terça-feira, 9 de junho de 2020

GRANDE «RESET» ANUNCIADO PELO FMI


                                         https://www.youtube.com/watch?v=H-ZeCCjrUL0

Charles Sannat (Insolentiae.TV), na sua rubrica semanal, esclarece as questões monetárias, assim como a posição - agora oficial - do FMI sobre o que é preciso fazer para «limpar» o sistema monetário (falado em francês).

Comentário de MB: 
Na realidade, o discurso de Natalina Georgieva, actual presidente do FMI, é mais uma peça de propaganda do que um programa. 
É preciso ler, nas entrelinhas, o que significam para o FMI, as «palavras de ordem» de um novo sistema monetário, que permita uma economia mundial mais «verde», mais «inteligente», com maior «equidade». 
Penso que anúncios como este se destinam a preparar o terreno e a fazer pressão sobre os governos, para discutirem as reformas dentro de determinadas linhas.

A «demolição controlada» da economia mundial, sob pretexto de Coronavírus, foi a saída encontrada pelos globalistas para um colapso que  estava em marcha, de qualquer maneira
O sistema mundial entrou em colapso em 2008, mas foi mantido artificialmente, com uma aparência de vida, durante estes 12 anos que seguiram. 
O que havia de valioso dentro do sistema, foi então esvaziado,  sistematicamente, pelos que ditam as políticas aos Estados e às instituições internacionais: houve uma maciça transferência de riqueza do domínio público para o domínio privado. 
- Os grandes bancos e instituições financeiras despejaram as perdas (activos arriscados, tóxicos, os derivados...) nos bancos centrais. Chamaram a estas operações «quantitive easing» e «estímulo da economia»... Assim, as perdas das especulações e má gestão são assumidas - em última análise - pelos Estados. 
- O «bail out», ou resgate dos bancos falidos - um pouco por todo o lado - fez-se à custa de dinheiro público, subtraído ao erário público, aos orçamentos dos Estados. 
- Nestas últimas duas décadas, a desvalorização das diversas moedas causou inflação - disfarçada por uma estatística falsificada dos índices - e foi destruindo o valor real dos salários, pensões, etc. ... mas, de tal maneira que o público -em geral- não se apercebe e não compreende o mecanismo. 
- No mesmo intervalo de tempo, as grandes fortunas foram aumentando sua riqueza patrimonial. Foram despejando os activos bolsistas e financeiros, transformando-os em activos não financeiros, evitando assim a erosão da sua riqueza.
- O golpe, em Março de 2020 (o início, numa grande parte do Mundo, dos confinamentos / prisões domiciliárias, falências provocadas das economias) correspondeu ao capítulo final da transferência maciça de riqueza: «socialismo para os ricos e capitalismo para a plebe».
Penso que a grande finança dos países ocidentais irá tentar negociar, com a China e a Rússia, um novo compromisso, ou seja, um novo sistema monetário mundial. Um novo «Bretton Woods» será negociado entre as grandes potências, tendo os restantes países como figurantes.  

domingo, 7 de junho de 2020

sexta-feira, 5 de junho de 2020

[DISTÚRBIOS NOS EUA] DESCONEXÃO / ILUSÃO

TÁCTICA GLOBALISTA: SEMEAR O CAOS PARA DOMINAR

Evitarei repetir aqui, aquilo que pode ser visto e lido no «mainstream». Reflicto, utilizando informações às quais poucas pessoas têm tido acesso, embora sejam públicas. 
Tudo o que escrevo aqui tem o cunho de provisório, de hipotético,  mas penso que dentro de algum tempo poderei fazer um balanço mais bem informado, com base no que entretanto aconteceu e se veio a revelar.

