[A presente crónica vem na sequência da crónica anterior, a Nº14. Sua leitura ajuda a situar o contexto]
TAMBÉM NO DOMÍNIO DAS DIVISAS DIGITAIS DE BANCOS CENTRAIS SE DESENHA UM FRACASSO
Se no plano militar a Rússia está a conseguir a total derrota do exército ucraniano e a destruição de grande parte do equipamento doado pelos países da OTAN, também no plano financeiro as sanções «devastadoras» do Ocidente em relação à economia russa, ao rublo e às reservas do banco central, têm um efeito boomerang inegável. A economia da Rússia, não só aguentou o embate, como vem melhorando em vários índices, conforme os dados publicados pelo FMI; as economias dos países Ocidentais , em especial as da UE, entraram em profunda recessão, somando crise de desemprego à crise inflacionária e sem fim à vista.
Um outro aspeto de que se fala pouco é a forma como a expulsão da Rússia do sistema SWIFT afetou a própria credibilidade do mesmo sistema; ela propulsionou o desenvolvimento e generalização de sistemas alternativos, como o sistema chinês CIPS. Com efeito, antes da atual situação da guerra OTAN-Rússia, na Ucrânia, os que controlam o sistema SWIFT podiam ameaçar os países ditos «paraísos fiscais» de que - se estes não fornecessem as identidades dos proprietários e os dados das contas albergadas em bancos desses mesmos países - eles corriam o risco de serem desligados do SWIFT. Isso equivaleria então a uma morte financeira desses países. Porém, no presente, as plataformas alternativas ao SWIFT, permitem que esses mesmos países adiram a um sistema interbancário alternativo, limitando muito o potencial prejuízo de se verem desligados do SWIFT.
Assim, a suposta eficácia das moedas digitais emitidas por bancos centrais (CBDC) para o combate da criminalidade económica vai por água abaixo. O bitcoin e outras moedas digitais não estatais, não centralizadas têm ganho com a situação, visto que os seus possuidores percebem que se lhes abre nova oportunidade, em face de tentativas autoritárias e globalistas dos governos e bancos centrais ocidentais. As contas desses paraísos fiscais poderão calmamente ser os locais de transações envolvendo cripto-divisas não-estatais, pois aqueles governos e bancos centrais decididos a vigiar e reprimir as trocas que escapem ao sistema SWIFT, ficarão com a sua eficácia estritamente limitada à «zona SWIFT», enquanto no vasto mundo, outros sistemas monetários, como o dos BRICS+ e o desenvolvimento dos pagamentos usando cripto-divisas não estatais, irão expandir-se.
Será o Ocidente orgulhoso a ficar encurralado no seu sistema monetário e financeiro, enquanto os que ele pretende combater se desenvolverão, livres das coações e sanções económicas devastadoras.
A luso-angolana ALDA LARA reúne a originalidade da poesia de expressão portuguesa, com a preocupação de natureza social. Esta sua sensibilidade não pode ser alheia ao muito sofrimento e miséria que testemunhou na sua curta vida, como médica numa Angola dominada por um colonialismo retrógrado, só possível porque foi a expressão dum poder político profundamente reacionário, o Portugal de Salazar.
O poema «Círculo», entre muitos poemas de qualidade, que se podem ler nas diversas coletâneas e na integral da obra poética, marcou-me com uma impressão profunda de proximidade com a autora, embora não a tivesse jamais encontrado e somente soubesse da sua vida pelo que consta nas biografias da Autora.
Seria injusto reduzir um/a poeta a um único poema. Mas, o meu propósito não é dar uma visão panorâmica de uma obra; é de partilhar convosco as poesias que tiveram maior impacto em mim, no passado e que ainda possuem essa qualidade: Suscitar o maravilhamento, como obras de arte imorredoiras que são.
CÍRCULO
todo o caminho é belo se cumprido.
ficar no meio é que é perder o sonho.
é deixá-lo apodrecer, no resumido
círculo, da angústia e do abandono.
