terça-feira, 18 de outubro de 2022
[Gonzalo Lira] PONTO DE VIRAGEM (NA GUERRA) ESTÁ PRESTES A ACONTECER
TULSI GABBARD : A GUERRA NA UCRÂNIA E O COMPLEXO MILITAR-INDUSTRIAL
segunda-feira, 17 de outubro de 2022
CJ HOPKINS - MANIPULAÇÃO DAS MASSAS
Retirado de: CJ Hopkins | Substack
The Gaslighting of the Masses
domingo, 16 de outubro de 2022
RESERVAS DE GÁS DA UE? NÃO SE ILUDAM
Numa guerra de propaganda, que invade não só as redes sociais, como (sobretudo) os «respeitáveis» órgãos da media «mainstream», não esperem que notícias como esta e os factos aqui relatados, sejam largamente difundidos. Mas, o seu conhecimento antecipado pode significar muito ao nível individual ou das famílias, ou seja, saber-se quais as medidas adequadas a tomar. De igual importância, são as medidas que os industriais poderão adotar, em previsão dos cortes drásticos de energia (quer energia elétrica, quer gás natural).
As pessoas estão a ser iludidas por um écran de propaganda, que tem origem nas declarações de diversos membros do governo, de membros da comissão europeia e de outros com cargos oficiais, por um lado e pela media, por outro.
Uma das primeiras mentiras é dar a impressão de que o LNG poderá facilmente substituir o gás via gasodutos, necessário para o aquecimento de lares e indústrias na UE. Nada mais longe da verdade:
1- A frota de navios capazes de transportar LNG é muito insuficiente para satisfazer as necessidades europeias. O aumento desta frota especializada, para níveis adequados, irá demorar - no mínimo - 3-4 anos.
2- Os terminais nos portos, que poderão servir o LNG estão por construir, do lado europeu. Ainda por cima, é um empreendimento de engenharia muito caro, cuja rentabilidade não está garantida. Que financiamentos a construção das instalações receberão? O risco para os bancos será elevado, a não ser que estes tenham garantias dos Estados...
3- Os depósitos de gás natural que a UE possui, não são suscetíveis de ser mobilizados, sem um fluxo de gás natural de superfície, que venha arrastar o gás depositado. Por outras palavras, enquanto houve gás natural russo a circular pelos gasodutos, era possível mobilizar as reservas. Estas, não deveriam constituir mais do que 10 % da mistura. Veja a explicação técnica AQUI. Não se pode portanto contar com o gás em «reserva», pois ele não pode ser mobilizado na ausência de gás de superfície, circulando nos gasodutos.
4- O LNG é um gás «sujo», ou seja, com muitos resíduos resultantes do fracking. Há portanto um custo acrescido em «limpá-lo» de impurezas. É mais difícil o armazenamento e com maior possibilidade de explosão do que para o gás importado da Rússia.
5- O preço do LNG já é 4 vezes maior que o gás russo, transportado por gasodutos, mas ainda estamos no princípio da subida. Ninguém pode prever o seu preço, quando não houver gás russo. Apenas um pouco de gás russo continua a ser distribuído, via o gasoduto Turkstream. Este, foi sujeito recentemente a uma tentativa de sabotagem. Ele serve a Hungria, a Áustria, a Sérvia e a Itália. Porém, é impossível, através dele, de fornecer os maiores consumidores europeus. A sabotagem dos gasodutos sob o Báltico NS1 e NS2 (ordenada pelos EUA) torna mais difícil a retoma do fluxo de gás para a Alemanha. Com o Inverno que se aproxima, o preço do LNG vai subir até às nuvens.
6- Não vejo que o governo americano esteja disposto a subsidiar os europeus para que estes não sofram tanto com esta subida brusca do preço do gás. Vejo o contrário! Várias empresas europeias estão já a considerar seriamente relocalizar-se nos EUA, pois aí o custo da energia é muito menor. Sem dúvida, nos EUA serão bem acolhidas, pois eles têm desejo de se re-industrializar!
A crise energética, fabricada pelos globalistas que nos governam, não é causada pela guerra na Ucrânia. Ninguém pode dizer que os russos querem «estrangular» energeticamente a UE, pois eles têm sido boicotados, sujeitos a sanções, diabolizados e têm continuado a fornecer o gás a países que se tornaram claramente hostis. Mas, como de costume, a «culpa» é sempre do «outro», neste caso «do Putin»!
Quando é que as pessoas acordam e percebem como têm sido manipuladas?
