Muitas pessoas aceitam a situação de massacres de populações indefesas em Gaza e noutras paragens, porque foram condicionadas durante muito tempo a verem certos povos como "inimigos". Porém, as pessoas de qualquer povo estão sobretudo preocupadas com os seus afazeres quotidianos e , salvo tenham sido também sujeitas a campanhas de ódio pelos seus governos, não nutrem antagonismo por outro povo. Na verdade, os inimigos são as elites governantes e as detentoras das maiores riquezas de qualquer país. São elas que instigam os sentimentos de ódio através da média que controlam.
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segunda-feira, 11 de abril de 2022

XANGAI: MAIS UM LOCKDOWN PARA REFORÇO DO PCCH




                                            https://twitter.com/i/status/1512600420610363394


Hoje em dia, é claro que a «pandemia» de COVID teve como origem as autoridades chinesas. Elas fizeram crer que a mortalidade era muito elevada, em Wuhan. O pânico que instilaram, permitiu que impusessem o confinamento estrito da população de Wuhan (11 milhões) em Fevereiro de 2020. Esta medida foi imitada em várias cidades, nomeadamente na província de Hubei. 

A tática de Pequim foi adotada noutros países. Foi considerada, não apenas lícita, mas indispensável. A OMS deu o seu aval a esta medida. Esta estrutura de Saúde pública da ONU está corrompida, controlada pelos chineses, pelos gigantes farmacêuticos, pela Fundação Gates e outras. Mas, apesar disso, com atraso de mais de um ano, o CDC americano e a OMS, fizeram uma avaliação contrária aos lockdown: Os estudos mostram que não havia efeito real na contenção da epidemia e que numerosos problemas de saúde, não relacionados com o COVID, tinham surgido ou se tinham agravado em consequência dos lockdown.

Mas, não deixa de ser impressionante a conjunção da retórica de ocidentais, interessados em lucrar com a situação, com a retórica do PCCh. 

Se desmontarmos a retórica do PCCh, estamos automaticamente a desmontar também a retórica ocidental (a dos corruptos governos, que se deixaram comprar por grandes farmacêuticas e «fundações benévolas»), que apenas reproduz a narrativa fabricada pela media, não acrescentando nada de essencial.

O PCCh teve a ideia de «instrumentalizar» (to weaponize) desde muito cedo esta crise do COVID. Como ? Não irei fazer o historial completo. Irei apenas dar um exemplo significativo. 

No Verão passado (2021) numa cidade portuária do Sul da China, foi decretado o lockdown, sob pretexto de algumas dezenas de «casos» (note-se que eram PCR positivos, não necessariamente doentes). Em cidades com uma população com muitos milhões estes casos são tratáveis e isoláveis.  As autoridades sanitárias chinesas tinham meios para rastrear os contactos que estas pessoas «positivas» tiveram. Assim, se realmente fizessem a abordagem dum problema de saúde pública, teriam efetuado o confinamento desses casos e das pessoas que tivessem estado em contacto com estes tais casos. Isso tem sido feito em Hong-Kong e também em Seul na Coreia do Sul, com bastante sucesso. Mas o objetivo das autoridades chinesas não era esse. 

Em consequência, ou com o pretexto dessas dezenas de casos, decidiram o lockdown de toda a cidade e do porto. Paralisaram assim todo o movimento de mercadorias.

A gestão política de crise do COVID foi aqui evidente. Muito pouco tempo antes do referido confinamento, talvez uma semana, os americanos tinham feito ameaças de sanções contra  a China. Embora esta retórica agressiva e bélica, infelizmente, seja habitual nos dirigentes dos EUA, desta vez os chineses devem ter considerado que anunciava uma escalada na guerra de sanções. De qualquer maneira, decidiram dar um aviso discreto. 

Quiseram demonstrar claramente o que esperava a América e o Ocidente, caso houvesse essa guerra de sanções. O lockdown durou somente o mês de Agosto de 2021 nos portos do Sul da China, impedindo a carga ou descarga de navios, a partida ou chegada de contentores de mercadorias.

Isto foi o suficiente para criar uma imediata  crise de abastecimento no Ocidente. Esta crise começou a fazer-se sentir em Setembro de 2021 e estendeu-se até alturas do Natal de 2021. Com efeito, as empresas ocidentais tinham deslocalizado a produção, conservando apenas as etapas finais de montagem dos produtos (eletrodomésticos, computadores, carros, etc.) no país final de consumo, enquanto os diversos componentes são fabricados numa série de países. 

