Manuel Banet, ele próprio

Reflexão pessoal, com ênfase na criação e crítica

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quarta-feira, 12 de março de 2025

O CHORO, OURO MUSICAL DO BRASIL


PLAYLIST 

https://youtu.be/zYVU5xtvrgI?si=UAe-zZsIxbrZ_4fie



Posted by Manuel Baptista at 12.3.25 Sem comentários:
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Labels: Baden Powell, Brasil, Chiquinha Gonzaga, choro, Ernesto Nazareth, Jacob do Bandolim, música popular brasileira, Pixinguinha

terça-feira, 31 de dezembro de 2024

TICO-TICO NO FUBÁ DE ZEQUINHA DE ABREU, POR PAOLA HERMOSÍN

 


A letra de «Tico-tico»; canta a ímpar Carmen Miranda!



Posted by Manuel Baptista at 31.12.24 Sem comentários:
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Labels: Brasil, Carmen Miranda, música latina, Paola Hermosín, Zéquinha de Abreu

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

Presidente Lula : Netanyahu e seu governo cometem crimes semelhantes aos dos nazis

[Israel bem pode declarar Lula da Silva «persona non grata»; eu e todos os lusófonos estamos gratos ao presidente do país irmão do Brasil, por dizer a verdade sem rodeios]




Transcrevo artigo de Lucas Leiroz:
  Presidente Lula expõe crimes israelenses

Brasil e Israel vivem fortes tensões diplomáticas. Numa declaração recente durante uma visita à África, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva comparou as práticas de Israel em Gaza ao Holocausto contra os judeus cometido pela Alemanha Nazista. As suas palavras foram extremamente reprovadas pelo Estado Sionista e pelo Ocidente Coletivo, levando a uma crise diplomática.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou Lula persona non grata e convocou o embaixador brasileiro em Israel para esclarecimentos. Então, o governo brasileiro reagiu chamando de volta seu embaixador, deixando o Brasil sem representação diplomática em Tel Aviv.

O chefe da diplomacia israelense, Frederico Meyer, acusou Lula de cometer um grave “ataque antissemita” e prometeu “não perdoar nem esquecer” a declaração do político brasileiro. Muitos especialistas acreditam que a crise poderá culminar na ruptura total das relações diplomáticas entre Brasília e Tel Aviv.

Obviamente, o Brasil não está sozinho nas críticas a Israel. Vários países foram ainda mais duros contra Tel Aviv, chegando a uma ruptura completa. Contudo, o valor político da declaração de Lula é notório. Fundador dos BRICS e cumprindo seu terceiro mandato como Presidente do Brasil, Lula é atualmente um dos líderes mais respeitados do mundo, por isso o valor de seus posicionamentos é alto e relevante.

Na prática, isto poderá significar o início de uma nova onda entre as nações emergentes. A posição do Brasil poderia encorajar mais países a endurecerem as suas críticas a Israel, o que seria desastroso para a diplomacia sionista e minaria a influência ocidental no Sul Global. Não por acaso, a condenação a Lula tem sido forte entre os países ocidentais – e conta com o apoio das alas mais reacionárias e pró-Israel da política interna brasileira.

Na verdade, esta não é a primeira vez que o Brasil desafia Israel. Na década de 1970, durante o Regime Militar brasileiro, houve um impasse entre os dois países. Na época, sob o governo do general Ernesto Geisel, o Brasil planejava se tornar uma potência-chave entre os chamados “países não alinhados”, razão pela qual o Brasil assumiu uma postura cética em relação ao Ocidente, chegando a votar na ONU pelo reconhecimento da ideologia sionista como forma de racismo, manifestando apoio ao povo árabe na luta contra a ocupação israelense.

Há muitas suspeitas de que Israel tenha reagido às iniciativas brasileiras da época com operações complexas de espionagem e inteligência, incluindo sabotagem industrial e até suposto envolvimento no assassinato de José Alberto Albano do Amarante, então chefe do programa nuclear brasileiro. Nesse sentido, há temores de que Tel Aviv possa voltar a lançar uma campanha de “guerra secreta” contra o Brasil, mobilizando o seu aparato de inteligência para prejudicar setores estratégicos brasileiros.

Nos últimos anos, especialmente após a ascensão do ex-presidente direitista, Jair Messias Bolsonaro, o Brasil passou por um processo de profunda reaproximação com Israel, revertendo sua histórica política soberanista. Mesmo o próprio Lula até então estava sendo “bem equilibrado” em suas ações e pronunciamentos sobre a crise no Oriente Médio. Por exemplo, ele chegou a condenar a Operação Dilúvio Al Aqsa como um “ataque terrorista”, sendo fortemente criticado pela comunidade árabe no Brasil por tal posição.

