quinta-feira, 7 de maio de 2020

UM ALERTA À SAÚDE E À LIBERDADE, A QUATRO VOZES



Não precisamos estar de acordo com tudo o que dizem estes notáveis «lançadores de alerta», mas também não é esse o espírito deles, nem o meu, ao mostrar o presente vídeo.
O objectivo é de fazer os leitores/auditores reflectir, de verem para lá das aparências, das ilusões que a media mainstream nos costuma despejar em abundância, de forma que temos cada vez menos capacidade cerebral para pensar livremente. 
Os filósofos gregos da antiguidade não se preocupavam com o número de «clicks», de «soundbytes», de «seguidores», que as suas teorias e modos de analisar os vários aspectos do real suscitavam: Em geral, enfatizavam a ideia de que nós devemos à nossa própria consciência um cuidadoso e imparcial exame das opiniões de todos, tanto dos adversários como dos aliados. 
Só num ambiente de tolerância, de serenidade, de genuíno respeito pelos direitos humanos dos outros, se poderá retirar algo positivo da situação global desta catástrofe, impulsionada (mas não originada) pela pandemia. 
Convido-vos, portanto, a ouvirem os argumentos destes quatro lançadores de alerta. Tentem ligar o que eles nos revelam, com as realidades que nos cercam, hoje em dia.

PS1: Como era de esperar, os censores de YT retiraram o vídeo que aqui vos apresentei. 
Espero que consiga encontrar o mesmo vídeo noutros locais; nesse caso, voltarei a colocá-lo em linha no meu blog. Entretanto, fica o meu protesto e indignação pela censura descarada e brutal contra as vozes discordantes, que têm tanta ou mais legitimidade que as que se limitam a amplificar a narrativa do poder, da OMS, de Bill Gates, dos globalistas.


quarta-feira, 6 de maio de 2020

CHINA ENSAIA YUAN DIGITAL, CONVERTÍVEL EM OURO

                          10 inolvidables paseos por la mágica SHANGHAI - Viajar es para siempre
                          foto:  Xangai, local da «Shangai Gold Exchange» (SGE)

Segundo o bem informado jornalista Pepe Escobar, um Yuan exclusivamente digital está a ser ensaiado em quatro regiões chinesas. Este seria o protótipo de cripto-Yuan, destinado a garantir aos países que fazem comércio com a China, uma estabilidade no valor da divisa, com benefício imediato na confiança recíproca e, portanto, destronando definitivamente o dólar, até agora mantido como principal divisa de reserva mundial, graças à compra de petróleo usando em exclusividade os dólares no mercado mundial. 
Embora o assunto não seja novo, o facto de haver uma atitude experimental do banco central chinês (PBOC), diz-nos que o lançamento do «cripto-Yuan» com garantia-ouro está para breve.
Não é provável que seja directamente convertível em ouro, mas acredito possa ser usado o «cripto-Yuan» na compra de ouro físico, no mercado de Xangai (SGE). 

Note-se que os mercados de «commodities», em Nova Iorque e Londres, têm servido, há longos anos, aos grandes bancos ocidentais (e Estados que se escondem por trás deles), para manipularem as cotações do ouro e doutros metais preciosos, através da emissão de contratos de futuros vazios (o «ouro-papel»). Portanto, o volume de compras e vendas de contratos de ouro e prata destas plataformas (o COMEX e LBMA) não tem relação com o volume de transacções de metais físicos que aí ocorrem. Tenho dedicado muitos artigos a este assunto desde há longo tempo.
Para evitar a ingerência e as sanções americanas, os chineses e os russos, nas suas trocas comerciais recíprocas, têm saldado os diferenciais destas trocas em ouro ou notas de crédito em Yuan, com possibilidade destas servirem para compra de ouro no mercado de Xangai. 
Segundo Jim Willie*, o mecanismo teria sido aplicado na venda de petróleo à China, pela Arábia Saudita e outras potências petrolíferas do Golfo, embora o façam de forma discreta, para manter uma fachada de fixação dos preços do «crude» em dólares US.

