sexta-feira, 11 de abril de 2025
PHYLLIS BENNIS: TRUMP, NETANYAHU E A LÓGICA GENOCIDA DE ISRAEL
domingo, 24 de dezembro de 2023
A ORIGEM DO AFLUXO DE REFUGIADOS
As catástrofes que se abatem - ora num país, ora noutro - no Sul Global não são fatalidades. Claramente, são causadas pelas intervenções dos poderes imperiais, ou diretamente, ou através de vassalos. Este estado de caos nos países mais frágeis é exatamente o que a classe oligárquica globalista procura.
- Não só através de guerras, golpes de Estado, guerrilhas (manipuladas pelos imperialistas) mas, também por arma de destruição massiva terrível e muito mortífera: A fome. Estas populações não têm outro meio de sobrevivência, senão a ajuda das agências internacionais: A Cruz Vermelha, os organismos da ONU para os refugiados, e outras organizações humanitárias.
O povo tem de deixar de «dar o benefício da dúvida» aos genocidas e aos cúmplices destes, que se apoderaram das rédeas do poder - há algum tempo - em países do Ocidente. Eles estão no poder para fazer a política que lhes é ditada pelos seus verdadeiros donos: Os multimilionários têm o futuro dos políticos na mão; distribuem - ou não - benesses, consoante os políticos façam - ou não - o que lhes é ditado.
Não admira que a dissociação entre o público desses países e seus dirigentes, seja enorme. O que a cidadania deseja, apesar das campanhas de lavagem ao cérebro pelo jornalismo prostituto, é a paz, a ajuda às vítimas, o alívio dos que sofrem. Está preocupada com o influxo de milhões de refugiados das guerras, das fomes, das destruições, mas percebe cada vez mais nitidamente, que ele é provocado pelos próprios dirigentes dos países ocidentais. Uma nítida maioria de jovens, dos 18-24 anos e dos 25-30 anos, respondendo a inquéritos nos EUA e na Alemanha, deseja que seja atribuído o estatuto de Estado à Palestina e que Israel não tem legitimidade para o que está a fazer em Gaza.
Espero que a cidadania dos países - em especial, os ocidentais - tome plena consciência e compreenda cada vez melhor a natureza criminosa dos que a governam.
sexta-feira, 13 de janeiro de 2023
CRÓNICA (Nº11) DA III GUERRA MUNDIAL: EUROPA NA ENCRUZILHADA
Ao Imperador do Ocidente e à sua corte americana, só lhes interessa uma Europa submissa. Têm um conjunto de vassalos, os quais têm de vigiar e manter alinhados, nessa «prisão dos povos» que se designa por OTAN.
A perversidade da classe dirigente dos EUA pode ser ilustrada pelas medidas que tomaram para reerguer a indústria americana: Os planos implicam claramente tornar a indústria europeia não-competitiva, proibindo-a de comerciar com a Rússia, obrigando-a a fazer a (súbita) reconversão para uma economia de guerra, a suportar todo o esforço humanitário desde quase há um ano, a enorme vaga de refugiados, para os quais não há possibilidade real de integração, e cuja permanência nos países da Europa Ocidental se prevê não seja transitória, perante uma Ucrânia em ruínas, despovoada e falida.
Para completar o quadro, os europeus estão destinados a comprar petróleo e gás ao preço de mercado, enquanto outros países, competidores industriais (China, Índia e outros participantes nas Novas Rotas da Seda) têm o fornecimento garantido pela Rússia, pelo Irão e pela Venezuela, com um grande desconto (30% abaixo do preço de mercado), da energia de que necessitam.
A Europa vai encontrar-se, a breve trecho, sem capacidade de competição industrial: não só no que toca à energia, também na ausência de acesso a matérias-primas industriais. Além disso, cada vez mais com uma população envelhecida e onde os trabalhos mais duros mas indispensáveis, têm sido feitos graças a sucessivas ondas de trabalhadores imigrantes.
Os países europeus ocidentais ficam destinados a serem como uma espécie de «museu vivo» com «parques temáticos» dos séculos passados. O turismo e atividades conexas serão fonte de emprego (direto ou indireto) para dois terços da população. O restante terço da população ativa, será «convidado» a emigrar ou integrará o aparato repressivo (polícia, exército, vigilância).
Note-se que nos EUA se sabe quando o reino da abundância do petróleo/gás de xisto chega ao fim. Quando estiverem perto desse ponto, o governo dos EUA irá garantir que o consumo interno tenha a prioridade. Os europeus, que se forneçam de gás e petróleo noutro sítio!
Provavelmente, serão fortemente pressionados a abrir poços nas regiões xistosas europeias, para daí extraírem petróleo e gás. Ou então, vão tentar funcionar à base de energias «renováveis», ou seja, intermitentes. «Fantástico», dirão os «ecologistas da treta» mas - entretanto - a Europa reverteu a um modo de vida «medievo»: Isso não prejudica o «realismo» das «Euro- Disney» que se irão multiplicar como cogumelos.
É tudo uma questão de opção: ou os europeus, como carneiros, vão seguir a classe política narcísica, que prefere enterrar os seus povos num futuro de subdesenvolvimento e dependência, ou abrem os olhos, deixam de ficar hipnotizados, cheios de medo e sacodem o jugo.