No entanto, o agravamento da crise humanitária em Gaza impossibilitou que o Brasil continuasse neutro. Brasília tem uma tradição de política externa baseada na defesa da paz, dos direitos humanos e do direito internacional. Todos estes princípios elementares foram fortemente violados por Israel na sua campanha de agressão contra Gaza. O Brasil foi então forçado pelas circunstâncias a endurecer a sua posição e formalizar uma condenação aos crimes de Israel.

Com isso, Lula dá um passo importante para restabelecer a tradição diplomática brasileira, além de incentivar mais países emergentes a condenarem Israel. Porém, o presidente brasileiro precisa estar ciente das consequências que isso trará ao seu governo. Além das manobras secretas de inteligência por parte de Israel, o Ocidente Coletivo poderá reagir impondo sanções ao Brasil. O governo Lula deve ser forte o suficiente para administrar a situação e sobreviver às pressões externas.

Políticas de reindustrialização são vitais para que o Brasil supere, internamente, os desafios que virão sem enfrentar grandes problemas econômicos. No mesmo sentido, é necessária uma postura mais sólida do Brasil na política externa. O país tem hesitado muito entre posições pró-multipolares e pró-Ocidente. É preciso dar um “passo adiante” e colocar definitivamente o Brasil como um Estado interessado na transição geopolítica multipolar, consolidando um eixo de resistência contra o Ocidente ao lado de parceiros dos BRICS como Rússia, China e Irã.

Só assim será possível angariar apoio internacional suficiente para superar a pressão imposta sobre Brasília.
Posted by Manuel Baptista at 22.2.24 4 comentários:
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Labels: Brasil, crimes contra a humanidade, Gaza, Israel, Lucas Leiroz, Lula da Silva, nazismo, Netanyahu, Palestina

quinta-feira, 21 de setembro de 2023

O «PIX» DO BRASIL: para as pessoas se adaptarem à sociedade sem cash

Do blog de Martin Armstrong:

«Provavelmente, nunca ouviu falar no sistema Pix, a não ser que viva no Brasil. O PIX é um «ecossistema de pagamento instantâneo», lançado em Novembro de 2020, pelo Banco Central do Brasil. Ele funciona principalmente através de códigos QR, que são usados para dar acesso a pagamentos nas contas correntes digitais. A pandemia ajudou a levar as pessoas a utilizar intensamente a banca digitalizada e agora o sistema ultrapassa a utilização dos cartões de crédito e de débito.

Cerca de 30% de todas as transações em 2022 fizeram-se através do sistema PIX. Porém, somente 20% foram efetuadas com cartões de crédito e 19% com cartões de débito. Três milhares de milhões de transações são feitas através do PIX, em cada mês e este número não cessa de crescer. "A adoção do PIX na sociedade foi muito intensa", comentou Carlos Eduardo Brandt, das operações com o PIX no Banco Central do Brasil. Dois terços da população do Brasil usa agora o PIX, visto que se aclimatou à vida de todos os dias. As transações em papel-moeda (cash) diminuíram de 25% desde 2020. No entanto, os brasileiros antes preferiam o cash e os trabalhadores das áreas rurais habitualmente recebiam os salários em notas de banco.

O Fundo Monetário Internacional vê com agrado o sucesso do PIX e tem estado a estudar o caso. O FMI publicou um estudo em Julho “Pix: Brazil’s Successful Instant Payment System.” (PIX: Bem sucedido sistema de pagamento instantâneo do Brasil). "As autoridades conseguem agora monitorizar os pagamentos mensais e relacionar a atividade económica em detalhe por localização geográfica, tipos de transações, tipos de empréstimos, e mesmo por grupo etário", faz notar o referido estudo. O FMI diz que a obrigatoriedade dos grandes bancos em participar foi um fator que contribuiu para a adoção do PIX.

Cada banco central tem estado a desenvolver a sua versão de «CBDC». O objetivo dos globalistas é de combinar estas divisas digitais numa base de dados centralizada. Embora o PIX não seja uma CBDC, serviu a finalidade de aclimatar os bancos, os comerciantes e o público à ideia duma sociedade sem cash.»

Veja vídeo promocional aqui:




Posted by Manuel Baptista at 21.9.23 Sem comentários:
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Labels: Banco Central do Brasil, Brasil, CBDC, códigos QR, FMI, Martin Armstrong, Pix, sociedade sem «cash»

sexta-feira, 11 de agosto de 2023

REPÚBLICA DOS POETAS nº6: VINÍCIUS DE MORAES & O TROPICALISMO






Vinicius de Moraes


Deixa
Fale quem quiser falar, meu bem
Deixa
Deixe o coração falar também
Porque ele tem razão demais quando se queixa
Então a gente deixa, deixa , deixa, deixa
Ninguém vive mais do que uma vez
Deixa
Diz que sim prá não dizer talvez
Deixa
A paixão também existe
Deixa
Não me deixes ficar triste

Porque ele tem razão demais quando se queixa
Então a gente deixa, deixa , deixa, deixa
Ninguém vive mais do que uma vez
Deixa
Diz que sim prá não dizer talvez
Mas ve se deixa

A paixão também existe
Deixa
Não me deixes ficar triste (bis)

Composição: Baden Powell.