A fragilidade de tal sistema é máxima, da mesma ordem de grandeza que a sua conectividade. Por exemplo, se um computador precisa de elementos feitos numa fábrica na China, esses elementos não estão a ser fabricados - para esse modelo - noutras paragens. Não serve de nada que uma fábrica do mesmo grupo esteja em laboração noutro sítio, pois nesse outro local os componentes fabricados são outros. Não há duplicação de competências; há, pelo contrário, especialização. É esta enorme fragilidade do Ocidente e do modelo globalista, em particular, que os chineses souberam aproveitar e testaram-na, para o caso de veleidades imperialistas de bloqueio ou de sanções.

De cada vez que há ameaça de sanções, os chineses farão como fizeram com os portos do sul da China (no Verão de 2021) e agora (em Abril de 2022) com Xangai e o seu porto, que é outra porta de saída das mercadorias «Made in China», de primeira importância.  

Compreendam o que se está a passar. Nunca aceitem como válida a explicação de «surto de COVID» para um lockdown. Isto será sempre um pretexto. O consenso científico é exatamente de que os lockdown não tiveram eficácia para conter a epidemia do vírus respiratório. A política de zero COVID dos chineses é exatamente isso mesmo, uma mera «política»: Não é uma forma realista, científica, de abordar o problema. É significativo o que se passou recentemente com um cientista muito famoso na China: Ele disse, aquando do aparecimento do Omicron, mais ou menos isto: «temos de aprender a viver com este vírus». A sua popularidade e o facto de estar contra a narrativa do PCCh, desencadearam uma violenta campanha de insultos (por ordem do PCCh) no «Weibo». Pode-se também aprender sobre o contexto histórico desta situação(*), não esquecendo que Xangai foi símbolo de rebeldia proletária e onde a linha maoista foi contestada por dentro do PCCh, enquanto foi possível.

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(*)Entrevista a Geremie Barmé

  https://supchina.com/2022/04/08/ugh-here-we-are-qa-with-geremie-barme/

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PS1: Veja onde estão situados os maiores portos de mercadorias ao nível mundial: 

https://www.statista.com/chart/23766/biggest-container-ports-by-shipping-volume/

quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

CDC RECONHECE QUE TESTES PCR NÃO SÃO FIÁVEIS

 


É uma autêntica bomba. Não teria conhecimento se não tivesse o bom hábito de consultar - de vez em quando - o blog de Martin Armstrong

É estranhíssimo que o comunicado do CDC, datado de 24/07/2021, não tenha tido qualquer eco. É como se tudo fosse como dantes, como se os testes «PCR» não suscitassem dúvidas e fossem considerados oficialmente válidos para decidir quem «tem» COVID e quem não tem! As consequências são múltiplas. 

O CDC determinou que os testes atuais deixarão de ser válidos a partir de 31 Dez. 2021. Não se admirem que os fabricantes venham com novo(s) teste(s), como grande novidade, ocultando que o CDC, organismo oficial dos EUA, reconheceu publicamente desde Julho de 2021, que os testes atuais não satisfazem e que, por isso, têm de ser retirados!

https://www.cdc.gov/csels/dls/locs/2021/07-21-2021-lab-alert-Changes_CDC_RT-PCR_SARS-CoV-2_Testing_1.html

A consequência mais importante disto, é imediata: Não se pode confiar, nem dar crédito a qualquer teste «PCR» efetuado, mesmo quando ele é efetuado (o que não é sempre o caso) segundo as instruções. Com efeito, a razão de fundo da retirada do teste «PCR», segundo a própria CDC, é que este não DISCRIMINA ENTRE INFLUENZA (O VÍRUS DA GRIPE) E SARS-COV-2 (CAUSADOR DE COVID). 

As pessoas estão a ser duplamente enganadas. Primeiro, fazem-lhes crer que têm uma doença, quando o teste é positivo, mesmo sem quaisquer sintomas. Depois, verifica-se que o «teste» afinal, não pode merecer confiança, pois não discrimina entre a «gripe vulgar» e o «corona». Para cúmulo, tudo se passa, desde esta data de 24 de Julho deste ano, como se os testes «estivessem a decorrer dentro da normalidade científica e médica». 


Uma aberração e uma fraude, com muitas pessoas a beneficiar dela: os fabricantes de testes, os laboratórios que os efetuam; os grupos de saúde, especialmente, privados, que têm também interesse em rentabilizar os casos ditos de «covid»; os políticos, corruptos, comprados pelas grandes farmacêuticas e pelo lobby da medicina privada; por fim, a media, que continua a fingir que ignora, assim mantendo a população amedrontada; por um lado, alimenta a psicose de medo, por outro, faz o frete aos seus donos e sponsors.

Abram os olhos, se quiserem respirar ar mais puro e desintoxicar dos venenos mentais e físicos que vos andam a injetar, em permanência. 

Bom Ano de 2022! 

