segunda-feira, 29 de novembro de 2021

GAINSBOURG - LA JAVANAISE

Ele é completamente não-assimilável. Muitos anos depois de ter desaparecido, apetece-me revê-lo pela sua genialidade e porque  tinha a capacidade de ser provocante, sem ser vulgar. 

Enfim, uma seleção  para quem tem a nostalgia dos anos 60 e 70:       AQUI, ALGUMAS CANÇÕES


~

La Javanaise

J'avoue j'en ai bavé pas vous
Mon amour
Avant d'avoir eu vent de vous
Mon amour
Ne vous déplaise
En dansant la Javanaise
Nous nous aimions
Le temps d'une
Chanson
À votre avis qu'avons-nous vu
De l'amour?
De vous à moi vous m'avez eu
Mon amour
Ne vous déplaise
En dansant la Javanaise
Nous nous aimions
Le temps d'une
Chanson
Hélas avril en vain me voue
À l'amour
J'avais envie de voir en vous
Cet amour
Ne vous déplaise
En dansant la Javanaise
Nous nous aimions
Le temps d'une
Chanson
La vie ne vaut d'être vécue
Sans amour
Mais c'est vous qui l'avez voulu
Mon amour
Ne vous déplaise
En dansant la Javanaise
Nous nous aimions
Le temps d'une
Chanson
Source : LyricFind
Paroliers : Serge Gainsbourg
 

domingo, 28 de novembro de 2021

A GRANDE REINICIALIZAÇÃO, OS "SDR" E O OURO



O domínio da grande finança sobre a economia e a política mundiais, não são de hoje. Esta grande tendência pode se fazer remontar à véspera da 1ª Guerra Mundial, com a «Round Table», para não irmos até ao pós-Waterloo, em que o triunfador foi o império Rothschild, tanto ou mais que o império Britânico.
O processo de tomada de controlo dos grandes bancos transnacionais é um processo constante, mas entrecortado por períodos paroxísticos. Um exemplo disso é a constante desvalorização em termos reais das divisas como o dólar, ou outras divisas ditas «fortes». Desde a criação da Reserva Federal, em 1913, o dólar perdeu 98% do seu valor em relação ao seu poder aquisitivo, nomeadamente, em relação ao ouro. Este, no longo prazo, tem-se valorizado, mantendo a paridade de poder de compra, ao contrário das divisas.
Mas, como estamos num período charneira, as medidas longamente congeminadas em fóruns ou em reuniões da oligarquia, vêm à superfície, como se fossem grandes novidades.
Por exemplo, a indexação das divisas ao ouro podia fazer-se ao integrar este nos SDR (Special Drawing Rights = Direitos de Saque Especiais, «moeda contabilística» do FMI).
Os SDR são unidades formadas por um cabaz de 5 moedas (o dólar, o euro, o yen, a libra e o yuan), mas seria possível alargar esta "moeda contabilística" para aí incluir o ouro. Ou seja, a cotação do ouro entraria no cálculo do valor da unidade SDR. Assim, os valores das moedas contidas no cabaz estariam adossados (ou com uma indexação flexível) ao ouro. Note-se que também as restantes moedas estariam adossadas ao ouro, indiretamente, através de sua taxa de câmbio com aquelas presentes no cabaz.
Por que motivo esta mudança pode ter significado para a resolução da crise monetária?
- Porque, contrariamente a quaisquer divisas («dinheiro-fiat») o ouro é uma entidade física; está em quantidade limitada, a sua abundância em termos de mineração rentável vai diminuindo; a mineração, refinação e todas as operações conexas, implicam dispêndio de muito trabalho, muita energia. Não é comparável com o carregar de um botão, num banco central, para criar tantas unidades de «moeda-digital» que se queira.
Aliás, o projeto de instaurar moedas digitais («cripto-moedas») pelos bancos centrais, enferma dessa grande debilidade que é manter-se, exatamente como agora, a possibilidade de criar tantas unidades monetárias quanto se queira, ou quanto os que controlam o banco central queiram.
No caso deste cabaz de moedas do FMI incluir o ouro, a situação de flutuarem demasiado umas em relação às outras, não se poderia verificar como agora se verifica. Por exemplo, os empresários que importam ou exportam têm de ter um seguro cambial, para o caso de terem negociado a compra ou venda de matéria-prima ou produto, sendo este preço rentável apenas num determinado intervalo cambial. Grandes oscilações de câmbios ocorrem, especialmente em contratos que são firmados para o longo prazo. Tudo somado, a estabilidade cambial de longa duração entre divisas, vai beneficiar a indústria, o comércio e também as pessoas comuns, visto ser um fator estabilizador dos preços.
Porém, a grande reinicialização («great reset») está desenhada por oligarcas, por muito ricos, que não querem abrir mão do controlo das riquezas e do poder (lembram-se da frase «programática» de Schwab: «não possuirás nada e serás feliz»?). O que eles estão a fazer é tomar controlo de tudo o que é rentável ou potencialmente rentável. Os Estados serão espoliados das últimas «joias da coroa» não apenas empresas nacionais (construídas e mantidas ao longo dos anos com o dinheiro dos contribuintes) mas também obras de arte, monumentos, recursos naturais.
Os Estados ficarão inteiramente capturados pela grande finança e pelos gigantes «tecnológicos» (Google, Apple, Amazon, etc). Os pequenos comércios e indústrias desaparecerão, pelo menos enquanto entidades autónomas (podem manter-se com «franchising», ou outras formas dependentes). Os impostos vão subir, para satisfazer o reembolso da dívida monstruosa criada nestes últimos 20 anos. Os grandes da finança nunca irão «perdoar» um cêntimo dessa dívida aos Estados, ou seja, a nós. Toda esta dívida será cobrada e com juros.
Para dar a ilusão de que se «resolveu» o problema da dívida, vai-se fazer uma grande operação publicitária, fazendo crer que ela desaparece com o aparecimento do dinheiro 100% digital. Tal será mais um truque para adormecer as pessoas. Elas serão estreitamente controladas e mesmo empurradas a consumir certos produtos e a não consumir outros, através de taxações diferenciadas. Tudo isso vai ser fácil de realizar quando todas as pessoas tiverem os seus porta-moedas e contas conectados ao banco central. Será uma ditadura, pois será impossível qualquer transação fora deste sistema.
Nessa altura, quando a oligarquia tiver em mãos o sistema monetário com um grau de controlo muitíssimo maior que agora, então não terá problema em revalorizar o ouro (e a prata) ao seu justo valor. Porque, nessa altura, a quase totalidade desses metais preciosos estarão ou nos cofres dos bancos centrais, ou em cofres de multimilionários riquíssimos. Se o valor do ouro subir a cerca de 10 vezes o seu valor atual em dólares, ele estará na mesma proporção, em relação à massa monetária total, como estava em 2007. É fácil de se calcular esta proporção: há estimativas bastante rigorosas tanto da quantidade de dinheiro total existente, como da quantidade total de ouro em stock (em cofres de bancos centrais ou privados). O ouro apenas aumenta, em quantidade, menos de 1% anualmente, devido às atividades mineiras. Este pequeno aumento é insuficiente para cobrir o aumento da procura do ouro, ao nível mundial.
Por muito que suprimam o valor dos metais preciosos (ouro e prata) cotados nas praças internacionais, através dos contratos de futuros, por mecanismos há muito demonstrados por vários autores e entidades, o facto é que não existe outra alternativa, senão repor o ouro no centro do sistema, para lhe dar estabilidade. As grandes fortunas, que sabem o que realmente se passa, ultimamente têm-se enchido de bens não financeiros, comprando terrenos, imobiliário, obras de arte, ouro, matérias-primas, usando o dinheiro (divisas fiat) cujo valor vai decrescendo. Este decréscimo, primeiro é progressivo e depois brusco. Nos últimos tempos duma divisa, o que acontece é que ela é «queimada», por uma crise hiperinflacionária. Estamos agora no princípio desta etapa.

