Manuel Banet, ele próprio

Reflexão pessoal, com ênfase na criação e crítica

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terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

A DEMOCRACIA PARLAMENTAR É UM LOGRO

 Praticamente todas as pessoas se conformam com este estado de coisas. Mas, quase todas, tecem severas críticas ao funcionamento do regime de partidos e aos efeitos desse regime sobre a «moral pública», ou seja, quase todos estão de acordo que a democracia parlamentar tem como corolário, a corrupção.

 Porém, eu vou mais longe que esta constatação banal de que existem políticos corruptos em todos os países onde haja democracia parlamentar: Eu nem sequer considero esta corrupção como inerente à natureza humana. Se assim fosse, teríamos de aceitar que não existe possibilidade nenhuma de haver democracia genuína, seja parlamentar ou outra. 

Não; eu assumo que existem determinadas formas de organização do poder político que convidam à corrupção; que são mesmo, estruturalmente, formas corruptas, em si mesmas, até quando seus protagonistas não tenham pessoalmente cometido atos de corrupção, ativa ou passiva. 

A democracia parlamentar assenta sobre o princípio da representação. Mas, este princípio é viciado, se não for complementado pelo princípio de responsabilidade. 

O que entendo por esta expressão? Responsabilidade, por aqueles que votam uma lei ou medida, das suas consequências; se votaram algo que vai contra o programa eleitoral, ou que contradiga as promessas feitas aos eleitores, estes deputados devem demitir-se ou ser demitidos, porque traíram a confiança dos eleitores. Para isso, tem de haver uma espécie de assembleias permanentes, onde os deputados venham prestar contas aos seus respectivos eleitores. 

A proximidade dos deputados aos seus eleitores respectivos não será fácil. Costuma-se objetar com o facto do poder legislativo ser de representação nacional. Note-se que existe a possibilidade de se fazer um sistema em patamares, em que o patamar mais na base - com um número de membros que coubesse numa grande sala pública - discutiria os assuntos em agenda. Dessa discussão, iria resultar uma orientação, que seria levada para a assembleia de grau intermédio, composta por mandatários escolhidos pela base. 

O desenvolvimento dos meios tecnológicos veio proporcionar que tal sistema se instalasse na sociedade, se tal fosse a vontade política da grande maioria. Hoje em dia, a tele- conversa, o voto eletrónico, etc. são meios de viabilizar, de remover os obstáculos a uma democracia descentralizada, direta: É perfeitamente possível, se as pessoas quiserem. Mas, nesta sociedade tecnologizada, também há grande inércia, indiferença e ignorância, que se conjugam para obstaculizar tal mudança. Não há dúvida de que tal é desejado e estimulado pelo sistema. 

De qualquer maneira, o que se verifica é o afastamento da pessoa comum em relação à política. Os chefões dos partidos, os funcionários e os ativistas partidários, adoram isso, pois só desejam que o cidadão comum «participe» com o voto. A fraude é muito clara; participar não é votar. Votar só pode ser assumido como participação ativa, se associado a um conjunto de reflexões e de ações políticas dos cidadãos. 

Num sistema de democracia direta, em que os cidadãos tenham voz nos assuntos que afetam suas vidas, as questões serão debatidas entre eles - de diversas maneiras - e, portanto, haverá uma participação natural e não forçada, num referendo, local, regional ou nacional, ou numa proposta de lei. 

Fosse a participação das pessoas efetiva, isso equivaleria a dizer que a ação dos deputados eleitos, ou de agentes políticos, assim como das instituições, estaria sempre sob escrutínio, que haveria conhecimento sobre quais as medidas votadas e estas seriam comparadas aos programas eleitorais respetivos. Não seria uma democracia perfeita; mas a componente de participação iria dar o controlo efetivo dos eleitos, pelos eleitores. 

Quando a democracia não é compreendida como uma efetiva participação dos cidadãos, incluindo na criação das leis, mesmo que este processo envolva várias etapas, acaba por se transformar numa competição entre as diversas «elites» pelo poder: Interiormente aos partidos e entre os diversos partidos. 

Pode-se imaginar todos os golpes baixos aplicáveis e aplicados, numa luta sem quartel, contra os próprios colegas de partido, já para não falar dos adversários. A demagogia torna-se a arma principal. O engano, a falsidade, estimulam os instintos mais baixos dos eleitores; são estes truques que mais «rendem», em termos eleitorais. O terreno político é propício às demagogias, ao ódio, à ganância, ao racismo, à vaidade. Quem tiver menos escrúpulos, mais indiferentismo moral, é quem triunfa, dentro deste sistema. Há um favorecimento dos sociopatas, dos psicopatas, para ascenderem na hierarquia dos partidos e dos cargos públicos.

Nem sequer abordarei aqui as problemáticas da educação e da informação, que deveriam ser não enviesadas, não controladas por monopólios. Toda a média de massas está ao serviço dos interesses capitalistas e especializada em fazer lavagens ao cérebro do público. No seu conjunto, existem muitos elementos que fazem com que este tipo de «democracia» parlamentar seja uma farsa.

De qualquer maneira, não conheço nenhum exemplo na História em que uma classe, ou grupo poderoso, esteja no poder e conforme-se com ser retirada do poder. As eleições são a possibilidade de alternância consentida pelo sistema, no seu interior, não existe alternativa senão de fora, senão derrubando as instituições caducas, viciadas, feitas para favorecer um restrito grupo. 

O problema, que não é equacionado devidamente pelos marxistas-leninistas, é que a instauração de um novo poder só se pode efetuar pela violência, sendo impossível graduar ou classificar essa violência, como legítima ou ilegítima, sendo essas tentativas classificatórias meras capas verbais para legitimar o poder ditatorial. 

Historicamente, os bolcheviques e até alguns anarquistas, seguiram a palavra de ordem de Lenine, de tomada do Palácio de Inverno, para descobrir, pouco depois, que - eles também - acabaram sendo triturados pela máquina de poder instaurada. 

Depois, os herdeiros da IIª Internacional (os partidos socialistas), sobretudo depois da IIª Guerra Mundial, foram os gestores do capitalismo (por ele instalados). Deve-se-lhes o chamado «Estado de Bem-Estar» ou «Estado Social». Os comunistas, com algum atraso, também se amarraram ao barco do parlamentarismo, sendo eles agora, outra versão, «mais à esquerda» da social-democracia. 

Neste momento, em Portugal, a deceção e a ausência de formação dos trabalhadores estão na origem da subida espetacular de intenções de voto num partido de extrema-direita. Tal como noutros países europeus, estes partidos têm sido apoiados discretamente pela burguesia, não porque ela se identifique com as suas fórmulas e programas, mas porque lhes permite fazer uma política muito direitista, com a ameaça implícita de que «se não formos nós, serão eles». 