é ir de mãos abertas, mas vazias, de coração completo, mas chagado. é ter o sol a arder dentro de nós, cercado, por grades infindas...
culpa de quem, se fiz o que podia, na hora dos descantes e das lidas? ah! ninguém diga que foi minha! Ah! ninguém diga... minha a culpa, de ter dentro do peito,
As consequências são muito sérias. Trata-se de salvaguardar as futuras gerações da continuação de um morticínio, cego, absurdo e não menos criminoso pelo facto de não ser conhecida uma óbvia agenda política ou outra, por detrás dele. Já não se pode dar o benefício da dúvida. Qualquer profissional de saúde tem os meios para avaliar, quer através de observações no terreno, quer através de publicações seguindo os padrões das publicações científicas.
A ignorância não pode ser pretexto para se continuar a prescrever a «vacina» assassina, até mesmo a crianças e bebés. Não pode haver um consentimento informado, quando as pessoas são mantidas na ignorância de factos fundamentais como, por exemplo, um número de reações adversas superior ao de todas as outras vacinas juntas que têm sido aplicadas. Haveria alguém voluntário para ser injetado (ou os filhos) sabendo os factos? Logo, todo o sistema de saúde e os órgãos de governo, já não estão a cometer «um erro». Estão a cometer um crime, pois se servem de campanhas falsas, do blackout informativo, da supressão da informação e da discriminação de entidades corajosas, que afirmam a realidade. As pessoas que conhecem e descartam todos os avisos sensatos, embora os tenham ouvido ou lido, estão afetadas pela propaganda insidiosa. Partem do princípio (errado) de que o governo nunca iria promover algo que possa prejudicar uma parte significativa da população! Os media e todos os que promoveram esta crença estão - na realidade - a perpetuar e a agravar a situação, tornando mais difícil que se corrija o erro. Quantas pessoas mais será preciso que morram, que tenham doenças causadoras de deficiência para o resto da vida, abortos involuntários, esterilidade, etc.?
O código QR será introduzido à escala universal, com o pretexto do «tratado pandémico», um texto negociado no seio da OMS, destinado a exercer um controlo total e direto sobre os diversos países e indivíduos. Este «tratado» é mais um produto da maior mentira e crime que são as «vacinas» de ARNm contra o COVID. Visto que, se recusar submeter-se a ele, um país fica virtualmente isolado do resto do mundo e os indivíduos desse país, também.
Abaixo, transcrevo o notável artigo de Paul Craig Roberts
Will the Largest Organized Mass Murder in World History Escape Accountability?
Paul Craig Roberts
The accumulated evidence is overwhelming that Covid was an orchestrated pandemic. Intentional use of the faulty PCR test, intentional false reporting of Covid deaths as a result of World Health Organization guidelines and financial incentives to hospitals to report all deaths as Covid deaths, and prohibited treatment by known cures tgether produced a high level of fear that drove the masses to accept the Covid “vaccination” that generated huge monetary gains for Big Pharma and associated shills such as Anthony Fauci and massive inroads on civil liberty by governments.
Hardly anyone died from Covid itself.They died from lack of treatment.The protocol was that if you became infected and if you worsened after a week, go to the hospital where you were put on ventilators, an incorrect treatment that usually was deadly.Doctors who saved the lives of their patients with Ivermectin and HCQ were punished.Corporate doctors were fired, and those in private practice suffered attacks on their medical licenses by authorities, resulting in loss of license to practice medicine.Highly distinguished medical scientists who blew the whistle on this death-maximizing approach were demonized, and every effort was made to silence them and to destroy them professionally.
The greatest number of deaths, which continue day by day, is from the Vax. Everywhere every day sports stars and entertainers who served as advertisements for the safety of the Covid “vaccine” are suddenly dropping dead. The corrupt medical establishment turns a blind eye.
The lockdowns, the masks, the “vaccine” did extraordinary harm to people and benefitted no one except Big Pharma’s profits and government’s agenda to weaken civil liberty.