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

MAIS UMA ONDA DE PÂNICO, A «VARIANTE OMICRON» É O PRETEXTO


Gestão da perceção: A variante «Nu» ou «Omicron», afinal, o que é?

A variante Delta foi considerada misteriosamente «extinta» por si própria, no Japão. Dois ou três dias depois (hoje, 26 de Nov. 2021), surgem notícias sobre uma variante oriunda da África do Sul. Esta teria muitas (32) mutações, em relação à estirpe inicial. Mas, isto não significa nada em si mesmo; a maior transmissibilidade pode ser um facto, mas mesmo isso não significa que esta variante seja mais perigosa, antes pelo contrário: Visto que a estratégia conhecida dos vírus é a de manter o hospedeiro em vida, pois assim este pode disseminar mais o vírus. As estirpes menos agressivas, acabam por dominar o cenário, por um efeito de seleção natural darwiniano, pois as variedades que conseguem melhor disseminar-se são as que vencem a competição.

Além disso, estão constantemente a aparecer novas variantes, o facto de ser amplificada esta em particular, parece-me mais um efeito mediático, com vista a «justificar» um maior número de restrições e lockdowns, a obrigatoriedade vacinal. O que, note-se, não faz sentido neste caso, pois a vacina atual é feita com o ARNm da proteína spike inicial. Ora, se as variantes conseguem evadir as defesas constituídas pelos anticorpos das pessoas vacinadas, é porque estes vírus sofreram muitas mutações que fazem com que a proteína spike deles não seja reconhecida (ou não seja reconhecida tão bem...) pelos referidos anticorpos dos indivíduos vacinados.

Aparecem agora medicamentos (esperando rápida aprovação pela FDA) da Merck e da Pfizer, para combater a doença, coisa que foi negada durante este tempo todo à ivermectina e hidroxicloroquina. A estratégia vacinal a 100% falhou redondamente. Eles querem agora usar moléculas que são derivadas da ivermectina, quando entretanto diabolizaram este medicamento muito banal e sem contraindicações. Também perseguiram os médico/as que a prescreveram aos doentes. O Dr. Robert Kennedy Jr. no seu livro recentemente publicado, «The Real Anthony Fauci», acusa este e os responsáveis da saúde dos EUA de deixarem morrer muitas centenas de milhares (nos EUA) por negarem aos doentes com COVID estes tratamentos, que salvaram imensa gente na Índia e noutras partes do mundo.

Finalmente, a estratégia de forçar o passe sanitário a todo o transe, com a vacinação obrigatória para todos os cidadãos (caso da Áustria e em breve doutros países europeus, como a Alemanha e a Dinamarca, para começar), torna-se um primeiro passo claro de afirmação de poder totalitário, visto que é impossível alguém de boa fé considerar que estes passes têm uma função exclusiva de vigilância sanitária: Estão ligados à introdução do dinheiro digital e ao sistema de identificação digital. Este, necessariamente acompanha o passe sanitário e a conta em dinheiro digital. Esta relação está prevista e documentada, não é difícil de encontrar. 
Portanto, isto irá ser exigido a qualquer cidadão. A partir daí, terão um controlo total sobre as nossas vidas, como expliquei neste blog, várias vezes.

PS1: Veja informação que vem reforçar a minha primeira impressão sobre esta história.  É um excerto de um artigo por Rob Verkerk:

Once again, it’s not the virus we should primarily worry about if we can help our immune systems to be the best versions of themselves, and if we can access early treatments that are variant agnostic.

It is the reaction of governments, health authorities, politicians and business leaders who seem hell bent on continuing this failing, ever more risky endeavor of installing synthetic instructions into our bodies, the consequences of which will not be well known to the public for some years.

PS2: 

Como estava previsto, a Alemanha em total coerção em relação à vacina. Já não existem direitos humanos, liberdade de escolha: 

https://www.youtube.com/watch?v=750ASXEo4X8&t=16s

PS3: Os não-vacinados estão MELHOR PROTEGIDOS(*) do Covid; veja porquê neste link: https://www.globalresearch.ca/renowned-virologist-warns-collapse-health-system-due-complications-covid-vaccines/5763796

 (*) “But very, very importantly, all are protected,” he said. “They all are still protected against severe disease and the majority of them will be protected against very mild or moderate disease.”

