Veja o que o mais conceituado oncologista japonês diz sobre vacina anti- COVID e os "turbo cancros": https://www.globalresearch.ca/video-oncologist-condemns-mrna-vaccines-evil-practices-science/5856356

domingo, 8 de novembro de 2020

O ESTERTOR FINAL VIRÁ, DISSO PODEMOS ESTAR CERTOS


A impressão monetária, que se desenvolveu ao longo do período «Covid», tanto nos EUA como na Europa, deixou atrás em volume quaisquer outros surtos de QE («quantitative easing», eufemismo para impressão monetária). Nos EUA, a dívida estatal acumulada, desde a independência, nos finais do séc. XVIII até há bem pouco tempo, era de cerca de 3 triliões de dólares. No espaço de um trimestre, esta dívida mais que duplicou, sendo agora de cerca de 7 triliões e irá - com certeza- subir muito mais. 

Na Europa, o ECB imprimiu e emprestou a juro zero aos bancos da zona euro, dinheiro que serviu para eles consolidarem os seus balanços desastrosos, onde certos bancos - não dos menores, como por exemplo Santander - têm uma enorme carga de dívida não paga, de cobrança difícil ou impossível. 

O dinheiro deveria ser visto como um meio de troca de uns valores por outros, mas não como um valor em si. A impressão monetária tem um efeito depressor na economia, contrariamente ao que a escola Neo-keynesiana pretende. Com efeito, a inundação de dinheiro, não correspondente a acréscimo de bens e serviços só pode ter como resultado o aumento da inflação. Esta pode exprimir-se no domínio das bolhas especulativas, bolsas de valores e imobiliário, principalmente; ou poderá exprimir-se pelo aumento dos preços ao consumidor. Esta segunda modalidade já começou a manifestar-se nos bens alimentares, os que afectam mais a população pobre. Ela terá uma aceleração brusca, a partir do momento em que as pessoas percebam que a causa da inflação reside no dinheiro ser demasiado abundante, não nos preços ao consumidor dos produtos (estes são uma consequência). 

Na primeira parte da entrevista de Claudio Grass a Rafi Farber, um economista da Escola Austríaca, o entrevistador colocava a pergunta seguinte (ver abaixo), à qual RF respondeu de maneira brilhante e original. Traduzi aquela resposta, sugerindo aos leitores deste blog que leiam também a entrevista na íntegra. Tem  passagens de grande profundidade e inteligência.

CG: Logo desde o começo da crise do COVID, vimos os bancos centrais e governos tomarem passos inéditos, com medidas fiscais e monetárias extremas. Porém, quando temos em conta a escala de destruição económica, pode ser um desafio determinar-se que força irá prevalecer, por isso se assiste a um vivo debate «inflação vs deflação». Como é que se posiciona neste debate?

RF: Eis uma questão fascinante. Deixe-me responder sinteticamente e depois explicar. Inflação/deflação é uma falsa dicotomia. Inflação é deflação. São a mesma coisa. Dirá, isso é sem-sentido! Como é isso possível? Vou explicá-lo de forma simples.

A produção real mergulhou em todo o Mundo, enquanto a abundância de divisas «fiat» (não sustentadas por valor tangível) cresce numa parábola. Como é que alguém poderá dizer que isto não é inflacionário, quando aquilo que todos os bancos centrais estão fazendo é literalmente inflacionar? A resposta é que, no momento em que as dívidas têm de ser pagas, mas os fluxos de pagamento param, o serviço da dívida não pode ser satisfeito e portanto tem de ser obtido «cash» (dinheiro líquido) por qualquer meio possível para pagamento, ou as obrigações entrariam em incumprimento e o sistema bancário, todo ele cheio de dívida tóxica até ao pescoço, entra em colapso. Eles estão cheios até às goelas com este veneno

