quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024
ANOUSHKA SHANKAR - «ANCIENT LOVE», do álbum RISE
Este álbum RISE é ocasião para uma descoberta de sons subtis, dinâmicos e surpreendentes.
Espero que fiques seduzido/a por ele, tal como eu fiquei!
terça-feira, 27 de fevereiro de 2024
A DEMOCRACIA PARLAMENTAR É UM LOGRO
Praticamente todas as pessoas se conformam com este estado de coisas. Mas, quase todas, tecem severas críticas ao funcionamento do regime de partidos e aos efeitos desse regime sobre a «moral pública», ou seja, quase todos estão de acordo que a democracia parlamentar tem como corolário, a corrupção.
Porém, eu vou mais longe que esta constatação banal de que existem políticos corruptos em todos os países onde haja democracia parlamentar: Eu nem sequer considero esta corrupção como inerente à natureza humana. Se assim fosse, teríamos de aceitar que não existe possibilidade nenhuma de haver democracia genuína, seja parlamentar ou outra.
Não; eu assumo que existem determinadas formas de organização do poder político que convidam à corrupção; que são mesmo, estruturalmente, formas corruptas, em si mesmas, até quando seus protagonistas não tenham pessoalmente cometido atos de corrupção, ativa ou passiva.
A democracia parlamentar assenta sobre o princípio da representação. Mas, este princípio é viciado, se não for complementado pelo princípio de responsabilidade.
O que entendo por esta expressão? Responsabilidade, por aqueles que votam uma lei ou medida, das suas consequências; se votaram algo que vai contra o programa eleitoral, ou que contradiga as promessas feitas aos eleitores, estes deputados devem demitir-se ou ser demitidos, porque traíram a confiança dos eleitores. Para isso, tem de haver uma espécie de assembleias permanentes, onde os deputados venham prestar contas aos seus respectivos eleitores.
A proximidade dos deputados aos seus eleitores respectivos não será fácil. Costuma-se objetar com o facto do poder legislativo ser de representação nacional. Note-se que existe a possibilidade de se fazer um sistema em patamares, em que o patamar mais na base - com um número de membros que coubesse numa grande sala pública - discutiria os assuntos em agenda. Dessa discussão, iria resultar uma orientação, que seria levada para a assembleia de grau intermédio, composta por mandatários escolhidos pela base.
O desenvolvimento dos meios tecnológicos veio proporcionar que tal sistema se instalasse na sociedade, se tal fosse a vontade política da grande maioria. Hoje em dia, a tele- conversa, o voto eletrónico, etc. são meios de viabilizar, de remover os obstáculos a uma democracia descentralizada, direta: É perfeitamente possível, se as pessoas quiserem. Mas, nesta sociedade tecnologizada, também há grande inércia, indiferença e ignorância, que se conjugam para obstaculizar tal mudança. Não há dúvida de que tal é desejado e estimulado pelo sistema.
De qualquer maneira, o que se verifica é o afastamento da pessoa comum em relação à política. Os chefões dos partidos, os funcionários e os ativistas partidários, adoram isso, pois só desejam que o cidadão comum «participe» com o voto. A fraude é muito clara; participar não é votar. Votar só pode ser assumido como participação ativa, se associado a um conjunto de reflexões e de ações políticas dos cidadãos.
Num sistema de democracia direta, em que os cidadãos tenham voz nos assuntos que afetam suas vidas, as questões serão debatidas entre eles - de diversas maneiras - e, portanto, haverá uma participação natural e não forçada, num referendo, local, regional ou nacional, ou numa proposta de lei.
Fosse a participação das pessoas efetiva, isso equivaleria a dizer que a ação dos deputados eleitos, ou de agentes políticos, assim como das instituições, estaria sempre sob escrutínio, que haveria conhecimento sobre quais as medidas votadas e estas seriam comparadas aos programas eleitorais respetivos. Não seria uma democracia perfeita; mas a componente de participação iria dar o controlo efetivo dos eleitos, pelos eleitores.
Quando a democracia não é compreendida como uma efetiva participação dos cidadãos, incluindo na criação das leis, mesmo que este processo envolva várias etapas, acaba por se transformar numa competição entre as diversas «elites» pelo poder: Interiormente aos partidos e entre os diversos partidos.
