja e outras forragens, nunca pararam de crescer... etc...

Outra patranha é a do recente episódio do coronavírus, que foi aproveitado pela mesma «elite» para fazer de nós todos «cobaias». Sendo o pior de tudo, o modo como a população dos mais diversos países, aterrada, se submeteu quase sem resistência, à tirania imposta pelos governos, inclusive aos confinamentos, ao recolher obrigatório e a todo o cortejo de restrições absurdas*. 

                       Iluminura do tempo da peste bubónica

Com isso, trataram de anular, na prática, a liberdade e os meios de subsistência de milhões de pessoas. 

Pois esta grande «experiência», por parte da oligarquia destina-se a avaliar até que ponto a população se conformará, nos tempos conturbados de crise económica sistémica, que todos os economistas anunciam, significando isso despedimentos, falências e seus corolários de fome, de revoltas e insurreções ... 

A ciência consiste numa metodologia que pode ser colocada ao serviço do comum dos mortais, enquanto instrumento crítico de análise. Como método para não cairmos nas armadilhas da propaganda disfarçada. 

Com efeito, se te contam algo, deves ter cuidado em não aceitá-lo «de chapa», mesmo que venha aparentemente de fonte «insuspeita». Mesmo com as melhores intenções, as pessoas enganam-se e - sem qualquer intuito maligno - enganam por sua vez os outros. O espírito crítico deve exercer-se, mesmo e talvez sobretudo, quando os que propagam determinada ideia nos pareçam confiáveis. Ou, quando a ideia, em si mesma, nos pareça sedutora, próxima do nosso sentir, das nossas convicções...

Depois, perante um conjunto de informações e leituras sobre determinado tópico, constatarás que existem várias interpretações dos dados. Haverá pessoas e correntes a afirmarem determinada coisa como evidência  e outras a descartarem ou negarem a veracidade de tal coisa. 

Naturalmente, acabas por te inclinar a favor de uma hipótese, mais do que das outras. Isto, em si mesmo, não é nefasto. Só é nefasto se - rigidamente - te colares/fixares nessa hipótese. Se a tal hipótese for vista como provisória e susceptível de revisão ou até, no limite, como susceptível de ser descartada, então manterás os olhos do espírito abertos para novos dados e novas interpretações. 

Assim, estás realmente a aplicar o espírito científico ao quotidiano, minimizando as hipóteses de seres levado pela propaganda disfarçada, que te dá uma impressão de «ciência» e, afinal, mais não é que uma hábil maneira de te convencer de algo. 

Quando alguém te vem falar de «consenso científico»,  lembra-te: na ciência não há consenso; há teorias discordantes, hipóteses diversas, há debate (e por vezes, até polémica) constante entre especialistas. Se houvesse «consenso científico» como critério de verdade... 

... ainda pensaríamos que a Terra está no centro do Universo: o consenso científico na época, era contrário às teorias de Galileu.

... que a relatividade é uma fantasia: quando Albert Einstein emitiu a sua teoria da relatividade, os cientistas achavam que a física de Newton era o quadro definitivo da realidade.

...etc, etc. 

Certas pessoas são muito poderosas, capazes de influenciar instituições como a ONU ou a OMS. Graças a esta última, eles têm influência sobre  os Estados para lhes  sugerir estratégias e inclusive impor vacinas sem qualquer garantia nem de eficácia, nem de inocuidade, contra o SARS-Cov-2.

Tal como os governos, esses muito ricos (bilionários) não nos dizem o que os move, não são sinceros. Para ler a sua agenda é preciso compreender a sua trajectória, vermos os seus «feitos», não os discursos, sabermos quais os valores deles (o globalismo, o eugenismo, o elitismo). 

A partir daí, devemos enquadrar com o que se passa  para compreendermos globalmente.