No afã de obter «cash» por quaisquer meios, a procura de dinheiro sobe precipitadamente; inversamente, a procura de bens e serviços vai cair nesta emergência, temporariamente puxando o nível dos preços para baixo. Isto é visto como deflação. Acontece que o único propósito de um banco central, a própria razão de sua existência, é manter todo o esquema da dívida a funcionar, de ser o «emprestador de último recurso» e portanto eles não podem deixar que isto aconteça, nunca. Então, em vez de deixar que tudo acabe por deflacionar numa implosão espectacular, em vez de deixar que toda a dívida tóxica seja reduzida ao seu valor intrínseco, que é zero, os bancos centrais simplesmente compram todo o lixo («junk») e entregam «cash», que produzem a partir de nada. Agora, toda a gente está em dívida para com eles, porque eles compraram todas as dívidas com nada.

Num certo momento, muito em breve, os detentores internacionais de dólares vão tomar consciência do que está a acontecer e irão desfazer-se dos dólares e comprar algo tangível, para fazerem face ao que se está a passar. A China já está a fazê-lo com matérias primas agrícolas como trigo e soja. O mesmo se passa com o Egipto e Jordânia, por sinal. Os preços dos bilhetes de avião podem estar em queda, mas apenas porque é impossível voar para qualquer lado sem quarentenas. No entanto, o preço da comida está a subir em todo o lado, e depressa. Uma vez que o dólar seja trocado internacionalmente por bens tangíveis - e isto pode tornar-se muito sério, assim que o novo resgate de multi-triliões de dólares for aprovado – o efeito nos preços ao consumidor nos EUA vai ser drástico e assustador: nesse momento, veremos rapidamente uma hiper inflação nos preços ao consumidor. 

Mas se pensarmos um pouco mais profundamente, o que é realmente a hiper-inflação? É a destruição de toda a dívida, expressa em dinheiro-fiat, de todos os activos em papel, em benefício dos activos tangíveis. A híper inflação é uma completa e manifesta deflação, em termos do ouro e da prata. Em termos de dinheiro real (ouro e prata) os preços literalmente tombam. É verdade que, quem não tem dinheiro real, ouro e prata, ficará desesperadamente pobre, o que é horrível. No entanto, os que têm ouro e prata ficam, de repente, com todo o poder de compra. Na Alemanha de Weimar, em 1923, podia-se comprar uma bela casa no centro de Berlim, apenas com quatro onças de ouro. Só isso. A hiper inflação é apenas hiper deflação, com outro nome. Tudo converge para o mesmo objectivo - o fim da bolha de dinheiro-fiat, que permitiu este crime contra a civilização humana, que está a atingir o pico em mais do que uma maneira. 

Ou a bolha deflaciona, ou hiper- inflaciona e explode. Em ambos os casos, o resultado final é o mesmo.

Murray Rothbard descreve a hiper- inflação no livro « Man Economy and State », não como uma tragédia que deva ser evitada, mas como uma última defesa do povo contra a impressão sistemática de divisas e o correlativo roubo. É apenas uma tragédia, se não se está preparado para isso. Estamos agora no 50º aniversário da monstruosa bolha, que começou em 1971 e que procura desesperadamente deflacionar. E irá fazê-lo. Se a FED não deixar que a dívida tóxica, com juros negativos deflacione completamente e morra, e se deixar que os bancos criminosos sobrevivam, o povo - espontaneamente - irá destruir a bolha por ele próprio, atacando o próprio dólar. A inflação é deflação, em termos de dinheiro real. É a mesma coisa; é para lá que caminhamos.

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

A INFANTILIZAÇÃO DAS PESSOAS

Retirado de « COVID-19 Dashboard by the Center for Systems Science and Engineering (CSSE) at Johns Hopkins University (JHU) »

    Num mundo cada vez mais complexo, existe muita gente que se refugia em formas  de pensar simplistas e que lhes dão maior conforto ou segurança; ou - pelo menos - julgam que tal acontece.

As pessoas têm dentro de si medos, traumas, fobias, etc. Todos nós temos algo disso, na nossa psique. O que existe é uma variação -de pessoa para pessoa - na intensidade desses medos, na capacidade (ou não) de efectivamente os dominar, ou de sermos dominados por eles.