Pode-se imaginar todos os golpes baixos aplicáveis e aplicados, numa luta sem quartel, contra os próprios colegas de partido, já para não falar dos adversários. A demagogia torna-se a arma principal. O engano, a falsidade, estimulam os instintos mais baixos dos eleitores; são estes truques que mais «rendem», em termos eleitorais. O terreno político é propício às demagogias, ao ódio, à ganância, ao racismo, à vaidade. Quem tiver menos escrúpulos, mais indiferentismo moral, é quem triunfa, dentro deste sistema. Há um favorecimento dos sociopatas, dos psicopatas, para ascenderem na hierarquia dos partidos e dos cargos públicos.
Nem sequer abordarei aqui as problemáticas da educação e da informação, que deveriam ser não enviesadas, não controladas por monopólios. Toda a média de massas está ao serviço dos interesses capitalistas e especializada em fazer lavagens ao cérebro do público. No seu conjunto, existem muitos elementos que fazem com que este tipo de «democracia» parlamentar seja uma farsa.
De qualquer maneira, não conheço nenhum exemplo na História em que uma classe, ou grupo poderoso, esteja no poder e conforme-se com ser retirada do poder. As eleições são a possibilidade de alternância consentida pelo sistema, no seu interior, não existe alternativa senão de fora, senão derrubando as instituições caducas, viciadas, feitas para favorecer um restrito grupo.
O problema, que não é equacionado devidamente pelos marxistas-leninistas, é que a instauração de um novo poder só se pode efetuar pela violência, sendo impossível graduar ou classificar essa violência, como legítima ou ilegítima, sendo essas tentativas classificatórias meras capas verbais para legitimar o poder ditatorial.
Historicamente, os bolcheviques e até alguns anarquistas, seguiram a palavra de ordem de Lenine, de tomada do Palácio de Inverno, para descobrir, pouco depois, que - eles também - acabaram sendo triturados pela máquina de poder instaurada.
Depois, os herdeiros da IIª Internacional (os partidos socialistas), sobretudo depois da IIª Guerra Mundial, foram os gestores do capitalismo (por ele instalados). Deve-se-lhes o chamado «Estado de Bem-Estar» ou «Estado Social». Os comunistas, com algum atraso, também se amarraram ao barco do parlamentarismo, sendo eles agora, outra versão, «mais à esquerda» da social-democracia.
Neste momento, em Portugal, a deceção e a ausência de formação dos trabalhadores estão na origem da subida espetacular de intenções de voto num partido de extrema-direita. Tal como noutros países europeus, estes partidos têm sido apoiados discretamente pela burguesia, não porque ela se identifique com as suas fórmulas e programas, mas porque lhes permite fazer uma política muito direitista, com a ameaça implícita de que «se não formos nós, serão eles».
O centro, em Portugal, é constituído por dois partidos, que têm nomes que em nada correspondem às suas políticas (partido «socialista» e partido «social-democrata»): Estão permitindo e até favorecendo o tal «monstro» da extrema-direita, assim como o fez François Mitterrand, ainda nos anos oitenta, ao permitir que o Front National de Jean-Marie Le Pen se fosse apresentar nas eleições.
Enquanto a classe trabalhadora não gerar a sua própria democracia, com critérios próprios, exercida através de assembleias (onde não haja capangas a comandar quem tem a palavra e indicando quais são os «bons» e os «maus»), ela será joguete de forças partidárias exteriores.
Preconizo uma forma de sindicalismo e de cooperativismo entre os trabalhadores, em que eles possam realmente manter o controle das organizações em suas mãos. Que estas não se tornem «correias de transmissão» de partidos, como tem sido demasiado frequentemente o caso, em Portugal, nestes 50 anos depois do 25 de Abril.
A democracia parlamentar é sempre feita de acordo com a vontade da classe dominante, que a «inventou» e manipulou, de forma a que ela servisse os seus interesses. A democracia proletária, no sentido amplo, é baseada na pertença a um grupo socioprofissional e à adesão a formas de participação igualitária, na deliberação e tomada de decisão, assim como no controlo, pela base, dos mandatários escolhidos.
sábado, 24 de fevereiro de 2024
SOBERANIA ALIMENTAR NA U.E.? UM CONTO PARA (NOS) ADORMECER
Considero o vídeo do «Canard Réfractaire» dos melhores, para dar conta do que os globalistas e os chefes da U.E. têm feito da agricultura europeia. Ele explica muito claramente quem tem interesse em liquidar as pequenas explorações agrícolas, que durante séculos foram a base da agricultura na Europa para que o sector alimentar seja entregue a grandes monopólios que vão abastecer-se no mercado mundial, onde os produtos sejam mais baratos. Mais uma vez, constata-se que o que move o capitalismo (pelo menos o contemporâneo) não é a concorrência, mas sim a procura de situações de monopólio.