All of this is known, and there has been no accountability.A program of mass murder and injury to the world population is being ignored.Medical authorities are still recommending the Death Jab, even for babies.This guarantees that a second and a third round of death and injury is coming from more orchestrated pandemics.Bill Gates has promised as much. Such gullible populations can expect no less.
Why is this murderous plot against humanity being ignored?Thousands of medical scientists and doctors are not ignoring it, but the media continues to accuse the leading experts in the world of spreading “misinformation.”Efforts continue to be made to silence science and suppress information.Universities and medical schools themselves are part of the effort to prevent the truth from being acknowledged.
Another part of the problem is that many of those who were deceived and who so adamantly defended the Vax, lockdowns, and masks to family and friends are too embarrassed to admit their mistake.They are too fragile to say:I made a mistake and have destroyed the health of my child and killed my mother.The authorities know the weaknesses of people and use their weaknesses to protect and to further the authorities’ agendas.
The insouciance, gullibility, and weakness of the majority of the population is inconsistent with the continuation of civil liberty.Totalitarianism is setting in, and it is being tolerated by the masses and joyfully welcomed by Democrats and the Left-wing.
Below are more reports of evidence that the Covid “pandemic” was a mass, murderous deception.
The World Health Organization Caused Deaths to be Incorrectly Recorded as “Covid Deaths” in order to Create Fear in Behalf of the Official Narrative
Os avanços científicos resultam muitas vezes de uma síntese entre teorias (ou hipóteses) que, embora tivessem parecido excluírem-se mutuamente, na realidade não o fazem.
Vem isto a propósito da nova cartografia da expansão dos povos, línguas e culturas ditas «indo-europeias». Segundo o estudo agora publicado pelo Instituto Max Planck para a Biologia Evolutiva, não haveria somente um foco, na Anatólia (atual Turquia), ou nas planícies do Ponto (a sul do Cáucaso) , que tivesse sido ponto de partida para a expansão das línguas indo-europeias. Estes focos iniciais desempenharam o seu papel respetivo:
- A sobreposição de dados genéticos (estudos da ADN) com dados linguísticos, permite obter uma imagem muito mais sofisticada da expansão, quer da cultura quer dos antigos agricultores da Anatólia, de há 9000 anos, quer dos nómadas das estepes (cultura Yamnaya) da região do Ponto-Cáspio, que trouxeram ao Ocidente europeu a utilização de carros puxados por cavalos, há cerca de 6000 anos.
Leia notícia sobre as declarações de Tamir Pardo, ex-chefe do MOSSAD (a agência de inteligência de Israel). Ele conhece em pormenor os meandros da política israelita. Dois dos ministros do atual governo são, sob todos os critérios aceites, autênticos criminosos, visto que são racistas e que incitam os judeus a cometerem crimes contra as populações palestinianas.
Ele afirma também que muitas leis passadas no Knesset (o Parlamento de Israel), seriam consideradas abertamente racistas e discriminatórias se fossem produzidas por parlamentos de países europeus contra cidadãos judeus.
Mas, relativamente às leis de Israel, sobre os palestinianos, o governo e deputados «têm carta branca» para fazer tudo o que quiserem, pois os governos e parlamentos dos países ocidentais são cobardes e não se atrevem a por em causa, seja o que for, vindo do Estado de Israel.
Imagem do «Department of Health in Western Australia»
Um estudo australiano mostra que o número de casos de reações adversas com a vacina COVID atingiu uma incidência de cerca de 24 vezes, das reações adversas de todas as outras vacinas. Veja a tabela seguinte:
Major-General Raúl Cunha, in Facebook, 26/07/2023)
«Penso que já deve ser óbvio para toda a gente que a guerra na Ucrânia constitui uma verdadeira catástrofe que provavelmente não irá terminar tão cedo e, quando terminar, o resultado final não vai ser uma paz duradoura. Vejamos então como foi que o Ocidente acabou por se encontrar nesta terrível situação. A argumentação tradicional da maioria dos dirigentes e “sabichões” ocidentais sobre as origens da guerra é que Putin lançou um ataque não provocado em 24 de Fevereiro de 2022, motivado pelo seu grande plano de criar uma Rússia ainda maior. A Ucrânia, assim o pintam, era o primeiro país que ele pretendia conquistar e anexar, mas não seria o último.