         Querem convencer-nos de que as vacinas são a «única» salvação

A minha intenção não é induzir-te a pensar assim ou assado. A missão dum espírito livre, sem preconceitos de qualquer espécie, é científica na sua essência. Com efeito, no mundo real, temos sempre um número de dados restrito ao nosso dispor. Mas, para avançar temos de dar como válido, provisoriamente, aquele conjunto de dados de que dispomos. Se formos flexíveis, à medida que se avança, que os acontecimentos se desenrolam, vão surgir - necessariamente - dados novos, que permitem refinar ou modificar nossa visão das coisas. 

É isso que chamo ser científico no dia a dia.


____________________

O Prof. Didier Raoult, em entrevista recente, considerava as medidas de gestão da crise do COVID - confinamentos, quarentenas, etc. - PIORES que as práticas da IDADE MÉDIA

Ver também a recente invalidação dos artigos científicos que estiveram na base do uso do teste PCR para o Covid.




   

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

FALSA CIÊNCIA CLIMÁTICA E FALSA CIÊNCIA ECONÓMICA


Qual a lógica comum que está subjacente à histeria do «Aquecimento Global», ao «Green New Deal» e à «Modern Monetary Theory» ou MMT?

Por muito que se tenha em conta a contribuição dos gases de efeito de estufa, o mais importante dos quais é - sem dúvida - o vapor de água, o certo é que o calor que mantém a temperatura da Terra é proveniente do Sol. A quantidade vinda do próprio interior da Terra, é considerada desprezível. As variações da atividade solar, as manchas solares e os seus ciclos de 11 anos, são da maior importância. São igualmente importantes os ciclos de Milankovitch, um cientista sérvio, que descreveu as oscilações do eixo terrestre em relação ao plano de translação com ciclos da ordem de 40 mil anos, assim como outros movimentos relacionados com a excentricidade da órbita terrestre, que varia em ciclos da ordem de centenas de milhares de anos.
O desencadear de uma fase glaciar é um fenómeno relativamente curto à escala geológica. Por contraste, a fase de reaquecimento (os períodos interglaciares) é muito mais progressiva. Nós estamos num período interglaciar, que se iniciou por volta do final do paleolítico, há cerca de 15-14 mil anos. Não existe uma certeza matemática em relação aos inícios e fins das etapas dos ciclos climáticos de aquecimento e arrefecimento, mas sabe-se que são fenómenos periódicos que a Terra experimentou durante longuíssimos períodos de tempo. Sabemos isso, nomeadamente, pelos sedimentos e rochas sedimentares, que resultam da acumulação dos restos de seres vivos que se depositam no fundo dos oceanos. Logicamente, a composição dessas faunas planctónicas, assim como a sua abundância, vão variar em função da temperatura do oceano.
Temos de ter em conta a existência de múltiplos factores, cuja escala e efeitos são muito difíceis de avaliar, até mesmo pelos especialistas. As pessoas leigas em climatologia – por muito que tenham uma formação científica de base – não estão conceptualmente equipadas para intervirem no debate científico.

Porém, ao nível da media social de massas e ao nível político, o que se observa é uma histeria com um propósito claro de empurrar para a «green new deal», a indústria de «energias renováveis» (as quais têm impactos ambientais muito sérios, pois estes não se limitam à «pegada-carbono»), sobretudo, um interesse muito grande em fazer avançar uma «taxa carbono» planetária, que seria gerida pelos grandes bancos, com a bênção da ONU e das instituições globalistas mundiais. 
Também tem como efeito desviar as pessoas dos problemas graves, originados na finança e causadores da grande crise anterior (2007-2009, na fase aguda) que se prolonga até hoje, com a não-resolução e fuga para a frente da impressão monetária constante. 