                            City curfews going into effect nationwide - ABC News

Há algumas pessoas que ficam muito entusiasmadas com a propagação do caos. Com a resposta violenta à violência do Estado. Porém, se as violências dos manifestantes (de alguns) servem para alguma coisa, é para legitimar (face às massas temerosas) a repressão mais violenta e impiedosa. O que resulta daí, é a criminalização da contestação e a declaração de que determinado conjunto de ideias (por hipótese anarquistas e extrema-esquerda) são - por definição - «violentas» e devem ser automaticamente excluídas, perseguidas, suprimidas. 
Daniel Estulin afirma que os distúrbios se destinam a impedir a reeleição de Trump, mais do que outra coisa. Que são instigados (na sombra) pelos globalistas banqueiros liberais (como George Soros) e manipulados pelo aparelho do Partido Democrático (principalmente, o clã de Obama e Clinton, que deseja uma desforra).
Um facto que deveria chamar a atenção das pessoas é um tweet supostamente atribuído ao «Antifa»: na realidade, era de autoria de um grupo de extrema-direita sediado na Alemanha. O falso tweet apelava para um ataque indiscriminado contra os subúrbios (ou seja, onde está a classe média). 
Tudo o que se vê é a violência contra alvos fáceis; os comércios, a polícia, etc... Não existe qualquer sentido de classe nestes grupos. Não põem em causa o Estado. Passam ao lado do poder oligárquico, como os grandes bancos, a FED, o Pentágono, etc...Não têm nada que ver com «Occupy Wall Street», pese embora a opinião de Pepe Escobar.
O que me parece é que o caos é a resposta para tornar possível e até desejável (por uma parte do povo...) uma Lei Marcial. 
Tenho a impressão que a oligarquia tem tudo a ganhar com isto, com este caos desejado e preparado: há forças muito obscuras que pretendem a guerra civil, com os Estados «azuis» (pró Partido Democrático) a entrarem em secessão, contra a maioria dos Estados «encarnados», que apoiam Trump (maioria dos Estados, mas com menos população no total). 
Quem tiver ideia de que se assiste a um «levantamento revolucionário», deve realmente pensar duas vezes. Muitos dados vêm contradizer esta hipótese. 
Os sentimentos de pessoas envolvidas directamente nos confrontos podem ser genuínos, mas... não será a primeira, nem última vez, que pessoas com espírito revolucionário, são levadas a cometer actos que vão favorecer exactamente os inimigos contra os quais julgavam estar lutando!!!

PS1: Daniel Estulin explica de forma magistral como as oligarquias estão a manobrar as pessoas. Veja:
https://www.youtube.com/watch?v=i7v2kfcF_AI&feature=youtu.be


quinta-feira, 4 de junho de 2020

«INSENSATEZ»



A insensatez que você fez
Coração mais sem cuidado
Fez chorar de dor o seu amor
Um amor tão delicado
Ah! Porque você foi fraco assim
Assim tão desalmado
Ah! Meu coração quem nunca amou
Não merece ser amado
Vai meu coração, ouve a razão
Usa só sinceridade
Quem semeia vento, diz a razão
Colhe sempre tempestade
Vai meu coração
Pede perdão, perdão apaixonado
Vai porque quem não pede perdão
Não é nunca perdoado






quarta-feira, 3 de junho de 2020

[Manlio Dinucci] 5G, NOVO CAMPO DA CORRIDA AOS ARMAMENTOS

                              YouTube s'attaque aux vidéos conspirationnistes liant 5G et ...


Na base aérea de Nellis, no Nevada - anuncia o Pentágono - começará em Julho, a construção de uma rede experimental 5G que ficará operacional em Janeiro de 2021. Nesta base ocorreu, no passado mês de Março, o Red Flag, - o exercício aéreo mais importante dos Estados Unidos - com a presença de forças alemãs, espanholas e italianas. Estas últimas também incluiam caças F-35 que - comunica a Força Aérea – foram “integradas com os melhores activos da aviação americana”, de modo a “aproveitar ao máximo o potencial dos aviões e dos sistemas de armas fornecidos”, compreendendo, seguramente as armas nucleares.

No Red Flag 2021, provavelmente já estarão em funções para serem testadas num ambiente real, as redes móveis 5G formadas por torres que podem ser montadas e desmontadas em menos de uma hora para serem transferidas rapidamente, de acordo com as operações em curso. A base de Nellis é a quinta seleccionada pelo Pentágono para testar o uso militar da 5G: as outras encontram-se no Utah, na Geórgia, na Califórnia e em Washington.