Mas, em alternativa a esse delírio visionário e como já muitos e bons repetiram em várias ocasiões, não há quaisquer evidências a sustentar essa linha de alegações e, pelo contrário, há provas consideráveis que directamente a contradizem. A realidade foi que, em 2021, ucranianos e americanos já tinham decidido tentar a recaptura da Crimeia pela força (o que projectaram para o final do inverno seguinte) e para esse efeito começaram a concentrar as tropas ucranianas na frente do Donbass, procederam ao fornecimento maciço de armamento e ao treino de combate acelerado dos regimentos ‘Azov’ e do exército. Entre 16 e 23 de Fevereiro e obviamente no âmbito de uma grande operação militar em perspectiva, foram intensificados de forma exponencial os bombardeamentos sobre Donetsk e Lugansk. O objectivo da operação (à semelhança do que foi feito na operação "Tempestade" na Croácia em 1995) seria rapidamente tomar o controlo de todo o território ucraniano na posse dos separatistas, sem que os russos tivessem tempo de reagir.
Em face desta possibilidade, a reação russa teve de ser planeada e executada à pressa – decidiram surpreender os ucranianos tomando a iniciativa de serem os primeiros a atacar e em cerca de dez dias reconheceram a independência das repúblicas separatistas e estabeleceram com as mesmas os legítimos acordos de cooperação e operação militar à luz do direito internacional. Embora não haja dúvidas de que, na prática, a Rússia invadiu a Ucrânia, a causa final e principal desta guerra foi de facto a decisão do Ocidente – e neste caso referimo-nos principalmente aos Estados Unidos – de fazer da Ucrânia um baluarte ocidental na fronteira da Rússia.
O elemento fundamental dessa estratégia era a entrada da Ucrânia para a NATO, um acontecimento que Putin e os seus acólitos, e os deputados de todos os partidos do espectro político russo, viam unanimemente como sendo uma ameaça existencial que teria de ser eliminada. Esquecemo-nos frequentemente que um grande número dos que conceberam as políticas e de estrategas, americanos e europeus, se opuseram à expansão da NATO desde o início, porque entendiam que os russos a veriam como uma ameaça e que essa política acabaria levando ao desastre. A lista dos que se opuseram inclui George Kennan, o Secretário da Defesa do Presidente Clinton, William Perry e o seu Chefe do Estado-Maior Conjunto, general John Shalikashvili, Paul Nitze, Robert Gates, Robert McNamara, Richard Pipes e Jack Matlock, apenas para citar alguns.
Na cimeira da NATO em Bucareste, em Abril de 2008, quer o Presidente francês Nicolas Sarkozy quer a Chanceler alemã Angela Merkel se opuseram ao plano do Presidente George W. Bush de trazer a Ucrânia para a Aliança. Merkel disse mais tarde que a sua oposição se baseou na sua crença de que Putin interpretaria esse facto como uma “declaração de guerra”.
É agora claro que aqueles que se opunham à expansão da NATO estavam correctos, mas infelizmente perderam esse debate e a NATO avançou para o leste, o que acabou por levar os russos a desencadearem esta guerra.
Se os Estados Unidos e os seus aliados não tivessem actuado de forma a procurarem trazer a Ucrânia para a OTAN em Abril de 2008, ou se tivessem estado dispostos a acomodar as preocupações de segurança de Moscovo, depois de ter rebentado a crise na Ucrânia em Fevereiro de 2014, provavelmente não teria acontecido a actual guerra na Ucrânia e as fronteiras desta estariam ainda como eram, quando do seu acesso à independência em 1991.
