É sempre o pior possível! Quando a máquina poderosa do Estado Profundo dos EUA se põe a manipular tudo e todos, sobretudo os candidatos aos mais altos cargos de poder, muita coisa pode acontecer, mas nunca em favor do povo.
O povo é que NUNCA ganha, enquanto o «establishment», os grandes e poderosos lobbies que constantemente rondam Washington, sim: com qualquer candidato eleito, ganham eles, porque mantêm o controle...
Como escreve a excelente jornalista Caitlin Johnstone, «o retrato do Império USA é o de um sorridente assassino em série.»
Pouco importa a que gang pertença, se ao «Partido Democrático» ou ao «Partido Republicano», as duas alas do Partido Único no poder.
Nesta altura é importante que o mundo compreenda que - com Trump ou Biden - o rumo estratégico internacional dos EUA já está definido por pessoas que nunca foram eleitas e que o público, em geral, ignora quem sejam.
Para caracterizar o poder nos EUA, a melhor analogia é o símbolo da hidra de múltiplas cabeças, da mitologia: de nada servia seccionar algumas dessas cabeças, pois as outras iriam tomar o seu lugar.
Com efeito, a solução ao problema, não é «cortar algumas cabeças da hidra», mas tirar de cena o monstro (o imperialismo e totalitarismo), que tem devastado o planeta e continua a ameaçá-lo com guerras e todas as desgraças possíveis, para conseguir sobreviver e se manter no poder, durante mais um ou dois decénios (no máximo).