  • TEMPO DE AMOR (SAMBA DO VELOSO)

    Vinicius de Moraes, Baden Powell

    Ah, bem melhor seria
    Poder viver em paz 
    Sem ter que sofrer 
    Sem ter que chorar 
    Sem ter que querer 
    Sem ter que se dar 

    Mas tem que sofrer 
    Mas tem que chorar 
    Mas tem que querer 
    Pra poder amar 

    Ah, mundo enganador 
    Ah, não quer mais dizer amor 
    Ah, não existe coisa mais triste que ter paz 
    E se arrepender, e se conformar 
    E se proteger de um amor a mais 

    O tempo de amor 
    É tempo de dor 
    O tempo de paz 
    Não faz nem desfaz 

    Ah, que não seja meu 
    O mundo onde o amor morreu
Vinícius, o poeta do tropicalismo, da miscigenação, da fusão entre culturas europeia, africana e índia. O Brasil de hoje nasceu dessas três fontes principais. A poesia de Vinícius e as composições de Baden Powell, Toquinho e de muitos outros, estão impregnadas de toda a paixão que um coração lusitano, transposto para os trópicos, poderá exprimir. 
É portanto muito natural que Vinícius seja celebrado aqui também, no extremo ocidental da Europa, como um grande poeta, como aquele que exprimiu os sentimentos de muita juventude através de frases lindas, simples e profundas, como só ele conseguia inventar. Mas, ainda por cima, a música intrínseca dos seus poemas é potenciada pela intervenção de músicos, compositores e interpretes, da maior qualidade (a lista seria demasiado longa, peço às pessoas interessadas para consultar a bibliografia e discografia relevantes).


Alguns apontamentos de poesia e música de Vinícius, que tenho recolhido aqui, neste blog:

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/11/baden-powell-vinicius-de-moraes-queixa.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2019/08/vinicius-de-moraes-tom-jobim-toquinho-e.html

Posted by Manuel Baptista at 11.8.23 4 comentários:
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Labels: Brasil, música brasileira, poesia, Portugal, REPÚBLICA DOS POETAS, tropicalismo, Vinícius de Moraes

domingo, 26 de fevereiro de 2023

Samba Triste: Stan Getz / Charlie Byrd / Baden Powell

 

                                                      Stan Getz + Charlie Byrd


  
Baden Powell




Para quem aprecia o reportório da guitarra clássica ou de jazz, consultar a lista AQUI



Na interpretação de Stan Getz e Charlie Byrd, a melodia é executada pela guitarra (a cargo de Charlie Byrd), enquanto o saxofone de Stan Getz elabora improvisos sobre a melodia, usando o famoso tema do flamenco (ele próprio retirado da canção renascentista «Guarda me las vacas»). A utilização do tema do flamenco é também frequente nos fados. A base harmónica é a mesma, pelo que a inventividade reside nas variações. 
Na sua versão original, este Samba Triste é uma pequena amostra da alma lusófona, aqui interpretada pelo seu criador, o genial Baden Powell. É um dos grandes compositores brasileiros, que compôs célebres peças musicando poemas de Vinícius de Moraes, «o branco mais negro do Brasil» que nos traduziu em palavras o mistério e a sedução do Brasil. A sua poesia foi servida por excelentes músicos compositores, que souberam exprimir a música fluida e sensual desta grande nação. 
Posted by Manuel Baptista at 26.2.23 2 comentários:
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Labels: Baden Powell, Brasil, Charlie Byrd, guitarra, jazz, música popular brasileira, saxofone, Stan Getz

sábado, 11 de fevereiro de 2023

A DESDOLARIZAÇÃO ACELERA-SE

Segundo as últimas notícias, veiculadas por Pepe Escobar, os sistemas de pagamento bancário do Irão e da Rússia estarão em direta interação, em breve, formando uma plataforma imune às intervenções de guerra económica, que os EUA - pretensos «donos do mundo» - quiseram impor.  

Outro sinal claro de desdolarização, é o acordo firmado entre o Banco central da China  e o do Brasil: Estas instituições assinaram um memorando de cooperação permitindo a utilização do RMB (renminbi, o «dinheiro do povo» ou yuan). Isto vai fazer com que avancem significativamente e na prática, os acordos de investimento e cooperação. Mais um passo para a internacionalização do RMB, com a diminuição correlativa da fatia de trocas comerciais efetuadas em dólares.

Como eu tenho afirmado aqui, nestas páginas, o processo da guerra global que podemos chamar a IIIª Guerra Mundial, ocorre em vários planos, desde a parte propriamente militar, até À RÁPIDA TRANSFORMAÇÃO DA PAISAGEM MONETÁRIA, ENTRE OS PAÍSES NÃO TOTALMENTE DEPENDENTES DOS EUA. Note-se, que isto inclui países como a Arábia Saudita e as monarquias do Golfo.