Estamos numa das duas categorias: ou somos autónomos, capazes de tomar decisões baseadas numa avaliação pessoal, o melhor informada possível... ou somos dependentes, incapazes de compreender o que se está a passar, com medo do que não compreendemos, com reflexos de submissão às «autoridades». Este último caso acontece mesmo com pessoas que aparentam ser responsáveis, mas que - na verdade - se encolhem e fingem não perceber que lhes estão a suprimir os direitos mais elementares.

A existência de um Estado todo-poderoso, não é construída desde fora da sociedade, mas sim com o consentimento, activo ou passivo, não de toda a cidadania, mas- pelo menos - duma fracção substancial.

Agora, estamos a assistir, nos países europeus, a uma vaga de irracionalidade, caracterizada por «confinamentos» e outras medidas ditas sanitárias, mas que não têm nada de verdadeiramente preventivo. 

Como biólogo, desafio alguém com capacidade técnica e científica, para me provar a necessidade de um confinamento:

 O confinamento nº1 não resultou na derrota do vírus, apenas terá feito com que as estruturas de saúde se pudessem adaptar e fossem aprendendo a tratar os doentes de SARS-Cov-2. O que o confinamento nº1 de Março Abril deste ano fez, foi atrasar a criação de imunidade de grupo nas populações. 

Houve um grupo mais vasto de pessoas, que não ficou imunizado por contacto com o vírus. Nos vírus deste tipo (transmissíveis pelo ar), o que se verifica é a construção de imunidade na população e desaparecimento da epidemia (nalguns casos mesmo do agente patogénico) passado o pico de infecção. Os confinamentos só prolongam a epidemia.

Na grande maioria, os testes positivos, mencionados constantemente e de forma acrítica, são erroneamente interpretados: um teste positivo não significa que a pessoa tenha o vírus activo e infeccioso. Pode ser um fragmento de ácido nucleico de vírus já derrotado pelo sistema imunitário,  pode ser um fragmento de outro coronavírus, não do causador de Covid-19 (existem 4 estirpes muito comuns de coronavírus que são responsáveis das vulgares «constipações» ou «resfriados»).  

Como referi em vários artigos aqui postados, o processo de gerir esta crise não tem seguido uma lógica médica, de saúde pública... Muito menos, nestes segundos confinamentos, depois de sabermos mais sobre a doença, o seu modo de propagação, quais as populações mais susceptíveis e quem se deverá proteger, em prioridade. Também houve melhorias substanciais no tratamento dos doentes, nos diversos estádios da doença, pelo que as taxas de mortalidade iniciais desceram bastante (ver o quadro no cimo deste artigo).

Estou preocupado com o «totalitarismo sanitário» que se vai instalando. Abaixo cito alguns «sintomas» desta doença totalitária, que vai progredindo sorrateiramente:

1- A tentativa governamental - por agora - abortada, de impor um app obrigatório nos «smart-phones» das pessoas

2- O confinamento indiscriminado de pessoas sãs, causando muito dano económico e nas vidas da população, sem consideração pelos efeitos nefastos múltiplos, incluindo sobre outros aspectos de saúde, que têm sido descurados, com consequências graves. 

3- A utilização de legislação e de forças policiais para «tratar» de assunto que não é da competência dos políticos (governo, deputados, presidente da República...). Os médicos e os técnicos de saúde devem ter a liderança do processo, devem ser eles/elas a dizer quais as medidas pertinentes e como devem ser implementadas.

4- A perspectiva errada de que uma vacina será a salvação e que fora dela, nada se poderá fazer, senão o isolamento forçado e absurdo das pessoas. 

5- As vacinas podem ser perigosas, por isso é que uma vacina é ensaiada por largos anos, antes de ser colocada à venda. Muitos efeitos secundários perniciosos não podem ser vistos no imediato, nem sequer no prazo de três meses. 