OS RISCOS DA «INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL» DAS EMPRESAS TECNOLÓGICAS [WHITNEY WEBB]
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024
ARTE, NEGÓCIO, RUSSOFOBIA E ... PALHAS
Um dos mais interessantes fenómenos na arte, é quando ela se autonomiza dos chamados «mercados», que apenas são a ditadura dos marchands e das casas de leilões mais afamadas, para venderem, seja o que for!
Monet e os montes de palha no meio dos campos, ou a arte de impressionistas russos seus contemporâneos, aproveitando o mesmo tema, são obras com mais de um século.
A arte russa, no entanto, está sendo excluída dos circuitos do mercado internacional de Arte, pois vários intervenientes querem destruir tudo o que existe da cultura russa, uma parte integrante da civilização europeia (quer queiram, quer não!), com o seu «ódio de Putin».
Fui buscar as imagens ao excelente blog DANCE WITH BEARS, do veterano correspondente em Moscovo, John Helmer (de nacionalidade australiana).
O que me interessa realmente é a beleza. É compreender a estética e o espírito das obras: O valor intrínseco e imaterial destas obras. Os «críticos de arte» que se deixam tomar pela paixão do momento, são «moscas» que pousam sobre um quadro, uma gravura, uma escultura... enxotem tais moscas, não deixem que elas pousem e depositem seus fétidos ovos de ódio, nas obras e nos olhares inocentes!
Foi dos primeiros quadros de Monet representando montes de palha. Foi adquirido por Sergei Shchukin para sua coleção em Moscovo; encontra-se agora no Hermitage, em São Petersburgo.
Alexei Savrasov: Fim do Verão na região do Volga, 1873 (Galeria Tretyakov, Moscovo)
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024
Presidente Lula : Netanyahu e seu governo cometem crimes semelhantes aos dos nazis
GENERAL ALEMÃO CRITICA WASHINGTON E OTAN FACE À GUERRA RUSSO-UCRANIANA
General na Reforma Harald Kujat:
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024
EGON VON GREYERZ AVISA: ESTAMOS EM VÉSPERA DE UM ENORME COLAPSO
Não pensem que Egon Von Greyerz é um dos «especialistas» que enxameiam a Internet com os seus prognósticos catastróficos. Como gerente de uma das maiores empresas de armazenamento de metais preciosos do mundo, tem de ter uma atitude responsável.
Ninguém pode assumir que ele seja anticapitalista, nem remotamente. O que me estarrece é que, tanto anticapitalistas como pró-capitalistas, estão a ignorar os avisos deste homem, há uma data de anos, assim como os de um Alasdair Mcleod , entre outros.
A maior parte das pessoas não percebe o que lhes vai cair em cima, porque não consegue fazer a diferença entre a verborreia alarmista destinada a arrebanhar «clicks», e a avaliação realista e fundamentada dos riscos, em particular, dos riscos geopolíticos, assim como os económicos/financeiros, os quais vão de par, evidentemente.
As pessoas estão habituadas a raciocinar, a ver as coisas no curto prazo. Este comportamento pode ter pouca importância nos indivíduos, numa economia que esteja mais ou menos «normal», ou seja, com expansão moderada do PIB, com oportunidades de realizar lucro em várias áreas, de obter dividendos, etc., por cima da taxa de inflação, geralmente baixa, ou, até, muito baixa.
É este cenário no qual os investidores do Ocidente estão habituados a moverem-se, pelo menos, desde o resgate dos grandes bancos e negócios, no rescaldo da última grande crise do capital, em 2008.
As pessoas e organizações, que tenham uma visão mais alargada, serão as que ficarão de pé, depois do «tufão» da próxima grande crise, que se desenha.
No imediato, todos serão severamente afetados. Mas, sobreviverão os que diversificaram seus investimentos para bens sem contrapartidas*, ou seja, bens que não sejam «colateral» duma instituição (banco, fundo de investimento...), que ninguém os tenha na sua custódia**.