Mesmo países com fortes laços com os EUA, como a Coreia do Sul, são obrigados - em função do contexto global no qual estão inseridos - a não alinharem com os EUA no que toca às sanções, pois isso iria afetar diretamente a sua indústria. 

Não me surpreendem nada estes desenvolvimentos, tenho escrito sobre eles, em várias ocasiões. O que me surpreende é miopia dos poderosos, desde banqueiros até aos generais que, no centro do dispositivo imperial, dispõem de todas as informações e podem fazer uma avaliação realista da situação que eles próprios criaram. Não acredito que eles tenham uma ideia clara do que têm estado fazer. 

De facto, têm estado a dar múltiplos tiros pela culatra (ou no pé). Penso que perceberam já a acumulação de erros estratégicos, que têm levado o Império do Dólar à situação presente. Acredito que, perante este panorama, decidiram fazer «como se», perante as massas dos países que controlam, a começar pelos próprios cidadãos americanos. 

Os povos do chamado «Ocidente» têm sido  sujeitos a uma dose de propaganda impressionante. Alguém que acredite integralmente na paisagem política, económica e militar que é veiculada pela  media  ocidental, é como se estivesse num universo paralelo. Haverá alguns ainda sob essa ilusão, mas muitos outros, embora já tenham descolado do tecido de mentiras propalado pelas fontes nas quais confiavam, estão ainda desprovidos de instrumentos conceptuais para perceberem realmente o que se está a passar.  

Posted by Manuel Baptista at 11.2.23 Sem comentários:
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Labels: Brasil, China, EUA, Globalização, Irão, mundo multipolar, Pepe Escobar, Rial, rublo, Rússia, sanções, Yuan

quinta-feira, 25 de março de 2021

PRIMÓRDIOS DO PIANO NO BRASIL - CHIQUINHA GONZAGA


 Uma história comentada e executada pelo excelente Hércules Gomes!

Posted by Manuel Baptista at 25.3.21 2 comentários:
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Labels: Brasil, Chiquinha Gonzaga, Fanny Mendelssohn, Hércules Gomes, piano

domingo, 5 de janeiro de 2020

CHIQUINHA GONZAGA - COMPOSITORA BRASILEIRA (1847-1935)

            

Image result for chiquinha gonzagahttps://www.youtube.com/watch?v=7wrflI9ODzQ

Hércules Gomes traz-nos uma famosa obra de compositora imprescindível da cultura lusófona e latina:    Chiquinha Gonzaga (Rio de Janeiro, 17 de outubro de 1847 — Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 1935).
As suas músicas fizeram sonhar nossas bisavós e bisavôs, em torno de 1900, para quem o Brasil era a «Terra Prometida», muito mais que a «América»  (... ou seja, os EUA). O público português estava bem ao corrente da vida na «alta sociedade» brasileira, das suas intrigas e paixões, que alimentavam a crónica dos jornais, de lá e de cá. 
Acredito que nos salões de festas de Portugal também se ouviam tais composições, ao som das quais se dançava alegremente, misturando valsas com chorinhos, tangos com lundus e maxixes com polcas!
Posted by Manuel Baptista at 5.1.20 1 comentário:
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Labels: Brasil, Chiquinha Gonzaga, choro, Hercules Gomes, lundum, maxixe, música contemporânea, música do século vinte, polka, tango

sábado, 30 de novembro de 2019

«CHOROS» DE ERNESTO NAZARETH E ZEQUINHA DE ABREU

Continuo a aprofundar o meu contacto e conhecimento da música latino-americana, em particular, brasileira. 
Aqui, dois nomes essenciais, que inspiraram gerações de músicos, Ernesto Nazareth e Zequinha de Abreu: do primeiro, o choro-tango «Odeon» interpretado no cravo por Rosana Lanzelotte (*) e o segundo, o celebérrimo «Tico-tico no Fubá» ao piano, por João Tavares Filho.