O futuro está em aberto: Se as pessoas quiserem, podem inviabilizar o cenário acima traçado. Ainda vão a tempo. Mas, têm de abandonar as ilusões da viciosa propaganda dos governos, dos partidos de poder e de toda a media corporativa, que mantêm os povos numa espécie de estado infantil.
quinta-feira, 12 de janeiro de 2023
ENVOLVIMENTO DIRETO DA POLÓNIA E DOUTROS PAÍSES DA OTAN
ENTREVISTA DE «REDACTED» A JORNALISTA INDEPENDENTE, QUE TEM ACOMPANHADO O CONFLITO NO TERRENO NA UCRÂNIA E POLÓNIA
Muito do material enviado pelos Ocidentais, é demasiado sofisticado e exige uma aprendizagem de meses para poder ser usado corretamente, logo terá de ser operado por soldados da OTAN, transformados para a ocasião, em «voluntários». Ou, não é utilizado, mas tem servido para negócios. Na entrevista, cita-se declarações do Presidente do Níger, que afirmou terem sido detetadas armas vindas da Ucrânia, dadas por países da OTAN que só podem ter chegado ao Mali e outros países de África central, através de tráfico ilegal de armas. O valor em dólares das armas que os países da OTAN enviaram para a Ucrânia, ultrapassa o valor total do orçamento militar russo. Os sistemas de vigilância e espionagem por satélite dos EUA e de outros países da OTAN, têm servido para localizar e guiar os mísseis ucranianos para alvos na Rússia.
A população ucraniana é completamente desprezada pelo seu próprio governo; aconselham-na a refugiar-se nos países limítrofes. A Polónia está a sofrer um colapso de suas estruturas de saúde e de assistência social, devido à onda de refugiados vindos da Ucrânia. Não se fala dos 1,5 milhões de refugiados, na maioria, mulheres com crianças pequenas. Na Polónia, a realidade quer da guerra, quer dos refugiados, não é dada a conhecer realmente ao povo, por causa da censura dos media. Mesmo assim, percebe-se que a maioria dos polacos esteja contra a guerra, apesar de campanhas anti-russas, explorando sentimentos nacionalistas tacanhos.
PS1: Sobre estratégia militar ver/ouvir o Coronel US, Douglas Mc Gregor
PS2: John Helmer publica hoje um artigo no seu blog em que dá conta da opinião de Danilov, um membro da equipa governante em Kiev, que admite que se está a tentar obter um acordo para uma zona desmilitarizada, na Ucrânia.
segunda-feira, 15 de novembro de 2021
NADA, ABSOLUTAMENTE NADA.
O que dizem os defensores dos direitos humanos, sobre o que se está a passar na Áustria, perante a óbvia instauração por ordem do governo, duma espécie de «gulag» para os não-vacinados. Uma ordem que os coloca num estatuto de «infra-humanos» (retiram-lhes mesmo os direitos mais elementares)? Nada, absolutamente nada.
O que dizem os defensores dos direitos humanos sobre os ocultados massacres americanos na Síria, de centenas de crianças e de mulheres e outros crimes de guerra? Nada, absolutamente nada.
Há vários anos que a guerra no Iémen destrói este país.
Ela é apresentada como «conflito interno», porém as forças pró-governamentais são reforçadas por contingentes sauditas e dos emiratos. Têm apoio ocidental (britânicos, americanos, franceses, etc.) em armamento, «conselheiros», mercenários, tropas especiais. O que dizem os membros de organizações que inscrevem a paz e os direitos humanos nos seus estatutos e programas? Nada, absolutamente nada.
Conclusão:
- Se não dizem nada, absolutamente nada, são claramente coniventes com esses crimes.
Escolhem encobrir estes crimes e denunciar seletivamente outros. Estes últimos, até podem ser reais, até podem ser muito graves.
Porém, a credibilidade da denúncia, a razão verdadeira dos protestos, a sinceridade da solidariedade, ficam logo postas em dúvida, senão mesmo, desmascaradas pelos próprios, ao encobrirem, dum manto de silêncio, os horrores que os seus Estados cometem.
Ao não mexer um dedo nestes casos, enquanto fazem campanhas obstinadas para denunciar crimes (reais ou supostos) cometidos por regimes noutras partes do Mundo, negam-se a si próprios enquanto defensores dos direitos humanos.
Não agem, quando as circunstâncias o justificam, junto dos seus governos e opiniões públicas: Mas seria aí, onde poderiam ter maior eficácia.
A sua verdadeira agenda é outra, não é o interesse genuíno pelas pessoas oprimidas. Antes, estão a utilizar diversas situações como pretexto para fazer campanha contra certos regimes.
São o «braço civil» na guerra híbrida levada a cabo pelo «Ocidente», pelo «Império» dos EUA, contra todos os que não lhe são submissos.
Estas ONGs são generosamente subsidiadas por agências especializadas, como a NED (dos EUA), ou «programas» de instituições europeias (Parlamento Europeu, Comissão Europeia, etc.), da ONU e de suas agências.
Não são a expressão da «sociedade civil», autonomamente organizada, como querem fazer crer: São totalmente dependentes no plano financeiro (e portanto, também no plano da ação política) de governos ou magnates como George Soros («Open Society Foundation»).
Se alguém duvidar da veracidade do que afirmo, que investigue por si: verá que não estou a exagerar.
PS1: Leia AQUI a transformação da Austrália em pesadelo fascista. Outro caso em que a atitude dos defensores dos direitos humanos ocidentais se resume a nada, absolutamente nada!
domingo, 15 de julho de 2018
FRONTEIRA BRASIL - VENEZUELA: A VAGA DE REFUGIADOS CRESCE
quarta-feira, 27 de junho de 2018
O INSOLÚVEL PROBLEMA DOS REFUGIADOS/ IMIGRANTES

domingo, 16 de julho de 2017
A CRISE DOS REFUGIADOS É UMA CATÁSTROFE CONSTRUÍDA