6- Há uma atitude criminosa de ocultar, ou mesmo não permitir, tratamentos que se conhecem contra o COVID-19, inclusive proíbe-se o uso hospitalar de cloroquina, um medicamento tomado de longa data, não apenas como prevenção anti-malária (tomado por imensas pessoas ao longo dos anos, sobretudo quando se deslocam para zonas infestadas por malária), também para tratar doentes de reumatismo e de lupus. 

7- O que eu caracterizo como uma tomada de poder e uma tentativa de controlo social em grande escala, não é uma teoria de conspiração; é de facto, a conspiração dos muito ricos (a gente de Davos), para conseguirem uma mudança do sistema monetário, financeiro e económico, o «Great Reset» do modo que lhes convém. Dá muito jeito, numa situação de crise económica, com escassez alimentar e desemprego em massa, ter a população confinada, sob pretexto de enésima «vaga» da pandemia! 

8- A censura está visível, sobretudo nas redes sociais, mas também nos chamados órgãos de comunicação social de «referência», pois opiniões fundadas e cientificamente coerentes de figuras de proa do mundo científico, são sumariamente abafadas. Não há espaço de informação livre, não há possibilidade de discussão pública, há tentativas inúmeras de «calar a boca» a quem é visto como «dissidente». 

Se isto não é totalitarismo em acção, então expliquem-me o que é?

As pessoas íntegras devem procurar saber melhor o que lhes tentam esconder. Não se deve fazer juízos a-priori ou porque se segue este ou aquele «opinador». 

Dei acima algumas pistas, não pretendo fazer mais do que dar um alerta. Podem consultar o meu blog, com vários artigos, contendo links para documentos diversos, que são elementos para formar opinião sobre os temas em causa.




quarta-feira, 4 de novembro de 2020

O RESULTADO DAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS NOS EUA...

 É sempre o pior possível! Quando a máquina poderosa do Estado Profundo dos EUA se põe a manipular tudo e todos, sobretudo os candidatos aos mais altos cargos de poder, muita coisa pode acontecer, mas nunca em favor do povo. 

O povo é que NUNCA ganha, enquanto o «establishment», os grandes e poderosos lobbies que constantemente rondam Washington, sim: com qualquer candidato eleito, ganham eles, porque mantêm o controle... 

Como escreve a excelente jornalista Caitlin Johnstone, «o retrato do Império USA é o de um sorridente assassino em série.»  

                     

Pouco importa a que gang pertença, se ao «Partido Democrático» ou ao «Partido Republicano», as duas alas do Partido Único no poder. 

A violência política é o espelho de uma mentalidade intolerante. Tanto mais intolerante quanto, no fundo, estão de acordo sobre muitas coisas, os activistas que se confrontam, se agridem e se matam. Confrontam-se em torno de etiquetas, de símbolos, de figuras carismáticas ou odiadas. 
Sobre as coisas que realmente interessam, tanto ao povo americano como ao mundo, adoptam «naturalmente» o ponto de vista do poder. Estão - à «esquerda» e à «direita» - sujeitos a uma lavagem ao cérebro constante e em profundeza, desde pequenos. 
Não conseguem realmente raciocinar, os que estão por baixo, só uns poucos escapam a esta situação. Há um fosso, não apenas de riqueza material, entre ricos e pobres, mas também no acesso à cultura e à educação, a uma educação de qualidade onde se possa desenvolver o pensamento crítico. 

Nesta altura é importante que o mundo compreenda que - com Trump ou Biden - o rumo estratégico internacional dos EUA já está definido por pessoas que nunca foram eleitas e que o público, em geral, ignora quem sejam. 

Para caracterizar o poder nos EUA, a melhor analogia é o símbolo da hidra de múltiplas cabeças, da mitologia: de nada servia seccionar algumas dessas cabeças, pois as outras iriam tomar o seu lugar. 


Com efeito, a solução ao problema, não é «cortar algumas cabeças da hidra», mas tirar de cena o monstro (o imperialismo e totalitarismo), que tem devastado o planeta e continua a ameaçá-lo com guerras e todas as desgraças possíveis, para conseguir sobreviver e se manter no poder, durante mais um ou dois decénios (no máximo).