  
Ernesto Nazareth: Odeon


Zéquinha de Abreu: Tico Tico No Fubá


[...]
Nazareth e Chiquinha Gonzaga criaram as primeiras composições que firmaram o choro como género musical com características próprias, além de formar a primeira geração de “pianeiros” cuja obra resistiu ao tempo e ajudou a constituir o que se conhece hoje como “piano brasileiro”.
A partir da década de 30, impulsionado pelo rádio e pelo investimento das gravadoras de disco, o choro torna-se sucesso nacional. Uma nova geração de chorões organizou-se em conjuntos chamados regionais e introduziu a percussão nas composições. Nos anos seguintes, surgiram vários músicos, como Canhoto, Altamiro Carrilho, Jacó do Bandolim, Valdir Azevedo, Nelson Cavaquinho e Pixinguinha, entre outros (a data de nascimento de Pixinguinha, 23 de Abril, é assinalada como o Dia Nacional do Choro). No piano, os grandes nomes da época foram o pianeiro e compositor carioca Sinhô e Zequinha de Abreu, autor de “Tico-Tico no Fubá” e “Sururu na Cidade”.
O choro, carinhosamente chamado de chorinho, teve seus elementos musicais característicos explorados por inúmeros compositores, como Villa-Lobos, Francisco Mignone, Osvaldo Lacerda e Camargo Guarnieri, para citar alguns. Entre os nomes mais recentes que se dedicaram ao gênero estão Radamés Gnattali, Cyro Pereira, Edmundo Villani Cortes e o pianista Hercules Gomes, grande divulgador do estilo atualmente.
[ de: http://blog.fritzdobbert.com.br/tudo-sobre-piano/choro-no-piano/  ]

(*) Aprecia esta versão de Baden Powell:
https://www.youtube.com/watch?v=GsieDkg2vPE


Posted by Manuel Baptista at 30.11.19 1 comentário:
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Labels: Brasil, choro, cravo, Ernesto Nazareth, piano, Zéquinha de Abreu

sábado, 16 de novembro de 2019

Xuefei Yang - «ETERNA SAUDADE» de DILERMANDO REIS


Xuefei Yang é fenomenal em virtuosismo e qualidade artística.
Pode-se consultar uma breve biografia de Dilermando Reis na Wikipédia. As suas composições para violão são hoje parte integrante do reportório clássico. 
A sua característica principal como compositor, a meu ver, é o aproveitamento de elementos de música popular, o tropicalismo, o que confere às composições um cunho de frescura que não envelhece. 
Posted by Manuel Baptista at 16.11.19 Sem comentários:
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Labels: Brasil, guitarra clássica, música contemporânea, Xuefei Yang

sexta-feira, 13 de setembro de 2019

MARIA CREUZA, TOQUINHO E VINICIUS DE MORAES // ELIS REGINA E TOM JOBIM

Duas gravações, um mesmo ímpeto do coração, uma mesma voz poética - embora de poetas diferentes - a do Brasil. 
As vozes perfeitas de Maria Creuza, de Toquinho, Vinícius, Elis Regina e Tom Jobim.
As suas interpretações impõem-se ainda hoje, ao ponto de eu não conseguir encontrar nada melhor para homenagear a música do meu Brasil!



                                                              A FELICIDADE



                                                         ÁGUAS DE MARÇO
Posted by Manuel Baptista at 13.9.19 Sem comentários:
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Labels: Brasil, Elis Regina, Maria Creuza, música popular, Tom Jobim, Vinícius de Moraes

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

AMAZÓNIA: INVESTIGADORES BRASILEIROS ENCONTRAM CIVILIZAÇÃO PRÉ-COLOMBIANA

 NOTA DE MANUEL BANET: Estes achados não são inéditos, pois Graham Hancock descreve dados semelhantes, baseados em descobertas arqueológicas similares. Ele escreveu o livro «America Before» (ainda não traduzido para português?) em 2017. 
A arqueologia da América e não apenas do Brasil está em plena «revolução», muitas descobertas antigas são reinterpretadas à luz dos novos conceitos que estão emergindo na antropologia, paleontologia, geologia, arqueologia...

                   Amazônia (arquivo)

Retirado de:
 https://br.sputniknews.com/ciencia_tecnologia/2019091214506135-pesquisadores-brasileiros-encontram-complexo-arqueologico-na-amazonia-central/

Uma expedição arqueológica à comunidade Bom Jesus da Ponta da Castanha, na Floresta Nacional de Tefé (Flona), no Amazonas, encontrou indícios de que o local pode ter sido densamente habitado no passado.
Alguns dos elementos descobertos indicam que a ocupação da Floresta Amazónica antes da chegada dos colonos portugueses, em 1.500, pode ter sido muito maior do que se imagina.
As crónicas do missionário espanhol Gaspar de Carvajal, que fez uma viagem pelo rio Amazonas no século XVI, descrevem uma área cheia de povos indígenas antes da chegada dos europeus na região.
Essas e outras crónicas da época, que relatam a intensa presença humana na região, foram consideradas exageradas e fantasiosas. Porém, trabalhos recentes de pesquisadores brasileiros confirmam esses dados.