O centro, em Portugal, é constituído por dois partidos, que têm nomes que em nada correspondem às suas políticas (partido «socialista» e partido «social-democrata»): Estão permitindo e até favorecendo o tal «monstro» da extrema-direita, assim como o fez François Mitterrand, ainda nos anos oitenta, ao permitir que o Front National de Jean-Marie Le Pen se fosse apresentar nas eleições. 

Enquanto a classe trabalhadora não gerar a sua própria democracia, com critérios próprios,  exercida através de assembleias (onde não haja capangas a comandar quem tem a palavra e indicando quais são os «bons» e os «maus»), ela será joguete de forças partidárias exteriores.  

Preconizo uma forma de sindicalismo e de cooperativismo entre os trabalhadores, em que eles possam realmente manter o controle das organizações em suas mãos. Que estas não se tornem «correias de transmissão» de partidos, como tem sido demasiado frequentemente o caso, em Portugal, nestes 50 anos depois do 25 de Abril. 

A democracia parlamentar é sempre feita de acordo com a vontade da classe dominante, que a «inventou» e manipulou, de forma a que ela servisse os seus interesses. A democracia proletária, no sentido amplo, é baseada na pertença a um grupo socioprofissional e à adesão a formas de participação igualitária, na deliberação e tomada de decisão, assim como no controlo, pela base, dos mandatários escolhidos.


Posted by Manuel Baptista at 27.2.24 1 comentário:
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Labels: anarquismo, classes, controlo, democracia directa, democracia parlamentar, eleições, esquerda, extrema-direita, marxismo-leninismo, partidos políticos, política

sábado, 31 de dezembro de 2022

A CRISE DA ESQUERDA E PORQUE ISSO É GRAVE PARA TODOS

 Neste fim de ano de 2022, gostaria de vos dar, senão uma perspetiva sorridente do ano que vem aí, pelo menos apresentar-vos alguma paisagem com uma nesga de céu azul de esperança. Mas, tal não será fácil de acontecer, pelo menos na transição de 2022 para 2023, apesar de que todos - subjetivamente - nos sentimos atraídos para o otimismo, nestas épocas. 

É difícil e penoso explicar-vos a enorme revolta que sinto, quando penso na evolução que o mundo está a tomar. Mas, após esse pensamento inicial, pergunto-me: «como é que chegámos aqui?». Qual o fio condutor que nos leva - durante estes anos todos - a chegar com a quase fatalidade da tragédia, ao estado presente do mundo e das nossas sociedades?

As raízes do mal presente são tão fundas, que preciso recuar no tempo (pelo menos) até aos alvores das democracias. Contrariamente ao que muitos podem pensar, as democracias na Europa e América do Norte, não se instauraram de uma vez, como resultado de uma «revolução». Foi um processo lento, com períodos muito conturbados, é certo, mas com a persistente vontade dos povos a serem representados ao nível das estruturas de poder. Qualquer que seja a democracia que daí decorreu, quer mais «parlamentar», quer mais «presidencial», todas elas se basearam no princípio da representação.

O princípio da representação, como fundamento de um Estado democrático, eis o que nos soa a natural, a óbvio. 

Porém, ao nível de grandes conjuntos populacionais, não existe nunca uma representação, sem que o processo ocorra através de representantes políticos eleitos. Então essa pedra-angular da representação (como diziam os revolucionários liberais americanos: não pode haver taxação sem representação) foi substituída por outro critério, muito menos transparente, que é o «princípio da eleição». 

Ora, como tenho várias vezes escrito neste blog e noutros locais, a representação é inevitavelmente falseada pelos mecanismos eleitorais, que dão peso - implicitamente - a quem tem mais poder económico. Os magnates «gostam» de entregar milhares ou milhões a partidos e seus candidatos, não porque estes tenham a sua simpatia ideológica. Mas, antes porque assim os têm «na mão». Ou seja, o partido ou candidato que «morder a mão que lhe dá de comer», já sabe que, na próxima eleição, não terá subsídios (meios de corrupção) para conseguir atender às importantes e inevitáveis despesas eleitorais. Não será eleito, porque a campanha de propaganda de seu(s) adversário(s) estava melhor subsidiada, portanto, as campanhas rivais «convenceram» o eleitorado, em detrimento da campanha do «partido ingrato».

Perante este esquema de corrupção estrutural, não existe verdadeira democracia, pois a representação do dinheiro (quem tem mais dólares, mais euros, etc. e que os podem investir nas campanhas) é quem inevitavelmente ganha. Não são mesmo necessárias grandes fraudes, ao nível da votação ou da contagem dos votos. Os partidos que compõem o leque parlamentar e sobretudo, o leque dos elegíveis para cargos de governo, acabam sempre por ser partidos em consonância com o sistema, mesmo que alguns tenham posturas radicais de direita ou de esquerda. 

O que se constata da história das democracias, é que não são poucos os casos históricos de partidos de esquerda que chegaram ao poder, para logo - ou passado pouco tempo - governarem, não em função da vontade dos seus eleitores (em geral, da classe trabalhadora e da burguesia mais modesta), mas dos interesses dos grandes capitalistas. Justificam estas viragens com o «interesse nacional», ou outra frase-feita, suficientemente vaga, para que não seja fácil demonstrar a  falácia.

A partir de certo ponto, que começou no início do século vinte, deu-se a rendição da social-democracia; eram partidos inicialmente revolucionários, que pretendiam derrubar o capitalismo e instaurar o  socialismo. Sucessivas ondas de (ditos) representantes do proletariado, nas democracias ditas liberais, tiveram o mesmo destino; iniciaram a sua atividade parlamentar como forças de «fora» do sistema, mas em pouco tempo integraram-se inteiramente na mecânica parlamentar. Quando vemos isto, podemos ficar desencorajados, pois é um mecanismo que não pode ser mudado facilmente; o mecanismo da cooptação é o que melhor garante a continuidade do status- quo.

Aquilo que se está a passar neste momento trágico na Ucrânia, é devido à rendição das diversas esquerdas, que jogaram o jogo do belicismo. Isto é válido em todos os países da Europa, incluindo claro, a Rússia. Mas, sobretudo, as forças mais poderosas da esquerda, as que se agrupam na chamada 2ª Internacional Socialista, que têm tido governos ou forças parlamentares de oposição fortes em praticamente todos os países da Europa ocidental, todas se alinharam com o belicismo: Marcharam todas integrando o desfile militar, a passo cadenciado, a mando dos que dominam, da oligarquia. Uma guerra, sobretudo destas dimensões (pan-europeia, na verdade), é sempre impulsionada pela ínfima minoria que explora e domina a maior parte da  riqueza criada e que tem manobrado os governos, através do seu controlo das finanças, da média, da corrupção dos partidos, dos peritos e especialistas. 