Um documento do Serviço de Pesquisa do Congresso (National Security Implications of Fifth Generation 5G Mobile Technologies, de 22 de Maio de 2020) explica que esta tecnologia de transmissão de dados móveis, da quinta geração, pode ter “inúmeras aplicações militares”. Uma delas diz respeito a “veículos militares autónomos”, ou seja, veículos robóticos aéreos, terrestres e navais, capazes de realizar missões de ataque autonomamente, sem sequer serem pilotados à distância.

Este processo requer o armazenamento e processamento de uma enorme quantidade de dados que não podem ser executados só a bordo do veículo autónomo. A tecnologia 5G permitirá que este tipo de veículo use um sistema externo de armazenamento e processamento de dados, semelhante ao Cloud actual para armazenagem de arquivos pessoais. Este sistema pode possibilitar “novos conceitos operacionais militares”, como o do “enxame” no qual cada veículo se liga automaticamente aos outros para realizar a missão (por exemplo, de ataque aéreo a uma cidade ou de ataque naval a um porto).

A 5G permitirá fortalecer todo o sistema de comando e controlo das forças armadas dos Estados Unidos à escala mundial: actualmente - explica o documento - usa comunicações via satélite, mas, devido à distância, o sinal leva algum tempo a chegar, causando atrasos na execução de operações militares. Esses atrasos serão praticamente eliminados pela 5G. O mesmo terá um papel decisivo, em particular no uso de armas hipersónicas que, também equipadas com ogivas nucleares, viajam a velocidades superiores a 10 vezes superiores à do som. 

A 5G também será extremamente importante para os serviços secretos, tornando possível sistemas de controlo e espionagem muito mais eficientes do que os actuais. “A 5G é vital para manter as vantagens económicas e militares da América”, salienta o Pentágono. Particularmente vantajoso é o facto da “tecnologia 5G emergente, disponível comercialmente, oferecer ao Departamento de Defesa a oportunidade de usufruir este sistema a custos mais baixos para as suas exigências operacionais”. Por outras palavras, a rede comercial 5G, criada por empresas privadas, é usada pelos militares dos Estados Unidos com um custo muito menor do que seria necessário se a rede fosse construída apenas para fins militares. O mesmo também acontece noutros países.

Compreende-se, portanto, que o contencioso sobre a 5G, em particular entre os Estados Unidos e a China, não faz parte só da guerra comercial. A tecnologia 5G cria um novo campo de corrida aos armamentos, que acontece não tanto no plano quantitativo, mas no qualitativo. Esta realidade é silenciada pela comunicação mediática e amplamente ignorada até pelos críticos desta tecnologia, que concentram a sua atenção nos possíveis efeitos nocivos à saúde.

Implicação de grande importância, que deve ser combinada ao uso militar desta tecnologia, financiada sem o conhecimento dos usuários comuns dos telefones móveis da quinta geração.

Manlio Dinucci
il manifesto, 01 de Junho de 2020

terça-feira, 2 de junho de 2020

ARRISCAS PENSAR... OU FICAS PARALISADO DE MEDO?

                                  