Arqueologia da Amazónia
"Não podemos dizer que é um sítio arqueológico só. O que a gente está vendo é um complexo arqueológico de vários sítios, que podem ter histórias diferentes, mas que estão interligadas", disse Rafael Lopes, pesquisador associado do Grupo de Pesquisa em Arqueologia e Gestão do Património Cultural da Amazónia do Instituto Mamirauá.
​No local foi descoberta uma grande quantidade de vestígios arqueológicos de diferentes períodos de ao menos cinco ocupações humanas diferentes no local. Dentre essas descobertas há cerâmicas da tradição Pocó, que podem ter até 3 mil anos.
Como tradição, os antigos habitantes desses lugares usavam tintas castanha, vermelha, preta e branca para decorar os pratos. Louça semelhante foi encontrada nas descrições das crónicas do sacerdote espanhol.
Perto do complexo arqueológico foi encontrada uma floresta de castanheiros que, embora se estenda por quilómetros ao longo do rio, não ultrapassa os 500 metros de largura. Este padrão não natural de dispersão de árvores é uma indicação de actividades agrícolas durante centenas de anos.
Outra evidência é a presença de terra preta – um solo extremamente fértil associado a uma ocupação humana de longa data do mesmo local.
Cientistas têm colectado material orgânico para datação por radio-carbono, o que permitirá uma melhor compreensão das datas associadas às diferentes ocupações e sua relação com o meio envolvente.
"O mais impressionante do sítio foi a diversidade do contexto arqueológico que ele mostrou. Ficamos um mês aqui trabalhando e conhecemos 1% dele", ressalta Lopes.
Para o arqueólogo do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP, Eduardo Neves, o sítio tem grande potencial para o estudo de diferentes ocupações que ocorreram nessa região da Amazónia.
"Não só pela parte da arqueologia, mas essa perspectiva de integração entre a arqueologia e a história da paisagem. Temos questões muito relevantes aqui para a arqueologia de toda a Amazónia", explica.
A Floresta Nacional de Tefé (Flona) é uma unidade de conservação federal sob gestão do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)..

[Sobre os fogos na Amazónia: https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2019/08/amazonia-paraiso-cobicado.html ]
Posted by Manuel Baptista at 12.9.19 1 comentário:
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Labels: Amazónia, América, arquelogia, Brasil, civilizações desaparecidas, Floresta Nacional de Tefé, Graham Hancock, missionário Gaspar de Carvajal

terça-feira, 3 de setembro de 2019

Amazónia: os incendiários gritam «há fogo!»


Manlio Dinucci – A Arte da Guerra
 
               


Para ver os incêndios em todo o planeta, via satélite, clicar em https://firms.modaps.eosdis.nasa.gov/map/#z:3;c:0.0,0.0;d:2019-09-01..2019-09-02

Perante a propagação dos incêndios na Amazónia, a Cimeira do G7 mudou a sua agenda para ‘enfrentar a emergência’. Os Sete – França, Alemanha, Grã-Bretanha, Itália, Japão, Canadá e Estados Unidos – assumiram, juntamente com a União Europeia, o papel de Corpo de Bombeiros planetário.
O Presidente Macron, como bombeiro chefe, lançou o alarme “a nossa casa está a arder”. O Presidente Trump prometeu o máximo empenho dos EUA no trabalho de extinção.
Os holofotes da comunicação mediática concentram-se nos incêndios no Brasil, deixando todo o resto na sombra. Primeiro de tudo, o facto de que está a ser destruída não só a floresta amazónica (dois terços da área são do Brasil), reduzida quase 10 mil km2 por ano em 2010-2015, mas também a floresta tropical da África equatorial e a floresta meridional e oriental da Ásia. As florestas tropicais perderam, em média, a cada ano, uma área equivalente à área total do Piemonte, Lombardia e Veneto.
Embora as condições sejam diferentes de área para área, a causa fundamental é a mesma: a exploração intensiva e destrutiva dos recursos naturais para obter o máximo lucro.
Na Amazónia, abatem-se árvores para obter madeira valiosa destinada à exportação. A floresta residual é queimada para usar essas áreas para culturas e agricultura intensiva também destinadas à exportação. Esses terrenos muito frágeis, uma vez degradados, são abandonados e, portanto, são desarborizadas novas áreas. O mesmo método destrutivo é adoptado, provocando graves danos ambientais, para explorar os depósitos amazónicos de ouro, diamantes, bauxite, zinco, manganês, ferro, petróleo e carvão. Também contribui para a destruição da floresta amazónica, a construção de enormes bacias hidroeléctricas, destinadas a fornecer energia para as actividades industriais.
A exploração intensiva e destrutiva da Amazónia é praticada por empresas brasileiras, fundamentalmente controladas – por meio de participações, mecanismos financeiros e redes comerciais – pelos principais grupos multinacionais e financeiros do G7 e de outros países.
Ø Por exemplo, a JBS, proprietária de 35 fábricas de processamento de carne no Brasil, onde 80 mil bovinos são abatidos por dia, possui filiais importantes nos EUA, Canadá e Austrália e é amplamente controlada através de parcelas de dívida dos credores: JP Morgan (EUA), Barclays (GB) e os grupos financeiros da Volkswagen e da Daimler (Alemanha).
Ø A Marfrig, em segundo lugar depois da JBS, pertence 93% a investidores americanos, franceses, italianos e outros investidores europeus e norte-americanos.
Ø A Noruega, que hoje ameaça retaliação económica contra o Brasil pela destruição da Amazónia, provoca na mesma Amazónia, graves danos ambientais e sanitários através do seu grupo multinacional Hydro (metade do qual é propriedade do Estado norueguês), que explora as jazidas de bauxite para a produção de alumínio, tanto que foi colocado sob investigação no Brasil.
Os governos do G7 e outros, que hoje criticam formalmente o Presidente brasileiro Bolsonaro, para limpar a consciência perante a reacção do público, são os mesmos que favoreceram a sua ascensão ao poder, para que as suas multinacionais e os seus grupos financeiros tivessem as mãos ainda mais livres, na exploração da Amazónia.
A ser atacadas estão, sobretudo, as comunidades indígenas, em cujos territórios se concentram as actividades de desflorestação ilegal. Sob os olhos de Tereza Cristina, Ministra da Agricultura de Bolsonaro, cuja família de latifundiários tem uma longa história de ocupação fraudulenta e violenta, das terras das comunidades indígenas.