O dilema de uma força de esquerda parlamentar é, hoje, bastante claro: 

- Ou se retira da fantochada eleitoral e a breve trecho desaparece, como força organizada ao nível nacional, reduzindo-se à dimensão de «seita»; 

- Ou se mantém, mesmo que diga que o faz «criticamente», mas o seu objetivo acaba por ser a manutenção e expansão  da representação parlamentar, com o objetivo de vir a ser convidada e participar num governo de centro-esquerda. 

Não creio que possa existir uma «terceira» via, para partidos de esquerda, que escolheram a via de colaboração com o sistema. É esta a mensagem implícita que nos dão as suas estratégias e táticas, as suas tomadas de posição e declarações. Claro, não vão dizer ao eleitorado, largamente das classes mais pobres, «nós vamos continuar a política de centro-direita/centro esquerda» e «vocês devem votar em nós, porque nós somos os bons, os competentes, etc.» Claro que a sinceridade está fora do jogo do parlamentarismo. São enganadas muitas pessoas, convencidas de que a transição para o socialismo está ao virar  da esquina, bastando para isso votar nos partidos que têm advogado o socialismo. É dentro desta alienação que opera toda a esquerda parlamentar, hoje em dia.

Não quero deixar a impressão de que tenho uma saída - de curto prazo - para este problema. Não a tenho e confesso-o sem hesitar. 

Porém, a única forma de transformar a realidade política e social em profundidade é através da educação, é pela educação que as pessoas se tornam críticas, que são capazes de raciocinar e de estudar por si próprias, aprendendo não só aspetos «técnicos» dos assuntos, mas também as questões mais profundas. Uma educação verdadeira implica conhecimento, o estudo de livros e artigos sobre Filosofia, Política, Sociologia, Psicologia e História. É de constatar que a escola de hoje está muito longe de encorajar a independência de espírito. As pessoas que organizaram os curricula - desde curricula da escola primária até ao ensino superior- são pessoas da inteira confiança da classe dominante. A escola não é um corpo separado do resto da sociedade, mas é atravessado pelas contradições que nela se exprimem. Apesar disso, a educação, mesmo que não tenha sequer uma réstia de crítica ao poder dominante, é sempre perigosa para este, pois alguns filhos da classe oprimida, conseguem atingir um nível de compreensão aprofundada das matérias e destes, uns poucos, serão críticos da realidade social que se lhes depara. 

Concedo que um partido pudesse ser o veículo dessa educação independente,  não enfeudada a interesses de classe, que são os tipos de ensino dominantes nas escolas superiores e universidades, controladas por vários arautos da burguesia. Mas, a verdade é que este tipo de educação, muitas vezes, se limita a formar quadros do próprio partido. Assim, a educação popular, em todas as esferas da atividade não pode ser veiculada por qualquer partido, mesmo que este tenha as melhores intenções do mundo. Porém, organizações populares de base, não enfeudadas a nenhum partido, poderiam desempenhar um papel  muito mais relevante do que o fazem hoje: Cooperativas, associações populares, associações de vizinhança, sindicatos (não controlados por nenhum partido) etc., podem ser um bom terreno para a emergência duma cultura não-elitista, que proporcione as mesmas oportunidades a todos .  

Se o mundo sobreviver entretanto, talvez daqui a muitos anos haja uma transformação qualitativa nas sociedades e seja ultrapassada a etapa capitalista, em que nos encontramos. Parece-me afinal mais construtivo apontar para um objetivo longínquo mas realizável, do que insistir na fórmula vazia (corrompida e corruptora) do parlamentarismo. Os políticos «profissionais» de esquerda, que sabem isso melhor que ninguém, vivem do engano dos seus eleitores. 

Não é verdade que a «esquerda», por o ser, tenha uma qualquer vantagem moral sobre as formações políticas de direita, ou de centro. A mitificação da esquerda, como superior moralmente às outras forças, traduz-se numa autoilusão, numa alucinação mesmo (nalguns casos) de militantes de base sinceros; enquanto os outros, sobretudo dos escalões de topo e intermédios, têm sobretudo uma enorme sede de poder e não são de modo nenhum sinceros. 

Costumo dizer que a melhor maneira de nos corrigirmos, é olharmos para nós próprios e vermos realmente aquilo que nós fizemos de certo ou de errado. É uma autoanálise praticada pelos filósofos desde a antiguidade greco-romana, pelo menos. Também faz parte do ensinamento de muitas escolas filosóficas do Oriente: do Confucianismo, do Budismo Zen. Está igualmente presente no Cristianismo, no Judaísmo e no Alcorão. Em correntes leninistas e maoistas, encontramos apelos à «crítica e autocrítica»; encontramos semelhante apelo para a introspeção em filósofos influenciados pela psicanálise, ou em pós-modernistas. Podemos encontrar em muitas filosofias, não-europeias, este apelo; a própria «sabedoria das nações», repositório da  experiência multissecular dos povos, vai nesse sentido. Seria de esperar que tal fosse praticado pelo povo de esquerda também, ou seja, pelos que não se deixaram corromper e que não têm a soberba de achar que o mundo todo está errado, que eles é que estão certos.

Um bom ano de lutas para 2023!


Uma ilustração de humor satírico de William Banzai

                               https://www.zerohedge.com/news/2022-12-30/stay-woke

Posted by Manuel Baptista at 31.12.22 3 comentários:
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Labels: belicismo, classe dominante, cooptação, corrupção, escola, esquerda, esquerda parlamentar, filosofia, Guerra, ideologia, marxismo, política, Rússia, socialismo, sociologia, Ucrânia, William Banzai

domingo, 11 de setembro de 2022

Historia do globalismo: Filosofía da História da Nova Ordem Mundial

Globalismo: último refúgio da esquerda autoritária e reformista?