Os outros, ou seja, os detentores de ativos financeiros (ações, obrigações, derivados e «cash», todos estes possuem contrapartidas) serão varridos pela onda de falências em série e pela inflação não controlada, que irá desembocar num paroxismo de hiperinflação.
Aliás, este fenómeno de sobre-endividamento das economias não é raro: Há exemplos numerosos, sendo eles causa e consequência de guerras, de ruturas do tecido social, de mudanças tectónicas na distribuição mundial do poder. Quem não percebe isto, é ignorante da História. Há ignorâncias que são fatais.
O pior, é quando pessoas incompetentes, seja qual for a sua tendência política e ideológica, estão ao leme de grandes instituições, de países, ou de organismos supranacionais.
Face ao panorama atual, considero que os BRICS alargados já ganharam, não porque sejam perfeitos, mas porque os dirigentes do «Ocidente coletivo» são de uma incompetência inimaginável, juntamente com sua arrogância, apanágio de imbecis e ignorantes.
Como as sociedades são governadas de cima para baixo, o que se espera de países tão mal governados é apenas o agravamento constante das condições de vida, numa espiral descendente, até se chegar a uma nova «Idade das Trevas» ...
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*Contrapartidas: um ativo dado em garantia, uma hipoteca, um contrato em que uma das partes pode tomar o ativo dado em garantia, caso haja incumprimento.
** A este propósito, veja o documentário de David Webb: https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2023/12/the-great-taking-grande-tomada.html
terça-feira, 20 de fevereiro de 2024
ASSANGE E APOIANTES LUTAM PARA EVITAR EXTRADIÇÃO PARA OS EUA
MÚSICA ALHAMBRA : EVOCAÇÃO
Juan Martin «De Damasco a Córdova»
domingo, 18 de fevereiro de 2024
AS VACINAS ARN-m ANTI- COVID NÃO SÃO UMA BRILHANTE IDEIA*
Todo o processo esteve muito errado, logo à partida: desde a irrupção da nova variedade de coronavírus - até ao alarme e instalação dum clima de histeria, amplificado por instâncias governamentais e oficiais - como os guardiães das "boas práticas médicas", incluindo Associações de Médicos, Farmacêuticos e Enfermeiros. As perseguições aos médicos corajosos, que trataram doentes com hidroxicloroquina ou com ivermectina e os que ergueram a voz para condenar a obrigatoriedade de vacinas experimentais; forçaram, sob chantagem, os membros de vários corpos profissionais, desde pessoal de saúde, aos militares, a tomarem a vacina; a ocultação sistemática dos efeitos secundários graves das mesmas (desde os ataques fulgurantes de coração, às paralisias e aos "cancros turbo"); falsificações que chegaram ao ponto de contabilizar muitas mortes causadas pelas vacinas contra o COVID, como sendo mortes devidas ao vírus do COVID ... Tudo isto e muito mais, constitui um rol de indignidades, baixezas, de negações flagrantes dos direitos humanos, de crimes. Note-se que isto ocorreu - sobretudo - em sociedades tidas como «civilizadas» e com «elevados padrões éticos».
Como eu temi e avisei, um crime que não é devidamente denunciado e cujos autores não sejam judicialmente processados, vai ser necessariamente branqueado, as provas incriminatórias eliminadas, os testemunhos valiosos varridos para debaixo do tapete...
Pior ainda, tem havido continuidade e reforço das condutas criminosas, com a garantia de impunidade dos autores iniciais e dos coniventes. [Veja-se a este propósito, entre outros, o projeto de lei liberticida francês, de prisão até 3 anos e 45 mil euros de multa, para quem falar contra a vacina do COVID.]
Este conjunto de factos, associados à deriva autoritária dos Estados e à sua transformação em apêndices das grandes empresas [desde as empresas de biotecnologia e farmacêuticas, às empresas de tecnologia, de Internet, de vigilância e controlo dos cidadãos] vai ser visto pelas gerações futuras como um momento em que o Mundo quase mergulhou em nova era de obscuridade, de arbítrio, de violência e de totalitarismo. Isto, no caso otimista de tal situação não se vir a prolongar, a perpetuar-se; Neste último caso, os meus testemunhos e os de quantidade de outras pessoas serão eliminados, seu registo apagado, os relatos dos acontecimentos serão reescritos, para ficarem integralmente compatíveis com a narrativa do poder. É sempre assim, numa idade obscura, de profunda regressão. Mas, o facto de haver - em média - apenas uma situação deste género em cada milénio da História humana, faz com que praticamente a totalidade das pessoas não esteja preparada: A grande maioria está inconsciente do que se está passar.