il manifesto, 3 de Setembro de 2019

Manlio Dinucci Geógrafo e geopolitólogo. Livros mais recentes: Laboratorio di geografia, Zanichelli 2014 ; Diario di viaggio, Zanichelli 2017 ; L’arte della guerra / Annali della strategia Usa/Nato 1990-2016, Zambon 2016, Guerra Nucleare. Il Giorno Prima 2017;Diario di guerra Asterios Editores2018; Premio internazionale per l’analisi geostrategica assegnato il 7 giugno 2019 dal Club dei giornalisti del Messico, A.C.

Tradutora: Maria Luísa de Vasconcellos
Posted by Manuel Baptista at 3.9.19 Sem comentários:
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Labels: agronegócio, Amazónia, Bolsonaro, Brasil, floresta tropical-equatorial, G7, incêndios, latifúndio, Manlio Dinucci

sábado, 31 de agosto de 2019

AMAZÓNIA... PARAÍSO COBIÇADO


                              

Segundo o ministro brasileiro do ambiente, Ricardo Salles, o que esteve em jogo na vaga de fogos de floresta na Amazónia foi uma conjugação de factores climáticos: «o tempo seco, vento e calor». Mas, as evidências amontoam-se de que esta crise tem relação directa com a crescente desflorestação, que tem ocorrido em resultado da política pró-liberalização, do governo do presidente Jair Bolsonaro.
As zonas incendiadas surgem com os padrões típicos do desbaste pelo fogo, para obtenção de terras de cultivo. Esta constatação é feita por Paulo Artaxo físico da atmosfera da Universidade de São Paulo. 
As moto-serras vão à frente, seguidas pelas chamas e, por fim, o gado. «Não há dúvida de que este crescimento em incêndios está associado ao crescimento acentuado da desflorestação», disse ele. 

Neste assunto, tem havido imensa exploração mediática, mas muito pouca objectividade em explicar os fenómenos que estão ocorrendo, ocultando a verdadeira responsabilidade dos grandes fazendeiros. 
É preciso compreender - antes de mais - o que são 5,1 milhões de quilómetros quadrados de «Amazónia Legal», dos quais são brasileiros cerca de 4,2 milhões de quilómetros quadrados (uma área equivalente à Europa ocidental: Portugal, Espanha, França, Itália, Alemanha...). Esta vastíssima área tem uma densidade populacional muito baixa e sobretudo uma população muito pobre, pois as condições económicas dos habitantes nos vários Estados englobados são das piores do Brasil: Cobrindo... «61% do território brasileiro, tem menos de 13% da população e corresponde a menos de 8% do PIB do país».
A questão do desenvolvimento desta vastíssima área não pode ser vista, nem tratada, com demagogia. 
Não se trata de entregá-la à voragem do agro-negócio e das explorações minerais e de madeira, obviamente, mas - igualmente - não se pode aceitar que, em nome de uma natureza divinizada, as cerca de 25 milhões de pessoas, que aí habitam, sejam condenadas a um perpétuo subdesenvolvimento... 
Um desenvolvimento sustentável é necessário e imprescindível. É a melhor solução, tanto em termos de  preservação de riquezas naturais, como do bem-estar das populações, que deveriam alcançar padrões de qualidade de vida decentes. 
Agora, verifica-se que é dada luz verde (incondicional) para uma exploração insustentável da Amazónia. Isto é falsamente equiparado a «desenvolvimento», quando deveria estar claramente caracterizado como depredação. 
Muitos disparates científicos são ditos - com ares muito doutos - por políticos e por pseudo-ecologistas, como denuncia Geraldo Luís Lino, um geólogo brasileiro, num artigo recente de «Global Research». 