This is the case, especially, the virologist said, since COVID-19 “is not a disease of healthy people. People who are in good health have a healthy innate immune system that can deal with a number of respiratory viruses without any problem. These people are not only protected against the disease, but they can even in many cases prevent infection.”


PS4: A onda do variante Omicron na África do Sul, está a mostrar-se benigna, em comparação com a onda do Delta. Vejahttps://www.globalresearch.ca/omicron-variant-deliberately-raising-global-state-panic/5764385

[Portugal 1974-75] COMO SE DESFAZ UMA REVOLUÇÃO

                                                                           Cartaz de Helena Vieira da Silva 

Como se desmonta uma revolução peça por peça 

Para a história do pós 25 de Abril

É talvez mais difícil do que parece, efetuar um trabalho de reflexão e análise sobre acontecimentos históricos, sociais e políticos, nos quais se participou. Isto é válido, tanto para os que participaram ao nível de atores principais, como para os figurantes: pela simples razão que a sua subjetividade está presente em todas as suas recordações (boas e más), associadas nas suas mentes, aos acontecimentos e à época que pretendem retratar. Por isso, irei abordar o assunto ao nível das generalidades e não me debruçarei explicitamente sobre episódios em que participei, de que fui testemunha ou de que tive conhecimento mais ou menos direto.
Mas estou convicto que ser verdadeiro é honrar devidamente o povo anónimo e as conhecidas figuras, que participaram nesta revolução. Isto tem o significado para mim, de fazer - tanto quanto possível - a correta avaliação das forças em presença, do que estava em jogo, do real, e não ficcionado, desenrolar dos acontecimentos, dos erros cometidos de parte a parte.
Infelizmente, muitos dos que escrevem sobre acontecimentos nos quais estiveram envolvidos, costumam omitir ou distorcer o seu papel pessoal, ou das forças nas quais estavam integrados. Por esse motivo, os seus testemunhos têm de ser vistos sempre criticamente, mesmo se tiverem a nossa simpatia.
Os movimentos revolucionários emancipatórios que se desenrolaram nos vários países e continentes, nas várias épocas que nos é dado estudar através da História, têm - a meu ver - a característica de enormes fracassos: ou porque falharam e resultaram em banhos de sangue, ou porque, aparentemente triunfantes, degeneraram em regimes cuja prática está no polo oposto daquilo que os revolucionários da primeira hora defendiam. A revolução bolchevique foi um fracasso, a revolução maoista, idem. Nestas, como em muitas outras, a edificação do poder decorrente, veio colocar uma chapa suplementar «em nome do povo», sobre as opressões multiseculares que estes povos sofriam.
Portanto, as «revoluções triunfantes» têm sido, quase sempre, triunfantes pela burocracia e sobre os desapossados, os desclassificados. O facto de institucionalizarem um ritual, uma doutrina, uma verdade de Estado sobre os acontecimentos históricos, sobre os seus desenvolvimentos e significados, é uma mordaça suplementar, que colocam a eventuais críticos que possam surgir nas suas fileiras. Estão assim a designá-los – a priori - como contrarrevolucionários, ou como traidores à causa do povo.
Diria que é uma tragédia mais, a adicionar à tragédia concreta destes eventos históricos designados por «revolução», o facto de que nem os protagonistas, nem as gerações seguintes, aprendem algo de substancial com eles. Isso é assim, em grande parte, porque tais acontecimentos foram usados como argumento, como «demonstração», pelas várias correntes, sejam elas revolucionárias, ou antirrevolucionárias. Os relatos históricos nunca são neutros, sabemo-lo bem mas, no caso destes episódios, carregados de significado ideológico, dá-se a sua transformação precoce em narrativas míticas. É quase inevitável que assim seja. Sobretudo, se nos limitarmos às narrativas da história oficial, ou oficiosa. A estas, aplica-se a expressão de que «a história é escrita pelos vencedores». Porém, não chega haver uma «contra-história», produzida, cultivada e difundida em círculos reduzidos, para que a situação possa inverter-se.
Perante esta situação, qual será a atitude possível, tanto do ponto de vista da ética, como duma prática de mudança?
- Os que se assumiram do lado da revolução, deveriam perguntar a si próprios porque falharam. Mas, a sério: Não tentando aliviar culpas, não procurando atenuantes, embora sem fazer disso um exercício de autoflagelação. Isto não é simples de se fazer, mas é possível, no entanto. É um caminho que implica o pôr-se em causa as certezas e preconceitos. Mas, sobretudo, implica aceitar-se que as premissas que levaram os protagonistas a agir de tal ou tal maneira, estavam erradas.
É frequente as pessoas que estiveram envolvidas nos acontecimentos do 25 de Abril e posteriores, reconhecerem que existiu sectarismo. É tempo de se despirem desse sectarismo. Só o podem fazer, se aceitarem que estavam imbuídas de preconceitos: o preconceito do vanguardismo, a convicção da verdade «infalível» e «científica» da teoria marxista-leninista; a ideia de que tudo o que não estivesse de acordo com seus pontos de vista, era «reacionário», «contrarrevolucionário»; a ideia da inevitabilidade e da irreversibilidade do «caminho para o socialismo».
Enfim, existiram tantos erros fundamentais, que o resultado prático foi os «revolucionários» comportarem-se de um modo irrealista, reflexo de um pensamento totalmente alienado. Uma tal situação só podia dar naquilo que deu. Só podia resultar no triunfo das forças moderadas e antirrevolucionárias. Porque o povo, a maioria não arregimentada no ideário marxista, percebia que o estavam a levar para um beco ou para uma catástrofe.
As pessoas realmente revolucionárias devem reconhecer que estiveram erradas. Pois, se não percebem o erro, a sua natureza, sua extensão e gravidade, vão persistir nele. Os intoxicados com a sua própria ideologia são como drogados: Estes julgam estar perfeitamente capazes de dominar, de «controlar» a droga, quando é exatamente o contrário. As pessoas imbuídas de ideologias também se julgam muito sábias, muito capazes de compreender o mundo, graças à ideologia que lhes daria a chave de tudo. Como indica o próprio nome «ideologia», é um sistema de ideias que se sobrepõe ao real. As ideologias são sempre ilusórias; não são a realidade, não são a ciência. São apenas discurso de ideias.
É preciso colocar as coisas no devido pé: A ideologia é uma inversão da realidade. É uma miragem, uma ilusão de ótica, que mantém os indivíduos enganados. É costume pensar-se que as pessoas são impelidas a agir por causa de suas ideias, ou que atuam sob influência de certas ideias. Porém, não são «as ideias que os guiam para a ação», é antes o oposto. O resultado da ação é que exerce um papel significativo, transformativo, nas ideias e sentimentos das pessoas envolvidas em determinados acontecimentos.
A única possibilidade de se teorizar, seja no que for, é sempre a posteriori: Primeiro vem o fenómeno, depois vem a teoria. Os que se dizem marxistas, muitas vezes põem a teoria à frente, a «guiar» a práxis. Eu penso que alguém mergulhado na ciência, se colocará antes na postura inversa, de testar a teoria: perante a práxis e seus resultados, muda-se o que se deve mudar, na teoria.
Os revolucionários, tal como os estrategas militares, que estudam as táticas e estratégias da última guerra, costumam estudar a(s) revolução/ões passada(s). Isto não lhes dá nenhum guião sobre como conduzir-se na revolução seguinte. Mas, ao menos, o seu estudo inteligente poderá impedi-los de cair exatamente nos mesmos erros, ou parecidos. Isto já é alguma coisa.
A crítica e autocrítica não deveria ser vista como exercício para determinar qual ou quais seguem a linha justa ou quais «são oportunistas e revisionistas» (os «inimigos» interiores). Esta paranoia é uma doença crónica que tem servido para esfacelar organizações revolucionárias.
Enfim, um espírito aberto, o mais amplo possível, é necessário. Não se pode ter certezas definitivas nenhumas. Há pessoas que invocam a torto e a direito a «ciência», sem saberem que a ciência nunca prova nada, apenas fornece hipóteses. Estas hipóteses são consideradas válidas como aproximações da realidade, até vir um facto, ou conjunto de factos, que as invalida. Portanto, a modéstia e a humildade deveriam proibir os revolucionários de chamar a suas teses de «científicas» e, muito menos, de «cientificamente provadas».
Eu baseio-me neste princípio, tanto nas ciências naturais, como nas ciências humanas, na história e na sociologia. Se determinado evento correu desta maneira, e não como nós desejávamos ou esperávamos, é porque a análise feita na altura estava equivocada, a um ou outro nível. A modéstia e inteligência consistem em ver os nossos erros, não atirando culpas para a maldade do inimigo, a traição de aliados ou a imaturidade do povo, tudo argumentos que tenho me cansado de ouvir, até em bocas ilustres. Tais falsos argumentos são apenas autoilusão, sacudir água do capote.
O período do «PREC» («Processo Revolucionário em Curso»), foi marcado pelo florescimento da liberdade e pela aprendizagem da política mas, igualmente, por radicalismos e visões marcadamente ideologizadas da sociedade portuguesa. Só quem esteve por dentro do torvelinho nesse período,  compreenderá como ele pôde, em breve sucessão, suscitar uma enorme vaga de esperança e uma profunda deceção.
Penso que não sou o primeiro a considerar que o 25 de Abril foi a última revolução leninista na Europa, ou no «Ocidente». É verdade que uma parte dos jovens, fossem eles trabalhadores, estudantes ou soldados, estavam influenciados pela ideologia marxista-leninista, não só veiculada pelo PCP, como por grupos esquerdistas que, também em Portugal, apesar da repressão, se tinham desenvolvido após o Maio de 68. Esta «sacudidela revolucionária», cujo epicentro foi em França, teve repercussão internacional e desencadeou, por sua vez, movimentações em muitos outros países.
A guerra colonial arrastava-se, sem outra perspetiva que a humilhante derrota à vista. Isto era a convicção, não apenas dos «capitães de Abril», como de todas as pessoas que refletiam. Este facto, conjugado com o congelamento das «reformas» de Marcelo Caetano (o sucessor de Salazar), assim como a crise social e industrial, que empurrava cada vez maior número de jovens para a emigração, eram causas de descontentamento e de radicalização específicas da situação portuguesa.
Precisamos de ouvir historiadores sérios, quaisquer que sejam os seus pontos de vista, que se debrucem em profundidade sobre o período entre o 25 de Abril de 74 e o 25 de Novembro de 75 (o «PREC»). Precisamos de confrontar os vários pontos de vista. Devemos ponderar as análises, face a dados objetiváveis, de que possamos dispor.
Não creio que este tão rico momento da História de Portugal esteja suficientemente estudado. Sobretudo, falta debater serenamente, não «a favor ou contra» as correntes políticas intervenientes, mas antes a génese e dinâmica do processo. 
É uma lacuna que se deveria colmatar agora, que se aproximam os 50 anos do 25 de Abril de 74 e estando vivos muitos protagonistas dessa época, que podem dar o seu testemunho. Não creio que as jovens gerações, que não viveram esse período, possam compreender o Portugal contemporâneo, se os mantêm na ignorância, disfarçada por alguns clichés, sobre o pós 25 de Abril, sobretudo o período dito revolucionário. Porém, é certamente uma chave necessária para se compreender a evolução da sociedade portuguesa, de 1974 até à atualidade.


