quinta-feira, 10 de setembro de 2020
CORONAVÍRUS: O QUE A MEDIA INTENCIONALMENTE NOS ESCONDE
quarta-feira, 9 de setembro de 2020
[Manlio Dinucci] O LADO NEGRO DA 5G: O USO MILITAR

terça-feira, 8 de setembro de 2020
CRIMINOSOS, SÃO OS PODERES E SEUS CÚMPLICES QUE PRETENDEM CALAR JULIAN ASSANGE
Ontem, dia 7 de Setembro 2020, iniciou-se a fase final de julgamento para decidir da extradição de Julian Assange para os EUA. Lembremos que Assange é cidadão australiano, não é portanto juridicamente válido, à partida, este pedido de extradição.
O jornalista Neil Clark, relata no RT que - em paralelo a esta farsa de julgamento de Assange - um outro preso de Belmarch, acusado de pertencer ao ISIS, é libertado. De forma previsível, ele começa a cometer crimes, esfaqueando a torto e a direito, as pessoas na rua.
Por outro lado, Julian Assange não cometeu nenhum crime, de acordo com reputados juristas, apenas publicou material de interesse para o público. O Reino Unido (e a Suécia, anteriormente) está a mostrar sua face de vassalo do império USA. Ficam grotescos seus governantes, quando fazem declarações moralistas em relação a supostas ou reais violações dos direitos humanos, noutros países.
Segundo o autor do blog Moon of Alabama, não há dúvida de que o julgamento vai decidir pela extradição. Algo que já está, na realidade, decidido desde Março. Assange foi sujeito a pressões psicológicas, que são classificadas como formas de tortura por enviado especial da ONU. Assim mostram a verdadeira face do poder e a «mansidão» deste, para quem desmascarou seus crimes e hipocrisias.
Lamentavelmente, os media corporativos todo-poderosos, tiveram neste assunto um papel de co-autoria moral neste crime contra a integridade física e psíquica de Assange. Com efeito, depois de terem aproveitado, como material de notícia, as informações fornecidas por Wikileaks - ganhando, tais meios de comunicação de massa, uma injustificada fama de independência em relação aos poderes - foram os primeiros a se mobilizarem para enegrecer a imagem do fundador de Wikileaks, para o mostrar como um «hacker», como alguém desprezível que de modo nenhum - segundo eles - se poderia equiparar a jornalista ou editor. Caitlin Johnstone correlaciona o modo, digno da Inquisição, como está a decorrer este processo de Assange, com a rápida transformação dos Estados ditos democráticos, em Estados autoritários e repressivos.
Muitos já registaram e compreenderam como a imprensa mainstream está nas mãos dos grandes interesses corporativos e como seus jornalistas se tornaram em meras caixas-de-ressonância do Estado Profundo, seja ele britânico, americano ou de outra nação.
Mesmo que Assange perca esta batalha legal, ele não perdeu a estima, a consideração e o apoio de milhões de pessoas, anónimas ou célebres, que compreenderam perfeitamente que, para além do trágico caso humano, estão também em causa valores tão importantes como a liberdade de imprensa, a liberdade de opinião, a garantia de processo justo e imparcial, o respeito dos tribunais pelas próprias leis e pelos Direitos Humanos.
Em resumo; quem pense que nos países do «Ocidente» (EUA e aliados) vigoram as regras do Estado de Direito, onde são respeitados os Direitos Humanos, que investigue a fundo o caso Assange e perca as suas ilusões. Aliás, toda a narrativa de «defesa dos Direitos Humanos», cai por terra quando, quem a profere, é o primeiro a violá-los e da forma mais grave...
domingo, 6 de setembro de 2020
BACH / VIVALDI - concertos para instrumentos de tecla
BACH / VIVALDI - concertos para órgão ou cravo
1- Retrato recém descoberto, do jovem Bach/ 2- retrato de Vivaldi, gravura da época.
Bach mostra aqui o seu génio, pese embora o seu papel de transcritor/ adaptador dos concertos de Vivaldi, outro génio de igual estatura e possuidor de uma gramática musical sui generis, o que permite identificar como «vivaldiana» uma peça, por qualquer apreciador do «pretre rosso».
A antologia seleccionada começa com concertos de Vivaldi, transcritos para cravo solo (Luciano Sgrizzi) . Bach demonstra um enorme bom gosto, não apenas na escolha das composições (a maioria para violino e orquestra) do Mestre Veneziano, como também sabendo aligeirar a textura e «condimentar» a melodia. De tal maneira que temos a sensação de ouvir peças escritas genuinamente para o cravo.
Seguem-se 12 concertos para órgão, transcritos de concertos de Vivaldi (Elena Barshai). Apesar do título do disco, uma das obras é transcrição dum concerto para violino do Duque Johann Ernst de Saxe-Weimar, músico talentoso e aluno de Bach: as transcrições de concertos de Vivaldi, datadas da época em que Bach trabalhou em Weimar, devem-se provavelmente a solicitação do jovem duque ou foram usadas para a educação musical de Johann Ernst.
Os concertos com órgão «obligato» (Roberto Lorefgian ao órgão e «L'Arte del'Arco» sob direcção de Federico Guglielmo), introduzem um Vivaldi pouco conhecido do grande público. Estes concertos incluem algumas obras de qualidade superior, ao nível das melhores de Vivaldi. No que toca ao estilo: na composição com órgão solista, observa-se a completa e total ausência de escrita contrapontística, o que lhe confere um carácter moderno para a época (primeira metade do século XVIII). Com efeito, é somente no período seguinte - no classicismo - que surgem concertos (nomeadamente, concertos para órgão de J. Haydn, de M. Haydn e de Albrechtberger) com órgão solista, onde este desenha linhas melódicas caprichosas e brilhantes.