Mas surge, por vezes, uma pequena luz ao fundo do túnel (dos ecrãs de computador). É isso que vos quero apresentar agora:
Ela, Ros Nealon-Cook, psicóloga australiana a quem foi retirada a licença profissional; o entrevistador é o Dr. Campbell, que no início da pandemia, começou por apresentar os dados da maneira mais convencional mas, a partir de certo ponto, apercebeu-se duma acumulação de coisas que não coincidiam com o seu saber médico e com o simples bom-senso. Essa tomada de consciência fez com que tomasse uma posição crítica em relação ao discurso oficial.
Espero que este vídeo permaneça no YouTube, mas não posso ter a certeza, pois já tantos vídeos sobre o assunto têm sido censurados, não há garantia que este não o seja. Vejam, enquanto é possível, esta extraordinária entrevista entre duas pessoas científicas, profundamente humanas e altruístas, que se mostraram capazes de sacrificar muito para dar o alerta aos seus concidadãos!
O DESMASCAR DA MANIPULAÇÃO PSICOLÓGICA DO COVID:
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* Estas vacinas anti-COVID são um enorme fiasco e um crime, em termos de saúde pública, mas são um «belíssimo negócio» para os empórios gigantes farmacêuticos...
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ABAIXO, ALGUNS ARTIGOS DO BLOG RELACIONADOS COM ESTE ASSUNTO:
https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2024/02/perseguicao-de-denunciador-do-escandalo.html
https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2023/11/artigo-cientifico-identifica-sindroma.html
https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2023/10/sabe-o-que-sao-turbo-cancros.html
https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2023/07/vacinas-covid-24-vezes-mais-reacoes.html
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024
PSICOLOGIA DO DINHEIRO
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(*)CANÇÃO DO MERCADOR
(letra de B. Brecht; trad. 1974)
Há arroz lá no fundo ao pé do rio
Nas províncias altas as gentes precisam de arroz
Se guardamos o arroz em armazém
O arroz irá tornar-se mais caro para eles
E os revendedores terão ainda menos arroz
Então poderei comprar o arroz ainda mais barato
O que é afinal o arroz?
Sei lá, sei lá o que é!
Sei lá quem o sabe!
Não sei o que é um grão de arroz
Só sei o seu preço
O Inverno chega, as pessoas precisam de agasalhos
É preciso comprar algodão
E não o distribuir
Quando chega o frio os agasalhos aumentam de preço
As fiações de algodão
Pagam salários mais altos
Aliás há algodão em excesso
Em boa verdade o que é o algodão?
Algodão, sei lá o que é!
Sei lá quem o sabe!
Não sei o que é o algodão
Só sei o seu preço
Ora o homem precisa de comer
E o homem torna-se mais caro
Para obter alimento são precisos homens
Os cozinheiros tornam a comida mais barata
Mas aqueles que a comem tornam-na mais cara
Aliás há muito poucos homens
O que é então um homem?
O homem, sei lá o que possa ser!
Sei lá quem o sabe!
Não sei o que é um homem
Só sei o seu preço
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024
OPUS. VOL. III 3. ODOR IRRESISTÍVEL!
Um odor que tresanda
Mistura de suor, sujidade, sangue, lixívia
E tanto mais forte, quanto as pessoas
Fingem não se aperceber de nada
De pouco serve perfume, desodorizante, ou loção
É fedor que se escapa de certos corpos
Por mais que disfarcem
De nada serve toda a técnica de ocultação
Atravessa os salões, insinua-se nos carros
Existem variantes, é certo
Mas, a camuflagem odorífera neles todos
Não disfarça a nota de fundo, o típico
Agridoce de cadáver no início do apodrecimento
Será fortuito encontro, numa mesa de anatomia,
De pedaços de corpo humano e de animal
Será essa a nutrição de requintes perversos
Mas nem todas as pessoas são assim
É preciso ter o estômago bem resistente
Esse odor que tresanda, mas encanta
Que ninguém repara, mas todos sentem
Que intoxica, mas que se respira
Material ou imaterial; em metal, papel
Ou digital, é disso que estou a falar:
O odor do dinheiro
( 02- 14 ANNUS HORRIBILIS 2024)
JACQUES SAPIR: «OS BRICS: EM DIREÇÃO A UMA VIRAGEM MUNDIAL?»
