Morning has broken like the first morning, blackbird has spoken like the first bird. Praise for the singing! Praise for the morning! Praise for them, springing fresh from the world!
Sweet the rain’s new fall sunlit from heaven, like the first dewfall on the first grass. Praise for the sweetness of the wet garden, sprung in completeness where God’s feet pass.
Mine is the sunlight! Mine is the morning born of the one light Eden saw play! Praise with elation, praise every morning, God’s recreation of the new day! (*)
Alegrai-vos pelo canto! Alegrai-vos pela manhã! Alegrai-vos pela frescura
Irrompendo na Criação!
Suave chuva tombando iluminada do céu, como o primeiro orvalho
na primeira erva. Alegrai-vos pela doçura do jardim húmido, irrompendo perfeito
sob os pés de Deus.
Minha é a luz do Sol! Minha é a manhã saída da luz única que o Éden iluminou! Alegrai-vos esfuziantes, Gratos por cada manhã, A recreação Divina de um novo dia!
No primeiro destes três vídeos, Stephen Wolfram explica a importância de um quadro conceptual totalmente diferente para dar conta da imprevisão intrínseca, ou seja , da impossibilidade de mapear os percursos possíveis dum conjunto de partículas: Ele formula a 2a. Lei da Termodinâmica de um modo assaz original.
Um segundo vídeo reflete sobre a importância na ciência, que tiveram as ideias completamente "fora da caixa" e a sua rejeição pelos contemporâneos, mesmo os mais ilustres cientistas.
O terceiro vídeo, mais filosófico, mostra que o novo paradigma proposto por Wolfram escapa à Física e situa-se no terreno da Metafísica. Mas, o autor deste vídeo defende que é uma necessidade. Não usa a expressão "Metafísica" ao de leve. Se seguirmos o raciocínio dele, devemos concluir que a revolução encetada por Wolfram não é meramente na Ciência: tem repercussões no plano da Filosofia.
«Ao se discutir a aplicabilidade de bitcoin enquanto dinheiro, a sua inadequação como meio a partir do qual o crédito toma o seu valor foi mencionado e, também, que os entusiastas não tiveram em conta essa função essencial. De facto, a criação de crédito bancário é vista por muitos, quer no campo dos defensores do ouro, quer das cripto-divisas, como um mal e portanto, dizem que um dos benefícios principais do bitcoin é de nos vermos livres dos criadores do crédito. Os que seguem esta linha de raciocínio, falham na compreensão de que todo o dinheiro e as obrigações de pagá-lo, são de facto crédito, pois representam o armazenamento provisório de produção não consumida. Porque todo o nosso consumo tem origem na produção, logo o meio de troca, seja ele qual for, é um meio de intermediação.
Existem duas distintas formas deste crédito, uma que não implica contrapartida (garante) e que existe apenas sob forma de ouro, prata ou cobre, que são amoedados por conveniência. Não pode ser outra coisa, se excluirmos a troca direta (barter). O termo adequado para as moedas é dinheiro, para o distinguir das promessas de pagamento (em dinheiro) em data futura, o que se designa por crédito. »
PS.1: Um artigo de 04/09/2023, dá-nos uma panorâmica do ouro, enquanto padrão monetário, sendo particularmente interessante os detalhes sobre os erros cometidos durante o século XIX e as perspetivas dum futuro padrão-ouro, deste servir como reserva, garantindo a solidez das divisas:
Oh honey, though our friendship ceases from now on
And listen, if you can't say anything real nice
It's better not to talk at all is my advice
We're parting, you go your way I'll go mine
It's best that we do
Here's a kiss I hope that this brings lots of luck to you
Oh makes no difference how I carry on
Remember, please don't talk about me when I'm gone
We're parting, you go your way I'll go mine
It's best that we do
Here's a kiss I hope that this brings lots of luck to you
Makes no difference how I carry on
Remember, please don't talk about me
Please don't talk about me
Please don't talk about me when I'm gone
Um sucesso duradoiro - desde 1930, quase 100 anos - de uma canção popular americana que continua a fazer parte do reportório de bandas de jazz tradicional. Foi interpretado por gigantes do jazz como Frank Sinatra e Billie Holiday.