RECADO ÀS GERAÇÕES FUTURAS, SE AS HOUVER [OBRAS DE MANUEL BANET]
Supondo que as palavras não morreram, o que é uma audaciosa aposta, eu sei, quero deixar um RECADO deste mundo, às gerações que vierem; se elas existirem!
Não quero fazer-lhe sermões de moral. Sei lá que vivências serão as dos humanos, quando num futuro distante, for estudado «o século XXI»?
O século em que a estupidez e ganância dos poderosos quase despoletou o Apocalipse nuclear?
Se as gerações futuras puderem ler este texto, significa que afinal não se chegou a esse ponto.
Creio que a lição a tirar pelas gerações futuras será: Como evitar armadilhas semelhantes?
- O meu recado é o seguinte:
Nunca deixem vossos problemas, as questões graves, em mãos alheias!
A perversidade de tal sistema - a delegação sistemática do poder a uma minoria - acaba por desembocar em guerra. Pois esta é a maneira de uns poucos se manterem no controlo, obrigando todos os outros a obedecer!
sábado, 15 de outubro de 2022
LISTAGEM DOS «JOVENS LÍDERES GLOBAIS» DO WEF + artigo de F. W. Engdahl
Angela Merkel, Chanceler da Alemanha
Tony Blair, Primeiro Ministro do Reino Unido
Nicolas Sarkozy, Presidente da França
Bill Gates, Microsoft
Jack Ma, Fundador de Alibaba
Larry Page, Fundador de Google
Ricken Patel, Fundador de Avaaz
David de Rothschild (da família dos banqueiros Rothschild)
Jimmy Wale, Fundador de Wikipedia
Jacob Wallenberg, Presidente de «Investor»
Niklas Zennström, Fundador de Skype
Mark Zuckerberg, Fundador de Facebook
Bono, cantor-compositor
Richard Branson (Virgin)
Jorma Ollila (Shell Oil)
José Manuel Barroso (Presidente da Comissão Europeia 2004–2014)
Victoria - Princesa Herdeira da Coroa da Suécia
Haakon da Noruega - Príncipe Herdeiro
Fredrik Príncipe da Dinamarca
Jaime de Bourbon de Parme, Príncipe da Holanda
Reema Bint Bandar Al-Saud, Princesa, Embaixadora da Arábia Saudita nos EUA
Jacinda Arden, Primeira Ministra da Nova Zelândia
Alexander De Croo, Primeiro Ministro da Bélgica
Emmanuel Macron, Presidente de França
Sanna Marin, Primeiro Ministro Finlândia
Carlos Alvarado Quesada, Presidente, Costa Rica
Faisal Alibrahim, Ministro da economia e do Plano, da Arábia Saudita
Shauna Aminath, Ministro Ambiente, Alterações Climáticas, Tecnologia, Ilhas Maldivas
Ida Auken, Deputada, ex-ministra do ambiente da Dinamarca (autora do artigo “Welcome To 2030: I Own Nothing, Have No Privacy And Life Has Never Been Better”)
Annalena Baerbock,Ministra dos Negócios Estrangeiros, Líder da Alliance 90/Die Grünen, Alemanha
Kamissa Camara, Ministro da Economia Digital e Planificação do Mali
Ugyen Dorji, Ministro dos Assuntos Domésticos do Bhutan
Chrystia Freeland, Vice-primeira ministro e ministra das finanças do Canada
Martín Guzmán, Ministro das finanças, Argentina
Muhammad Hammad Azhar, Ministro da Energia do Paquistão
Paula Ingabire, Ministra da Informação e das tecnologias de comunicação e inovação, do Ruanda
Ronald Lamola, Ministro da Justiça e serviços correcionais da África do Sul
Birgitta Ohlson, Ministra dos Assuntos da União Europeia de 2010-2014, Suécia
Mona Sahlin, Líder do Partido Social Democrata de 2007–2011, Suécia
Stav Shaffir, Líder do Partido os Verdes, Israel
Vera Daves de Sousa, Ministra das Finanças de Angola
Leonardo Di Caprio, ator e ativista do clima
Mattias Klum, fotógrafo e ambientalista
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* https://www.globalresearch.ca/world-economic-forum-young-global-leaders-revealed/5769766
Como complemento, apresento uma análise aprofundada do WEF por F. William Engdahl:
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sexta-feira, 14 de outubro de 2022
DIÁLOGO SOBRE O FENÓMENO HUMANO III
Imagem: Acampamento de Beríngios, os primeiros a povoar a América.