(*pode ver uma entrevista-vídeo recente aqui)

PS1: artigo do SCMP mostra o que é realmente a criptomoeda do People's Bank of China, o cripto-Yuan. Os maiores receios quanto à sociedade de controlo são justificados: https://www.scmp.com/economy/china-economy/article/3083952/what-chinas-cryptocurrency-sovereign-digital-currency-and-why?utm_medium=email&utm_source=mailchimp&utm_campaign=enlz-gme_scmp_focus_hk&utm_content=20200515&MCUID=a41d4f7ba2&MCCampaignID=06b83b1130&MCAccountID=7b1e9e7f8075914aba9cff17f&tc=13

terça-feira, 5 de maio de 2020

[Joe Rogan entrevista Edward Snowden] «ESTADO DE VIGILÂNCIA PERMANENTE»


Estamos num mundo distópico, Edward Snowden diz e prova, para além de qualquer dúvida, nesta entrevista com Joe Rogan ocorrida em 23 de Outubro de 2019.

  1. UMA ENTREVISTA A NÃO PERDER!

[Jacob do Bandolim interpreta Pixinguinha] COCHICHANDO


[Thierry Meyssan] O PROJECTO POLÍTICO GLOBAL IMPOSTO POR OCASIÃO DO COVID-19



  
REDE VOLTAIRE | DAMASCO (SÍRIA) | 5 DE MAIO DE 2020


As reacções ineptas dos governos europeus ao Covid-19 foram ditadas por antigos conselheiros de Donald Rumsfeld e de George W. Bush. Contrariamente à retórica pública, não têm qualquer pretensão médica. Longe de responder à realidade da epidemia, elas visam transformar as sociedades europeias a fim de as integrar no seu projecto político-financeiro.