 

Historia del globalismo: Una filosofía de la historia del Nuevo Orden Mundial (Biblioteca de Historia)
Daniel Miguel López Rodríguez
Posted by Manuel Baptista at 11.9.22 1 comentário:
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Labels: Daniel Lopez Rodriguez, esquerda, globalismo, mitos, Nova Ordem Mundial

quinta-feira, 21 de abril de 2022

EXTRADIÇÃO DE JULIAN ASSANGE, REVELADORA DA TOTAL FALÊNCIA MORAL DO OCIDENTE






A reportagem do vídeo acima está essencialmente correta. Qualquer pessoa que tem acompanhado o caso Julian Assange saberá quais os pontos essenciais deste caso.
Não irei, portanto, repetir aquilo que está no conteúdo do vídeo acima.
Pretendo apenas sublinhar três coisas.
1ª A morte do Estado de Direito: No Ocidente a figura do Estado de Direito foi-se afirmando, ao longo de séculos, querendo isso dizer que o Estado não se rege mais pelo capricho ou interesse dos que estão no poder, mas sim de acordo com as leis do país. Estas leis obrigam - segundo o credo da democracia liberal - os governos e os governados. Em particular, ninguém pode ser acusado e julgado por algo que não é crime na nação em que está a ser julgado.
2º A  morte da imagem de uma «esquerda» liberal, preocupada com a proteção dos direitos humanos, seja qual for a etnia, causa, país, etc. onde estão a ser violados. A chamada «esquerda» (do Reino Unido, ou de qualquer país da Europa), se nós tivéssemos de a definir por esse critério, seria o punhado de ativistas que tem persistentemente feito manifestações em frente da prisão onde está encarcerado Assange, e todos aqueles que realmente defendem Assange e denunciam a conspiração real, não uma teoria, para o ter aprisionado sem haver verdadeiro motivo (1) para tal.
3º A morte da media dita «mainstream» ou «legacy», que depois de ter beneficiado do trabalho de Assange e de Wikileaks, foi instrumentalizada (deixou-se instrumentalizar) pelos governos dominados por neocons, nos EUA, para «denunciar» Assange, supostamente por ele não ser um «jornalista», mas sim um «hacker», o que além de mentira absurda, é um comportamento vergonhoso de «arrependido»: Eles, jornalistas mainstream, seriam igualmente passíveis de prisão e condenação por «traição», visto que colaboraram na divulgação das tais imagens e dados objetivos que tanto incomodaram o poder nos EUA. Eles é que traíram Assange e a confiança que muitas pessoas honestas ainda tinham no jornalismo mainstream, agora são considerados apenas como um braço do poder, o da propaganda. 

Face a esta constatação, o melhor que se pode fazer, seja qual for o destino dado a Assange? -Trata-se, para nós, «simples cidadãos», de retirar TODA a confiança aos que se apoderaram dos comandos do governo, da justiça, etc. e que fizeram as piores velhacarias em nosso nome. 
Se nós não lhes dermos confiança, se não fizermos como se eles «apenas» se tivessem enganado, como é que eles poderão sobreviver, no longo prazo? Se ficam expostos como os piores verdugos, os piores criminosos de guerra, que nos escravizam e aterrorizam? Desejais maior prova do terrorismo do poder quando transformam os whistleblowers, ou jornalistas corajosos em bodes expiatórios, pela denúncia dos crimes DELES?
Não ficarão logo derrotados, mas o seu apoio será muito menor, se houver um sobressalto das pessoas - muitas, felizmente - que têm «decência» (a «common decency», de que falava Orwell).
Na verdade, eles sobrevivem graças à passividade de muitos de nós. Nesta e noutras situações, «quem cala, consente» ou seja, não condenar esta iniquidade, é ser cúmplice  dela.
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(1) Leia o resumo do caso por Paul Craig Roberts, AQUI
 

Posted by Manuel Baptista at 21.4.22 5 comentários:
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Labels: arbítrário, esquerda, Estado de Direito, EUA, George Orwell, Julian Assange, media mainstream, WikiLeaks

domingo, 10 de abril de 2022

A IRRELEVÂNCIA DA ESQUERDA É FRUTO DA SUA DERIVA NEOLIBERAL





Quando se souberem os resultados da primeira volta das eleições presidenciais francesas, haverá uma catadupa de análises, umas mais inteligentes que outras. 

Mas, hoje, Domingo 10 Abril 2022 (antes de qualquer resultado ter saído das urnas), já posso afirmar com 100 % de certeza, quem perde, neste confronto eleitoral. É a esquerda política; arrastando consigo na sua queda a esquerda sociológica, ou seja, todas as pessoas espoliadas dos seus direitos, da sua cidadania e do fruto do seu trabalho. Ficarão a perder os trabalhadores, que não possuem um estatuto de privilégio, os que nem podem beneficiar das migalhas que os muito ricos distribuem para eles ficarem tranquilos, quando não para apoiar ativamente os candidatos escolhidos pelo sistema.

É este o resultado final da incúria de hierarcas de esquerda, sem dúvida alucinados com a possibilidade de partilhar o poder com a classe oligárquica. Quanto a esta, chamá-la burguesia já não seria correto, visto que a casta oligárquica se conta - num país como a França - pelas centenas de indivíduos, enquanto a burguesia inclui muitas dezenas de milhares, muitos deles empreendedores, muitos dos quais também esmagados pelo poder opressor dos monopólios e oligopólios que detêm o verdadeiro poder.

Mas, o pior deste período de ocaso da democracia ocidental, é a inexistência de verdadeiros contrapoderes. Não existe verdadeira força sindical autónoma nas mãos dos trabalhadores, ou se ela existe, tem uma expressão demasiado minoritária no seio das classes que é suposto defender. Não existe partido de esquerda no sentido de confronto contra o poder do capital, com expressão suficiente para poder desencadear a contestação eficaz contra medidas gravosas, por parte do governo e seus agentes. O que fica então, é uma representação teatral de esquerda. Resta uma esquerda esquálida, saudosa das glórias do passado, sem qualquer hipótese de ser protagonista em batalhas significativas do presente.

De qualquer maneira, não há verdadeira oposição de esquerda ao superestado da União Europeia, com o seu parlamento fantoche, suas instituições burocratizadas, sua rígida arquitetura e seu «tratado» de Lisboa. Este último, é - na verdade - uma constituição, contra a qual não existe um repúdio, uma vigorosa e organizada contestação, como seria de  esperar duma esquerda anticapitalista. Com efeito, este «tratado» obriga a que os países se rejam e se coadunem plenamente pelas regras do capitalismo.

É conveniente para a ínfima oligarquia, ter as forças antagónicas domesticadas, ao ponto da hipótese duma agitação séria, nos países que hoje constituem a UE, seja mais provável vinda de partes espoliadas e esmagadas da população, mas sem qualquer perigo. A castração da esquerda política e social significa, no pior dos casos, que haverá insurreições espontâneas, mas sem um rumo definido: apenas explosões de raiva e frustração. Quanto muito, estas manifestações, apesar dos guardiães de esquerda e direita da ordem neoliberal, serão recuperadas por grupos de ultradireita, de nacionalistas extremos, de demagogos arvorados em soberanistas. Mas, ao fim e ao cabo, isto é algo com que o poder está habituado a lidar.    

A deriva neoliberal, anti- luta de classes, anti- autonomia da classe trabalhadora, ocorreu num espaço de tempo dilatado, pelo menos numa geração (25-30 anos). 
As pessoas que estão enredadas na galáxia do que se chama «esquerda» hoje, são cultores do «wokismo», do pensamento «politicamente correto». Ao ponto de terem inteiramente substituído a luta de todo o povo explorado, dos oprimidos, dos proletários, pela «luta identitária», fazendo das «questões de género», de «raça», de «orientação sexual» o eixo da sua atividade militante. É exclusivamente por estas «causas» que estão ativos/as em estruturas partidárias ou sindicais.


