Muitas pessoas aceitam a situação de massacres de populações indefesas em Gaza e noutras paragens, porque foram condicionadas durante muito tempo a verem certos povos como "inimigos". Porém, as pessoas de qualquer povo estão sobretudo preocupadas com os seus afazeres quotidianos e , salvo tenham sido também sujeitas a campanhas de ódio pelos seus governos, não nutrem antagonismo por outro povo. Na verdade, os inimigos são as elites governantes e as detentoras das maiores riquezas de qualquer país. São elas que instigam os sentimentos de ódio através da média que controlam.
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domingo, 28 de maio de 2023

[CJ HOPKINS] A CAÇA AOS OPOSITORES DO GLOBALISMO CAPITALISTA ESTÁ ABERTA

Na minha opinião, CJ Hopkins é - no momento atual - o mais genial e acutilante autor de sátira política. Que os lagartos pintados o odeiem é visto - por mim - como um título de glória, uma confirmação de que Hopkins acertou, com a sua certeira crítica. 

Começo a ficar cansado da perfídia: Eles fazem-se de ignorantes, de imbecis etc., para melhor esmagar seus adversários mais consequentes, sem que os ingénuos percebam a manobra pérfida deles. 

Todos temos a perder, com a anulação da liberdade de expressão. As leis ultimamente passadas, supostamente para «defender-nos dos inimigos da liberdade», são usadas pelos neo-(qualquer coisa) para se livrarem de qualquer opinião individual ou coletiva que apresente um perigo para eles. 

Para eles, nada pior do que as massas saberem a verdade, do que tomarem consciência de como têm sido manipuladas. Tudo indica que entrámos na era de transição para um totalitarismo «de novo tipo», pior ainda que os totalitarismos do século XX.

Leia «The Anti-Anti-Semitism Follies*» e ajuíze por si próprio/a. 

Presentemente, muitas pessoas são iludidas do modo mais completo. Uma parte do que se chamava «esquerda» está completamente confusa e  desorientada. Eu já sei o que aí vem, pois estudei a história do século XX e não só. 


                                 Uma cena célebre de John Cleese, fazendo o «passo de ganso»

terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

COLABORAÇÃO DE NACIONALISTAS UCRANIANOS COM NAZIS


 Um importante documento sem concessões, sem qualquer demagogia. Quem tiver conhecimento desta triste história, não pode senão ficar escandalizado pela omissão (intencional) destes factos históricos, pela media mainstream ocidental e pelos políticos alinhados com a OTAN. 
Hoje em dia, os partidos no poder na Ucrânia consideram-se continuadores destes «nacionalistas»; fazem marchas e erguem estátuas a Stepan Bandera. Estes factos desmascaram os «nacionalistas» ucranianos no poder, apresentados como se estivessem no campo democrático. 
Veja também outro documentário da série, mostrando a colaboração de ucranianos da Galícia com as famosas e criminosas SS alemães. Afinal, os que estão no poder em Kiev, são herdeiros e em continuidade com o pior que existiu durante a II Guerra Mundial.

segunda-feira, 18 de março de 2019

ANTI-SIONISMO, ANTI-SEMITISMO E APARTHEID

 
                                          Líder trabalhista britânico Jeremy Corbyn

                                             Ilhan Omar, membro do Congresso dos EUA


Está em crescimento uma campanha contra os que defendem justiça para o povo da Palestina, exigindo que se tomem medidas para condenar e colocar um travão efectivo às actividades do Estado de Israel, que viola constantemente os direitos humanos das populações não-judaicas.

O líder dos Trabalhistas Britânicos, Jeremy Corbyn e a Congressista dos EUA, Ilhan Omar são exemplo de vozes corajosas dentro do «establishment» ocidental, em particular anglo-americano, violentamente atacadas em campanhas de difamação, com o objectivo de que sua imagem e seu exemplo moral, não sejam seguidos.

De facto, poderosos interesses coligados querem fazer passar uma falsa equivalência entre «anti-sionismo» e «anti-semitismo», o que mostra que os meios pró-sionistas e pró-Israel, continuam a desempenhar um papel importante na arquitectura globalista mundial. 

Com efeito, os EUA gastam verbas todos os anos, da ordem de muitos biliões de dólares, em ajuda incondicional a Israel, para este se dotar dos armamentos mais sofisticados. 