terça-feira, 13 de fevereiro de 2024
DMITRY ORLOV: «A OTAN JÁ PERDEU O JOGO»
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024
Burocratas da UE em pânico perante protestos dos agricultores
Lena Petrova traz-nos imagens da insurreição europeia dos agricultores (aos quais se juntam os camionistas) contra a «Agenda 2030». Esta agenda é um grande objetivo de Davos, da ONU, da UE e dos globalistas mundiais reunidos. A agricultura europeia está condenada, por decisão política dos seus próprios dirigentes. Preferem ter a população europeia refém de «ajudas» alimentares, tal e qual acontece com populações do Sul Global esmagadas pela guerra e pela dependência; situações criadas e mantidas pelos globalistas.
Dentro deste vídeo, além dos clips mostrando os protestos dos agricultores, podeis ver clips de John Kerry e de Úrsula von der Leyen: ambos mostram O SEU DESPREZO pelos agricultores: Úrsula, num modo hipócrita, Kerry num modo cínico.
No artigo publicado em 04 de Fevereiro, 2024, pode-se obter mais informação sobre os planos da UE e dos seus dirigentes globalistas:
AGRICULTORES EUROPEUS JÁ COMEÇARAM A TER VITÓRIAS
domingo, 11 de fevereiro de 2024
A RADICALIDADE DO PENSAMENTO DE FRANCIS COUSIN
Acabei de visualizar um recente vídeo de entrevista do filósofo marxista radical Francis Cousin. Este inspirou-me a escrever algo novo.
sábado, 10 de fevereiro de 2024
Ínfima homenagem a Françoise Hardy
Não a vi nunca, pessoalmente. Nem à distância, numa sala de espetáculos. Porém, poucas artistas marcaram, tanto como ela, a minha vida. Na infância, adolescência, idade adulta e nesta idade, já perto do fim. Apercebi-me, agora que ela partiu, como foi importante em toda a minha vida.
Autora e compositora, além de sublime intérprete da canção francesa, foi reconhecida nas várias línguas* em que cantou. Mas, a língua francesa deve-lhe algo muito especial. Foi imensa a sua irradiação artística: Com a sua voz inconfundível, ela exprimiu a música intrínseca dos poemas, os seus e os de uma profusão de poetas.
A qualidade das letras, das melodias e das orquestrações parece-me patente na discografia de Françoise Hardy: Foi o que procurei ilustrar, nesta amostra, com as mais belas canções**. São das que eu ouço sem me enfastiar: a cada vez, encontro algo de novo, que me tinha escapado até então.
Até amanhã na outra vida, Françoise Hardy.
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* Canções em inglês, alemão, italiano, espanhol...
** Playlist por Manuel Banet:
«FRANÇOISE HARDY - INFIME HOMMAGE»
sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024
O ANO DO DRAGÃO
O dragão é o animal mítico que vai presidir ao novo ano lunar, que começa no sábado 10 de Fevereiro. Os povos orientais estão muito ligados a esta contabilidade lunar. Com efeito, é nesta ocasião que se dão os encontros da família alargada, quando há um período de tréguas (vários dias de feriado) do duro trabalho, em que se comem deliciosas iguarias e se bebe também. Mas, sobretudo, nestas reuniões familiares ocorrem as íntimas celebrações em memória dos defuntos*. A família reúne-se para ofertar aos antepassados as libações de comida e bebida, em primeiríssimo lugar. Depois, é a vez dos familiares vivos também fazerem o seu ágape (termo grego que tanto designa banquete, como amor altruísta). Tudo isto é colocado sob o signo do ano lunar.
Ora este ano que vem, é o ano do Dragão. O animal mítico que estaria na origem do povo chinês. E de muitos outros povos orientais, que -simbolicamente - se colocam debaixo do auspicioso Dragão.
Assume-se que o dragão sabe proteger o seu povo; que ele é feroz nessa defesa; que tem um sentido muito profundo do dever; tem obrigação de guardar os tesouros do seu povo, o qual é descendente do dragão.