PS1 (08/12/2020): veja a entrevista de Gerald Celente sobre esta eleição e o sistema eleitoral dos EUA.

terça-feira, 3 de novembro de 2020

[Manlio Dinucci] Fukushima espalha a pandemia nuclear

                         

 

Não é o Covid, mas a notícia passou quase desapercebida: o Japão descarregará no mar mais de um milhão de toneladas de água radioactiva da central nuclear de Fukushima.


O acidente catastrófico de Fukushima foi provocado pelo tsunami que, em 11 de Março de 2011, atingiu a costa nordeste do Japão, submergindo a central e provocando a fusão dos núcleos de três reactores nucleares. A central foi construída na costa somente a 4 metros acima do nível do mar, com diques de protecção de 5 metros de altura, numa área sujeita a tsunami com ondas de 10-15 metros de altura. Além do mais, houve sérias deficiências no controlo das centrais efectuado pela Tepco, a empresa privada que administra a central: no  momento do tsunami, os dispositivos de segurança não entraram em funcionamento.


Para arrefecer o combustível derretido, foi bombeada água pelos reactores durante anos. A água, que ficou radioactiva, foi armazenada dentro da central em mais de mil tanques enormes, acumulando 1.23 milhões de toneladas. A Tepco está a construir outros tanques mas, em meados de 2022, também estarão cheios.


Devendo continuar a bombear água nos reactores derretidos, a Tepco, de acordo com o governo, decidiu descarregar no mar a água acumulada até agora, depois de tê-la filtrado para torná-la menos radioactiva (porém não se sabe até que ponto) por meio de um processo que durará 30 anos. Também há lodo radioactivo acumulado nos filtros da central de descontaminação e grandes quantidades de solo e outros materiais radioactivos armazenados em milhares de barris de betão.


Como admitiu a própria Tepco, é particularmente grave a fusão ocorrida no reactor 3 carregado com Mox, uma mistura de óxidos de urânio e plutónio, muito mais instável e radioactiva. O Mox para este e outros reactores japoneses foi produzido em França, utilizando escórias nucleares enviadas do Japão.


A organização Greenpeace denunciou os perigos derivados do transporte deste combustível de plutónio ao longo de dezenas de milhares de quilómetros. Denunciou, igualmente, que o Mox favorece a proliferação de armas nucleares, pois o plutónio pode ser extraído com mais facilidade e, no ciclo de exploração do urânio, não há uma linha divisória nítida entre o uso civil e o uso militar do material físsil.


Já se acumularam no mundo (segundo estimativas de 2015), cerca de 240 toneladas de plutónio para uso militar directo e 2.400 toneladas para uso civil com as quais podem ser produzidas armas nucleares, além de cerca de 1.400 toneladas de urânio altamente enriquecido para uso militar.


Bastariam algumas centenas de quilos de plutónio para provocar cancro do pulmão aos 7,7 biliões de habitantes do planeta, e o plutónio permanece letal durante um período correspondente a quase dez mil gerações humanas. Acumulou-se assim um potencial destrutivo capaz de, pela primeira vez na História, fazer desaparecer a espécie humana da face da Terra.


Os bombardeamentos nucleares de Hiroshima e Nagasaki; mais de 2.000 explosões nucleares experimentais na atmosfera, no mar e no subsolo; o fabrico de ogivas nucleares com potência equivalente a mais de um milhão de bombas de Hiroshima; os inúmeros acidentes com armas nucleares e os acidentes ocorridos em centrais nucleares civis e militares, tudo isto provocou uma contaminação radioactiva que afectou centenas de milhões de pessoas.


Uma parte de cerca de 10 milhões de mortes anuais por cancro em todo o mundo - documentadas pela OMS - é atribuída aos efeitos a longo prazo da radiação. Em dez meses - novamente de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde - o Covid-19 causou cerca de 1.2 milhões de mortes em todo o mundo. Perigo a não subestimar, mas que não justifica o facto dos meios de comunicação mediática, em especial a televisão, não terem informado que mais de um milhão de toneladas de água radioactiva serão descarregadas no mar da central nuclear de Fukushima, resultando que, ao entrar na cadeia alimentar, aumentará ainda mais as mortes por cancro.