Que seja o virar da página. Que não se deixem levar por falsos cientistas e falsos médicos! Reconhece a verdade pelo seu conteúdo, não pelas aparências. 


quinta-feira, 17 de junho de 2021

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

CORONAVÍRUS: O QUE A MEDIA INTENCIONALMENTE NOS ESCONDE

 


Gráfico do CDC (EUA) reportando as mortes de COVID-19 por classe etária

Aquilo que o gráfico nos mostra, corresponde ao que os especialistas em doenças respiratórias, virologistas e epidemiologistas* têm afirmado (veja-se aqui e aqui), desde o início da epidemia do novo coronavirus. Ou seja, as doenças deste tipo são caracterizadas por uma subida exponencial, seguida de uma descida, também exponencial. 
Ninguém sabe exactamente porquê, mas pensa-se que terá a ver com a imunidade de grupo ou «herd immunity». Quando uma certa percentagem da população fica naturalmente imunizada por contacto com o vírus (com ou sem sintomas de doença), os vírus em circulação têm a maior dificuldade em se propagar, por encontrarem demasiados hospedeiros resistentes.
Ora, nos EUA ou na Europa, verifica-se que as curvas das mortes (os dados mais significativos), constatadas semana após semana desde Março, são caracterizadas pela mesma evolução que se tem verificado em inúmeros episódios de doenças virais respiratórias; crescem muito depressa, atingem um patamar e depois decrescem até se extinguirem, com a mesma rapidez com que subiram. 
Mas, pergunta-se: «como explicar, então, o cotovelo que muitos chamam de segunda vaga e presente no gráfico acima?» 
Este fenómeno é característico, não do COVID-19 em si mesmo, mas da maneira como as sociedades reagiram à epidemia. Com efeito, se houver um atraso significativo da propagação do vírus na população, devido ao confinamento (lockdown**), verifica-se, após o fim deste, uma retoma parcial da propagação, pois uma grande parte da população permaneceu susceptível. Não foi contaminada, não está, portanto, imunizada. Por outras palavras, não se permitiu que se construísse uma imunidade de grupo no seio da população. Por contraste, nos poucos países onde foram tomadas medidas menos estritas, que não fizeram confinamento, onde não houve fecho de escolas, de empresas, etc. (nomeadamente, na Suécia, Bielorússia e Uruguai) houve realmente a típica curva em sino, havendo agora, nestes países, uma taxa de óbitos por milhão de habitantes inferior à dos países que adoptaram medidas estritas de «lock-down».

Deveríamos estar a comemorar o fim da epidemia, pelo menos, nos países do hemisfério Norte. 
Mas, a media «mainstream», serva dos poderes, está constantemente a assustar-nos com números crescentes, de contágio. Ora estes números, em si mesmos, não querem dizer grande coisa:
- Teoricamente, se obtivéssemos a proporção de «contaminados por milhão de habitantes» e víssemos como evoluiu, já poderíamos ter uma medida da evolução. Mas, neste processo a questão da detecção é crucial: todos sabemos da raridade de meios de diagnóstico no início e, mesmo, ao longo das fases piores do surto epidémico. Esta amostragem não foi uniforme, nem ao acaso (colheita aleatória, random). Pelos melhores motivos, fez-se o teste - prioritariamente - em pessoas que já apresentavam sintomas; isto retira validade estatística, às amostragens. Não se podem comparar números de há meses atrás, com os que se obtêm agora, quando se fazem testes numa escala muito maior, à população saudável e não apenas pessoas que já apresentem algum tipo de sintoma. 
A media sabe isso muito bem. Ela quer vender notícia e «boa notícia não vende» ... pelo contrário, «notícia que causa medo, angústia ou alarme», faz crescer as vendas ou as visualizações. 
Infelizmente, os patrões dessa media adoram isso, pois a criação duma psicose colectiva de medo vai ao encontro dos seus interesses: a «grande reestruturação» ou «great reset» como eles estão abertamente planeando, na preparação do próximo encontro de Davos. 
Para este grupo de super-ricos globalistas, a pandemia é uma óptima oportunidade para mudar «o que deve ser mudado»: as leis laborais, o regime de pensões, a digitalização completa das divisas (desaparecimento do dinheiro físico), maior controlo corporativo sobre os Estados, controlo dos cidadãos através de um «passaporte sanitário», sociedade de vigilância máxima e por todo o lado. 
A instalação de um totalitarismo sanitário é o que venho alertando, desde há meses e... em boa companhia, de pessoas com notáveis qualificações e, muitas, em destacadas posições. Mas, elas são designadas como «conspiracionistas», uma manobra para as censurar, excluíndo opiniões desagradáveis e inconvenientes para os poderes. São «conspiracionistas» porque vêm desmontar a narrativa construída. 
Narrativa única, obsessiva, amplificando e reforçando a palavra oficial, ela é produzida com vista a um fim: o de obter a passividade da cidadania, sua entrega voluntária, a esta «Nova normalidade», que não tem nada... nem de novo, nem de normal. 
Basta ver a vigilância e o controlo que se exercem em Estados totalitários e, agora, também nos ditos «democráticos»: usam-se as tecnologias mais avançadas, para tracking (rastreio) e vigilância em massa da população.