A estratégia de «choque e pavor» funciona a muitos níveis. Ela inclusive adapta-se perfeitamente a ser exercida sobre pessoas inteligentes, cultas, com uma vida relativamente desafogada. 
Não se trata de uma questão de racionalidade. O problema é mais vasto, porque se trata de encerrar as pessoas numa narrativa e mantê-las encerradas nessa narrativa. 
A matrix, como eu tenho explicado, é inteiramente imaginária. Mas pode bem ser um factor mais eficaz no confinamento, do que as paredes de uma prisão. 
As paredes da prisão são físicas, enquanto a matrix é mental. Transporta-se a matrix para todo o lado. É o espírito que está prisioneiro. 
Neste contexto, a libertação desta escravidão do século XXI, passa pela paciente desmontagem, pelo reconhecimento das técnicas psicológicas, tornando possível o desmascarar da teia de meias-verdades, de fabricações, de desinformação,  de manipulação através do medo, mas também de outros instintos básicos (o instinto sexual, a ganância, o fascínio pelo poder, etc...), que são conjuntamente postos em jogo no que passa por «informação» mas na realidade, faz parte do aparato de domínio mental, de reforço dos laços que nos mantêm dentro da matrix. 
Este domínio é muito mais vasto que a media «mainstream», pois ele se estende a uma grande parte do que se auto-intitula de «alternativo». 
O «alternativo», é sobretudo um instrumento mais para desviar as pessoas bem intencionadas e desejosas de saber, para além da propaganda disfarçada de informação, que é o «mainstream». Toda esta abundância de canais de «informação», são como que uma enorme cacofonia, tornando fútil que uma voz que tenha algo de significativo a dizer tente fazer-se ouvir. Porque nos casos em que isso tem acontecido, as mais das vezes, essa voz é afundada no meio da algazarra, não ficando praticamente nada da mesma: é como falar para o vento, à beira de um promontório... Uma vez pronunciadas, as palavras deixam de existir. 
Por esse motivo, estamos realmente inseridos numa estrutura totalitária, em que quaisquer discursos autenticamente dissidentes são suprimidos do modo perfeito, sem parecer que o são. É o crime perfeito, pois nem sequer é reconhecido como tal. 
Algumas das suas vítimas nem se apercebem dele. Pior, elas são cúmplices inconscientes desse crime. O Estado totalitário precisa do medo, quer ele seja desencadeado pela visão duma «pavorosa» epidemia - que causa menos mortes a nível mundial que as gripes sazonais - quer de «hooligans» que partem, incendeiam, saqueiam, destroem, confrontam a polícia... 

Mas, já antes de 2020 havia o medo das «alterações climáticas», o medo do «terrorismo islâmico», etc, etc... Todos estes medos não o seriam, sem a «ajudinha» duma media que se especializou em transformar algo banal em fenómeno inédito, em amplificar a histeria das massas, alimentadas constantemente com imagens de pôr os cabelos em pé.  

O Estado totalitário suprime os críticos, os verdadeiros dissidentes, da maneira mais cómoda, pois eles «não interessam» às massas ignorantes, intoxicadas com lixo informativo, odiando tudo que seja afinal contrário à sua narrativa interior. 
São as próprias massas que «lincham» literal, ou metaforicamente esses lançadores de alerta, esses críticos do sistema totalitário. 
A perpetuação do sistema precisa que a grande maioria das pessoas esteja convencida, quando faz ou pensa qualquer coisa, que o faz de seu «livre arbítrio», quando na realidade, está sendo manipulada, pela imensa teia de mensagens sub-liminais que povoam o seu ambiente. 
As pessoas vêm nos ecrãs dos seus smart-phones, não apenas imagens coloridas em movimento; elas são imediatamente interpretadas no cérebro e encaminhadas para secções, que permitem fazer sentido das mesmas. Este processo é inconsciente e não está portanto sujeito a decisão racional do indivíduo. O cérebro de ninguém decide: vou armazenar isto, vou deitar isto para o lixo, etc... 
O nosso hardware está construído desde os primórdios, mesmo antes do início do processo de humanação, que começou há 7 milhões de anos. Está inscrito na estrutura e fisiologia neuro-cerebral dos mamíferos, dos vertebrados...

É a esse nível que trabalham psicólogos comportamentais, os especialistas de condicionamento: 
- Desde os que estão directamente ao serviço dos governos, como nos serviços de informação (espionagem), até aos que trabalham nas empresas de media e de publicidade. Eles sabem, pela teoria e pela prática, como «vender», não apenas um produto, como também uma ideia a um grupo-alvo, a desencadear um fenómeno de moda, a focalizar a atenção das pessoas, em exclusivo, em tal ou tal indivíduo, que pode ser um ídolo do desporto ou do cinema,  mas também pode polarizar-se em torno de um político (incitando a adoração ou o ódio, conforme...).
Depois, a continuação dessa «indução» é relativamente fácil, pois basta «alimentar» constantemente os sujeitos com narrativas que reforcem a narrativa já interiorizada. Há um efeito de reforço. É mais fácil incutir ódio do que amor, por isso os manipuladores escolhem sempre alguém concreto, para as massas  odiarem. Assim, serão mais facilmente manipuláveis, tanto mais que o medo será correlativo desse ódio, na realidade misturam-se. 