quinta-feira, 25 de novembro de 2021

[Catherine Austin Fitts] O «RESET» FINANCEIRO E O GOLPE DE ESTADO GLOBAL


 

DR. ROBERT MALONE: ELES ESTÃO A HIPNOTIZAR AS POPULAÇÕES




Robert Malone é um dos que desenvolveu a tecnologia para colocar nas células informação genética, sob forma de ARNm. Ele, aqui, esclarece que está participando numa coligação de cientistas e médicos para parar com a inoculação das crianças. Cita Mattias Desmet (1) sobre o condicionamento, «mass formation psychosis» (psicose de condicionamento de massas). Malone dá como exemplo o regime nazi e vai buscar acontecimentos anteriores à «pandemia» de COVID, como a histeria que antecedeu e sucedeu à eleição presidencial nos EUA, em que nada fazia sentido. O público ficou completamente obcecado com os assuntos de virologia e epidemiologia: a mente humana fica hipnotizada, focando a atenção num pequeno domínio, num objeto singular. A partir daí, fica hipnotizada (2). O efeito da media e o ambiente geral são causadores de um reforço permanente. 
Fomos manobrados psicologicamente por uma entidade, que nos colocou neste estado, diz Robert Malone. A partir daí, quem tiver posição contrária à ortodoxia, deve ser atacado. Isto já está no romance «1984», de George Orwell. 
Fala do totalitarismo global, dá o exemplo da Áustria, seguida, em breve, pela Alemanha, de segregação e confinamento dos não-vacinados, quando se sabe que a vacina não vai impedir a propagação do vírus. 
Também propõe uma forma de quebrar o efeito da hipnose.