Whitney Webb é uma jornalista de investigação, que escreveu um livro em dois volumes, descrevendo a rede na qual Jeffrey Epstein estava inserido. Ela tem o mérito de nos centrar no papel de fornecedor de fundos e de agente do Mossad, assim como a sua relação de longa data com Bill e Hillary Clinton. Igualmente a relação entre as agências de «segurança» (National Security State) e Silicon Valley é esclarecida factualmente por Whitney Webb, remontando ao tempo da guerra do Vietname. As conexões entre mundos aparentemente separados, são perfeitamente visíveis, se houver um pouco de insistência em investigar por detrás das mentiras, meias-verdades e silêncios do aparelho de Estado e da media mainstream, protegendo os poderosos e ocultando seus atos criminosos.
Lembro-me desta citação de Fernando Pessoa, as suas últimas palavras rabiscadas num papel, no Hospital de São Luís dos Franceses (Lisboa, a 30 de Novembro de 1935).
Ele escreveu - talvez - pensando na sua ignorância do Além (se é que havia, ou não, Vida após a morte). Mas também englobando a sua vida individual, com o destino da humanidade.
Pois -nessa altura- estava-se no meio da tormenta, do cataclismo que iria conduzir à IIª Guerra Mundial. As forças entrópicas dominavam. O caos era visível. Dava-se a ascensão de todo o tipo de governos e de regimes autoritários, em pano de fundo de um caos económico, do qual não havia saída. A saída da Grande Depressão foi afinal a pior possível: Foi a «Grande Matança» da Guerra Mundial. Ninguém sabia o que iria acontecer, mas todos percebiam que tremendas coisas iriam acontecer.
A entrevista dada recentemente pelo Professor Jeffrey Sachs fez-me lembrar a citação pessoana, pois o Professor americano, por duas vezes, assinala o facto de ninguém saber como se iria desenrolar o futuro. Ele dava uma nota de incerteza, de angústia, perante as políticas irresponsáveis, criminosas e destituídas de qualquer visão no longo prazo, dos principais dirigentes políticos mundiais: Biden e seu «entourage», mas também Putin e as lideranças da Europa.
Os erros dos líderes pagam-se muito caro. Mas - raramente - são os próprios, quem os comete, que os paga: As vítimas são as pessoas que vivem sob o seu controlo.
Graças ao talento e boas conexões de William Banzai, podemos mostrar, em primeira mão, o aspeto da nova Bullshit Note, que irá ser posta a circular:
Uma nova era para os EUA é inaugurada, com Joe Biden e seu governo.
Aquela cara parada, o olhar vazio, como de um imbecil, reconhecem?
O novo formato de «Bullshit Note» tem as assinaturas necessárias para ser legal:
Volodymyr Zelensky e Hunter Biden.
Em breve, irá circular nos EUA. Não creio que tenha grande procura mundial, apesar dos esforços conjugados de Jerome Powell, Janet Yellen e todos os destacados «bullshit PhDs».
O Coronel explica de forma muito clara porque o melhor que se poderia fazer do lado ocidental era acabar com a guerra na Ucrânia. Porém, o establishment de Washington está cego e insensível à catástrofe que provocou.
Figura: tanque alemão panther destruído pelos soviéticos, na IIª Guerra Mundial. Os modernos tanques panther também têm sido destruídos na guerra Russo-Ucraniana.
Devemos ver os predadores psicopatas que governam os vários países, nomeadamente os mais fortes, como aquilo que são. Os discursos e as posições «de princípio» são apenas paraventos de palavras para encobrir os seus jogos de poder sangrentos.
Os EUA, comandando os seus aliados europeus, obrigando-os a fazer uma guerra não declarada contra a Rússia, estão a ordenar-lhes o «suicídio assistido da Europa».
Com efeito, eles pretendem que o conflito na Ucrânia desemboque numa espécie de situação de instabilidade permanente, nas fronteiras russas.
Eles sabem não haver interesse, da parte dos russos, numa invasão dos territórios onde é maioritária a etnia ucraniana (falantes de ucraniano). Têm já muito que reconstruir nas 4 províncias recém unidas à Federação Russa.