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(*) Professor Wittkovski, Prof. Didier Raoult, Prof. Ioanidis, etc, etc.: As suas vozes foram ignoradas, seus testemunhos censurados no Youtube e noutros media de massas; foram difamados indecentemente por medíocres a soldo e/ou à procura de celebridade...

(**) Lockdown: não há dúvida que o «lockdown» foi contraproducente, por mais que se tente fazer crer que era uma medida «inevitável». Foi uma arbitrária construção dos governos e um ataque violento às nossas liberdades fundamentais.

Um artigo extremamente esclarecedor sobre o (mau) uso de terminologia médica: o termo «casos» e o termo «infecções». Este artigo é importante pois desmascara a fraude científica que esteve na base dos lockdowns, com as desastrosas consequências que todos conhecemos.
Ver também o artigo científico em que se baseia o artigo anterior:

PS (20/09/2020): https://www.globalresearch.ca/selected-articles-medical-communities-speak-truth-about-covid-19/5724198 Uma colecção de artigos, escritos por verdadeiras autoridades. A sua leitura permite avaliar o grau e escala das mentiras das autoridades, governos e corpos internacionais, assim como da media mainstream. Depois de ler estes artigos, não tenho a mínima dúvida que o público está sujeito a uma operação de condicionamento e de «blackout» informativo, à escala mundial.

PS (31/12/2020): Josh Mitteldorf diz, numa entrevista, que os números de excesso de óbitos referidos pelo CDC não são reais, mas resultam da aplicação não legítima de um determinado algoritmo. Ele apoia-se nos dados de uma cientista da John Hopkins University, a economista Genevieve Briand.

sábado, 21 de março de 2020

[MAX PARRY] Será que a pandemia global é um produto da agenda malthusiana da elite e da guerra biológica dos EUA?

                         

MAX PARRY •16 DE MARÇO DE 2020 

Em 11 de Março, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, oficialmente, o surto em curso da doença de coronavírus (COVID-19) como sendo uma pandemia global, a primeira desde a gripe suína H1N1, em 2009. Referida, inicialmente, na cidade de Wuhan, na China Central, em Dezembro, apenas quatro meses depois, existem agora mais de 150.000 casos em mais de 130 países, que colocaram muitos deles em confinamento total, enquanto a economia mundial foi conduzida a uma paralisação virtual. Embora a República Popular da China tenha sido o primeiro país a anunciar a presença do COVID-19, existe uma suposição generalizada de que o coronavírus (SARS-CoV-2) deve ter surgido na capital da província de Hubei e que não foi objecto de investigação suficiente pela comunicação mediática corporativa ocidental.
A questão de saber se o coronavírus COVID-19 poderia ter resultado do exército dos EUA foi levantada de forma controversa, pelo porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Liljian Zhao, que twittou um artigo do site Center for Research on Globalization que, posteriormente, se espalhou como se fosse um vírus. Ao fingir preocupação com a propagação da “desinformação”, a cobertura da comunicação mediática ocidental evitou uniformemente o fornecimento do artigo que Zhao havia partilhado nas redes sociais, enquanto, previsivelmente, afastava a argumentação como sendo uma “teoria da conspiração”. Entretanto, o Chefe de Defesa Civil do Irão também disse que o coronavírus podia ser um ataque biológico à China e ao Irão, visto que a República Islâmica foi a terceira nação mais abalada, com mais de 12.000 casos, incluindo muitos dos mais altos níveis do seu Governo, com vários altos funcionários infectados. Ao contrário de tal escândalo da comunicação mediática, é completamente razoável e deve ser permitido especular sobre as origens do vírus. O facto da proposta de Zhao ter recebido uma resposta tão hostil do ‘establishment’ americano indica como é delicada a câmara de eco da propaganda desse mesmo ‘establishment’.