O Ocidente cometeu um erro colossal, pelo qual todos nós e muitos outros mais, ainda iremos pagar severamente. »
Comentário de MB: O Ocidente no seu conjunto cometeu um erro colossal, sim... Mas, o tal erro foi instigado, perseguido e executado tenazmente por uma pequena minoria entrincheirada no aparelho de Estado dos EUA - designada por Neocons - os quais consideram que a guerra contra a Rússia atual é um mero prolongamento da Guerra-Fria, em que se enfrentaram a URSS e o Ocidente. Os políticos e altos cargos militares do establishment foram arrastados pelos Neocons. Estes, podem considerar-se verdadeiros conspiradores do interior da máquina de poder de Washington. A fraqueza ou hesitação dos dirigentes menos belicosos, face aos Neocons é responsável pelo facto do Ocidente ter sido arrastado a fazer que eles (Neocons) queriam: Orquestrar uma guerra com a Rússia, em que esta apareça como a «agressora».
Existe uma frequente deficiência em vitamina D no plasma sanguíneo (da ordem dos 40%) em populações de países desenvolvidos. Esta deficiência está correlacionada com doenças como Alzheimer, demência senil, fraturas frequentes dos ossos, entre outras. Porém, nada se faz a sério para aumentar o teor de vit. D na população. Note-se que a probabilidade, segundo o Dr. John Campbell, de se ter demência é diminuída de 59%, nos indivíduos que têm níveis de vit. D normais no sangue. Esta constatação deveria levar as autoridades de saúde pública a desenvolver campanhas preventivas, o que traria imensos benefícios na saúde geral da população. Porém, como o reconhece o Dr. Campbell, tal não traria lucro nenhum para as farmacêuticas. Continua a ser gasto imenso dinheiro nos tratamentos das condições de doenças graves, correlacionadas com deficiência de vit. D (doenças infecciosas, demências, cardiopatias, etc.) e permite-se que haja imenso sofrimento. Assim, garantem-se bons negócios para as farmacêuticas e para a medicina empresarial.
MARIO CENTENO, QUE GANHA 33,6% MAIS DO QUE O PRESIDENTE DO “Fed” DOS E:U:A.(Reserva Federal, o banco central dos Estados Unidos da América : Centeno 17476€/mês, Powell 13082€/mês, considerando 14 meses) NA ENTREVISTA DADA À RTP 3 REVELOU UMA GRANDE PROBREZA INTELECTUAL, IGNORÂNCIA ECONÓMICA E ENORME INSENSIBILIDADE SOCIAL
Se o humor é a expressão dos desesperados, a ironia é a dos desesperados inteligentes. Tudo o que ele diz, quer nós já saibamos ou não, deveria nos pôr os cabelos em pé; mas não queremos saber! Os humanos são coletivamente responsáveis. Porém, a responsabilidade de cada um - a minha, a tua... - não se dilui por sermos oitocentos mil milhões à superfície do Globo, antes pelo contrário.
De todas modalidades de poluição enumeradas há uma pior que as outras, a poluição mental.
Sabes que Chuck Berry é dos poucos responsáveis pelo nascimento de um estilo de música - o Rock and Roll - que se prolonga até hoje, desde os anos 1950?
Como ele conseguiu arrastar consigo toda uma juventude principalmente branca, oriunda da classe operária, a geração que nasceu no final da II. Guerra Mundial!?
Deu-lhes o som endiabrado, feito de simples sequências de acordes e de «riffs» de guitarra elétrica, aquilo dava para dançar.
Em relação às letras, não eram composições eruditas, porém estavam em sintonia com sentimentos dessa juventude que acorria aos concertos, comprava os discos e reproduzia em grupos de garagem os sucessos dos precursores.
Foi uma autêntica libertação que abateu os preconceitos de separação de raças e, também, de classes. A geração dos anos 50 foi homenageada pelos grupos e cantores ídolos da década seguinte, os Beatles, os Rolling Stones, etc, etc.
Sem Chuck Berry, nada disso teria sido assim! Claro que ele não foi o único, basta pensar em Otis Redding, Ray Charles e outros, com uma audiência jovem e sem preconceitos raciais:
Letra:
They're really rockin' in Boston
In Pittsburgh, P.A.
Deep in the heart of Texas
And 'round the Frisco Bay
All over St. Louis
And down in New Orleans
All the cats are gonna dance with
Sweet Little Sixteen
Sweet Little Sixteen
She's just got to have
About half a million
Framed autographs
Her wallet's filled with pictures
She gets 'em one by one
Become so excited
Watch her look at her run, boy
Oh, mommy, mommy
Please, may I go?
It's such a sight to see
Somebody steal the show
Oh, daddy, daddy
I beg of you
Whisper to mommy
It's all right with you
'Cause they'll be rockin' on Bandstand
In Philadelphia, P.A.
Deep in the heart of Texas
And 'round the Frisco Bay
All over St. Louis
Way down in New Orleans
All the cats wanna dance with
Sweet Little Sixteen
'Cause they'll be rockin' on Bandstand
In Philadelphia, P.A.
Deep in the heart of Texas
And 'round the Frisco Bay
All over St. Louis
Way down in New Orleans
All the cats wanna dance with, oo!
Sweet Little Sixteen
Sweet Little Sixteen
She's got the grown-up blues
Tight dresses and lipstick
She sportin' high heeled shoes
Oh, but tomorrow morning
She'll have to change her trend
And be sweet sixteen
And back in class again
But they'll be rockin' in Boston
In Pittsburgh, P.A.
Deep in the heart of Texas
And 'round the Frisco Bay
Way out in St. Louis
Way down in New Orleans
All the cats wanna dance with
Sweet Little Sixteen
Com o seu politicamente correto e moralismo estreito, com a sua estrita e delirante definição do que seja «racismo», ou «sexismo», ou «pedofilia», etc. os «woke» e «falsos progressistas», impõem às gerações atuais a sua ditadura hipócrita.
Os jovens de hoje, para regressarem à felicidade dos anos 50 e 60, apenas têm de sacudir esses parasitas, pessoas sem verdadeiro prazer de viver, mas que têm a perversidade de impor a sua visão distorcida aos outros.
poderás ler na íntegra o artigo sobre o intrigante «blackout» das autoridades médicas, dos ministérios da Saúde e dos políticos, sobre um fenómeno extremamente preocupante: O excesso de mortes (todas as causas confundidas) nos países ocidentais, que têm ocorrido, nos últimos dois anos 2022 e 2023. Apenas falamos destes países, porque possuímos dados estatísticos de mortalidade relativamente mais fiáveis, que os de países do «Terceiro Mundo».
O excesso de mortes não resulta de pessoas que morreram com o diagnóstico de COVID. Este excesso de mortes, causado pelo COVID, existiu nos anos 2020 e 2021. A partir dos finais de 2021/princípios de 2022, os números relativos a infeções, internamentos e mortes causadas pelo vírus diminuíram drasticamente.
Os poucos cientistas - sem apoios institucionais - que decidiram inquirir sobre o assunto, excluem que se trate de «mortes Covid». Com efeito, o número de mortes registadas como causadas pelo COVID, desde 2022 e continuando em 2023, é muito baixo, não pode ser a causa direta responsável pelo referido excesso. O problema é que este excesso de mortes tem de vir de algum lado. Como é tão elevado (chega a valores de 10% a 15% de mortes em excesso em relação aos 5 anos anteriores a Jan. 2020), é um «elefante no meio da sala». O mais grave é que as «autoridades», desde os governos, investigação médica, faculdades de medicina e profissão médica, todos olham para o lado, como se este excesso não existisse, ou não tivesse importância.
Jonathan Cook propõe uma interpretação para o comportamento insólito destes atores institucionais. A sua hipótese parece-me fazer todo o sentido, em continuidade com os comportamentos que se observaram nos que são responsáveis pelos «lockdown» e pelas campanhas de vacinação em massa, utilizando as «vacinas de ARNm».