A Modern Monetary Theory é um avatar dessa fuga para a frente, pois admite que os governos podem imprimir dinheiro a preceito, para satisfazerem os mais diversos programas, sem que isso implique um disparar da inflação. Tal não é mais do que uma falácia, pois o que se passou e passa com o Zimbabwe, a Venezuela e Argentina, nos dias de hoje, e com a República de Weimar em 1923, entre outros exemplos, mostra o que acontece sempre, quando um governo se põe a imprimir dinheiro de modo irrestrito: o colapso da confiança do público começa com os credores externos ou internos, depois com o comércio e acaba por ser geral… no final, há sempre a destruição total e integral do valor da moeda-papel, sendo vítimas as pessoas pobres e da classe média, aquelas mesmo que não tiveram culpa, que não participaram nos desmandos da oligarquia financeira e dos seus fantoches políticos.   

O vídeo abaixo, de Fernando Ulrich, dá-nos uma ideia sobre essa teoria monetária moderna (MMT) e ajuda a colocar em questão a especulação pseudo-científica de muitos «economistas»: 


Na realidade, existe uma forma de corrigir ou prevenir os desmandos dos governos e bancos centrais mas, os que estão ao comando, não gostariam de a adoptar: trata-se do regresso ao padrão-ouro. 
Esta evolução é desejada por cada vez maior número, por razões económicas e racionais, não por fetichismo em relação ao ouro: isso seria tão ridículo como o fetichismo em relação ao dinheiro-papel. 
Com efeito, o ouro é uma matéria-prima rara, além de muito estável, tendo propriedades naturais adequadas para conservar o valor, ao longo de gerações (e mesmo, de milénios). A sua raridade é um factor importante de estabilidade para o sistema, pois é impossível, de um momento para o outro, inundar de ouro o mercado mundial, ao contrário das moedas-papel. A mineração aumenta o ouro existente na economia, numa proporção mínima, anualmente. 
Que interesse tem isso para a economia mundial? 
- Se todas as moedas estiverem indexadas ao ouro (se forem convertíveis numa determinada quantidade deste metal) os governos não poderão gastar mais do que uma certa quantidade, não poderão entrar numa orgia de despesa pública. Sabemos que o fazem por demagogia, para serem reeleitos, ou numa corrida aos armamentos com potências rivais. Isto acontece, frequentemente, porque é fácil produzir divisas que não têm por detrás qualquer garantia, além da palavra do governo. Com efeito, as «moedas-fiat», «em papel» ou sua versão digital, têm, realmente, custo zero de fabricação. 

No famoso «reset» ou reforma monetária global, a grande questão será - no curto prazo - saber até que ponto a elite globalista conseguirá gerir a crise, que ela própria engendrou. Para obter ainda maior fatia de riqueza e poder, está disposta a tudo. No imediato, ela tem necessidade de desviar a atenção das pessoas, sobre o que está a ocorrer no presente: a grande transferência de activos financeiros (de riqueza e de poder), que essencialmente passa para as mãos privadas, sendo espoliados os cofres públicos, o dinheiro dos nossos impostos. É «a privatização dos lucros e da socialização dos prejuízos», mas que se quer acelerar e exacerbar, sob pretexto de «urgência climática». 

Por isso mesmo, a manipulação das mentes atinge um grau muito sofisticado. Poucas são as pessoas que resistem e guardam a cabeça fria e serena, de forma que não se deixam enganar por  políticos e financeiros corruptos e sedentos de poder.
Os Clinton, os Bush, George Soros, os Rockefeller, os Rothchild etc, etc. são alguns dos políticos e multimilionários mais conhecidos. 
Que é que nós -cidadãos normais- temos em comum com eles? Um bando de multimilionários ou bilionários, cuja agenda é de manter o controlo das suas imensas fortunas acumuladas. 
O problema é que muitas pessoas deixaram de pensar pela sua própria cabeça; cederam ao «politicamente correcto», ao «group think», ou seja, a pensar dentro do rebanho.

VARIABILIDADE SOLAR E CLIMA


PARA UMA INTRODUÇÃO GERAL SOBRE CLIMATOLOGIA PELA PROFª. JOANNA D. HAIGH (Física que estuda os registos de temperaturas, a circulação oceânica e o aquecimento global) consulta o video abaixo:


A climatologia é uma ciência complexa, que tem beneficiado dos avanços em astronomia, geologia, em tecnologia de satélites artificiais e noutros domínios associados.