Os americanos desejam que a situação evolua para um cessar-fogo, para viabilizar uma espécie de zona tampão: Uma faixa de território desmilitarizada, que separe os territórios ucranianos, dos novo-russos.
Para eles, isso é satisfatório, pois os países europeus serão obrigados a fabricar armamento em grande escala, para enviar para uma Ucrânia reduzida, mas possuidora de continuidade política. O acordo de cessar-fogo seria suscetível de ser rompido logo que a Ucrânia, «o peão da OTAN», estivesse em condições de levar a cabo uma ofensiva realmente ameaçadora contra o território russo.
Mas este esquema é, para os europeus, o equivalente a terem guerra permanente em casa (no caso das zonas diretamente em conflito), ou muito próximo de casa.
Trata-se da eternização da Europa, enquanto zona de conflito. Os governos americanos adoram a situação, porque continuarão a ser suseranos dos países europeus enfraquecidos e submissos dentro da OTAN.
Por outro lado, a União Europeia, com potencial industrial e a possibilidade de se erguer como bloco autónomo, desaparece. Os EUA vão apoiar os países anglófonos e (re)constituir o seu império com o Reino Unido, Austrália, Canadá, Nova Zelândia e países do «Commonwealth», que mantêm as suas distâncias com os BRICS, ou seja, países que se conservam na órbita de influência anglo-americana. Quanto à Europa da União Europeia, esta vai ser apenas uma «zona tampão».
O sonho utópico dos europeístas está definitivamente acabado. Só há autonomia política, se houver autonomia militar e diplomática: Mas, estas significam -afinal- que têm a sustentação duma economia largamente independente, embora mantendo elevado nível de cooperação com outras zonas.
Este foi o sonho que os sociais-democratas alemães tentaram realizar, mas tiveram que se submeter ao jogo do Tio Sam. Para tornar as coisas bem claras, o Tio Sam rebentou os gasodutos que forneciam energia barata e viabilizavam uma indústria alemã competitiva .
Não esqueçamos que tanto os americanos, como os dirigentes da OTAN (fantoches dos americanos) recusaram - no Outono/Inverno de 2021 - todas as propostas russas para abertura de negociações com vista a obtenção de garantias mútuas de segurança em todo o espaço Europeu.
Os países europeus mostraram o seu estatuto de vassalos, ao não abrirem conversações diretas com os russos, apesar de serem os mais interessados nas soluções diplomáticas e pacíficas para o continente europeu. O fantoche Jens Stoltenberg fazia, por essa altura (meses antes da invasão russa, em 2021), declarações incendiárias, dizendo, em substância: «de cada vez que eles (russos) vierem propor negociações, nós devemos responder com mais armamento, mais sistemas de mísseis, mais tropas da OTAN, nos Estados que fazem fronteira com a Rússia».
O que eu temo é a indiferença, a sujeição da cidadania. Esta, nunca foi tão intensamente condicionada. Depois do primeiro «ensaio» do COVID, fomos transformados em «ratos de laboratório humanos», para ensaios de condicionamento. Há que escrever uma obra - cientificamente consistente - sobre isto. Até agora, tenho podido ler artigos inteligentes sobre o assunto. Porém, os poderes e seus estados-maiores, possuem departamentos de «contra-informação», que se dedicam à guerra psicológica, à propaganda de guerra. Esta, é dirigida às populações dos países que estão «do nosso lado», mais do que às populações «inimigas».
Note-se que este estado de guerra permanente em solo europeu convém a muitos políticos, que assim podem jogar com o medo para se fazerem eleger (ou reeleger). Também serve os grandes patrões, que podem fazer reinar o terror nas suas empresas, despedindo e discriminando quem lhes apetecer, sob pretexto «de se livrarem de elementos subversivos, a soldo de Moscovo, etc.» Se isto vos soa a Guerra Fria, é porque o é efetivamente. Agora, já não dirigida contra a União Soviética e o «socialismo/comunismo», o grande papão. Agora o papão é a Rússia e «o novo Hitler» Putin, etc...
Realmente, tenho pouca esperança no imediato, pois a classe trabalhadora europeia está de rastos, alienada e sem uma perspetiva independente.
A hipótese de criação duma instância partidária ou duma frente, remotamente semelhante às frentes de classe dos anos 1930, é apenas um devaneio, infelizmente.
Como não vai haver uma resposta capaz de enfrentar o perigo, as populações europeias vão pagar. Elas já estão pagando, pois são europeias as populações da Ucrânia, da Rússia e dos países limítrofes que sofrem diretamente o impacto desta guerra cruenta.
Prevejo a continuação do cenário acima traçado, no curto prazo; mas, também, pode estar para durar por tempo indefinido.
Não faço conjeturas sobre a duração desta nova Guerra-Fria, nem sobre os meios pelos quais os povos se livrarão dela. Pelo menos, tentarei alertar as poucas pessoas, ainda capazes de raciocinar de forma livre e independente, de que o que se prepara é talvez pior e certamente diferente dos totalitarismos que estudámos nos livros de História do Século XX.
Seymour Hersh: Summer of the Hawks (O Verão dos Falcões)
O tomar os desejos pela realidade continua sendo a regra na equipa de política externa de Biden, enquanto continua a carnificina na Ucrânia.
O Secretário de Estado Anthony Blinken fala durante a cimeira para líderes africanos em Washington, DC, 02 de Agosto 2023. (Foto oficial do Departamento de Estado por Chuck Kennedy)
(transcrevo o artigo da página de Seymour Hersh / Substack )
It’s been weeks since we looked into the adventures of the Biden administration’s foreign policy cluster, led by Tony Blinken, Jake Sullivan, and Victoria Nuland. How has the trio of war hawks spent the summer?
Sullivan, the national security adviser, recently brought an American delegation to the second international peace summit earlier this month at Jeddah in Saudi Arabia. The summit was led by Crown Prince Mohammed bin Salman, known as MBS, who in June announced a merger between his state-backed golf tour and the PGA. Four years earlier MBS was accused of ordering the assassination and dismemberment of the journalist Jamal Khashoggi at the Saudi consulate in Istanbul, for perceived disloyalty to the state.
As unlikely as it sounds, there was such a peace summit and its stars did include MBS, Sullivan, and President Volodymyr Zelensky of Ukraine. What was missing was a representative of Russia, which was not invited to the summit. It included just a handful of heads of state from the fewer than fifty nations that sent delegates. The conference lasted two days, and attracted what could only be described as little international attention.
Reuters reported that Zelensky’s goal was to get international support for “the principles” that that he will consider as a basis for the settlement of the war, including “the withdrawal of all Russian troops and the return of all Ukrainian territory.” Russia’s formal response to the non-event came not from President Vladimir Putin but from Deputy Minister of Foreign Affairs Sergei Ryabkov. He called the summit “a reflection of the West’s attempt to continue futile, doomed efforts” to mobilize the Global South behind Zelensky.
India and China both sent delegations to the session, perhaps drawn to Saudi Arabia for its immense oil reserves. One Indian academic observer dismissed the event as achieving little more than “good advertising for MBS’s convening power within the Global South; the kingdom’s positioning in the same; and perhaps more narrowly, aiding American efforts to build consensus by making sure China attends the meeting with . . . Jake Sullivan in the same room.”
Meanwhile, far away on the battlefield in Ukraine, Russia continued to thwart Zelensky’s ongoing counteroffensive. I asked an American intelligence official why it was Sullivan who emerged from the Biden administration’s foreign policy circle to preside over the inconsequential conference in Saudi Arabia.
“Jeddah was Sullivan’s baby,” the official said. “He planned it to be Biden’s equivalent of [President Woodrow] Wilson’s Versailles. The grand alliance of the free world meeting in a victory celebration after the humiliating defeat of the hated foe to determine the shape of nations for the next generation. Fame and Glory. Promotion and re-election. The jewel in the crown was to be Zelensky’s achievement of Putin’s unconditional surrender after the lightning spring offensive. They were even planning a Nuremberg type trial at the world court, with Jake as our representative. Just one more fuck-up, but who is counting? Forty nations showed up, all but six looking for free food after the Odessa shutdown”—a reference to Putin’s curtailing of Ukrainian wheat shipments in response to Zelensky’s renewed attacks on the bridge linking Crimea to the Russian mainland.