Veja e oiça; porque é mesmo muito importante!

ps1: Importante entrevista a Joe Rogan, com resumo no site de Zero Hedge, AQUI.

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(2) Um ponto importante, sublinhado pelo dr. Malone, é o facto de pessoas sob hipnose, não terem a faculdade de ajuizar, não são capazes de considerar opiniões contrárias, ou factos que contrariem sua obsessão, hipnoticamente induzida. Mesmo pessoas com cultura científica e médica, recusam-se a ouvir argumentos racionais. Isto mostra, claramente, que estão sob hipnose.  
 

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

COLAPSO DA LIRA TURCA: LIÇÃO SOBRE (HIPER) INFLAÇÃO


 A forçada manutenção da taxa de juros muito baixa, por ordem direta de Erdogan, foi desencadear uma aceleração da inflação. Há, neste momento, uma inflação de 18-19%. É um ponto de fuga para a perda total de controlo da divisa e, portanto, o crescer da espiral da hiperinflação. 
Temos um povo ansioso por vender as suas liras e comprar moedas «fortes» (dólar, euro, etc.). Há uma fuga maciça de capitais. 
A ausência de «tampão monetário» como, por exemplo, abundantes reservas em divisas estrangeiras no banco central turco, conjugada com uma dívida externa importante, podem levar a uma falta de pagamento (os sovereign bonds deixam de pagar juros, ou o principal).
A possibilidade de reversão desta situação dramática implica que o banco central decrete uma subida muito acentuada dos juros (da ordem dos 20%), para tornar rentável o investimento nos «bonds» turcos e para estancar a hemorragia de capitais. 
Esta hipótese seria viável, dado que nos últimos anos a Turquia comprou (o seu banco central, sobretudo) muito ouro. A venda do ouro no mercado internacional pode fornecer suficientes divisas estrangeiras de que tanto carece. Veremos o que acontece nos próximos dias/semanas.
Mesmo assim, não há garantia de sucesso, pois a situação agora criada acompanha-se da grande quebra de confiança quer do público turco, quer internacional. 
Se não houver uma rápida e significativa descida da inflação, haverá consequências políticas: é matemático.

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PS1: Note-se que a posição de Erdogan, no fim de contas, não é qualitativamente diferente da posição da FED e dos principais bancos centrais ocidentais: Pois, estes estão constantemente a fazer engenharia financeira (Q.E. e outras manobras) para baixar artificialmente os juros. Dizem sempre, para «justificar» as suas políticas inflacionárias, que é para «estimular a economia». 
Portanto, se é absurdo para o caso da Turquia, por que razão não o é também para os bancos centrais dos principais países ocidentais? 
- Penso que há apenas uma variável que difere, nas 2 situações: É o fator mais instável e caprichoso, a confiança do público nas divisas, nos seus governos e bancos centrais. O volume de divisas em circulação não pode ser um justificativo. Onde é mais provável que haja uma avalancha de neve: Quando o montão acumulado for gigantesco, ou quando for moderado?

PS2: O caminho para a hiperinflação está bem encetado, com as pessoas a comprar o que podem, não o que precisam, com muita pressa em verem-se livres das liras, antes que estas desvalorizem ainda mais. Se o fenómeno da inflação é sempre, em última análise, um fenómeno monetário, também é verdade que é intensificado pela psicologia das massas.

PS3 (17-12-21): Erdogan não está a revelar o real propósito da sua política económica e financeira (e cambial). As «justificações» de que as taxas de juro altas é que «causam a inflação» ou os argumentos religiosos, são «camuflagens» da sua verdadeira política.  A real motivação seria outra: embaratecer o custo do trabalho na Turquia. Assim, os produtos turcos podem vencer os competidores, embaratecendo seu custo de produção. Ele aceita, em troca, que a lira se desvalorize muito... Esta é tese defendida pelo blog «MoA». 
Em todo o caso, Erdogan não poderá facilmente recuperar os capitais perdidos na sangria, por ele provocada, neste último ano. Estou cético em relação à explicação dada por MoA. O meu palpite é que, independentemente das intenções, esta política vai penalizar demasiado o povo turco e vai causar redemoinhos políticos.

PS4: Erdogan, numa manobra desesperada, faz  a promessa de que os depositantes em liras nos bancos receberão uma compensação igual à perda de juros causada pela desvalorização. Assim, provocou a corrida para compra de lira, que teve uma espetacular subida.
No entanto, a bolsa, cujas ações tinham compensado, pela sua subida, a perda de valor resultante da desvalorização da lira, começou por subir e, logo de seguida, sofreu um «crach» de 7.1% na mesma sessão. 
Penso que a Turquia está a seguir o mesmo percurso que a Venezuela, para a hiperinflação.

terça-feira, 23 de novembro de 2021

[Ema Krusi , Jean-Dominique Michel] A PERVERSIDADE


« FAUT QU’ON PARLE » com Jean-Dominique Michel. Explicações sobre a crise em 2021 : perversos, manipulação de massa e inversão de valores. Em Março de 2021, Jean-Dominique Michel falava connosco numa conferência «secreta» do sistema perverso atual e como a perversão anula o discernimento da população. Ao inverter os valores e conceitos de bom senso, o perverso consegue perpetuar o seu golpe: a vítima julga-se responsável pelos danos causados por seu carrasco.