O «terror islamista» da campanha terrorista mediática para as pessoas aceitarem a «inevitabilidade» da invasão do Afeganistão precisou de um alvo/símbolo/espantalho concreto: Osama Bin Laden. O mesmo, com Saddam Husein, na preparação psicológica da invasão do Iraque, apenas dois anos depois.  

Quando a guerra ao terror se transformou numa guerra sem fim, os exércitos USA e seus acólitos mercenários estavam completamente afundados em termos militares: o pior para os exércitos convencionais, pois não conseguem alcançar nenhum dos objectivos, enquanto vão esgotando os recursos humanos, materiais e financeiros. 
Para desviar a atenção duma cidadania «esquerdista» e ecologista dos monstruosos crimes que estavam sendo cometidos, em nome «da liberdade, da democracia», accionaram o «Armagedão climático», erguendo os modelos catastrofistas do GIEC e outras fantasias computorizadas, a verdades absolutas: Assim, tivemos uma outra lavagem ao cérebro, em como havia «prova irrefutável» da existência de um aquecimento global causado pelos humanos, sendo portando necessário uma «Green New Deal», ou seja, um capitalismo «verde», um sistema produtivo dito «amigo do ambiente». 
Mas, o próprio «aquecimento global» revelou-se uma enorme «fake news», que fora desde o princípio, sobretudo porque a partir de 2015 se entrou num novo ciclo de menor actividade solar e, portanto, de arrefecimento, o que era já quase impossível de ocultar e falsificar. 
Mas, era preciso continuar a distrair as massas dos roubos colossais que a super-elite (oligarquia) financeira, a grande banca, em conluio com os Estados, ia fazendo às finanças públicas, desde a grande recessão de 2008. 
Há alguns meses  (em Setembro de 2019), começaram a surgir sinais anunciadores desta grande crise estrutural do presente, resultante da não resolução dos problemas na origem  da crise de 2008. 
A constante manipulação dos mercados financeiros pelos bancos centrais e governos, em proveito dos seus verdadeiros donos (os Rothschilds, os Gates, os Soros, os Rockefeller...) estava a chegar ao ponto de paralisia, ameaçando um colapso. 
Era tempo de fazer o «grande reset». Mas, em teoria, este podia ser algo que desse oportunidade a uma maior justiça para os povos e indivíduos, ou algo que reforçasse a oligarquia e o poder dos Estados. 
Para por em prática o que estava já há longo prazo planeado, surgiu ou foi fabricada a «epidemia do coronavírus». Caiu às mil maravilhas para os Estados, nomeadamente as «democracias» do Ocidente, para poderem limitar as liberdades, as garantias dos cidadãos, os seus direitos, a sua autonomia. 
Que melhor ambiente para efectuar o tal «reset», na tranquilidade de salas de conferência, entre os grandes deste mundo, do que ter a turba fechada em prisão domiciliária, com regras draconianas que lhes permitem controlar quaisquer movimentos, impedir agrupamentos, colocando tais insectos/humanos sob dependência absoluta da caridade do próprio Estado e dos seus apêndices ONGs??? 