Enough about Sullivan. Let us now turn to Victoria Nuland, an architect of the 2014 overthrow of the pro-Russian government in Ukraine, one of the American moves that led us to where we are, though it was Putin who initiated the horrid current war. The ultra-hawkish Nuland was promoted early this summer by Biden, over the heated objections of many in the State Department, to be the acting deputy secretary of state. She has not been formally nominated as the deputy for fear that her nomination would lead to a hellish fight in the Senate.
It was Nuland who was sent last week to see what could be salvaged after a coup led to the overthrow of a pro-Western government in Niger, one of a group of former French colonies in West Africa that have remained in the French sphere of influence. President Mohamed Bazoum, who was democratically elected, was tossed out of office by a junta led by the head of his presidential guard, General Abdourahmane Tchiani. The general suspended the constitution and jailed potential political opponents. Five other military officers were named to his cabinet. All of this generated enormous public support on the streets in Niamey, Niger’s capital—enough support to discourage outside Western intervention.
There were grim reports in the Western press that initially viewed the upheaval in East-West terms: some of the supporters of the coup were carrying Russian flags as they marched in the streets. The New York Times saw the coup as a blow to the main US ally in the region, Nigerian President Bola Ahmed Tinubu, who controls vast oil and gas reserves. Tinubu threatened the new government in Niger with military action unless they returned power to Bazoum. He set a deadline that passed without any outside intervention. The revolution in Niger was not seen by those living in the region in east-west terms but as a long needed rejection of long-standing French economic and political control. It is a scenario that may be repeated again and again throughout the French-dominated Sahel nations in sub-Saharan Africa.
There are distinctions that do not bode well for the new government in Niger. The nation is blessed, or perhaps cursed, by having a significant amount of the remaining natural uranium deposits in the world. As the world warms up, a return to nuclear generated power is seen as inevitable, with obvious implications for the value of the stuff underground in Niger. The raw uranium ore, when separated, filtered and processed is known worldwide as yellowcake.
The corruption so often “talked about in Niger is not about petty bribes by government officials, but about an entire structure—developed during French colonial rule—that prevents Niger from establishing sovereignty over its raw materials and over its development,” according to a recent analysis published by Baltimore’s Real News Network. Three out of four laptops in France are powered by nuclear energy, much of which is derived from uranium mines in Niger effectively controlled by its former colonial overlord.
Niger is also the home of three American drone bases targeting Islamic radicals throughout the region. There are also undeclared Special Forces outposts in the region, whose soldiers receive double pay while on their risky combat assignments. The American official told me that “the 1,500 US troops now in Niger are exactly the number of American troops who were in South Vietnam at the time John F. Kennedy took over the presidency in 1961.”
Most important, and little noted in Western reporting in recent weeks, Niger is directly in the path of the new Trans-Saharan pipeline being constructed to deliver the Nigerian gas to Western Europe. The pipeline’s importance to Europe’s economy was heightened last September by the destruction of the Nord Stream pipelines in the Baltic Sea.
Into this scene came Victoria Nuland, who must have drawn the short straw inside the Biden Administration. She was sent to negotiate with the new regime and to arrange a meeting with the ousted President Bazoum, whose life remains under constant threat from the governing junta. The New York Times reported that she got nowhere after talks she described as “extremely frank and at times quite difficult.” The intelligence official put her remarks to the Times in American military lingo: “Victoria set out to save the Niger uranium owners from the barbaric Russians and got a huge single-finger salute.”
Quieter in recent weeks than Sullivan and Nuland has been Secretary of State Tony Blinken. Where was he? I asked that question of the official, who said that Blinken “has figured out that the United States”—that is, our ally Ukraine—“will not win the war” against Russia. “The word was getting to him through the Agency [CIA] that the Ukrainian offense was not going to work. It was a show by Zelensky and there were some in the administration who believed his bullshit.
