Líder trabalhista britânico Jeremy Corbyn
Está em crescimento uma campanha contra os que defendem
justiça para o povo da Palestina, exigindo que se tomem medidas para condenar e
colocar um travão efectivo às actividades do Estado de Israel, que viola constantemente os direitos humanos das populações não-judaicas.
O líder dos Trabalhistas Britânicos, Jeremy Corbyn e a Congressista dos EUA, Ilhan Omar são exemplo de vozes corajosas dentro do «establishment» ocidental, em particular
anglo-americano, violentamente atacadas em campanhas de difamação, com o objectivo de que sua imagem e seu exemplo moral, não sejam seguidos.
De facto, poderosos interesses coligados querem fazer passar uma falsa equivalência entre «anti-sionismo» e «anti-semitismo», o que mostra que os meios pró-sionistas e pró-Israel, continuam a desempenhar um papel
importante na arquitectura globalista mundial.
Com efeito, os
EUA gastam verbas todos os anos, da ordem de muitos biliões de dólares, em ajuda incondicional a Israel, para este se
dotar dos armamentos mais sofisticados.
Os EUA utilizam Israel como peão
conveniente no combate contra os inimigos que eles não querem enfrentar directamente, em guerras por procuração.
É o caso da guerra de longa duração que Israel trava contra o Hezbollah ou contra o Irão, mas também das acções constantes contra a população civil palestiniana, que Israel tem exercido, com especial intensidade e violência na Faixa de Gaza.
O lóbi pró-israelita, em particular, nos EUA e no Reino Unido, tem estado por detrás de campanhas para destruir a imagem de personalidades que se erguem para
denunciar os crimes e as violações constantes de Israel. As violentas campanhas, numa certa media, não recuam diante dos meios mais baixos, das mentiras mais nojentas.
Mas, também tem havido falta de resposta de muitos, que se encolhem e deixam intimidar, embora saibam que estas campanhas têm como último objectivo destruir
adversários incómodos, que alcançaram uma grande popularidade.
É importante realçar que existem judeus - dentro e fora de Israel - que defendem posições anti-sionistas: de
condenação enérgica do Estado de Israel, da maneira como trata a
população não-judaica e da política de apartheid dirigida contra os palestinianos. Destes, quase nunca se fala nos media ocidentais. Com efeito, eles são a prova de que se pode ser anti-sionista e judeu.
Ser anti-sionista é ser contra uma tendência política, surgida na segunda metade do século XIX, que não se limita a defender um território (Israel) como pátria do povo judeu; também reivindica a anexação de muitos territórios pertencentes a Estados vizinhos, que terão pertencido ao reino de Israel no auge do seu poderio, há muitos milhares de anos.
Ser anti-sionista é ser contra uma tendência política, surgida na segunda metade do século XIX, que não se limita a defender um território (Israel) como pátria do povo judeu; também reivindica a anexação de muitos territórios pertencentes a Estados vizinhos, que terão pertencido ao reino de Israel no auge do seu poderio, há muitos milhares de anos.
O anti-semitismo é uma posição totalmente diferente; é ser-se contra o povo judeu, em si mesmo, é uma forma de racismo.
Enquanto que ser anti-sionista é uma posição política, não implica - de modo nenhum - que se seja anti-semita.
Enquanto que ser anti-sionista é uma posição política, não implica - de modo nenhum - que se seja anti-semita.