Manlio Dinucci

il manifesto, 03 de Novembro de 2020

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

ESTAREMOS A ASSISTIR AOS ÚLTIMOS DIAS DO JORNALISMO INDEPENDENTE?

 Hoje (02 de Nov. 2020), no preciso dia em que foi anunciada a morte de um dos maiores jornalistas da actualidade, Robert Fisk, tenho a sensação de que estamos a viver um ataque sem precedentes contra a liberdade de informação: 

A demissão de Glen Greenwald do jornal on-line, de que é fundador, «The Intercept». 

A continuada «campanha de silêncio», perante o julgamento iníquo de Julian Assange, por parte da media corporativa.

Além da perseguição e censura contra imensas pessoas que se têm pronunciado contra as políticas de «lockdown» e a forma como os governos estão a gerir as questões do Covid-19, por parte dos gigantes das «redes sociais» (Facebook, Twitter, Google, Youtube...), que estão mais associadas ao controlo das mentes, do que a dar oportunidade às pessoas de se expressarem.

 Mas, as coisas não se ficam por aqui: neste momento, aumentam de intensidade as campanhas orquestradas a partir do poder, contra a Rússia e a China, com o intuito (muito claro) de manter a população dos países Ocidentais sob uma capa de medo e receio das manobras do «inimigo», exactamente como nos piores momentos da Guerra Fria Nº1, durante o período do «Mac Carthismo». 

Estas «salvas» de artilharia mediática costumam anteceder as guerras (com tiros). 

Quais vão ser os países e povos que irão suportar a brutalidade do imperialismo dos EUA, após a eleição do novo presidente? 



OS CONFINAMENTOS (LOCKDOWN) ESCONDEM UMA POLÍTICA DE TOMADA DE PODER DOS ULTRA-RICOS

 O impedimento do debate científico, mormente em assuntos de grande relevância social, deveria ser um sinal de aviso de que uma nova vaga de intolerância e de censura se está a levantar nos países que têm sido os arautos da «democracia liberal», EUA, Canadá, Reino Unido, Austrália, Europa e alguns outros. Sunetra Gupta é epidemiologista, Professora de Oxford: denuncia a campanha de intimidação e difamação contra cientistas que questionam a racionalidade dos confinamentos.


Porém, não apenas tem sido censurada a opinião dos mais eminentes cientistas das áreas relacionadas com virologia, epidemiologia, biologia molecular, medicina preventiva, como têm sido postas em prática restrições aos movimentos e direitos dos cidadãos, que não têm qualquer racionalidade e apenas têm como resultado a criação de desespero, de raiva, de muitos casos de mortalidade e do agravamento de doenças crónicas, em resultado do lockdown...

Para qualquer espírito lúcido, a pergunta que se impõe é: 

«A quem isto beneficia?»

A resposta não é linear, mas tem de ir buscar elementos sobre a economia e o modo de agir dos muito ricos (os multimilionários) como Bill Gates e a sua fundação. A oligarquia globalista, reunida no Fórum Económico Mundial de Davos, está naturalmente a favor destas medidas de confinamento, pois vão entroncar com as suas visões do futuro.

E quais são elas? 

- uma «economia verde» que de verde, propriamente só tem o nome, pois se trata de uma desindustrialização (ainda maior) dos países que foram os protagonistas da revolução industrial, há dois séculos atrás,  com consequente regressão dos padrões de bem-estar e de qualidade de vida das multidões. Ainda por cima, eles não dizem, mas compreende-se, que hipocritamente aceitam como tácito que o Terceiro Mundo irá fazer as tarefas insalubres e poluentes, que o mundo dito rico já não quer fazer.