Embora se presuma que a doença tenha sido transmitida pela primeira vez através da zoonose, dado que o primeiro agrupamento de casos foi ligado a um mercado de marisco de Wuhan, que vendia animais selvagens exóticos, no final de Dezembro, de facto, o primeiro caso conhecido foi pesquisado até ao início desse mês e pode não ter acontecido, originalmente, através de um animal. Muitos da direita política até sugeriram que o coronavírus é um efeito da guerra biológica chinesa que escapou, inesperadamente, de um laboratório em Wuhan, uma teoria espalhada nas páginas do The Washington Times, um jornal de propaganda da direita, que pertence ao fundador do culto da Igreja da Unificação da Coreia, Sun Myung Moon, e o Epoch Times, da seita religiosa igualmente fascista de exilados chineses, o Falun Gong, ligado à CIA. No entanto, é verdade que o Instituto de Virologia Wuhan tem laços estreitos com o Laboratório Nacional de Galveston, na Universidade do Texas, um dos maiores laboratórios do programa de Defesa Biológica, do Pentágono. Embora não haja nenhuma evidência de que o governo chinês seja responsável pelo COVID-19, nem a República Popular da China tenha antecedentes de se envolver em guerra biológica, há uma abundância de provas de que o governo dos EUA está envolvido, há muito tempo, no fabrico e uso de armas biológicas, desde a guerra da Coreia.

Quando, pela primeira vez, foram feitas acusações pela Coreia do Norte e pela China, de que os EUA estavam a usar micróbios e guerra biológica na Guerra da Coreia, de 1950 a 1953, as mesmas foram totalmente rejeitadas por Washington como um embuste, e repudiadas pela OMS já preparada pelo Ocidente. Nas décadas seguintes, os EUA continuavam a negar esse facto, enquanto se fragmentava o debate académico sobre o assunto. No entanto, um relatório não redigido de 1952 sobre uma investigação patrocinada pelo Conselho Mundial da Paz e conduzida por uma Comissão Científica Internacional, chefiada por Sir Joseph Needham, um bioquímico britânico de alta reputação na sua época, foi descoberta em 2018 e apresenta ampla fundamentação dos argumentos, incluindo testemunhas oculares, provas fotográficas e confissões documentadas de prisioneiros de guerra americanos. O que é mais perturbador ainda, é que a investigação indica ligações directas entre o programa de guerra biológica dos EUA e o programa de guerra microbiana da Unidade 731, uma unidade clandestina de guerra biológica e química do Japão Imperial, durante a Segunda Guerra Mundial. Durante a Guerra Fria, os pesquisadores japoneses receberam secretamente imunidade e foram recrutados pelos EUA, em troca do seu conhecimento em experiências com seres humanos, juntamente com muitos “antigos cientistas” nazis da Operação Paperclip
A Unidade 731 do Exército Imperial Japonês recolheu dados não só através da realização de experiências mortais em seres humanos, mas também de testes ambientais de “bombas de epidemias”, lançando-as nas cidades chinesas para ver se elas poderiam iniciar surtos de doenças. Muitas dessas tácticas foram continuadas pelos EUA, na Guerra da Coreia. De acordo com Stephen Kinzer, jornalista e autor de Poisoner in Chief: Sidney Gottlieb and the CIA Search for Mind Control, o Projecto MK-ULTRA da CIA, que foi coordenado com os Laboratórios de Guerra Biológica do Exército dos EUA, foi:
“... Essencialmente, uma continuação do trabalho que começou nos campos de concentração japoneses e nazis. Não só se baseava, principalmente, nessas experiências, mas a CIA contratou os vivissecionistas e os torturadores que tinham trabalhado no Japão e nos campos de concentração nazis, para explicar o que descobriram, a fim de podermos desenvolver as suas pesquisas.”
Frank Olson, um dos cientistas de guerra biológica e funcionário da CIA no programa, que morreu em circunstâncias misteriosas, em 1953, é o tema da série de documentários e dramas da Netflix Wormwood, dirigida por Errol Morris e com o conhecido jornalista Seymour Hersh, que revela que Olson pode ter sido um potencial denunciante do governo nas actividades da CIA e nos crimes de guerra biológica dos EUA. Vale a pena salientar que o uso de tais agentes na Guerra da Coreia incluía alvos chineses, o último e único grande conflito armado entre os EUA e a China, portanto, se a pandemia do COVID-19 for comprovadamente um produto da guerra biológica dos EUA contra Pequim, não seria a primeira vez.