“Blinken wanted to broker a peace deal between Russia and Ukraine as Kissinger did in Paris to end the Vietnam war.” Instead, the official said, “it was going to be a big lose and Blinken found himself way over his skis. But he does not want to go down as the court jester.”
It was at this moment of doubt, the official said, that Bill Burns, the CIA director, “made his move to join the sinking ship.” He was referring to Burns’s speech earlier this summer at the annual Ditchley conference near London. He appeared to put aside his earlier doubts about expanding NATO to the east and affirmed his support at least five times for Biden’s program.
“Burns does not lack self-confidence and ambition,” the intelligence official said, especially when Blinken, the ardent war hawk, was suddenly having doubts. Burns served in a prior administration as deputy secretary of state and running the CIA was hardly a just reward.
Burns would not replace a disillusioned Blinken, but only get a token promotion: an appointment to Biden’s cabinet. The cabinet meets no more than once a month and, as recorded by C-SPAN, the meetings tend to be tightly scripted affairs and to begin with the president reading from a prepared text.
Tony Blinken, who publicly vowed just a few months ago that there would be no immediate ceasefire in Ukraine, is still in office and, if asked, would certainly dispute any notion of discontent with Zelensky or the administration’s murderous and failing war policy in Ukraine.
So the White House’s wishful approach to the war, when it comes to realistic talk to the American people, will continue apace. But the end is nearing, even if the assessments supplied by Biden to the public are out of a comic strip.
NOTE TO SCHEERPOST READERS: We are happy to be able to run some of Sy Hersh’s pieces from his new Substack venture. Please, if you can, sign up at seymourhersh.substack.com so you can support Sy Hersh’s work and the ability to bring it here on ScheerPost. Thank you!
[Reflexão de Manuel Banet:Todas as guerras têm um ou vários motivos económicos por detrás. A atual guerra da OTAN contra a Rússia, em solo ucraniano e utilizando soldados ucranianos (assim como polacos e doutros países da OTAN, não oficialmente) não escapa à regra. O complexo militar industrial estadunidense, desde há dois anos, tem beneficiado imenso com o esvaziamento dos stocks de armamentos, que vão para o exército ucraniano. Estes stocks têm de ser repostos, além das novas encomendas feitas pelo Pentágono. O mesmo se passa noutros países da OTAN. Para o lóbi poderoso do armamento, quanto mais esta guerra durar, mais terão em vendas de armas e lucros. A Ucrânia é um país exausto, destruído por uma guerra sem hipóteses de vencer e um número aterrador de mortes e feridos. Este país tem sido proibido por Washington de entrar em negociações com a Rússia. Quanto mais a guerra durar, mais a Ucrânia ficará enfraquecida. Isto, sem os chorudos lucros do complexo militar industrial e influência no poder político dos EUA, não teria qualquer lógica. Infelizmente, a lógica é a dos maiores lucros, à custa da destruição em massa de vidas.]
O orçamento astronómico de segurança dos EUA, de 1,3 triliões de dólares floresce sobre as ameaças e os falsos inimigos demonizados. Nada poderia ser mais demonstrativo desta afirmação do que a total velhacaria que saiu da cimeira da OTAN em Vilnius.
Explicitando: Desde a Conferência de Segurança de Münich de 2007, Putin tem dito e repetido vezes sem conta, que a entrada da Ucrânia para a OTAN é uma linha vermelha absoluta. E, ninguém no seu juízo teria qualquer dificuldade em aceitar essa declaração, bastando responder à seguinte pergunta:
- Como pensa que Washington iria reagir se a Rússia pusesse mísseis e armamento nuclear no México, ou em Cuba, ou na Venezuela, ou mesmo na Tierra Del Fuego?