Poderá o mundo continuar a sofrer as imposições absurdas atuais? Por que processo as vítimas se tornam porta-vozes dos perversos que as dirigem? Explicações de Jean-Dominique Michel, antropólogo da saúde na Suíça.




Hoje em dia, as «elites» tornaram-se disfuncionais, manipuladoras e perversas. A perversão é arma eficaz, por causa da regressão ao estado infantil das vítimas.

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VER OUTROS VÍDEOS COM Jean-Dominique Michel : 👉LA CONFERENCE SECRETE DE Jean-Dominique Michel (Mars 2021) : https://emakrusi.com/video/les-confer... 👉FAUT QU’ON PARLE (Novembre 2020) : https://emakrusi.com/video/propagande... 👉LA KRUSIERE S’AMUSE (Mars 2021, avec le Dr Broussalian et Slobodan Despot) : https://emakrusi.com/video/la-krusier...

domingo, 21 de novembro de 2021

A MAIOR E A MAIS CRUEL GUERRA DE TODAS



Por que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra.

Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.
Mas, porque vos digo a verdade, não me credes.

João 8:42-45


A verdade da extensão da vacinação a crianças dos 5-11 anos é terrível, mas não pode ser omitida, sob pena de se estar conivente do maior crime contra os povos de que há memória.

Os factos  abaixo descritos já eram conhecidos da comunidade científica, visto que a investigação sobre a proteína spike e sobre o recetor celular da mesma antecedeu de muitos anos o início da epidemia de COVID. 

1) O facto de a proteína spike ter como recetor natural a enzima de membrana ACE2, ela própria, sendo o ponto de entrada do vírus da SIDA,  devia nos alertar para a escolha insólita, das «vacinas» serem feitas com o gene daquela proteína, precisamente. 
Com efeito, de todas as proteínas do vírus SARS-CoV-2, a menos adequada era justamente esta proteína. Ela está situada na capa externa viral, que se liberta quando o vírus se fixa e seu ARN penetra dentro das células. A proteína spike então é transportada pela corrente sanguínea para diversos tecidos e órgãos,  vai-se ancorar nos recetores ACE2 à superfície das células. As células portadoras da proteína spike ficam assinaladas como alvos dos nossos anticorpos. Estes irão atacar as células e destruí-las. Este ataque faz sentido, se pensarmos que a proteína spike também é exibida à superfície de células que foram infetadas pelo vírus. Este ataque é chamado ADE (Antibody Defense Enhancement), ou seja, trata-se de uma resposta aumentada do sistema imunitário, uma resposta que ataca células e tecidos. 

2) Os estudos em diversos tecidos humanos revelam que a presença deste recetor (ACE2) é máxima nos órgãos reprodutores, concretamente, em tecidos do testículo e do  ovário. Nestas duas localizações, a proteína de membrana ACE2, encontra-se em tão elevada densidade, que deve desempenhar um papel específico. É provável que desempenhe um papel no processo de formação, diferenciação e maturação das células reprodutoras. Não se conhece exatamente qual é, mas a elevada concentração em ambos os sexos é indicação de que desempenha uma função relevante. 

3) A produção de número elevado de proteínas spike, resultantes da injeção do ARN mensageiro portador do gene dessa proteína, vai espalhar-se pelos diversos tecidos de todo o organismo - como foi, aliás, estabelecido em estudo que a Pfizer tentou ocultar. Uma vez em contacto com as células desses tecidos, a proteína spike vai fixar-se à superfície das células, através do recetor ACE2. Este recetor desempenha também uma função de enzima: a função da enzima será perturbada, diminuída ou anulada, pela fixação da proteína spike. Por outras palavras, esta substitui-se ao agente natural, bloqueando a ação enzimática. A severidade dos efeitos, num tecido, dependem da densidade de proteína spike presente nestes locais específicos. 

4) Uma diminuição de fertilidade, nestas circunstâncias, na ausência doutros sintomas, é altamente provável, pois as crianças têm as suas gónadas (órgãos produtores de gâmetas) em pleno desenvolvimento antes da puberdade.  Note-se que a infertilidade parcial pode ser mais severa nuns casos e menos noutros. De qualquer maneira, é o «crime perfeito», pois os efeitos de diminuição da fertilidade só se detetarão no estado adulto, se e quando as pessoas tentarem procriar. 
As causas de diminuição de fertilidade, sendo muitas e difíceis de diagnosticar, não será fácil  demonstrar a relação de causa a efeito, anos depois, nas pessoas vacinadas com «vacinas» anti-COVID, durante a infância. 
Pode-se estimar que uma diminuição da fertilidade de cerca de 30% teria um efeito muito acentuado na população global. Nas populações europeias e norte-americanas, iria haver a descida da taxa de fertilidade para menos de 1 nascimento por mulher fértil; nos países do Sul, onde a fertilidade é mais elevada, haveria uma diminuição acentuada mas, provavelmente, ainda alcançariam o limiar de equilíbrio demográfico, com cerca de 2,2 - 2,3 nascimentos, por mulher fértil.