Oficialmente, diz-se que os EUA abandonaram o programa de armas biológicas em 1969, mas a sua instalação em Fort Detrick, no Maryland, continuou a efectuar pesquisas sobre agentes patogénicos e vírus mortais com o objectivo declarado de defesa biológica, como também de combater surtos de doenças, desenvolver vacinas e outros problemas de saúde pública. No entanto, precisamente no ano passado, as pesquisas sobre vírus fatais e armas biológicas foram suspensas devido à preocupação de que alguns desses vírus poderiam ter escapado, acidentalmente. A última vez que a pesquisa de guerra microbiológica de Fort Detrick foi suspensa, foi em 2009, depois do Pentágono ter encontrado discrepâncias no inventário dos seus agentes infecciosos, no mesmo ano da última pandemia do surto de gripe suína, H1N1.
Fort Detrick está sob restrições mais rígidas desde que os ataques de antrax, em 2001, foram atribuídos a Bruce Ivins, um pesquisador perito em biodefesa dessa instalação. O suposto culpado, biólogo do exército, suicidou-se em 2008, depois de saber que o FBI o acusaria de terrorismo, o que, se fosse provado como verdadeiro, significaria que a própria pesquisa de biodefesa do Pentágono, tinha sido conduzida mais além do que proteger o público americano do bioterrorismo - embora haja muitas provas que sugerem que Ivins foi apanhado numa armadilha montada pelos federais. Como a jornalista Whitney Webb descobriu, o ramo da Pesquisa Médica do Exército dos EUA, com sede em Maryland, cooperou com o Instituto de Virologia Wuhan mencionado antes, durante décadas.
Brincar com organismos que podem produzir doenças é uma prática regular do Pentágono. Em 2005, cientistas dos EUA anunciaram que tinham tornado a criar com sucesso, o vírus da gripe aviária em laboratório, a qual matou, pelo menos, 50 milhões de pessoas em todo o mundo, em 1918, amplamente conhecida como a 'gripe espanhola'. Na verdade, o nome é impróprio, porque foi desproporcionalmente atribuído à Espanha, que era neutra na Primeira Guerra Mundial e não estava sujeita à mesma censura da imprensa em tempo de guerra para manter o moral, como na Alemanha, no Reino Unido, em França e nos EUA, cuja comunicação social, inicialmente, desvalorizou os efeitos da pandemia nos seus respectivos países. A fonte geográfica da gripe espanhola ainda é objecto de muito debate, mas a primeira observação da doença ocorreu numa instalação militar dos EUA em Fort Riley, no Kansas, em 1918. Desnecessário será dizer que os riscos envolvidos na ressurreição de uma doença que exterminou mais de um quarto da população mundial não são insignificantes, mas não impediram o Instituto de Patologia das Forças Armadas dos EUA de extrair o código genético da gripe espanhola, do cadáver exumado de uma mulher nativa do Alasca, congelada no chão onde morreu da doença, numa cidade Inuit, em 1918.
                  
            Soldados doentes com gripe espanhola em Fort Riley, Kansas, em 1918

Não há provas directas que demonstrem que a gripe suína de 2009, referida como sendo originada no México, através da zoonose de porcos, foi qualquer fuga da gripe espanhola restaurada, mas o surto anterior de gripe suína de 1976, começou numa base militar dos EUA, em Fort Dix, Nova Jersey, assim como a gripe espanhola de 1918. Depois da Administração Gerald R. Ford ter agido antes de ser aconselhado e ter anunciado que estava pendente uma epidemia de gripe, após a morte de um único soldado, foi administrado a um número impressionante 45 milhões de pessoas, um programa imediato de imunização em massa sem testes adequados sobre os efeitos colaterais, precisamente um quarto de toda a população dos EUA na época, que acabou por matar mais americanos do que a própria doença. O escândalo semeou para sempre as sementes da desconfiança pública em relação à inoculação, depois de mais de 450 pessoas desenvolveram a Síndrome de Guillain-Barré e 25 terem morrido devido à imunização, antes da mesma ser interrompida.