No diálogo sobre o fenómeno humano II, tínhamos abordado alguns aspetos relacionados com a sexualidade. Hoje iremos prosseguir o diálogo entre um Paleoantropólogo e uma Geneticista, abordando aspetos relacionados com a saúde humana em geral, e com a nutrição em particular.
P- Da última vez que falámos, abordámos a questão fundamental para a sobrevivência da espécie que é a da reprodução e a sexualidade e os fenómenos associados, mesmo que sejam a um nível bastante indireto. Hoje, gostaria de abordar a problemática da nutrição nos humanos, quer passados, quer presentes.
G- Este tema que propões é, pelo que vejo em termos de divulgação em magazines populares e ao nível das crianças e adolescentes, um dos temas mais mal abordados, mais mitificados, talvez tanto como o da sexualidade.
P- Sim; a verdade é que a sociedade contemporânea se baseia num princípio de acumulação; consumir e consumir até mais não poder. A ciência realmente não é divulgada, ou apenas aspetos fragmentários, que não dão uma verdadeira educação elementar aos indivíduos, quer sobre as regras verdadeiras de comer saudavelmente e de maneira equilibrada, quer de possuir uma autonomia na confeção dos alimentos, permitindo às pessoas, às famílias, compor as refeições de acordo com o seu prazer gustativo e respeitando as leis da dietética.
G- Não achas que a sedução joga em desfavor das pessoas, permitindo ou levando a que elas se intoxiquem, ou se envenenem lentamente, para satisfazer o afã de lucro de grandes empresas de alimentação industrializada? As pessoas estão completamente submetidas à indústria alimentar. Compram os produtos já embalados, nalguns casos pré-cozinhados; têm uma preferência pelo que lhes parece mais apetitoso, mas isso não é quase nunca o mais saudável: Os alimentos são sobrecarregados de sal; são adicionados açúcares que despertam o apetite (têm um efeito aperitivo) em múltiplos alimentos confecionados. Além disso, para que o produto tenha uma maior durabilidade nas estantes dos supermercados, são acrescentados vários conservantes; para que esse produto tenha aspeto saudável (só aparência) são acrescentados corantes.
P- Pois, a sociedade industrial, por um lado fornece tudo com o menor esforço. As pessoas podem portanto dedicar-se às tarefas profissionais durante mais tempo, sendo as horas dedicadas aos afazeres domésticos cada vez menores. O cozinhar em família, é apenas atividade para os fins-de-semana, no melhor dos casos. Mas, lembremos que a sociedade humana, nasceu e cresceu em torno da partilha na preparação e confeção dos alimentos. A sociedade e a família organizavam as relações em torno da fogueira, da lareira, do forno... As crianças ouviam histórias contadas pelos adultos, as várias gerações encontravam-se para refeições conjuntas, partilhadas.
G- A produção de grande parte dos alimentos de que dispunham as comunidades agrícolas era comum; a autarcia era quase total. As pessoas comiam essencialmente aquilo que a terra produzia. Faziam algumas trocas comerciais, mas a um nível muito reduzido. Daí que as trocas envolvendo dinheiro não tivessem papel relevante, ao nível das aldeias.
P- Estamos no cerne da questão, pois a uma dada sociedade, organizada de determinada maneira, corresponde um padrão de organização da economia determinado. Ora a economia da produção e consumo alimentar é um aspeto fundamental. Hoje em dia, é tão verdadeiro como há 50 mil anos atrás. Só que as prioridades mudaram; hoje a sociedade está organizada para os produtores/consumidores dedicarem o máximo do seu esforço e tempo a atividades profissionais, e/ou «lúdicas». A alimentação foi industrializada e as pessoas não valorizam, como dantes, as refeições em comum, desde o ato de cozinharem, até à partilha à mesa dos alimentos confecionados, ocasião especial para convívio. Este tipo de convívio está a ser desencorajado pela civilização individualista «extremista», em que é frequente ver-se cada membro da família comer no seu cantinho, vendo o programa de TV, ou jogando no computador ou smartphone, num alheamento total dos outros.
G- A destruição das relações familiares e de amizade, será um aspeto muito negativo de uma sociedade de consumidores «autistas». Mas, para coroar o todo, temos uma epidemia de obesidade, devida à ingestão de comidas hipercalóricas, conjugada com a perda da saciedade natural. Existem mecanismos psicossomáticos e hormonais desencadeando uma sensação de saciedade; na pessoa frustrada, ansiosa, ou desinserida socialmente, estes mecanismos não operam tão bem. Isto explica por que razão a epidemia de obesidade afeta mais pessoas com certos perfis psicossociais. Nos países afluentes da Europa e da América do Norte, verifica-se que as pessoas das classes mais baixas, as mais destituídas do ponto de vista económico e social, são as que possuem maior taxa de obesidade e doenças associadas (diabetes, cardiopatias, carências vitamínicas...)