- uma política sanitária com laivos de totalitarismo, pois as pessoas são forçadas a vacinar-se com uma vacina largamente experimental, cujos perigos e contra-indicações são pura e simplesmente ignorados, assim como a instituição de um «certificado imunológico», sem o qual não se poderá viajar, obter determinados serviços, candidatar-se a emprego, inscrever-se na universidade, etc, etc.

- uma concentração total nos principais ramos de actividade económica; o mercado ficará dominado por pouquíssimas empresas, acentuando a desertificação do pequeno comércio e indústria, nos países ditos afluentes. Na realidade, deixarão de sê-lo, visto que se irão transformar em servos cativos de gigantes (Amazon, Google, Walmart, etc...)

- um globalismo exacerbado, que se traduz em ditar as políticas aos Estados, desde instâncias como a ONU e suas agências (OMS, FAO, etc...), cooptadas pelos grandes interesses. No caso da OMS, é conhecida a dependência desta instituição, em relação às «ajudas» dos grandes empórios farmacêuticos e fundações como a de Bill Gates. Mas, algo muito semelhante se passa com  as outras instâncias internacionais, reflectindo os interesses dos muito poderosos, a OMC, o FMI, o Banco Mundial, o BIS de Basileia, etc.

- esta situação global explica a razão por que a media, ela própria controlada pelos mesmos interesses, faz campanha ininterrupta de medo, de pânico, de desenvolvimento duma psicose colectiva nas populações. Este estado de paradoxal uniformidade numa media supostamente «plural», incita as pessoas a retraírem qualquer expressão de curiosidade, de simpatia para pontos de vista diferentes. É um mecanismo bem conhecido em psicologia, quando uma mole de gente aparenta adoptar um certo ponto de vista, as pessoas que não o possuem sentem-se coagidas a ficar silenciosas, a não expressar sequer dúvidas em público, com medo de serem ostracizadas e, nalguns casos, perseguidas e reprimidas.

Estamos perante um quadro de fusão dos governos de uma parte do mundo com as grandes corporações (com maior capitalização do que o PIB da Suíça!), para produzir uma espécie de «governança mundial», que tem sido proposta, sob vários nomes, em documentos oficiais da ONU (Agenda 2021) do FMI e de outros. 

Curiosamente, Mussolini definia o fascismo (1) como «a fusão do Estado e das Corporações». O que se está a presenciar, ao nível internacional, é a deriva das chamadas «democracias ocidentais» para um modelo semelhante. 

Além do aspecto económico e estrutural, um Estado totalitário tem que exercer uma repressão sobre qualquer sector não conforme da população. Aquilo a que se assiste hoje, na Austrália, no Reino Unido, na Alemanha, na Espanha, etc. é a negação do direito de manifestação, de expressão do pensamento, quando este assume formas ordeiras e não violentas, mas contra os objectivos do totalitarismo sanitário instaurado. 

Os «confinamentos» não são mais do que «estados de sítio» mitigados, disfarçados. Eles são ensaiados com o pretexto do Covid. Mas, na realidade, são instaurados porque o «Great Reset» começa a ser implementado. Ele pode definir-se como a maior tomada de poder sobre as nossas vidas, a nossa capacidade de sobrevivência económica, sobre as nossas liberdades e direitos.

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  (1)... «The fascist conception of the State is all-embracing; outside of it no human or spiritual values can exist, much less have value. Thus understood, fascism… interprets, develops, and potentiates the whole life of a people.» Pode-se consultar o artigo inteiro em: https://www.cs.mcgill.ca/~rwest/wikispeedia/wpcd/wp/f/Fascism.htm

domingo, 1 de novembro de 2020

O PESADELO DOS VÍDEOS YOUTUBE PARA CRIANÇAS - JAMES BRIDLEY


 Um mundo de vídeos aditivos para crianças muito pequeninas.

Uma cultura onde algoritmos estão a produzir constantemente.

Existem estranhos cartoons que causam pavor (intencionalmente) nas crianças.

James  Bridley fala-nos de muitas coisas inacreditáveis que fazem parte do nosso quotidiano.

«Desigualdade de poder leva inevitavelmente à violência»