A professora Haigh, do Imperial College, apresenta o básico da sua ciência de modo claro e inteligível para  não iniciados. [Quem entende o inglês falado pode captar bem o que ela diz; a sua dicção é boa.]

segunda-feira, 8 de abril de 2019

QUEDAS DE NEVE EM ABRIL SÃO FENÓMENO PRECURSOR

Ver :
A dog walker in a snowy Allendale, in Northumberland

 https://www.bbc.com/news/uk-england-47799408

Ver:
https://www.publico.pt/2019/04/02/sociedade/noticia/ferias-pascoa-trazem-chuva-trovoada-granizo-1867715
https://tvi24.iol.pt/sociedade/mau-tempo/chuva-e-neve-colocam-dez-distritos-sob-aviso-amarelo


Mas se for precursor de alteração, será no sentido do arrefecimento climático. Segundo climatólogos perfeitamente sérios, pode-se estar à beira de uma nova idade do gelo.
Com efeito, apesar da histeria de certos grupos interessados em propagar um modelo de clima, segundo o qual o efeito do CO2 atmosférico seria tal que o clima iria sofrer um aquecimento global e irreversível, o facto é que nada de verdadeiramente científico existe neste modelo.
O factor mais importante no clima (que se mede em milhares de anos e não em décadas) é a variação de actividade solar e, no longo prazo, as oscilações da Terra nos seus movimentos, que induzem uma maior ou menor exposição aos raios solares.
A ilusão do aquecimento global, completamente falho de prova científica, mas resultante de uma campanha mediática, tem consequências graves, pois coloca a humanidade nas mãos de agentes sem escrúpulos que pretendem literalmente vender um «capitalismo verde». O esquema aprovado em Quioto é um meio de manter as nações menos desenvolvidas no ciclo do sub-desenvolvimento, enquanto as nações mais ricas (porque desenvolveram o capitalismo há mais tempo) têm capacidade de reconverter as suas indústrias, graças às diversas taxas carbono, que o público de variadíssimos países já paga (e nem o sabe!). 
Outro grave problema causado pela maior trapaça (hoax) dos últimos cem anos, é o de se recusar encarar a eventualidade, cada vez mais provável (segundo o que tenho lido), de se estar no início dum ciclo de ARREFECIMENTO, ou seja, de entrarmos numa nova idade do gelo. Esta pode durar milhares de anos; mas estamos a perder um tempo precioso de preparação. Em vez disso, estamos a preparar a humanidade para aquilo que NÃO É o seu futuro, o tal aquecimento global. 
Ao contrário dum aquecimento, as condições em que se instala um ARREFECIMENTO global são muito mais rápidas; não existe aqui simetria nenhuma. Como é que sei isto? Pelo resultado de estudos feitos por cientistas climatólogos, usando sondagens que permitem extrair núcleos de gelos da Gronelândia, da Antártida ou de outras origens, que retêm - nas suas diversas camadas - a neve compactada ao longo de muitos milhares de anos. Dispõem de muitos dados, que lhes permitem compreender quais as variações do clima da Terra, ao longo desses vastos intervalos de tempo. As variações climáticas estão correlacionadas com ciclos curtos de erupções solares (de cerca de 8-9 anos) e com os longos ciclos de Milankovitch.

              

Não existe previsão, ao nível dos governos, para o fenómeno que, segundo alguns, irá conduzir a humanidade ao desastre. Tal seria evitável, se não houvesse uma campanha publicitária permanente para convencer as pessoas do «aquecimento global»!
A ironia é que o efeito de estufa (que é real, sem dúvida!) não será suficientemente forte para amenizar a próxima idade do gelo, se for esta a viragem climática que iremos experimentar!