É, portanto, uma vitoria absoluta para a classe dominante e uma terrível derrota com consequências duradoiras, para a classe dos oprimidos e explorados.



Murtal, Parede 14:30 de 10 de Abril 2022

Posted by Manuel Baptista at 10.4.22 3 comentários:
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Labels: classe, eleições, esquerda, França, neoliberalismo, politicamente correcto, wokismo

terça-feira, 15 de março de 2022

PROPAGANDA 21 [Nº12] NARRATIVA DO PODER + CENSURA + REPRESSÃO


«PROPAGANDA DO COVID E DA UCRÂNIA, E A TODO O VAPOR»

Neste podcast, Tom Mullen entrevista o Prof. Mark Crispin Miller. Ele refere brevemente sua difícil experiência de ser acusado por estudantes e colegas, ao ponto de ter de colocar um processo em tribunal, que o inocentou de tudo o que o acusavam, mas isso deve ter sido uma experiência muito desagradável. 

Fala também de Julian Assange que, ao mostrar a BRUTALIDADE da invasão do Iraque pelas forças americanas e aliadas, desmontou a narrativa de uma missão humanitária e do heroísmo das tropas ...



Como eu tenho dito, quando a classe dirigente está em apuros - no caso presente, pela monstruosa dívida, que pode destruir tudo - já não se preocupa com disfarces, com «liberdade de opinião», com garantias dos jornalistas, etc. Nestas circunstâncias, a inteligência crítica, a força da verdade, são demasiado perigosas para eles: atuam então, como fascistas e o sistema torna-se muito autoritário, conservando só as aparências da «democracia liberal».(*)

Oiça, o Prof. Mark Crispin Miller, no episódio 49 das conversas de Tom Mullen «Propaganda on Overdrive for Covid and Ukraine with Mark Crispin Miller» (link abaixo)

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Tom Mullen Talks Freedom

Every revolution starts in the minds of the people

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Episode 49 Propaganda on Overdrive for Covid and Ukraine with Mark Crispin Miller

 https://player.fm/series/series-3006169/episode-49-propaganda-on-overdrive-for-covid-and-ukraine-with-mark-crispin-miller



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(*) 
CONSULTE OS NÚMEROS ANTERIORES DA SÉRIE «PROPAGANDA 21»:

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/11/propaganda-21-n-11-farsa-da.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/10/propaganda-21-n10-como-desarmar.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/09/propaganda-21-violacao-das-consciencias.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/08/propaganda-21-n8-afeganistao-opio-e.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/08/propaganda-21-n-7-psicose-de-massas.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/08/propaganda-21-n6-como-se-fabrica-uma.html


https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/07/propaganda-21-n5-prof-miller-fomos.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/07/propaganda-21-n4-black-outs.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/07/propaganda-21-n3-tudo-e-propaganda-mas.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/07/propaganda-21-n2-realidade-conveniente.html

https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/07/propaganda-21.html
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Labels: condicionamento, COVID, educação, esquerda, Julian Assange, manipulação, media, narrativa, Prof. Crispin Miller, repressão

quarta-feira, 27 de outubro de 2021

SENILIDADE NAS PESSOAS INTELIGENTES

 Vem o presente escrito enquanto comentário a uma entrevista desastrosa de Noam Chomsky, um célebre intelectual, ícone da esquerda radical e libertária. Nesta entrevista, Chomsky advoga que os não-vacinados contra o COVID deveriam ser forçados ao isolamento. Alegava que os prejuízos, para eles próprios, eram inteiramente da sua responsabilidade. Curiosamente, pelo menos na entrevista, nem sequer faz exceção dos já infetados e curados, que realmente possuem bem melhor proteção, que os que não têm senão a proteção (precária e transitória, além de muito parcial) das vacinas, pelo menos das correntemente usadas nos EUA.

Creio que existem pessoas extremamente inteligentes e com uma grande bagagem teórica, que também caem na rigidez mental agora exibida por Noam Chomsky. Penso que muitas coisas que escreveu Chomsky permanecem válidas, quer ele tenha agora feito, ou não, declarações desastrosas e tomado certas posições contraditórias com posições prévias dele, basicamente libertárias (ele próprio define-se como «socialista libertário»). 

O nosso sistema mediático promove o «estrelato», que não se confina a «Hollywood», também abrange o mundo académico e a intelectualidade. Muitos são os que se tornaram celebridades, com a fama adquirida por obras de reconhecido mérito, que depois «dormem sobre os louros», ou seja, não produzem nada de valor, de grandeza ou de inovação equivalentes, no resto da vida. Com efeito, é uma raridade ser-se um Leonardo Da Vinci ou um Pablo Picasso, ou outros raros, que até ao fim da vida produziram arte ou literatura ou filosofia de grande nível, de nível equivalente ou semelhante às produções realizadas quando eram jovens e que lhes concederam a celebridade. Aliás, não raras vezes, alguém é reconhecido como criador valioso somente no final da vida. Só então, por vezes devido a circunstâncias fortuitas, sai da obscuridade mediática e se torna célebre. 


De facto, esta situação pontual confrangedora, como Jonathan Cook* tão bem disseca, não é única. Muitas individualidades no passado, que eram fulgurantes críticos do sistema, ou polemistas temíveis contra o convencionalismo, tornam-se -elas próprias - muito convencionais, nos finais de sua vida.

Há quem diga que «adquiriram» o juízo que lhes faltou durante a juventude, mas eu penso que tal não deve ser visto deste modo. Até porque não é infrequente intelectuais senis defenderem posições extremistas ou insensatas, mas em sentido oposto às defendidas na juventude. 

Creio que a rigidez da mente, decorrente de um mau funcionamento dos circuitos neuronais ou da perda de capacidades é geral, a partir de determinada idade. 

Não há ninguém que escape à determinação biológica da senilidade. Mas, se alguém toda a vida foi medíocre, na sua forma de pensar, não se espera que tenha melhor qualidade durante os anos tardios, antes pelo contrário. Porém, ilogicamente, espera-se que alguém, intelectualmente brilhante na juventude e na maior parte da idade adulta, assim permaneça até ao fim da vida, mesmo que centenária!

Há aqui algo de estranho: Talvez tenha a ver com o culto da celebridade, com a imagem de «sempre jovem» que se quer guardar de certos artistas, que nos encantaram quando nós também éramos jovens ou, mesmo, crianças? 