Os  interesses reais, a médio e longo prazo, das populações são convergentes com a preservação dos ecossistemas. Estes interesses não são defendidos, longe disso, na política-espectáculo da globalização: 
- Enquanto ocorriam as devastações dos incêndios na Amazónia, os chefes de Estado e de governo do G7, reunidos em Biarritz (França), faziam declarações ribombantes e ocas para disfarçar sua absoluta incapacidade em fazer algo de positivo, tanto no que respeita à Amazónia, como em relação à economia mundial. Com efeito, esta começou a entrar em recessão, em parte devido à crise sistémica do capital, mas ela tem sido agravada pelas suas intervenções. 

Como vivemos numa bolha mediática, também «celebridades» e outras nulidades se sentiram na «obrigação» de fazer declarações bombásticas, juntando até fotos aos seus tweets que nada tinham que ver com os fogos na Amazónia, mas de outros locais do mundo e tiradas há anos atrás!

A dramatização é incentivada pela media, que prefere ocultar factos científicos que a contradigam, como expõe William Engdahl. 
As narrativas globalistas não toleram a contradição; são como dogmas religiosos. Porém, revestem-nas de uma «capa» de ciência. Estas narrativas, veiculadas incessantemente pelos media, postulam que o «Homem é responsável pelo aquecimento global» e que «o efeito de estufa, acentuado pela emissão de CO2 pela indústria humana, está a mudar rapidamente o clima» (são hipóteses não provadas, no melhor dos casos). 
Simplesmente, outras interpretações dos dados, ou outros dados diferentes e contraditórios, e que eles nos ocultam, são arredados sem serem seriamente considerados, sob a (falsa) etiqueta de «anti-científicos e ao serviço das indústrias poluidoras»! Tenho exposto, há vários anos, esta fraude, apresentando dados e teorias demonstradas.
Porém, tudo lhes serve para deitar mais achas para a fogueira (!), alimentando a histeria mediática e política, que nos quer empurrar para uma política dita «verde», mas afinal, cujo «verde» é o das notas de dólar, não o verde da fotossíntese!



Posted by Manuel Baptista at 31.8.19 Sem comentários:
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Labels: ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS, Amazónia, Brasil, capitalismo, depredação, dióxido de carbono, ecologia, Efeito de estufa, G7, globalismo, Jair Bolsonaro, William Engdahl

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

GLENN GREENWALD SOBRE AMAZÓNIA, CORRUPÇÃO E INGERÊNCIA DOS EUA

Se ainda não visualizou este vídeo, não perca!
Pode acompanhar a entrevista lendo as legendas (em inglês) para facilitar a compreensão:


Posted by Manuel Baptista at 30.8.19 Sem comentários:
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Labels: Amazónia, Bolsonaro, Brasil, EUA, Glenn Greenwald, Lula

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

VINÍCIUS DE MORAES, TOM JOBIM, TOQUINHO E MIUCHA

A MÚSICA ESTÁ NAS NOSSAS VEIAS AFRO-BRASIL-PORTUGAL


O primeiro encontro entre o poeta e diplomata Vinicius de Moraes e o jovem - e já afamado - compositor Antonio Carlos Jobim aconteceu em um bar no ventre do Rio de Janeiro, em 1956. Desta parceria nasceram belas composições que se tornaram conhecidas em todo o mundo, tais como "Felicidade", "Garota de Ipanema", "Chega de Saudade", entre tantas outras.
Gravado em 18 de Outubro de 1978, este DVD é um registo inédito e único da apresentação destes dois "monstros sagrados" da música brasileira nos estúdios da RTSI Televisione Svizzera.


Além do próprio Jobim ao piano e de Toquinho no violão, os músicos Azeitona (baixo), Mutinho (bateria), Roberto Sion (flauta e sax) e Georgiana de Moraes (percussão) mostram ao mundo toda a elegância e a beleza da música brasileira.

O show -- que tem participação especial de Toquinho e Miúcha -- reúne grandes sucessos da dupla Vinicius & Jobim, além de parcerias destes com outros autores, entre eles Chico Buarque e Caetano Veloso. 
No repertório, canções como "Tarde em Itapuã", "Desafinado", "Wave", "Águas de Março", "Samba do Avião", "O Que Será" e muito mais.


Um DVD antológico. Para ver, ouvir e se emocionar!


0:20 Samba de Orly 2:50 Tributo a Caymmi 7:37 Tarde em Itapoã 12:03 Desafinado 15:35 Wave 17:55 Samba de uma Nota Só 20:40 Águas de Março 24:35 Samba do Avião 27:04 O que Será (À Flor da Pele) (Chico Buarque) 30:07 Samba para Vinicius 31:46 Vai Levando 35:15 A Felicidade 37:17 Água de Beber 40:52 Garota de Ipanema / Sei Lá 48:30 Berimbau / Canto de Ossanha

Posted by Manuel Baptista at 29.8.19 1 comentário:
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Labels: Brasil, samba, Tom Jobim, Toquinho, Vinícius de Moraes
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