Por contraste, os concertos para cravo/s solista/s de Bach, embora apresentem vários exemplos de «escrita galante», ao gosto do final da época barroca, são típicos de Bach, pelo seu apego em manter alguma escrita contrapontística, não obstante a escrita melódica ser dominante. Note-se que o célebre concerto para quatro violinos de Vivaldi, foi o modelo para o concerto a quatro cravos. No entanto, a mestria de Bach fez com que as diversas vozes atribuídas aos cravos, soassem naturalmente, ou seja, como se fossem destinadas a instrumento de tecla e não a instrumento de arco.
Embora Vivaldi seja sobretudo celebrado pelas obras para o violino, deixou uma profusão de partituras para orquestra, com todos os instrumentos solistas imagináveis e também o cravo («L'Arte dell'Arco» com Nicola Reniero ao cravo e Federico Guglielmo na direcção).
Porém, as pessoas apreciadoras de música dessa época, não tinham ao seu dispor orquestras ou conjuntos de câmara para usufruir de música (só havia orquestras nas cortes dos duques, príncipes e reis, ou de papas e altos membros do clero). Por este motivo, as transcrições para cravo, ou outros instrumentos de tecla, eram comuns. O livro de Ann Dawson de transcrições para cravo (Enrico Baiano, ao cravo) de concertos de Vivaldi, mostra como era popular a música do Veneziano, mesmo depois de sua morte em Viena, em 1741 (na miséria!).
É extraordinário, o efeito da convergência de escrita musical dos dois génios, com temperamentos muito diversos, como foram João Sebastião Bach e António Vivaldi.
Uma das minhas peças preferidas do reportório de Bach, é - sem dúvida - o Concerto Italiano (Scott Ross): Bach escolheu esta peça para o IIº tomo do «Clavier Übung» com intuitos pedagógicos mas, também, consciente de dar à estampa uma obra plenamente digna do seu génio inventivo. Gosto de imaginar que também estava a prestar homenagem a Itália e à sua música sensual, que descobriu na juventude e, nomeadamente, a música de Vivaldi.
[Pepe Escobar] Índia implode a própria Nova Rota da Seda

sábado, 5 de setembro de 2020
sexta-feira, 4 de setembro de 2020
SAÚDE FÍSICA E MENTAL OU... CONDICIONAMENTO???
Crianças do primeiro ciclo condicionadas a manter distanciamento e usar máscara, em escola
Estamos perante uma catástrofe económica e social nos países desenvolvidos, mas também e sobretudo no resto do Mundo, especialmente nos países pobres, dependentes da exportação para os países do 1º Mundo e do turismo.
Um bom exemplo da loucura criminosa é comparar os resultados de países que fizeram «lockdown» estrito, com a Suécia, um dos poucos países que não o fez. Na Suécia, as crianças abaixo dos 16 anos nunca foram retiradas da escola, em nenhuma fase da pandemia.
Segundo a Reuters, o número de crianças suecas entre 1 e 19 anos que morreram de COVID-19 é zero. A percentagem de crianças que contraiu a doença é exactamente a mesma na Suécia e na Finlândia, que fechou as suas escolas.
Quanto à incidência de COVID-19 nos professores, a Agência de Saúde Pública da Suécia, avaliou que não houve um risco acrescido dos professores, em relação a várias outras profissões estudadas.
As pessoas que defendem o «lockdown» e criticam a Suécia por esta -alegadamente - ter «fracassado» na protecção da sua população, não têm em conta os factos objectivos. A esmagadora maioria das mortes por COVID-19, na Suécia, é de pessoas acima de 70 anos e - a maior parte - acima de 80, cujo sistema imunitário estava enfraquecido. Agora, há um mês que a Suécia praticamente não tem mortes devidas ao COVID-19, enquanto a sociedade inteira permanece aberta e quase ninguém usa máscara.
As pessoas que advogam as medidas mais estritas de lockdown, deveriam assumir responsabilidade pelas tragédias directamente resultantes: o aumento de suicídios, de conflitos conjugais e violência no interior dos lares, em especial, contra crianças indefesas, as perdas económicas irreversíveis pelo fecho dum número incontável de pequenos negócios e que são responsáveis pelo emprego de cerca de 70% da população, os muitos casos de ausência de tratamento adequado ou atempado de doenças crónicas graves (cancros, diabetes, doenças do coração...) devido à restrição de acesso às estruturas de saúde, para «dar espaço» a doentes de COVID-19, sabendo-se que muitas unidades estão e estiveram o tempo todo, quase vazias. A lista é interminável.
Uma estatística internacional faz uma estimativa de que a taxa de suicídio sobe cerca de 1%, por cada ponto percentual de aumento na taxa de desemprego.
Se a política da Suécia de proteger os mais frágeis, enquanto deixava que a população em geral ficasse em contacto com o vírus, fosse disparatada... Então, a Suécia nunca poderia ter ficado no oitavo lugar, dos países desenvolvidos, em taxa de fatalidades por milhão de habitantes. Sua posição é relativamente melhor que a doutros países europeus, como a Bélgica ou a Holanda, que seguiram políticas estritas de lockdown.
Quem não tem em conta isto tudo e não reconhece que houve um erro catastrófico na resposta à crise do COVID-19, nos seis meses anteriores, está - muitas vezes - confortável a receber seu ordenado, tendo seu posto de trabalho assegurado. Mas, agora já não é legítimo e decente ignorar ou descartar a gravidade da crise profunda, económica e social e as consequências na saúde pública, que as medidas de «lockdown» causaram.
PS1: A Suécia está de parabéns, pois conseguiu dominar a epidemia sem nunca recorrer ao confinamento obrigatório. Agora, tem os índices mais baixos da Europa. Veja: