terça-feira, 25 de julho de 2023
DEFICIÊNCIA EM VIT. D, ALZHEIMER E DEMÊNCIA
segunda-feira, 24 de julho de 2023
LEE CAMP: A POLÍTICA EXTERNA DOS EUA ESTÁ CHEIA DE MENTIRAS
Uma entrevista dada ao «Neutrality Studies»
Um mundo multipolar vai-nos salvar do belicismo hegemónico dos EUA:
Matando e Pilhando em nome da «Segurança Nacional»
domingo, 23 de julho de 2023
EUGÉNIO ROSA: Realidades da inflação e fantasias de Mário Centeno (governador do Banco de Portugal)
Copiado de artigo de Eugénio Rosa, no blog «A Viagem dos Argonautas»
MARIO CENTENO, QUE GANHA 33,6% MAIS DO QUE O PRESIDENTE DO “Fed” DOS E:U:A.(Reserva Federal, o banco central dos Estados Unidos da América : Centeno 17476€/mês, Powell 13082€/mês, considerando 14 meses) NA ENTREVISTA DADA À RTP 3 REVELOU UMA GRANDE PROBREZA INTELECTUAL, IGNORÂNCIA ECONÓMICA E ENORME INSENSIBILIDADE SOCIAL
sábado, 22 de julho de 2023
Richard Vobes: «Estamos a ser envenenados; mas não queremos saber!»
De todas modalidades de poluição enumeradas há uma pior que as outras, a poluição mental.
Ela diz assim: «Ai sim? Então que se lixe...»
sexta-feira, 21 de julho de 2023
Chuck Berry para combater o MORALISMO WOKE
Sabes que Chuck Berry é dos poucos responsáveis pelo nascimento de um estilo de música - o Rock and Roll - que se prolonga até hoje, desde os anos 1950?
Como ele conseguiu arrastar consigo toda uma juventude principalmente branca, oriunda da classe operária, a geração que nasceu no final da II. Guerra Mundial!?
Deu-lhes o som endiabrado, feito de simples sequências de acordes e de «riffs» de guitarra elétrica, aquilo dava para dançar.
Em relação às letras, não eram composições eruditas, porém estavam em sintonia com sentimentos dessa juventude que acorria aos concertos, comprava os discos e reproduzia em grupos de garagem os sucessos dos precursores.
Foi uma autêntica libertação que abateu os preconceitos de separação de raças e, também, de classes. A geração dos anos 50 foi homenageada pelos grupos e cantores ídolos da década seguinte, os Beatles, os Rolling Stones, etc, etc.
[Oiça aqui os Beatles:]
Sweet Little Sixteen (Live At The BBC For "Pop Go The Beatles" / 23rd July, 1963)
Sem Chuck Berry, nada disso teria sido assim! Claro que ele não foi o único, basta pensar em Otis Redding, Ray Charles e outros, com uma audiência jovem e sem preconceitos raciais:
quinta-feira, 20 de julho de 2023
HÁ UM EXCESSO DE MORTES, MAS NÃO SÃO INVESTIGADAS AS CAUSAS
No link seguinte,
poderás ler na íntegra o artigo sobre o intrigante «blackout» das autoridades médicas, dos ministérios da Saúde e dos políticos, sobre um fenómeno extremamente preocupante: O excesso de mortes (todas as causas confundidas) nos países ocidentais, que têm ocorrido, nos últimos dois anos 2022 e 2023. Apenas falamos destes países, porque possuímos dados estatísticos de mortalidade relativamente mais fiáveis, que os de países do «Terceiro Mundo».
O excesso de mortes não resulta de pessoas que morreram com o diagnóstico de COVID. Este excesso de mortes, causado pelo COVID, existiu nos anos 2020 e 2021. A partir dos finais de 2021/princípios de 2022, os números relativos a infeções, internamentos e mortes causadas pelo vírus diminuíram drasticamente.
Os poucos cientistas - sem apoios institucionais - que decidiram inquirir sobre o assunto, excluem que se trate de «mortes Covid». Com efeito, o número de mortes registadas como causadas pelo COVID, desde 2022 e continuando em 2023, é muito baixo, não pode ser a causa direta responsável pelo referido excesso. O problema é que este excesso de mortes tem de vir de algum lado. Como é tão elevado (chega a valores de 10% a 15% de mortes em excesso em relação aos 5 anos anteriores a Jan. 2020), é um «elefante no meio da sala». O mais grave é que as «autoridades», desde os governos, investigação médica, faculdades de medicina e profissão médica, todos olham para o lado, como se este excesso não existisse, ou não tivesse importância.
Jonathan Cook propõe uma interpretação para o comportamento insólito destes atores institucionais. A sua hipótese parece-me fazer todo o sentido, em continuidade com os comportamentos que se observaram nos que são responsáveis pelos «lockdown» e pelas campanhas de vacinação em massa, utilizando as «vacinas de ARNm».
A ocultação (ou, mesmo, falsificação) de causas de morte pelas estatísticas da saúde, é tecnicamente possível de ser feita. Porém, não é possível ocultar o número de óbitos globais de cada país. Desde o fim da crise do COVID, que ocorre este excesso de mortes. Sabemos que o número de mortes totais em qualquer país é, em geral, muito estável. Aumentos como estes, da ordem de 10-15%, são geralmente atribuíveis a situações excecionais: Uma epidemia, uma catástrofe natural (terramoto, inundações), uma guerra... Na ausência de tais situações, o número de óbitos na população (para cada país) deveria regressar aos valores de antes da pandemia de COVID, ou seja, de 2019 e anos anteriores.
quarta-feira, 19 de julho de 2023
REPÚBLICA DOS POETAS nº2 . José Gomes Ferreira
José Gomes Ferreira, poeta militante, num misto de poesia lírica e heroica, adota o tom perfeito para nos falar ao ouvido, como o faria nosso avô...
Sim, tudo isto e muito mais, se poderia dizer e disse, porventura, nas homenagens ao poeta... depois de morto. Pela minha parte, lembro-me, adolescente, do maravilhamento ao ouvir discos vinil da Philips, com as gravações de poesias ditas pelo próprio poeta.
Sem dúvida, houve compositores célebres e talentosos que musicaram alguns dos seus poemas, por exemplo, Manuel Freire ou Fernando Lopes Graça. Eles puseram o seu talento ao serviço de uma palavra que nos soava como profética, aos adolescentes dos anos 60. Num certo sentido, a profecia realizou-se e ... foi traída, como todas as utopias (que literalmente querem dizer «sem lugar onde»).
Ele, José Gomes Ferreira e a sua obra, serão sempre membros ilustres da República dos Poetas. A propósito, descobri - há muitos anos - que o melhor método para as «autoridades» se verem livres de autores, artistas, ou outros personagens incómodos é erigirem-lhe estátuas, darem-lhes nomes de ruas, etc. , mas claro, depois de mortos e sem divulgação da sua obra junto da juventude.
Felizmente, para mim e pra outros gatos vadios, a poesia verdadeira não se vende, não se promove com reuniões de socialites, não entra em círculos snobs ou em feiras de mau gosto televisivo...
A poesia dá-se.
Querem a prova do que acabo de dizer?
BALADA DUMA HEROÍNA QUE EU INVENTEI - poema de José Gomes Ferreira
Vais morrer com a saia rota,
sem flores nos cabelos...
— Mas isso que importa
se depois de morta
ate as mãos da terra
hão-de florescê-los?
Vais morrer de blusa no fio,
sem laços nas tranças...
— Mas isso que importa
se depois de morta
até as mãos do Frio
penteiam as crianças?
Vais morrer espantada na rua,
sem fitas nos caracóis...
— Mas isso que importa
se depois de morta
até as mãos da lua
enfeitam os heróis?
Vais morrer a cantar numa esquina,
de sapatos velhos...
— Mas isso que importa
se depois de morta
continuarás a ser a menina
que nunca teve espelhos?
Vais morrer com olhos de águia presa
e meias de algodão...
— Mas isso que importa
se depois de morta
a tua beleza
não caberá num caixão.
E há-de rasgar a terra
e romper o chão
como uma primavera
de lágrimas acesa
que os homens atiram, em vão,
para a natureza?
(in Poeta Militante, 1º. Volume, Moraes Editora)
https://www.youtube.com/watch?v=asx4B3hueK4
Dulcineia, Dulcineia,
volte ao que era:
uma plebeia
sem primavera
Volte aos redis,
coberta de chagas
— sem espuma em gomis
nem brilho de adagas.
Volte ao que foi,
pois ainda conserva
um cheirinho a boi,
um cheirinho a erva…
Volte a apanhar pinhas
e bosta para os fornos.
E a tanger cabrinhas
com flores nos cornos.
Volte a andar de gatas
como os outros bichos…
E esqueça as serenatas
aos seus caprichos.
Esqueça o castelo
onde os donzéis
se batiam em duelo
à século XVI…
E volte à aldeia
da sua labuta.
Dulcineia, Dulcineia,
deixe de ser Ideia
e torne-se a carne e a alma
da nova luta.
(de A Morte de D. Quixote, in Poeta Militante / Viagem do Século Vinte em Mim – 1º volume, Moraes editores, 1977 – Círculo de Poesia)
Acordai, homens que dormis
a embalar a dor nos silêncios vis!
Vinde no clamor das almas viris,
arrancar a flor que dorme na raiz!
Acordai, raios e tufões
que dormis no ar e nas multidões!
Vinde incendiar de astros e canções
as pedras e o mar, o mundo e os corações…
acendei, as almas e de sois
este mar sem cais, nem luz de faróis!
E acordai, depois das lutas finais,
os nossos heróis que dormem nos covais.