Mas a turba está a reagir nos EUA e, também de outro modo (muito mais cívico...), na Alemanha. O fenómeno pode vir a alastrar a outros países. 
As autoridades de Hong Kong já ensaiaram uma resposta aos sinais de reactivar de contestações face à nova lei de segurança promulgada pela Assembleia Nacional do Povo. Eles detectaram «novos focos de infecção do coronavírus», que justificam o prolongamento do «distanciamento social» (logo, a proibição do agrupamento de pessoas em manifs, sit-ins, comícios, etc...). 
Este modelo de contenção, pelas medidas de «distanciamento social», pode ser copiado noutras ocasiões e noutras latitudes. Porém, a capacidade de controlo destas situações, eles sabem-no, é muito ténue. 
Porque, lá para Outubro, Novembro deste ano de 2020, é provável que haja uma severa escassez de alimentos. Isto significará fome, em países mais pobres e a brusca subida dos preços dos alimentos, no mundo mais afluente. 
As pessoas que já tinham muito pouco a perder antes disto, vão ter ainda menos. Se estiverem famintos, tanto lhes faz morrer duma bala da polícia ou exército, ou de inanição. 
O grau do medo, em relação à morte violenta, até  vai diminuir: é menos doloroso - ao fim e ao cabo - morrer subitamente pelas balas das «forças da ordem», do que arrastar uma agonia durante semanas a fio...  
De qualquer maneira, as pessoas deviam acordar, perder o medo, analisar como têm sido enganadas, manipuladas, e revoltarem-se pacificamente, para reconstruir o que os senhores feudais deste mundo têm destruído: as relações inter-pessoais, comerciais ou outras, de troca ou de partilha, de construção do dia-a-dia, aquilo que faz o tecido SOCIAL. 
O distanciamento social é uma ideia realmente perversa e não sustentada pela CIÊNCIA EPIDEMIOLÓGICA real!
   

segunda-feira, 1 de junho de 2020

NÃO QUEREM QUE SAIBAS - VACINAS E A INDÚSTRIA FARMACÊUTICA


Robert Kennedy Jr. tem sido um incansável defensor dos direitos das crianças. Ele tem esclarecido - em incontáveis intervenções - como é que as vacinas se tornaram um domínio onde não há possibilidade dos particulares, ou dos Estados processarem os fabricantes as mesmas, pelo facto de haver uma impunidade inscrita na lei, para esses mesmos fabricantes. 
Além disso, as vacinas são excluídas da designação de «medicamentos». Caso fossem classificadas como medicamentos, seria obrigatório passarem por muitos testes,  para obterem a aprovação para comercialização. Em vez disso, as vacinas são consideradas «produtos biológicos», uma falácia legal que permite que os laboratórios que os fabricam não gastem imenso tempo e dinheiro com os referidos testes. 

 A perspectiva de obter uma vacina para o Covid-19 é muito ténue: não foi possível para outras duas epidemias recentes, causadas por coronavírus, SARS1 e MERS. 
O problema parece estar relacionado com a predominância da imunidade celular (anticorpos à superfície de leucócitos T) em relação à imunidade serológica (anticorpos livres no soro), na resposta do sistema imunitário dos pacientes face ao coronavírus. 
Verificou-se, nos pacientes de Covid-19, o fenómeno do «exacerbar da imunidade»  (immunity enhancement) perante uma reexposição ao vírus: nalguns casos, ocorre um ataque incidindo sobre os tecidos do paciente e não exclusivamente contra o coronavírus. Nestes casos, os pacientes sucumbem, não ao vírus em si mesmo, mas à acção exacerbada do próprio sistema imunitário
Se houver uma vacina, é provável que, num certo número de pessoas,  o mesmo fenómeno tenha lugar quando expostas ao vírus, depois de terem sido imunizadas.
Outro problema para se construir uma vacina eficaz é enorme variabilidade do novo coronavírus, como se pode já constatar: isolaram-se numerosos variantes, resultantes de mutações espontâneas. Nestas circunstâncias, a eficácia dos anti-génios compondo uma vacina pode ser baixa: poderá conferir apenas uma imunização parcial e temporária. 
Tudo indica portanto que a prevenção e o desenvolvimento de tratamentos eficazes são os meios mais apropriados para o combate ao Covid-19. 
Esta foi a orientação adoptada no caso do HIV - também  um retrovírus, embora seja de um grupo diferente dos coronavírus - para o qual não se conseguiu - até hoje - uma vacina. No caso do HIV, o combate eficaz resultou da conjugação de novos medicamentos e da prevenção.