Porque razão os bancos centrais asiáticos estão a comprar toneladas de ouro? - Não é ouro em si mesmo que lhes importa neste momento, mas é a forma mais expedita de se livrarem de US dollars!!
Mostrar mensagens com a etiqueta laboratórios farmacêuticos. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta laboratórios farmacêuticos. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 1 de junho de 2020

NÃO QUEREM QUE SAIBAS - VACINAS E A INDÚSTRIA FARMACÊUTICA


Robert Kennedy Jr. tem sido um incansável defensor dos direitos das crianças. Ele tem esclarecido - em incontáveis intervenções - como é que as vacinas se tornaram um domínio onde não há possibilidade dos particulares, ou dos Estados processarem os fabricantes as mesmas, pelo facto de haver uma impunidade inscrita na lei, para esses mesmos fabricantes. 
Além disso, as vacinas são excluídas da designação de «medicamentos». Caso fossem classificadas como medicamentos, seria obrigatório passarem por muitos testes,  para obterem a aprovação para comercialização. Em vez disso, as vacinas são consideradas «produtos biológicos», uma falácia legal que permite que os laboratórios que os fabricam não gastem imenso tempo e dinheiro com os referidos testes. 

 A perspectiva de obter uma vacina para o Covid-19 é muito ténue: não foi possível para outras duas epidemias recentes, causadas por coronavírus, SARS1 e MERS. 
O problema parece estar relacionado com a predominância da imunidade celular (anticorpos à superfície de leucócitos T) em relação à imunidade serológica (anticorpos livres no soro), na resposta do sistema imunitário dos pacientes face ao coronavírus. 
Verificou-se, nos pacientes de Covid-19, o fenómeno do «exacerbar da imunidade»  (immunity enhancement) perante uma reexposição ao vírus: nalguns casos, ocorre um ataque incidindo sobre os tecidos do paciente e não exclusivamente contra o coronavírus. Nestes casos, os pacientes sucumbem, não ao vírus em si mesmo, mas à acção exacerbada do próprio sistema imunitário
Se houver uma vacina, é provável que, num certo número de pessoas,  o mesmo fenómeno tenha lugar quando expostas ao vírus, depois de terem sido imunizadas.
Outro problema para se construir uma vacina eficaz é enorme variabilidade do novo coronavírus, como se pode já constatar: isolaram-se numerosos variantes, resultantes de mutações espontâneas. Nestas circunstâncias, a eficácia dos anti-génios compondo uma vacina pode ser baixa: poderá conferir apenas uma imunização parcial e temporária. 
Tudo indica portanto que a prevenção e o desenvolvimento de tratamentos eficazes são os meios mais apropriados para o combate ao Covid-19. 
Esta foi a orientação adoptada no caso do HIV - também  um retrovírus, embora seja de um grupo diferente dos coronavírus - para o qual não se conseguiu - até hoje - uma vacina. No caso do HIV, o combate eficaz resultou da conjugação de novos medicamentos e da prevenção.