Os EUA utilizam Israel como peão conveniente no combate contra os inimigos que eles não querem enfrentar directamente, em guerras por procuração. 

É o caso da guerra de longa duração que Israel trava contra o Hezbollah ou contra o Irão, mas também das acções constantes contra a população civil palestiniana, que Israel tem exercido, com especial intensidade e violência na Faixa de Gaza.

O lóbi pró-israelita, em particular, nos EUA e no Reino Unido, tem estado por detrás de campanhas para destruir a imagem de personalidades que se erguem para denunciar os crimes e as violações constantes de Israel. As violentas campanhas, numa certa media, não recuam diante dos meios mais baixos, das mentiras mais nojentas. 

Mas, também tem havido falta de resposta de muitos, que se encolhem e deixam intimidar, embora saibam que estas campanhas têm como último objectivo destruir adversários incómodos, que alcançaram uma grande popularidade.

É importante realçar que existem judeus - dentro e fora de Israel - que defendem posições anti-sionistas: de condenação enérgica do Estado de Israel, da maneira como trata a população não-judaica e da política de apartheid dirigida contra os palestinianos. Destes, quase nunca se fala nos media ocidentais. Com efeito, eles são a prova de que se pode ser anti-sionista e judeu. 

Ser anti-sionista é ser contra uma tendência política, surgida na segunda metade do século XIX, que não se limita a defender um território (Israel) como pátria do povo judeu; também reivindica a anexação de muitos territórios pertencentes a Estados vizinhos, que terão pertencido ao reino de Israel no auge do seu poderio, há muitos milhares de anos. 

O anti-semitismo é uma posição totalmente diferente; é ser-se contra o povo judeu, em si mesmo, é uma forma de racismo. 
Enquanto que ser anti-sionista é uma posição política, não implica - de modo nenhum - que se seja anti-semita.



segunda-feira, 30 de julho de 2018

BRICMONT DESCONSTROI O DISCURSO DE ONFRAY SOBRE ANTI-SIONISMO


Vídeo de Onfray que é criticado por Bricmont encontra-se  aqui:

https://www.youtube.com/watch?v=P4yoO0esUkA


É para mim um choque ter ouvido o vídeo acima, sobre o qual Jean Bricmont, muito conhecido filósofo belga, exerce uma crítica,  que considero correcta, quer pela sua lógica, quer pela ética.
Realmente, não se pode ter «ídolos», sobretudo nesta época de conexões globais, em que os mais intransigentes defensores de conceitos e valores totalmente respeitáveis, como o caso de Michel Onfray, se transformam - de repente - em mercenários ao serviço de grupos de interesses (lobbies), dos mais dúbios. 
É o caso do poderoso «CRIF» em França, uma associação que supostamente defende os judeus contra crimes anti-semitas, mas que -sem dúvida- tem sido apologista do Estado de Israel, ainda por cima, assimilando qualquer crítica a Israel, a anti-semitismo. 
Este «estado de terrorismo mental», instaurado por organizações como o CRIF, tem mantido  a imprensa e os intelectuais calados,  perante os repetidos crimes do governo de Israel, das suas forças armadas, contra o povo palestiniano. 
É realmente uma forma de censura, de censura tanto mais intolerável que ela se vai imiscuir nas vidas académicas, nas carreiras jornalísticas, na própria vida política, cerceando o debate, cerceando a liberdade de opinião. 
A maneira como uma certa «esquerda bem-pensante» equaciona esta questão da liberdade de opinião é absurda, a meu ver. 
Se eu tiver em frente de mim alguém que defende argumentos anti-semitas (anti-judaicos), eu irei contrapor aos seus argumentos, os meus conhecimentos e a minha lógica. 
Não preciso, nem devo, impedir outrem de exprimir o seu ponto de vista, por mais contrário que eu seja ao mesmo. Se o meu interlocutor usar estratagemas, recorrer a falsificações, etc, eu tenho o dever de desmontar isso tudo, exactamente como o fez Bricmont, em relação ao discurso de Onfray, sobre o conflito israelo-palestiniano. 
Se alguém censura (elimina a voz) o outro, sob pretexto de que este difunde ideias «erradas», está a cair na negação do outro e isto é o ponto de partida do totalitarismo, quaisquer que sejam as etiquetas afixadas.
Digo, como Voltaire... «estou pronto a bater-me para que, aquele que tem as ideias mais contrárias às minhas, as possa exprimir livremente.»