Refugiados na Líbia, à porta de centro de detenção
As pessoas das chamadas «democracias ocidentais» gostam de ser vistas - e de se verem a si próprias - como defensoras dos Direitos Humanos.
Porém, as políticas bárbaras e criminosas da guerra dita humanitária são a principal causa das violações destes mesmos direitos. É isto que nos é omitido sistematicamente nos media.
- Mas estes media mostram-nos, sem dúvida, os horrores, noticiam o tráfico de escravos, na Líbia, por exemplo, etc. poderia alguém objectar.
- Escandalizam-se os opinadores nos jornais e TVs de todo o continente. Eles «denunciam» toda a espécie de violações dos direitos humanos mais básicos. Por sinal, os piores casos aparecem sobretudo e sistematicamente (mas isso não dizem eles) nos teatros de operações onde estejam imiscuídos ocidentais e civilizados militares e mercenários.
Porque procedem assim?
- Primeiro, porque não é possível, no mundo de hoje impedir que as coisas se tornem conhecidas, por muito controlo que haja nos media ocidentais.
- Segundo, porque é mais fácil para o poder globalista manter-se ao comando, se conseguir controlar a «narrativa».
Assim, pode nos manipular, usando os nossos sentimentos mais nobres, a nossa compaixão; mas também o medo atávico do outro, que está na origem da xenofobia e do racismo.
Que fique bem claro para todas as pessoas que se consideram humanistas, respeitadoras e defensoras dos direitos humanos:
-Passivamente ou ativamente, a cidadania dos diversos países tem estado a consentir com as guerras neo-coloniais e imperialistas, levadas a cabo pelo «Ocidente» sob a batuta dos EUA e NATO.
- Os governos não seriam - por si sós - capazes de tal feito. Têm de ter a conivência, anuência, até mesmo a adesão «consciente» de muitos cidadãos, civis ou militares.
-Para tal consentimento da cidadania, há uma máquina poderosa dos media, ao serviço dos poderes globalistas. O nosso subconsciente é usado, manipulado, sob pretexto de nos «informar».