Os pontos acima levam-me colocar a hipótese de que a campanha para «vacinar» em massa as crianças não tem a ver com qualquer «proteção» contra o vírus. Aliás, a probabilidade duma criança nesta faixa etária (5-11 anos) adoecer com COVID foi estimada em apenas 2 num milhão.  O «combate ao vírus» é apenas o pretexto. 
Na verdade, estão a provocar uma esterilização ou diminuição da fertilidade das jovens gerações.  Por muito monstruoso que vos pareça, não devem deixar de investigar, de conferir os dados aqui apresentados sinteticamente, recorrendo a publicações científicas.  Por outro lado, pessoas como Bill Gates, os Rockefellers, etc. são conhecidos pelas suas posições eugenistas e malthusianas
Tem de se fazer tudo para parar estas campanhas, dirigidas em especial às jovens gerações. 
Embora seja algo monstruoso, compreende-se a lógica dos que entraram neste caminho. Também é «justificado», aos olhos deles, exercerem  violência e desrespeito por aspetos básicos dos direitos humanos e da convenção internacional de bioética
Estes criminosos possuem uma agenda oculta. Ela transparece em certas ocasiões, em que revelam a sua visão catastrofista, pessimista e malthusiana da questão populacional. Esta agenda nunca poderia ser apresentada abertamente. 
Note-se que a nova «vacina», estava a ser desenvolvida pela MODERNA,  empresa generosamente financiada durante anos pela fundação Bill e Melinda Gates, e por outras farmacêuticas, anos antes de ter sido desencadeada a epidemia de COVID.
Se não houvesse COVID, haveria outra coisa semelhante, pois eles já tinham estabelecido que «era praticamente certo» que uma epidemia viral iria desencadear-se e espalhar-se pelo Mundo. Fizeram ensaios e repetições gerais com o ID 2020 (em 2010) e o EVENT 201 (em 2019). 
Sabemos quem são - Clube de Roma, Comissão Trilateral, Fórum Económico de Davos, Fundação Rockefeller, Fundação Melinda e Bill Gates - também sabemos que são possuidores de imensas fortunas. 
Mas, sobretudo, sabemos que o interesse vital da humanidade está em jogo. Deus queira que as pessoas compreendam o que se está a passar e que reajam. O perigo é demasiado grande para elas e para a descendência!
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PS1: A oligarquia que nos governa e quer eternizar o seu domínio desmascarou-se. É impossível atribuir um objetivo de saúde pública à obrigatoriedade de vacinação massiva das crianças de 5 aos 11 anos. Qualquer pessoa com noções de saúde pública, quaisquer enfermeiro/a, médico/a, ou outros profissionais de saúde, sabem que este forçar, esta obrigatoriedade não faz sentido, nem para a saúde das próprias crianças, nem para a proteção da sociedade. 
Então, a pergunta que se deve fazer é a seguinte:
- Visto que estas medidas não têm, manifestamente, como objetivo a saúde pública, qual é o objetivo disto? 
- Qual o fim pelo qual estão a instaurar uma sociedade de apartheid, de medo, de controlo total?  
Não esperem que sejam eles, os que ditatorialmente impõem estas medidas, os lockdowns, a obrigatoriedade vacinal, os passaportes vacinais, os controlos policiais permanentes, etc., a nos fornecer a explicação! 
Obviamente eles não vão dizer a causa (as causas) que os levam a agir deste modo. Podem inventar pseudo argumentos, mas qualquer pessoa com um mínimo de cultura biológica (e, felizmente vão sendo cada vez mais!) pode compreender que são especiosos, parciais, omitindo evidências em contrário, falsos. Enfim, aquilo que não é nem jamais foi uma atitude científica. (1)
- Portanto, o que querem eles? 
- Instaurar uma ditadura, sob pretexto sanitário. Eles sabem que precisam de todo o aparato repressivo, com um verniz de legalidade, para quando a crise económica maior do capitalismo se abater em cheio. Ela já está aí, não tenhamos dúvidas. 
O primeiro episódio foi em 2008. Nunca houve a resolução dos problemas de fundo que originaram o quase colapso do sistema. Apenas uma maquilhagem, a produção de triliões em divisas, para disfarçar os graves problemas estruturais de dívida nos países ocidentais. 
Agora, entra-se na fase final de destruição do valor do papel-moeda (de todas as divisas). Os pobres serão vítimas, mas também as «classes médias», que serão arrastadas para a pobreza. A oligarquia ficará proprietária sem concorrência, entra-se na era do tecno-feudalismo. Isto não se pode efetuar sem enorme dose de violência, porque haverá muito sofrimento, resistência e resposta dos desapossados. 
Eles sabem-no muito bem: Precisam do aparato repressivo total, para se manterem nos governos, como serventuários da oligarquia. Por isso, os governos estão a tomar estas medidas repressivas a pretexto de COVID.

No entanto, mais e mais pessoas estão a reagir porque compreendem o mal que estão a fazer com os seus filhos. Isto é a gota que está a fazer transbordar o vaso. Mas se isto (a vacinação compulsiva das crianças) não for o suficiente para as pessoas acordarem e se revoltarem, então nada será. 


PS2: veja no artigo seguinte, AQUI, como um sistema de censura, que atingiu os mais eminentes cientistas da área, foi rapidamente instalado com a conivência de governos, OMS e media mainstream. Uma aliança realmente obscura!

PS3: A Terceira Guerra Mundial já começou há algum tempo. É anterior à fabricada pandemia de COVID. Tem como protagonistas a classe dos super-ricos, as oligarquias mundiais, por um lado e por outro, os povos, as pessoas que estão a ser vítimas sem o saberem desses monstros e dos seus governos, instrumentalizados ao serviço desta criminosa «elite».

PS4: O Arcebispo Carlo Maria Viganò, faz AQUI um eloquente e vigoroso apelo para uma aliança anti globalista, que combata o maior golpe de estado de que há memória. Não deixe de ler!

PS5: Existem razões muito sérias para temer que a loucura humana pode ir ao ponto de desencadear uma guerra entre superpotências, a qual será, num ou noutro ponto, nuclear e a eliminação de tudo, da própria vida na Terra!

PS6: Uma apresentação crítica do livro de Robert Kennedy Jr., «O  Anthony Fauci Real» (The Real Anthony Fauci). O jornalista Pepe Escobar apresenta os principais pontos das acusações feitas no livro por Robert Kennedy e as evidências em que este se fundamenta.

PS7: Mike Whitney apresenta os argumentos que suportam a tese de que se trata não duma campanha vacinal, mas duma operação de extermínio ou de redução parcial da espécie humana. Leia AQUI.

PS8: essencial o vídeo «Duas Horas de Verdades, contra Dois Anos de Mentiras», com 4 eminências das ciências biológicas e medicina, sobre a gestão da crise do COVID e os aspetos  sociais, sanitários e éticos, relativos às campanhas vacinais.