Para lá de se saber se a epidemia de Covid-19 é natural ou foi provocada, ela providencia a ocasião a um grupo transnacional de impor, subitamente, o seu projecto político sem que ele seja discutido, ou sequer exposto.
Em algumas semanas, vimos Estados pretensamente democráticos suspender as liberdades fundamentais: proibir a saída de casa, sob pena de multa ou prisão, de participar em comícios e manifestações. A escola obrigatória para os menores de 16 anos foi provisoriamente abolida. Milhões de trabalhadores foram privados de emprego e colocados, por declaração, no desemprego. Centenas de milhares de empresas foram autoritariamente forçadas a fechar e não mais poderão reabrir.
Sem preparação prévia, os governos incentivaram as empresas ao teletrabalho. Todas as comunicações via internet foram imediatamente gravadas (registradas-br) pelo sistema Echelon. O que significa que os «Cinco Olhos» (Austrália/Canadá/Nova Zelândia/Reino Unido/EUA) dispõem, em arquivo, dos meios de apanhar os segredos de quase todos os industriais europeus. Agora, já é tarde demais.
Nenhuma das transformações das sociedades tem justificação médica. Nenhum livro de epidemiologia no mundo abordou e ainda menos preconizou o «confinamento generalizado obrigatório» para lutar contra uma epidemia.
Os dirigentes políticos dos Estados membros da União Europeia foram petrificados por projecções matemáticas delirantes anunciando-lhes uma hecatombe doméstica [1]. Depois, foram consolados com soluções preparadas por um poderoso grupo de pressão, cujos membros haviam encontrado no Forum Económico de Davos e nas Conferências sobre Segurança de Munique [2].
O «confinamento generalizado obrigatório» foi concebido quinze anos antes, no seio da Administração Bush, não como uma ferramenta de saúde pública, mas para militarizar a sociedade norte-americana por ocasião de um ataque bioterrorista. E, é exactamente este projecto que ele aplica hoje na Europa.
O plano inicial, concebido há mais de vinte anos em torno do patrão do laboratório farmacêutico Gilead Science, Donald Rumsfeld, previa adaptar os Estados Unidos à financiarização global da economia. Tratava-se de reorganizar o planeta atribuindo para isso, geograficamente, as tarefas a cada um. As zonas ainda não-integradas na economia global deveriam ser privadas de Estado e tornar-se simples reservatórios de matérias-primas; as zonas desenvolvidas (entre as quais a União Europeia, a Rússia e a China) seriam responsáveis pela produção; e os Estados Unidos, por si sós, assegurariam a indústria de armamento e o policiamento do mundo.
Para isto, um grupo foi criado no seio de um «think-tank», o American Enterprise Institute, com o «Projecto para um Novo Século Americano». Este anunciou com toda a crueza uma parte do seu programa, e uma parte somente; a destinada a convencer grandes doadores a apoiar a campanha eleitoral de Gorge W. Bush. Tendo, no 11-de-Setembro, às 10 horas da manhã, dois aviões comerciais atingido o World Trade Center, em Nova Iorque, foi declarado o Programa de «Continuidade do Governo» (CoG), muito embora a situação não fosse de todo a prevista nas leis. O Presidente Bush foi levado para uma base militar. Os membros do Congresso e as suas equipas foram levadas para um imenso bunker, a 40 quilómetros de Washington. E, o muito secreto Governo de Continuidade, de que Rumsfeld fazia parte, assumiu o Poder até ao fim do dia.
Aproveitando-se do choque emocional causado nesse dia, este grupo fez adoptar um volumoso Código Anti-terrorista, escrito com bastante antecedência, o USA Patriot Act («Lei Patriota dos EUA»-ndT); criou um amplo sistema de vigilância interna, o Departamento de Segurança Interna (Homeland Security) ; reorientou a missão das Forças Armadas em função da divisão global do trabalho (Doutrina Cebrowski); e começou a «Guerra sem Fim». É neste mundo que eles moldaram que, desde há duas décadas, nós vamos vivendo como num pesadelo.
Se não nos precavermos a respeito, o grupo actual, do qual o Dr. Richard Hatchett é o elemento visível, transporá este programa dos Estados Unidos para a União Europeia. Ele irá impor ao longo do tempo uma aplicação (aplicativo-br) de rastreio de telemóvel (celular-br) a fim de vigiar os nossos contactos; arruinará certas economias para transferir a força de produção para as indústrias de armamento; e, por fim, irá convencer-nos de que a China é responsável pela epidemia e deve ser cercada (Containement).
Se não nos precavermos a respeito, a OTAN, que acreditávamos estar em estado de morte cerebral, irá reorganizar-se. Ela irá estender-se para o Pacífico com, para comerciar, a adesão da Austrália [3].
Se não nos precavermos a respeito, a escola será substituída por um ensino de saberes no domicílio. As nossas crianças irão tornar-se papagaios desprovidos de espírito crítico, ouvindo falar de tudo, mas não sabendo nada.
No mundo novo que se está a preparar para os Europeus da UE, os grande média (mídia-br) não mais serão financiados pela indústria do petróleo, mas pela Big Pharma. Eles irão convencer-nos que todas as medidas tomadas foram as melhores. Os motores de busca darão notas de credibilidade, aos média não-conformes, de acordo com os títulos dos signatários dos seus artigos e não pela qualidade do seu pensamento.
Ainda é tempo de reagir.

Thierry Meyssan


Tradução



[1] “Covid-19 : Neil Ferguson, o Lyssenko liberal”, Thierry Meyssan, Tradução Alva, Rede Voltaire, 20 de Abril de 2020.
[2] “O Covid-19 e a Alvorada Vermelha”, Thierry Meyssan, Tradução Alva, Rede Voltaire, 28 de Abril de 2020.
[3] “A OTAN deseja tornar-se a Aliança atlântico-pacífico”, Thierry Meyssan, Tradução Alva, Rede Voltaire, 11 de Dezembro de 2019.

segunda-feira, 4 de maio de 2020

OS PRIMEIROS PASSOS DA NOVA ORDEM MUNDIAL

                         