Se esse programa obrigatório de vacinação fosse levado a cabo, novamente, nos EUA para o COVID-19, o governo teria de tranquilizar o público sobre a sua negligência anterior e que esses efeitos colaterais não seriam repetidos, um cenário improvável após a quebra de confiança corporativa exposta em Wall Street nos últimos anos envolvendo grandes empresas farmacêuticas. Mesmo assim, a Big Pharma já está em parceria com o exército dos EUA para desenvolver uma vacina para o coronavírus que precisaria de ser testada e avaliada antes do licenciamento pela Food and Drug Administration (FDA) e recomendada para ser usada pelos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças ( CDC), ambos parceiros da OMS, cujo maior contribuidor financeiro é o governo dos EUA.
Um dos outros maiores benfeitores da OMS é a Fundação Bill e Melinda Gates, com quem mantém uma parceria sobre vacinação. O bilionário fundador da Microsoft Corporation usou a sua enorme riqueza para evitar pagar impostos sob o disfarce de filantropia, e os seus empreendimentos privados de “caridade” concentraram-se, principalmente, na produção de vacinas para países em desenvolvimento e na suposta luta contra a pobreza global, especialmente em África. À superfície, pode parecer um trabalho bem intencionado, mas, como muitos projectos designados como altruístas, é um esquema que permite às pessoas influentes pela sua enorme riqueza, como Gates, influenciar a política global e obter poder político sem serem responsabilizados pelos seus actos, ao investir para “consertar” problemas sociais causados ​​pelo próprio sistema que os enriqueceu, sendo a sua verdadeira agenda, a expansão do neoliberalismo. As consequências desse procedimento podem ser vistas em projectos de caridade que envolvem Gates no Congo, que forçou o negócio da agricultura local a usar sementes de OGM (Organismos Geneticamente Modificados), que só beneficiaram empresas privadas como a Monsanto.
Ainda mais perturbador é que, no que diz respeito às preocupações ambientais com as mudanças climáticas provocadas pelo Homem, Gates declarou publicamente os seus pontos de vista sobre como impedir o crescimento da população humana. Numa conferência TED de 2010, Gates declarou:
“Primeiro, temos a população. O mundo hoje tem 6.8 biliões de pessoas. Está a encaminhar-se para cerca de 9 biliões. Agora ponderemos: se fizermos um óptimo trabalho nas novas vacinas, nos serviços de saúde e nos serviços de saúde reprodutora, reduziremos essa mesma população talvez 10 ou 15%.”
Por outras palavras, um dos homens mais ricos do mundo admitiu, em público, que acredita que as vacinas devem ser usadas para o despovoamento, assim como ele está a investir financeiramente no desenvolvimento e na entrega das mesmas vacinas aos países do hemisfério sul. O mito misantrópico da ‘superpopulação’ forçado por Gates e pela elite não só sugere que o despovoamento é uma solução para desacelerar o aquecimento do clima, mas mantém a lógica de um componente essencial da eugenia com a ideia implícita de que a qualidade de vida da espécie humana pode ser melhorada, desencorajando a reprodução humana. Como os países em desenvolvimento têm as maiores taxas de mortalidade infantil, as famílias têm mais filhos na esperança de que alguns deles sobrevivam. Portanto, é evidente o racismo e o classismo inerentes a este conceito.
Visto que a grande maioria das emissões de carbono é produzida por uma pequena lista de empresas de combustíveis fósseis e o maior poluidor do mundo é o exército dos EUA, promover esta falácia perigosa é a maneira perfeita para a elite dominante transferir a responsabilidade das mudanças climáticas para o mundo dos pobres. Infelizmente, esta mentira perigosa foi popularizada no movimento ambiental dominante e a pseudo-esquerda, com exemplos como o BirthStrike, um grupo de activistas principalmente mulheres, que protestam contra a falta de regulamentação sobre a crise ecológica, recusando-se a ter filhos que foram irresponsavelmente transmitidos pelos políticos “progressistas” populares, como a congressista dos EUA, Alexandria Ocasio-Cortez (D-NY). O ‘AOC’, também é o rosto do Novo Acordo Verde do Partido Democrata, que tem laços preocupantes com o programa de desenvolvimento sustentável da Agenda 21, das Nações Unidas, que exige “alcançar uma população mais sustentável”.
A falsa noção de “superpopulação” tornou-se a viga mestra do movimento ambiental moderno, graças à publicação do best-seller do cientista americano Paul Ehrlich, The Population Bomb, em 1968, um criticismo alarmista que, desde então, ficou famoso pela sua imprecisão de previsões do dia do juízo final, que resultou da crença equivocada que nunca foi concretizada. Os profetas da desgraça de hoje, em relação ao clima, que é, sem dúvida, um problema sério, repetem, em muitos aspectos, as falsas profecias de Ehrlich, que são consideradas uma renovação moderna do influente economista e filósofo britânico do século XVIII, Thomas Malthus. Nenhum teórico foi mais odiado por Karl Marx e pelo movimento operário do que Malthus, cujas teorias pseudo-científicas sobre demografia foram derrotadas intelectualmente até que encontrassem uma nova vida no eco-fascismo de Ehrlich. Por mais que os “bombardeiros da população” de hoje, como Bill Gates, possam evitar as ideias malthusianas mais explicitamente racistas de que o norte global deve controlar a população dos países em desenvolvimento, eles ainda os defendem tacitamente, argumentando que o tamanho da própria população é uma fonte de pobreza e de mudanças climáticas.