O famoso e recém-descoberto Homo longi (Homem de Longi) é o «homem-dragão», pois o rio Longi, perto do qual foi encontrado, é o rio Dragão: Que esta espécie extinta tenha contribuído para o mosaico que formou a espécie humana atual, não tenho praticamente nenhuma dúvida. Que seja a mesma espécie que o famoso homem denisovano (primeiro «encontrado» sob forma de ADN arcaico extraído de osso do dedo mindinho, presente na gruta Denisova do Altai- Sibéria), seria lógico. No entanto, não temos provas definitivas. Porém, temos abundantes provas de que os primeiros colonizadores humanos (Homo sapiens) das Américas, foram povos vindos da Sibéria. Os que se designam hoje como «americanos» são, quase todos, invasores mais ou menos recentes no continente americano.
No meu modo de ver, ser-se forte é um elemento necessário na sabedoria dos povos e do governo dos Estados, caso contrário, não estarão ao abrigo de visitas inoportunas, nem de serem obrigados a fazer a guerra para defender o seu território. O lema de «mais vale prevenir do que remediar», aplica-se!
Também as pessoas do ocidente deveriam pensar agora com a cabeça fria, e não com a cabeça escaldada pela propaganda que recebem da media (esse veneno contemporâneo!).
O ano lunar é para todos, afinal! É a mesma Lua que gira em torno da Terra, assim como o mesmo Sol que a ilumina: Um bom ano lunar do Dragão, para todos, estejam onde estiverem!
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*Subsistem cerimónias em culturas ocidentais, nomeadamente em países latinos, sob forma de culto dos mortos, em 30-31 de Oubro e 1º de Novembro.
GUERRA NA UCRÂNIA: A DERROCADA DA NARRATIVA OCIDENTAL [entrevista com Jacques Baud]
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024
NIKOLA TESLA, O GÉNIO EXTRAVAGANTE
terça-feira, 6 de fevereiro de 2024
Chris Hedges: «DOMÍNIO COLONIAL NA PALESTINA»
domingo, 4 de fevereiro de 2024
AGRICULTORES EUROPEUS JÁ COMEÇARAM A TER VITÓRIAS
https://www.zerohedge.com/geopolitical/france-caves-farmers-ireland-solidarity-protests-kick
Os protestos não se limitam às «locomotivas», que são os agricultores franceses e alemães. Também outros países, como Holanda, Bélgica, Portugal e Irlanda, experimentaram o levantamento maciço deste grupo de cidadãos, que estão na base da sociedade, visto que produzem o essencial do que comemos.
A revolta dos agricultores chama-se Comissão Europeia e as suas negociações opacas, destinadas a satisfazer as exigências de dois grupos de pressão:
- os globalistas, que queriam que fossem abatidas todas as barreiras, aos produtos da agricultura de países do Sul, mais «baratos» (à custa da destruição de floresta equatorial e tropical, pesticidas, OGMs, e exploração dos seus trabalhadores rurais). Assim, seriam postas em concorrência direta com os produtos da agricultura, muito mais exigente, dos países da União Europeia (não deixa de haver exemplos deploráveis, no entanto) ;
- o outro grupo de pressão (também globalista, mas com «toque ecológico») dos fanáticos do «aquecimento climático» e das políticas de zero carbono, numa aliança onde grupos ambientalistas são manipulados por multimilionários do Fórum Económico Mundial de Davos: Daí sai muita retórica do decrescimento, neomalthusiana, acompanhada de profecias catastrofistas. Tudo isto, destina-se a satisfazer a agenda de bilionários, não a «salvar o planeta», como eles clamam.
Há algum tempo, cerca de um ano atrás, o governo holandês saiu-se com um plano de eliminar 30% das explorações agrícolas da Holanda, supostamente, para reduzir a «libertação de nitrogénio para a atmosfera». Um misto de distopia orwelliana e de burrice, que qualquer aluno/a do ensino secundário sabe que é um argumento 100% idiota.
Mas, felizmente, os agricultores estavam alerta e começaram a mostrar sua força através de manifestações, montados nos seus tratores, que os governos não tiveram coragem de reprimir (como fizeram, selvaticamente, com o movimento dos «gilets jaunes», em França). Não estou certo que as reivindicações principais dos agricultores franceses sejam atendidas mas, pelo menos, já obrigaram o poder a negociar.
Realmente, os agricultores merecem os meus parabéns e total apoio!
... E não me importo que cheire a esterco e bosta de vaca à entrada dos Ministérios da Agricultura e dos outros!! Para relembrar aos senhores ministros e restantes funcionários, que eles é que devem estar ao serviço do povo, e não o contrário...