PS9: o Prof. Anthony Hall, mostra neste artigo o que são e o que querem os multimilionários malthusianos.

sábado, 20 de novembro de 2021

[Ernesto Nazareth] ESCORREGANDO

 


Hercules Gomes* interpreta «Escorregando»
de 


Ernesto Nazareth, juntamente com Chiquinha Gonzaga, é hoje reconhecido como o músico mais importante da música brasileira do início e primeira metade do século XX. Vale a pena conhecer a sua obra e ler a sua biografia, para melhor situar a sua música no contexto da época. 
Sabia que Heitor Villa Lobos dedicou a Nazareth os seus famosíssimos «Choros nº1»? Heitor Villa Lobos é o primeiro de uma longa série de grandes músicos do Brasil, que homenagearam o pianista e compositor de «Odeon».
Estou convencido que Ernesto Nazareth merece ser mais conhecido e apreciado pelo público internacional: Não se trata de escolha tingida por «preferência linguística», mas da avaliação objetiva da sua qualidade e da inovação que foi, para a época, a fusão entre a música popular e erudita. 


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*Oiça Hercules Gomes em recital ao vivo, em Julho de 2021

quinta-feira, 18 de novembro de 2021

O JOGO DELES CHAMA-SE CONTROLO

                                                                                        Controlo policial do passaporte vacinal, na Áustria
 

As pessoas são condicionadas, como nunca foram antes, a temerem um vírus como se fosse a peste bubónica, na era medieval. 

São condicionadas a aceitar medidas cada vez mais restritivas, ao ponto de anulação dos direitos básicos das pessoas. Em simultâneo, condicionam a população a aceitar discriminação do tipo «apartheid» ou «gulag», duma parte dos seus semelhantes, apenas por estes indivíduos não aceitarem uma controvertida «vacinação».

Esta, cuja eficácia está a ser posta em causa pelos próprios dados oficiais, não é inócua, pois existe um número elevadíssimo de efeitos secundários graves, incluindo paralisias e mortes, apenas neste período de menos de 2 anos após as campanhas em massa. Ninguém pode estimar o que virá depois, daqui a uns 5 ou 6 anos, quando efeitos de longo prazo, mas não detetáveis e portanto não avaliáveis, começarem a fazer estragos. Sabe-se que Israel, país «pioneiro» na vacinação em massa da população, está experimentando um surto severo do variante Delta do SARS-Cov-2, sendo certo que este variante se instala, se reproduz e dissemina entre pessoas plenamente vacinadas (com as duas doses da Pfizer). Ora, aquilo que seria lógico, racional e científico, seria, em todos os países sujeitos a campanhas maciças de vacinação, colocar-se a questão da estratégia «todo vacinal». 

Porquê? Porque fomos avisados, há mais de um ano, por corajosos cientistas e médicos, que a vacinação maciça durante o pico epidémico tinha um efeito de seleção das estirpes ou variantes mais agressivas, ou seja, que elas conseguiam evadir as defesas imunitárias dos vacinados. Este efeito de seleção é compreendido e estudado há muitos anos. É análogo ao efeito de um antibiótico numa população bacteriana: vai selecionar os mutantes que sejam insensíveis ao antibiótico. No espaço de algumas gerações bacterianas, a população torna-se toda ela resistente. 

Isto acontece de maneira semelhante em relação a populações virais e  os anticorpos obtidos por uma vacina. Especialmente, quando essa vacina consiste em ARN mensageiro para produzir «in loco» a proteína «spike», ela própria uma proteína causadora de problemas

Muitas das complicações observadas em pessoas com o COVID, incluem micro- coágulos, que se vão alojar em tecidos e órgãos vitais, como o coração ou o cérebro. Por sua vez a formação desses coágulos, em particular em vasos sanguíneos, provoca a resposta do organismo conhecida por «Antibody Defense Enhancement»,  ou seja, os anticorpos do organismo vão atacar as próprias células e tecidos exibindo à superfície a tal proteína spike, causando hemorragias, coágulos, etc.

Sendo as coisas claramente assim, aquilo que dizem ser uma atitude anticientífica, nos que recusam a vacinação, não o é: Trata-se duma muito racional avaliação dos riscos inerentes, que não são justificados por uma infeção que pode ser prevenida, numa certa medida, que pode ser tratada por protocolos seguros, bem estabelecidos e comprovados (existem vários tratamentos: à base de ivermectina - que a Merck e Pfizer agora querem comercializar - mas também usando hidroxicloroquina, ou ainda os anticorpos monoclonais).

O mais grave disto tudo, é que uma parte significativa da população, incluindo médicos, não está consciente da monstruosa manipulação dos dados, não percebe que as pessoas difamadas são - muitas delas - pessoas com um profundo conhecimento de epidemiologia, de virologia, de medicina.

Aquilo que está a passar-se tem a ver com a tentativa desesperada dos poderes políticos de ocultarem o enorme fiasco da sua abordagem da epidemia de COVID, por um lado. Mas, por outro, estão cientemente a instalar os instrumentos, as condições, o aparato administrativo e repressivo, assim como a governação por decreto  (por oposição a leis discutidas e votadas nos parlamentos). 

Com efeito, eles sabem todos que está a abater-se a maior crise das nossas vidas, não somente crise financeira, como crise económica e com profundas repercussões nas sociedades. Vai haver fome, desespero; logo, as forças de repressão dos Estados vão exercer-se sobre as pessoas que se revoltam, as pessoas conscientes do que está a ocorrer e que não se acobardam. A inflação vai destruir a vida de muitas pessoas. O que vai acontecer é, não apenas o empobrecimento devido à enorme carestia, mas também o efeito dominó da destruição de muitos postos de trabalho, aumentando brutalmente a taxa de desemprego. Os Estados e seus agentes estão a preparar-se para isso. Faz parte da sua estratégia, ocultar, desviar a atenção das pessoas. Tudo o que seja dividir para reinar vai ser usado, como já tem sido. As medidas repressivas irão continuar e com maior força, à medida que a crise se for agravando. 

Dada a disparidade de forças em presença, não acredito num desfecho favorável para o povo: Receio que ocorra um longo período de recuos em termos sociais, de liberdades e civilização, em especial, nos países que se orgulhavam de viver em democracia. Os direitos nominais, consagrados nas constituições e nas principais leis vão continuar no papel, mas serão letra morta, devido ao instaurado estado de exceção permanente.

NOTA1: Veja o caso da Irlanda, vacinada a 93 %

NOTA 2: Veja a Alemanha a copiar as medidas da Áustria

NOTA 3: Nos vacinados 9 vezes mais provável hospitalização por COVID