Bill Gates citou o magnata dos negócios John D. Rockefeller, o homem mais rico da História americana que tinha um monopólio ainda maior no sector de petróleo, como Gates já teve na indústria dos computadores, como uma inspiração para usar a sua riqueza para investir na pesquisa médica, como sendo o foco da sua filantropia. No entanto, Gates tem algo em comum com a família Rockefeller nas suas visões sobre a população, pois a Fundação Rockefeller foi o maior doador do movimento eugénico americano nas décadas de 1920 e 1930, e ajudou a estabelecer a sua filial alemã, subsidiando mesmo o Instituto Kaiser Wilhelm de Antropologia, Hereditariedade Humana e Eugenia, no qual o médico nazi, Josef Mengele, trabalhou antes das suas experiências de guerra. Apesar de ser possível traçar uma linha entre o movimento eugénico americano e os programas do regime nazista, que os réus de Nuremberg tentaram usar como justificação em tribunal, das suas atrocidades, o neto de Rockefeller, John Rockefeller III continuou o legado familiar do interesse na demografia com o fundação da ONG do Conselho da População, que efectua pesquisas sobre “saúde reprodutiva” (esterilização) nos países em desenvolvimento. O governo nazi também foi o primeiro a aprovar uma legislação para salvaguarda do meio ambiente que eles equiparam à identidade nacional alemã, outra intersecção inesperada entre a política castanha e a verde.
Numa coincidência surpreendente, a Fundação Gates organizou um evento, precisamente em Outubro passado, conjuntamente com o Centro Johns Hopkins para Segurança da Saúde e o Fórum Económico Mundial, chamado Evento 201, uma simulação de pandemia que reuniu personalidades de elite do governo, de empresas e de especialistas da saúde para planear a possibilidade de um surto mundial. O próprio Gates alerta sobre pandemias há anos e escreveu ameaçadoramente que o mundo deveria “preparar-se para as epidemias da mesma maneira que os militares se preparam para a guerra”. O cenário fictício do Evento 201 foi um coronavírus chamado CAPS de porcos do Brasil, que infectou pessoas em todo o mundo e após um ano e meio de actividade, causou dezenas de milhões de mortes e provocou um colapso financeiro mundial. Desde o início do verdadeiro coronavírus COVID-19, o próprio Gates deixou a Microsoft para se concentrar na sua filantropia enquanto a sua Fundação está ocupada a diligenciar obter uma vacina.
Muitos observaram que algumas características do COVID-19 têm uma semelhança com o HIV, o que não poderia ter acontecido organicamente. O recente documentário Cold Case Hammarskjöld, que ganhou um prémio no Festival de Cinema de Sundance do ano passado, apresenta uma teoria assustadora de que uma organização supremacista branca sul-africana propagou, deliberadamente, o HIV/AIDS entre os negros africanos através de vacinas, nas décadas anteriores. O filme começa como uma investigação do misterioso acidente de avião na Rodésia do Norte, que matou o diplomata sueco e Secretário Geral das Nações Unidas, Dag Hammarskjöld, em 1961. Em 1998, um documento criado por uma organização paramilitar sombria chamada Instituto Sul-Africano de Pesquisa Marítima (SAIMR) foi descoberto pela Assembleia da Justiça da Comissão da Verdade e Reconciliação, na África do Sul do pós-apartheid, que indicou que Hammarskjöld foi vítima de um assassinato. Não só os cineastas descobrem nas suas investigações, a probabilidade distinta de que o avião foi abatido por um mercenário belga empregado pelo SAIMR, que estava a trabalhar sob as ordens do MI6 e da CIA, mas a revelação mais impressionante é uma confissão gravada de um antigo soldado do SAIMR de ter, deliberadamente, espalhado o HIV/AIDS entre negros africanos, através da imunização. Se o que é reivindicado sobre o SAIMR é verdadeiro e se eles estavam ligados aos serviços secretos ocidentais, o facto de que o vírus COVID-19 poderia ser algo deliberadamente espalhado, não está fora do campo de possibilidade.
Talvez isto prove ser o caso de que a versão do coronavírus da imprensa amarela que começa com a transferência zoonótica da doença, depois do consumo de um pangolim ou morcego selvagem por um 'paciente zero', em Wuhan, seja precisa. No entanto, a pandemia deve ser um aviso assustador da agenda eco-fascista da elite e o perigo contínuo em que o complexo industrial-militar coloca a população mundial, ao continuar a efectuar pesquisas perigosas sobre agentes patogénicos mortais, no qual o risco supera amplamente os benefícios. Se o surto levou muitos a suspeitar da narrativa oficial, é exactamente devido à história da guerra biológica dos EUA e da visão de mundo potencialmente genocida e pessimista da elite, de que a única maneira de impedir o desaparecimento da Humanidade é desbastando o rebanho.


Max Parry, jornalista independente e analista geopolítico. Os seus trabalhos literários apareceram amplamente nos sites alternativos. Max pode ser contactado através do email maxrparry@live.com
Tradutora: Maria Luísa de Vasconcellos 
Email: luisavasconcellos2012@gmail.com
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