Pessoalmente, creio poder dissociar-me desse culto, como aliás do oposto, ou seja, o de desprezar alguém só porque tem idade provecta. No humanismo, não se apreciam as pessoas através de «avaliações» estúpidas (como são sempre as mediáticas), mas segundo outro critério: Do valor intrínseco do ser humano, enquanto tal. Eu penso que devemos respeitar as pessoas de provecta idade, como se fossem o próprio pai, ou mãe. Ou, como nós gostaríamos de ser tratados, quando estivermos em tal fase da vida. 

Desprezar os idosos é um sinal de arrogância e autoritarismo. Mas, não devemos pedir à natureza aquilo que ela não pode dar. Todos os seres que envelhecem têm de sofrer um declínio de suas capacidades, não apenas físicas, como mentais. 

Isso não torna as pessoas menos estimáveis e dignas de respeito, aos nossos olhos. Pelo contrário, deveríamos resguardá-las duma exposição mediática cruel. Creio que foi o caso de Chomsky, na medida em que a entrevista deixa para a posteridade palavras (escritas ou ditas) cujo sentido é fraco e está em contradição direta com a sua obra e com a maior parte da sua vida.

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* Artigo no blog de Jonathan Cook: «Is forced isolation of the unvaccinated really the left’s answer to the pandemic?»

  

Posted by Manuel Baptista at 27.10.21 2 comentários:
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Labels: autoritarismo, COVID, esquerda, EUA, Jonathan Cook, libertário, media mainstream, Noam Chomsky, senilidade

quarta-feira, 13 de outubro de 2021

DISCURSO DA OVELHA NEGRA ÀS DO REBANHO, RUMINANDO

 

Bem vos dizia - para quem me quis ouvir - esta crise do COVID foi pretexto para fazer passar, sem grandes ondas, o pior recuo em termos sociais e ambientais, desde o fim da IIª Guerra Mundial: refiro-me ao chamado «Great Reset», que não é mais do que apropriação pela oligarquia mundial (os muito ricos Jeff Bezos, Bill Gates, Georg Soros, «e tutti quanti») dos recursos do planeta, com o controlo dos poderosos meios tecnológicos, assim como da finança. 

Para quem tenha dúvidas, é possível consultar on-line os escritos seguintes:

  THE GREAT NEW NORMAL PURGE (CJ Hopkins)

A GRANDE CONJURA CRIMINOSA DA «POLÍTICA ZERO CARBONO»

O DESFAZER DA FRAUDE CHAMADA GOVERNO

Um tal golpe totalitário, com o açambarcamento do poder económico e político, é uma operação arriscada, para eles também, para os que o levam a cabo: Foi necessário criarem uma campanha com efeito neutralizador, tarefa a cargo do  WEF. Mas sobretudo, foi necessário neutralizar depois de tomar por dentro, as organizações multilaterais, inicialmente plataformas onde havia possibilidade de se exprimirem vários pontos de vista, com influência de países importantes, mesmo daqueles que rejeitavam o programa da «cabala». A ONU, e as agências sob sua tutela, tornaram-se - elas próprias - tuteladas pelo grande capital, através de doações «generosas» de multinacionais farmacêuticas e de fundações de bilionários, que atualmente perfazem mais da metade do orçamento da OMS (uma agência da ONU). 

A campanha do COVID é apenas um balão de ensaio, como eu já tinha avisado. O objetivo é muito mais ambicioso e destina-se a por em marcha a sociedade considerada «ideal» pelos multibilionários. Uma sociedade em que os «úteis» (os corpos repressivos, polícias, exércitos formados por mercenários, certos empregos de difícil substituição pelos robots) serão mantidos ao serviço dos muito ricos. Os «inúteis», esses serão entretidos em pseudo- empregos, reduzidos ao estatuto de «Untermenschen», através de vários processos. Sobretudo, os que não forem «elite», terão recebido certa carga vacinal, cujo efeito na fertilidade (tanto masculina, como feminina) será uma redução, no mínimo, em 30-40%. Não ficarão extintos os Homo sapiens de tipo comum, mas a sua redução será suficiente para satisfazer os critérios eugenistas e malthusianos (que já vêm do Clube de Roma, dos anos 70 e de mais atrás). Os mais dóceis e com vontade de servir os novos senhores serão «felizes e não possuirão nada». 

Sei que vão considerar-me «conspiracionista» ou algo do género: é que o processo de lavagem ao cérebro das pessoas está muito avançado. O medo é o principal ingrediente dos poderes totalitários. É com ele que levam as pessoas mais inseguras a «aderir» a uma «Nova Normalidade». O maior pavor que possuem, é serem vistas «fora do rebanho». Mas eu, e outras pessoas como eu, andamos fora do rebanho há tanto tempo, já nos habituámos aos risos nervosos, aos remoques, os olhares de esguelha, da confraria cornuda e lanígera. Elas gostam de se colocar, muito arrumadinhas em fila indiana, à espera de receber a sua dose de «soma*» ou a «pica-milagre» que vos irá abrir o «céu», literalmente (acesso às viagens de avião) e também, metaforicamente: Ireis para o céu, irmãos e irmãs, o Reino dos Céus vos pertence - aos pequeninos de corpo e de entendimento - disse-o Cristo!


A enésima traição da «esquerda» a do lado de lá do Atlântico como a do lado de cá, está consumada, consumadíssima.  Veja-se entre muitos exemplos, um artigo da Newsweek, a propósito da «esquerda americana» e sua denúncia dos movimentos grevistas contra a obrigatoriedade da vacinação anti-COVID,  mostra que a vocação de certa esquerda (de praticamente toda a esquerda?) é «enganar-se» de alvo e conseguindo passar «entre os pingos da chuva, sem se molhar». 

Não tenho vocação para «resgatar» almas, sejam quais forem as suas etiquetas partidárias e o seu grau de arrependimento. Se estais arrependidos, tereis de mostrá-lo por obras, não apenas «de boca», que compreendeis a profundidade do erro em que estiveste metido/a. Mas, não vejo muito bem como é que as pessoas, que toda a vida se deixaram levar na euforia de «aderir a algo», de caminhar dentro do rebanho, de repente, fiquem autocríticas e lúcidas. Talvez possa acontecer em consequência de choque emocional forte. Porém, nestes casos, muita gente entra em depressão profunda, num estado de stress pós-traumático, sem possibilidade de recuperação. 

Se o leitor me tem seguido, sabe que não adiro a nada, apenas me limito a manter os princípios da «decência comum». Isto leva-me a ter compaixão verdadeira pelos meus semelhantes. O meu desejo de servir os outros é sincero: Por isso, escrevo o que escrevo, não para me tornar uma celebridade. Aliás, eu quero continuar assim: «Aurea mediocritas!»

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* «soma»: Uma referência ao romance de Aldous Huxley, «O Admirável Mundo Novo», em que os indivíduos eram escravos felizes, sob o efeito da soma, ou «droga do prazer».