P- A dominação do lobby da alimentação industrial penetra nos interstícios do Estado. Faz obstáculo a que as crianças e adolescentes recebam nas escolas a educação básica que permitiria a cada um deles, depois de atingido o estado adulto, adotar um comportamento alimentar responsável, favorecendo o seu equilíbrio. O mesmo se pode dizer em relação à medicina acéfala, destituída de preocupação em prevenir as doenças. Ela fica muito feliz pelo investimento que o Estado faz em aparelhos caríssimos, ou em subsidiar os doentes que recorram a essa medicina tecnológica.
G- É uma das questões mais graves, a da incapacidade ao nível da sociedade, como um todo, de promover ativamente as boas práticas, não apenas em nutrição, como numa vida saudável, ativa, para todas as idades. A população vive cada vez mais tempo, mas esse aumento de esperança de vida total não tem sido acompanhado por aumentos equivalentes de anos de vida com saúde. Por outras palavras, as pessoas vivem, mas com a carga de doenças múltiplas, resultantes de hábitos errados adquiridos, que se fazem sentir com maior gravidade nos últimos anos de vida. A tecnologia médica progrediu bastante em relação a determinado tipo de doenças que antes eram causadoras de morte. Por exemplo, as doenças causadas por bactérias começaram - há uns 75 anos - a ser tratadas e curadas, graças a antibióticos: Porém, se isso permitiu salvar muitas pessoas jovens ou de meia-idade, aumentando assim a esperança de vida, não foi dar uma melhor qualidade de vida às pessoas...
P- Verifica-se que as sociedades não ocidentalizadas do Terceiro Mundo, têm uma população não obesa, mas em sociedades semelhantes, mas que tenham sido culturalmente colonizadas pelo «fast food» e pelas bebidas açucaradas industriais, observa-se os mesmos níveis de obesidade, diabetes, cardiopatias, etc, que no mundo «rico»!
G- O que mais me entristece é que tenho a certeza que os responsáveis pelas medidas políticas dos diversos Estados, sabem perfeitamente, têm conhecimento das estatísticas, têm acesso a estudos, têm técnicos e conselheiros que não podem ignorar as realidades no terreno. Porém, as situações perduram e vão-se mesmo agravando. Não tenho dúvidas que os médicos individualmente lamentam este estado de coisas. Mas existem alguns pequenos grupos, que eu chamaria dos capitalistas da medicina (e da saúde) que têm toda a vantagem num alargamento das necessidades de tratamentos caros, envolvendo aparelhos sofisticados, etc. Esta medicina tecnologizada pode parecer a marca de uma sociedade «desenvolvida» ao eleitor incauto; mas tal sociedade é «mais desenvolvida» apenas na sua forma de exploração.
P- Muitas vezes interrogo-me, quando sei de alguém que está a fazer terapia por motivo de cancro, se não seria infinitamente melhor, evitando um terrível sofrimento humano, serem drasticamente reduzidas as causas ambientais dos cancros. Como sabemos, muitos cancros têm génese ambiental. Entre as causas mais comuns para o aumento de incidência de cancros, tem-se os alimentos com determinadas toxinas, com conservantes, corantes, ativadores do paladar, açúcares, outras substâncias nocivas desde antibióticos a inseticidas, a metais pesados, etc. que se encontram especialmente nas dietas das pessoas urbanas, com alimentação industrial. A maioria dos cancros deve-se a erros da alimentação (por exemplo: insuficientes fibras ingeridas), à ingestão frequente de substâncias cancerígenas, ao abuso de bebidas alcoólicas, etc.
G- Muitas pessoas têm avitaminoses não diagnosticadas, mas que irão potenciar outras doenças. A sociedade atual vive numa redoma de ilusões, de mitos, em relação às «maravilhas» da medicina. Esta não pode fazer mais, do que ajudar que a Natureza faça o seu trabalho. O melhor que a medicina pode fazer, é ajudar o indivíduo a curar-se ou - dalguma forma - a superar a doença. A crença numa medicina «milagrosa», tem como efeito perverso que as pessoas já não sejam responsáveis pelo seu corpo e saúde, confiando que podem fazer todos os disparates, pois a medicina «encontrou maneira de resolver muitas doenças»!