É fácil compreender que as pessoas se irão submeter passivamente à imposição de normas, somente se tiverem um grau de confiança muito grande nas «autoridades».
As «autoridades» decretam do alto, porque sabem que tal ou tal medida é «o melhor» para o povo. 
As «autoridades» concedem um «rendimento mínimo vital», pelo qual estamos provisoriamente isentos de morrer de fome, quaisquer que sejamos, pois basta ter um cartão de cidadão para ter direito a recebê-lo. Ou, mais ou menos...elas exigem-te umas pequenas e insignificantes concessões em troca; tens de estar vacinado com a última mistura imunizante contra o «corona» e outras «pragas», tens de cumprir escrupulosamente todas as regras de «distanciamento social», o teu desempenho será monitorizado através de IA e de algoritmos (cuja patente é detida pela Microsoft), associados a «sensores inteligentes».
Exactamente os mesmos, por coincidência, que estiveram a colocar - em grande quantidade - um pouco por todo o lado (as torres para o «5G»), enquanto estávamos todos em «confinamento» («lockdown»). 
Agora, já não vai ser necessário usar violência física, policial, contra os desobedientes, a vigilância e o «rastreio por contacto» («contact tracking») vão permitir monitorizar a sociedade no seu todo.
Aliás, Elon Musk foi autorizado a lançar - nestes dias mais recentes - uma quantidade enorme de satélites com capacidade para recolher e reenviar todos os dados obtidos nas antenas de «5G». 
Não é isto maravilhoso? Não é isto a sociedade evoluída,  «inteligente», controlada pela tecnologia, dispensadora de tudo aquilo que as pessoas vulgares (tu e eu) precisam para viver, na maior segurança e conforto, longe da angústia de procurar subsistência através de emprego incerto, precário ou de negócio ainda mais incerto e pouco rentável? 
Mas, a percepção do que se está a passar à nossa volta é fundamental para a imagem mental que formamos do mundo e, portanto, da nossa determinação para funcionarmos dentro de certos parâmetros. 
A manipulação da percepção é o factor principal pelo qual a oligarquia (erroneamente designada, por muitos, pelo termo «elite») consegue levar as massas a cooperarem na sua própria redução à condição de escravos. 
Uma manipulação não resulta se for muito óbvia. O seu mecanismo tem - portanto - de estar disfarçado, naquilo que seria o seu oposto... a utopia negativa ou distopia de G. Orwell , o romance «1984», torna-se o guia prático dos poderes. É a liberdade, a autonomia, a segurança, o conforto etc. que eles apregoam, os grandes deste mundo, tanto os dirigentes políticos como os financeiros, ou os dirigentes de empresas gigantescas, como Google, Facebook, Twitter, etc, etc... Mas, estás a ser constantemente bombardeado de propaganda, de imagens e duma narrativa que te obriga a VER O MUNDO DE UMA CERTA MANEIRA, DA MANEIRA QUE ELES QUEREM... Nada melhor do que escutar com atenção as entrevistas de David Icke, dadas a Brian Rose de «London Real», especialmente a última, de 3 de Maio passado
A matrix é - ao fim e ao cabo - uma construção fantasmagórica (porque não é real) sobre a qual as pessoas plasmam a sua percepção do real. A matrix é indestrutível, enquanto narrativa consistente e permanentemente reforçada, enquanto persuadir as pessoas de que aquilo que lhes é apresentado como «a realidade», é verdade. 
Tudo o resto, que contradiga a narrativa da matrix, será percepcionado apenas como mero devaneio, ou interpretado como uma ameaçadora «teoria da conspiração». Será rejeitado veementemente, como algo que reforça a nossa angústia, resultante da incerteza e do medo...
Sem a colaboração da media «mainstream», esta narrativa não seria sustentável. Sem a constante propaganda do medo, não haveria consentimento dos cidadãos para tudo o que lhes tem sido feito nestes últimos anos - especialmente, nestes últimos meses e semanas - cerceando ou, mesmo, anulando qualquer réstia de liberdade, supostamente pela sua «segurança», ou «saúde»...


Mas, nós estamos a viver no Admirável Mundo Novo do romance homónimo de Aldous Huxley, num Estado de Vigilância Permanente da IA, estamos a assistir à «revolução» fascista da Nova Ordem Mundial... 



Muitas pessoas estão em estado de denegação e pensarão, ao ler o que acabo de escrever, que eu fiquei perturbado, ou mesmo que enlouqueci. Mas, o confronto com a realidade irá abri-lhes os olhos, irão acordar do sonho - e verão que aquele mundo, que julgavam ser real, afinal não era mais do que pura ilusão.



NB: Jean-Jacques Crèvecoeur faz uma análise imprescindível do que se passou e do que será o nosso descondicionamento ou desconfinamento interno, aqui.