Nós continuamos a funcionar, no Ocidente, como se os governos e seus máximos dirigentes fossem responsáveis por políticas, quando é totalmente ao contrário: São responsáveis perante as corporações que lhes pagam, que os sustentam, que lhes mantêm ou retiram o apoio. O público serve apenas para ser «espremido» por impostos, para ir morrer ou ficar incapacitado numa guerra, etc. Os eleitores devem continuar na ilusão de que são eles que determinam as grandes linhas do governo, através de eleições. Uma ilusão conveniente para os poderosos, que assim continuam ao comando da governança global (através «associações» como o WEF de Davos). Não admira que os esforços bem intencionados de muitas pessoas idealistas, quaisquer que sejam as suas inclinações ideológicas, falhem sempre: Elas não detêm o poder.
Pergunte a si próprio/a «quem governa - no Mundo -a economia, a política»?
Os meios irracionais de convencimento de um público ignorante foram postos ao serviço de uma campanha para denegrir a Ivermectina como medicamento válido contra o Covid. Esta história verídica é um dos exemplos de manupulação dos poderes estatais e corporativos para levarem o público a acreditar naquilo que convinha a esses mesmos poderes. O slogan dessa campanha, no site da FDA, acompanhava a imagem (veja abaixo) de uma enfermeira veterinária tratando de um cavalo, com a legenda «NÃO ÉS UM CAVALO, NÃO ÉS UMA VACA!»
Veja este documentário de «Epoch TV» sobre a ivermectina e o motivo pelo qual este medicamento, aprovado (para uso humano) desde 1966 pelo FDA, foi «fortemente desaconselhado» ser prescrito para uso humano, durante a crise do Covid, embora o medicamento continue incluído na lista de medicamentos aprovados pela FDA.
Leia um artigo do Prof. Paul Craig Roberts - neste link AQUI - que demonstra a criminalidade dessa campanha contra a ivermectina e das perseguições que sofreram muitos dos médicos que prescreveram este tratamento aos pacientes. É um exemplo claro da máquina de propaganda da media e das agendas governamentais postas criminalmente ao serviço de uma finalidade de lucro para as grandes farmacêuticas, mas para além disso, poderá considerar-se uma experiência de controlo social em larga escala (à escala mundial).
Podem celebrar o poeta como o genial autor dos Lusíadas, tanto quanto quiserem!
Eu, pessoalmente não me sinto - nunca me senti - impressionado pela versificação épica!
Além do mais, não consigo olvidar que para se fazer o exame do 7ª ano dos liceus, tinha-se de saber dividir as orações dos Lusíadas. Era assim nesse tempo, «matam-se dois coelhos de uma cajadada» (pensavam eles): «Ficam a saber fazer análise gramatical e aprendem os Lusíadas». Na realidade, nem uma coisa, nem outra: Muitos de nós, até os com maior inclinação literária, perante este exercício estúpido e mecânico criavam uma aversão tal, que «contagiava» os Lusíadas!
Felizmente, tinha em casa a recolha integral das Líricas, editadas e prefaciadas pelo Prof. Hernâni Cidade. Foi esse Camões que, desde muito cedo aprendi a apreciar: A beleza do soneto e da redondilha, a subtileza e o engenho dos poemas de amor.
Noutro tomo da mesma obra estava reunida a dramaturgia, peças de teatro quase completamente esquecidas, hoje. Porém, têm real valor com aquela truculência cómica na linha direta de Gil Vicente.
Tudo isto são impressões pessoais, mas não esperem de mim outra coisa, pois a poesia e os poetas têm sido os meus companheiros. Suas palavras mágicas habitam na minha mente: Isto significa que, às vezes, lembro-me dum verso, ou duma estrofe, a propósito ou despropósito.
Deixo-vos com Mário Viegas e com Amália Rodrigues, para vos fazer apreciar a música encerrada nos versos camonianos.
«Erros Meus» dito por Mário Viegas
Erros meus, má fortuna, amor ardente
Em minha perdição se conjuraram;
Os erros e a fortuna sobejaram,
Que pera mim bastava amor somente.
Tudo passei; mas tenho tão presente
A grande dor das cousas que passaram,
Que as magoadas iras me ensinaram
A não querer já nunca ser contente.
Errei todo o discurso de meus anos;
Dei causa [a] que a Fortuna castigasse
As minhas mal fundadas esperanças.
De amor não vi senão breves enganos.