A ocultação (ou, mesmo, falsificação) de causas de morte pelas estatísticas da saúde, é tecnicamente possível de ser feita. Porém, não é possível ocultar o número de óbitos globais de cada país. Desde o fim da crise do COVID, que ocorre este excesso de mortes. Sabemos que o número de mortes totaisem qualquer país é, em geral, muito estável. Aumentos como estes, da ordem de 10-15%, são geralmente atribuíveis a situações excecionais: Uma epidemia, uma catástrofe natural (terramoto, inundações), uma guerra... Na ausência de tais situações, o número de óbitos na população (para cada país) deveria regressar aos valores de antes da pandemia de COVID, ou seja, de 2019 e anos anteriores.
José Gomes Ferreira, poeta militante, num misto de poesia lírica e heroica, adota o tom perfeito para nos falar ao ouvido, como o faria nosso avô...
Sim, tudo isto e muito mais, se poderia dizer e disse, porventura, nas homenagens ao poeta... depois de morto. Pela minha parte, lembro-me, adolescente, do maravilhamento ao ouvir discos vinil da Philips, com as gravações de poesias ditas pelo próprio poeta.
Sem dúvida, houve compositores célebres e talentosos que musicaram alguns dos seus poemas, por exemplo, Manuel Freire ou Fernando Lopes Graça. Eles puseram o seu talento ao serviço de uma palavra que nos soava como profética, aos adolescentes dos anos 60. Num certo sentido, a profecia realizou-se e ... foi traída, como todas as utopias (que literalmente querem dizer «sem lugar onde»).
Ele, José Gomes Ferreira e a sua obra, serão sempre membros ilustres da República dos Poetas. A propósito, descobri - há muitos anos - que o melhor método para as «autoridades» se verem livres de autores, artistas, ou outros personagens incómodos é erigirem-lhe estátuas, darem-lhes nomes de ruas, etc. , mas claro, depois de mortos e sem divulgação da sua obra junto da juventude.
Felizmente, para mim e pra outros gatos vadios, a poesia verdadeira não se vende, não se promove com reuniões de socialites, não entra em círculos snobs ou em feiras de mau gosto televisivo...
A poesia dá-se.
Querem a prova do que acabo de dizer?
BALADA DUMA HEROÍNA QUE EU INVENTEI - poema de José Gomes Ferreira
Vais morrer com a saia rota,
sem flores nos cabelos...
— Mas isso que importa
se depois de morta
ate as mãos da terra
hão-de florescê-los?
Vais morrer de blusa no fio,
sem laços nas tranças...
— Mas isso que importa
se depois de morta
até as mãos do Frio
penteiam as crianças?
Vais morrer espantada na rua,
sem fitas nos caracóis...
— Mas isso que importa
se depois de morta
até as mãos da lua
enfeitam os heróis?
Vais morrer a cantar numa esquina,
de sapatos velhos...
— Mas isso que importa
se depois de morta
continuarás a ser a menina
que nunca teve espelhos?
Vais morrer com olhos de águia presa
e meias de algodão...
— Mas isso que importa
se depois de morta
a tua beleza
não caberá num caixão.
E há-de rasgar a terra
e romper o chão
como uma primavera
de lágrimas acesa
que os homens atiram, em vão,
para a natureza?
(inPoeta Militante, 1º. Volume, Moraes Editora)
https://www.youtube.com/watch?v=asx4B3hueK4
Dulcineia, Dulcineia, volte ao que era: uma plebeia sem primavera
Volte aos redis, coberta de chagas — sem espuma em gomis nem brilho de adagas.
Volte ao que foi, pois ainda conserva um cheirinho a boi, um cheirinho a erva…
Volte a apanhar pinhas e bosta para os fornos. E a tanger cabrinhas com flores nos cornos.
Volte a andar de gatas como os outros bichos… E esqueça as serenatas aos seus caprichos.
Esqueça o castelo onde os donzéis se batiam em duelo à século XVI…
E volte à aldeia da sua labuta.
Dulcineia, Dulcineia, deixe de ser Ideia e torne-se a carne e a alma da nova luta.
(de A Morte de D. Quixote, in Poeta Militante / Viagem do Século Vinte em Mim – 1º volume, Moraes editores, 1977 – Círculo de Poesia)