Posted by Manuel Baptista at 13.10.21 3 comentários:
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Labels: COVID, esquerda, globalismo, Great Reset, Oligarquia, totalitarismo

sábado, 12 de junho de 2021

A CAPA DE ESQUERDA QUE NOS CONFUNDE

O MEDO é raramente algo que nos induza a ter comportamentos racionais. Quando alguém opera impulsionado pelo medo, tem tendência a tomar decisões terríveis e a apoiar causas e leis opressoras. As pessoas amedrontadas também tendem a juntar-se em largas multidões, formadas com outras pessoas, como elas amedrontadas: Assim, sentem-se mais seguras e anónimas, no meio da massa. Assim também, poderão atuar, impulsionadas pelo medo, sem terem que pagar pelas consequências dos seus atos.

As mesmas pessoas que estão sob o domínio do medo, são - quase todas - das classes que têm sido atacadas e submetidas pelo neoliberalismo, nestes últimos decénios. São pessoas que perderam a segurança no emprego, a capacidade de levar a cabo uma vida normal, de conservar o poder de compra que tiveram no passado. Em suma: São massas destituídas da capacidade de resistir às crises, de enfrentar os tempos difíceis. Por isso, têm medo. Mas, o seu medo exprime-se de modo irracional, manifesta-se em termos de pânico.

Não são pessoas com treino de análise racional e crítica, que saibam distinguir e desmascarar a trapaça, a demagogia, o apontar de bodes expiatórios, e de todas as demais artimanhas da oligarquia dominante e de seus vassalos e prostitutos, em lugares de poder.

A fúria destruidora, motivada em primeiro lugar pelo medo, é convenientemente desviada pela propaganda insidiosa da media, dos políticos demagogos e reforçada pelos preconceitos ancestrais. A designação do inimigo, tanto externo como interno, nunca corresponde ao perigo real: São sempre os outros povos, «os russos», «os chineses», ou outra religião, o «islamismo»; ou ainda, etnias diferentes que «invadem» o país, mas que, afinal, são pobres imigrantes com salários miseráveis, que trabalham como escravos. 

Ora, convenientemente, uma «esquerda bem-pensante», tem sempre feito a ginástica necessária para parecer estar contra os poderes dominantes mas, em simultâneo, iludindo as massas que nelas acreditam. Trata-se de fenómeno religioso, de fé na salvação. Os dirigentes políticos e sindicais especializaram-se em dirigir seus adeptos para pseudo-lutas, intencionalmente sem  hipótese real de sucesso. 

É por isso que são permitidas manifestações, greves simbólicas e que apenas afetam o salário ao fim do mês dos grevistas, grandes mobilizações eleitorais, com belos discursos e belas palavras, mas com o fim de obter assentos na Assembleia da República, onde irão cozinhar compromissos com partidos mais poderosos; normalmente, com aqueles que são a fundo, e não apenas marginalmente, subsidiados pela oligarquia.

Os dirigentes e os quadros mais importantes desses partidos de esquerda, têm grande ambição de poder, que disfarçam com belas palavras de «servir o povo», etc. Sabem disfarçar suas traficâncias para alcançar e se manterem no poder. Os militantes estão sob hipnose. É para isso que servem as palavras de ordem, os rituais dos comícios, propriamente religiosos, mesmo sem Deus. Os adeptos estão condicionados a reagir perante os estímulos fornecidos pela elite partidária: não pensam. Não precisam de pensar mas, somente, de ter uma fé infinita nos líderes, reproduzindo preconceitos de toda a ordem. 

Não são diferentes, na verdade, dos fanáticos nazis ou fascistas, deste século e do século passado. São feitos da mesma massa. Os slogans são diferentes, as cores e os símbolos, também. Mas, os objetivos são os mesmos. Eles não suspeitam sequer disso. Por debaixo das retóricas de emancipação das classes trabalhadoras, está a verdadeira motivação: A propulsão da casta  dirigente partidária ao poder. Uma vez no poder, fazem exatamente o que outros fizeram: Irão favorecer (discretamente) os que lhes forneceram os fundos, usando uma retórica mais ou menos «audaciosa», mas só para iludir o povo fiel. 

Os democratas de esquerda nos EUA são uma anedota. As figuras de proa dos partidos de esquerda europeia também. A traição da esquerda contemporânea, ao nível do mundo «ocidental», é só comparável ao que fizeram na véspera da 1ª guerra mundial. A esquerda desse tempo, renunciando ao combate contra o militarismo, recusando convocar uma greve geral, traiu a classe trabalhadora e tornou possível a 1ª Guerra Mundial.
A esquerda de hoje serve-se dos votos e dos lugares obtidos - em geral - graças às classes com menos poder, para ainda lhes retirar a réstia de poder que uma democracia fictícia e truncada ainda não tinha completamente roubado. Com efeito, estão dentro de estruturas de poder, o parlamento europeu, por exemplo, para «carimbarem» tudo o que os globalistas querem. Mais; são a garantia dos neo-liberais, de que têm uma pseudo-oposição, o que lhes dá um «verniz» democrático. Aliás, são eles os maiores responsáveis da subida da extrema-direita.

Ao fim e ao cabo, serão os serventuários mais eficazes do grande capital, das forças mais reacionárias, dos imperialismos: porque estes precisam de atores que mantenham a ficção da democracia representativa, que desempenhem o papel de defensores dos oprimidos, dos explorados, com algum grau de verosimilhança.

Os esquerdistas são de tendência autoritária, quase todos: Têm uma visão destorcida da democracia. Acham que 51% dos votos para um dado partido ou coligação, legitima que os eleitos façam tudo, como se os 49% eleitoralmente derrotados, não tivessem diretos, não tivessem voz na matéria. O que -obviamente- é uma completa negação da nossa constituição e das leis. Também é negação de um conceito realmente democrático. Mas isso não lhes importa muito, pois são eles que fazem a lei, são eles que são a legalidade, são eles que decidem o que é ou não, legal e legítimo.

Viu-se e vê-se em Portugal e noutros países europeus, ditos democráticos:

- O espezinhar a constituição, decretando um «estado de emergência», em violação flagrante do que diz a constituição sobre as condições exigidas para tal. 

- Produção pelo governo de legislação avulsa, criminalizando pessoas que pacificamente apenas desejam continuar a exercer sua atividade, como comerciantes. 

- Imposição da absurda obrigatoriedade de máscara, mesmo ao ar livre, na rua.

- Negação da liberdade de informar e ser informado sobre a verdadeira biologia do vírus SARS-Cov-2, sobre a verdadeira ciência epidemiológica, sobre as boas práticas terapêuticas, deixando morrer milhares de pessoas que poderiam ter sobrevivido e ficado curadas, se tivessem sido aplicadas terapêuticas comprovadas, tudo isso para favorecer o cartel das grandes farmacêuticas... 