Oh! quem tanto pudesse, que fartasse
Este meu duro Génio de vinganças!
e «Erros Meus...» cantado por Amália Rodrigues (música de Alain Oulman)
«Com Que Voz» cantado por Amália Rodrigues (música de Alain Oulman)
Alasdair Macleod - como analista económico e dos mercados dos metais preciosos - limita-se a discorrer dentro dos parâmetros de evidências relacionadas com todos os elementos quantitativos e as tendências que se afirmam no domínio financeiro, das moedas e das cotações de metais preciosos. Ele tem razão em assim proceder, pois é a única maneira de fundamentar - de forma impecável - os fenómenos complexos e caóticos, como são os assuntos humanos, mormente na política e economia.
Mas, para dar «substância» concreta ou «carne», a estes gráficos e tabelas de números, basta pensarmos na Grande Depressão e as suas consequências: um empobrecimento geral, a dissolução das «garantias» dadas (supostamente) pelos Estados aos seus cidadãos, a ascensão de políticos autoritários e belicosos à chefia de Estados, a IIª Guerra Mundial, antecedida por um cortejo de guerras preparatórias (guerra de Abissínia, Guerra Civil Espanhola, a guerra civil e invasão japonesa da China...). Tudo isto foi consequência do colapso económico-financeiro de 1929 e dos anos seguintes. O Mundo só deixou de estar em depressão (após uma década), com a transformação dos países industrializados em economias de guerra, nomeadamente nos EUA.
Pense-se em todo o sofrimento humano, no passado e agora... Basta olhar à volta, com olhos de ver.
This chart strongly suggests that US Treasury bond yields, widely regarded as the risk-free yardstick against which all other credit is measured are going significantly higher, not stabilising close to current levels before going lower as commonly believed. I conclude that US Treasury bond yields could easily double, and the political class will be powerless to stop them going even higher. The implications for interest rates globally are that they will be forced considerably higher as well.
This article concludes that reasoned analysis takes us to this inevitable conclusion. It is consistent with the end of the post Bretton Woods fiat currency era, and the return to credit backed by real values.
The collapse of unbacked credit’s value was only a matter of time, which is now rapidly approaching. The Great Unwind is under way. It is the consequence of monetary and currency distortions which have accumulated since the end of Bretton Woods fifty-two years ago. It will not be a trivial matter.
The trigger will be capital flows leaving the dollar, creating a funding crisis for the US Government. Foreigners, who have accumulated $32 trillion in deposits and other dollar-denominated financial assets will no longer need to maintain dollar balances to the same extent, perhaps even paring them back to a minimum. Furthermore, economic factors are turning sharply negative with energy prices rising ahead of the Northern Hemisphere winter, springing debt traps on western alliance governments. So how could bond yields possibly decline materially in the coming months?
- Continuação do artigo de Macleod, em inglês AQUI
TALIBAN ERRADICAM 90% DAS CULTURAS DE ÓPIO- NUM ANO ... Mas, os americanos «não conseguiram» fazê-lo em mais de 20 anos!
Um marine, à esquerda, colhe uma flor de planta do ópio (2012). Um camponês (à direita) parte os caules de plantas do ópio durante a campanha de erradicação de 2023
Um artigo muito bem documentado e que diz a verdade sobre a invasão em 2001 e a permanência americana no Afeganistão:
«Os proprietários da Purdue Pharma, têm sidofrequentemente descritos como a família mais maléfica da América, havendo muitos que lhe atribuem a responsabilidade dessas centenas de milhares de mortes por «overdose», sem hesitação. Em 2019, debaixo dos milhares de processos contra a empresa, Purdue Pharma abriu falência. Após um ano, assumiu-se culpada das acusações de crime sobre as práticas de marketing antiéticas do OxyContin (nome comercial do opiáceo sintético).
No entanto, os Sacklers safaram-se como bandidos das consequências das suas ações. Mesmo após terem sido forçados no ano passado a pagar 600 mil milhões em indemnizações às vítimas da crise dos opioides, eles permaneciam como uma das mais ricas famílias mundialmente e recusaram pedir desculpa pelo seu papel em construir um império por cima do sofrimento causado pelas centenas de milhares de mortes.»