- Para culminar, a vacinação forçada (hipocritamente) pois as pessoas não poderão fazer nada senão ficarem em eterno confinamento, caso recusem ser vacinadas e o passaporte «sanitário»... 

- E perante esta sucessão de atropelos e violações das liberdades e direitos, o que fazem os partidos de esquerda? O que fazem eles -realmente - para defender os oprimidos, os que ficam com a vida numa catástrofe, de um momento para o outro? O que fazem para impedir a supressão do Estado de Direito, com a instalação de um Estado de arbítrio, de ditadura sobre o povo?

- Têm sido eles os mais zelosos cumpridores e, por vezes, os mais entusiastas proponentes destas medidas!

Este comportamento é grave e traz consequências. 

. A primeira das quais, é que as forças políticas de esquerda serão relegadas para as margens, como forças residuais. 

. Outra, será a impossibilidade de se contar com estas forças, imbuídas de padrões autoritários, para combater as tentativas oligárquicas de impor a Nova Ordem Mundial. 

. Quem não percebe, ou não quer perceber, o facto fundamental, de que elas estão apostadas em impor seu modelo distópico, malthusiano, eugenista, neofeudal, em que poderá contribuir para a resistência a tal estado de coisas? 

. Será necessária uma outra consciência cívica e ética, distante dos modelos autoritários, de «esquerda» ou de «direita». 

Por enquanto, ainda não verifico - apesar de manifestações em vários pontos do globo - o advento dum novo modo de fazer política. Acredito que ele virá e que será realmente a grande novidade, o polo emancipatório no século XXI.

Esse momento - creio - ainda não chegou. Porém, a minha esperança reside no facto das oligarquias terem projetos megalomaníacos, como - no seu tempo - os de Napoleão e Hitler. Mas,  tais projetos, pela sua própria natureza e pela «húbris» dos seus líderes, estão destinados a falhar.

 

Posted by Manuel Baptista at 12.6.21 1 comentário:
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Labels: constituição, Covid-19, esquerda, Estado de Direito, ética, eugenismo, fascismo, leis, Oligarquia, passaporte da imunidade, política, Portugal, UE, vacinas

sábado, 20 de julho de 2019

FRANÇA - O DESAPARECIMENTO

O desaparecimento da França com Barbara Lefebvre

https://www.youtube.com/watch?v=_5NTmtNM8CM

Barbara Lefebvre é professora de História e Geografia. Com o seu último trabalho, «C'est ça la France» (É isto a França), a autora mostra-nos a deplorável constatação do estado do país, com o desprezo dos próprios e a ideologia das comunidades. Neste ensaio, ela defende a urgência de ser reactivado o conceito de pátria.




Posted by Manuel Baptista at 20.7.19 Sem comentários:
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Labels: Cristandade, esquerda, extrema-direita, França, Irmãos muçulmanos, Islão, judeus, nacionalismo, patriotismo, polarização política, política, símbolos nacionais, utilização de símbolos

segunda-feira, 27 de maio de 2019

PORQUE É QUE EU NÃO VOTEI NAS EUROPEIAS

                                                  JPEG - 15.3 ko

Não tenho nenhum preconceito em relação a votar ou não votar, em geral.
Porém, no caso das eleições para o «parlamento europeu» (com muitas aspas) eu tenho a absoluta convicção de que o único caminho certo é o boicote, é negar e denunciar a fraude em si mesma, da «democracia» europeia e, sobretudo, explicar isso às pessoas que me queiram ouvir, ler, sem ouvidos tapados e sem vendas nos olhos!

1º A União europeia só poderia ser a expressão legítima de democracia, se fosse concebida como uma confederação de Estados livres, eles próprios determinados interiormente por leis e instituições livremente escolhidas e sufragadas pelos povos respectivos.

2º A possibilidade de democracia está definitivamente arredada por força dos tratados europeus, nomeadamente o Tratado de Lisboa, os quais arredam qualquer veleidade de se transformar «por dentro»  as regras institucionais. É impossível na prática reformar a UE! 

3º Votar «como se» tal não fosse assim, é -na verdade- dar o aval ao projecto imperial, defensor do ordoliberalismo ou neoliberalismo, na sua expressão mais pura. Seria como dar o aval a todos os recuos, que têm desapossado os povos dos seus Estados Sociais (Welfare State), em proveito de uma minoria de capitalistas que se apropriou dos bens públicos privatizados, para seu benefício pessoal, enquanto as condições de vida diminuem - sob todos os aspectos - para a massa da população.

4º É dever de honestidade dizer as coisas como elas são: se a esquerda tivesse vergonha na cara, não participava na farsa. O que acontece é que ela, tal como as outras correntes políticas - está corrompida ao nível mais fundamental de esquecer os seus princípios e objectivos base, para participar num teatro em que ela terá sempre um papel secundário, apenas para legitimar a pseudo-democracia do sistema


Conclusão: 

As pessoas, os grupos, os partidos, etc. têm de ser responsáveis. Se assumem a participação num sistema, é porque encontram nele alguma virtualidade de o reformar por dentro. 

Ora, é isso precisamente que eu contesto. É isto que está na base da contradição fundamental. Ou a UE é reformável ou não é. 
A minha análise (e não sou o único) é que - na prática - não é. Ninguém, dos diversos partidos e tendências que se dizem anti-capitalistas, na Europa, me apresentou argumentos convincentes de que eu estava errado. 

Muito pelo contrário. 
Trinta anos de Maastricht provaram que a UE era apenas o esteio de CONTRA-reformas -ou seja- o meio de provocar e facilitar a passagem de um sistema de Welfare State, para um sistema neo-liberal. 

O que é que as organizações de esquerda têm a dizer perante isto? Se são contra o neo-liberalismo, contra a política de Maastricht, etc, como podem elas se apresentar aos eleitores, dando o seu aval a esta mascarada? 

Considero que a possibilidade de democracia tem de ser exclusivamente baseada em mecanismos nacionais. É ao nível nacional que se pode debater - de forma aprofundada - os assuntos. O soberano, o povo, tem de ser perfeitamente informado dos debates e tem de saber o que seus eleitos estão fazendo. 

As relações entre os diferentes povos devem ser baseadas no respeito mútuo, no respeito pelas suas independências, pelos seus modos de gerir os respectivos Estados, não tolerando ingerências nos assuntos internos, fazendo acordos com base em vantagens recíprocas. Uma assembleia de Estados soberanos da Europa deveria estar organizada segundo o modelo da Assembleia Geral da ONU. 
Posted by Manuel Baptista at 27.5.19 2 comentários:
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Labels: Eleições ao parlamento europeu, esquerda, Maastricht, neoliberalismo, ONU, União Europeia, Welfare State
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