A IIIª Guerra Mundial tem sido, desde o início, guerra híbrida e assimétrica, com componentes económicas, de subversão, desestabilização e lavagens ao cérebro, além das operações propriamente militares. Este cenário era bem visível, desde a guerra na Síria para derrubar Assad, ou mesmo, antes disso.
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sexta-feira, 17 de julho de 2020

COMO VAI SER O EMPREGO EM PORTUGAL?








            Abandoned Hotel Front Facade - Kozzi

Qualquer emprego é considerado essencial por aquele cuja subsistência depende dele.

É esta realidade que é sistematicamente omitida dos discursos, notícias, estatísticas oficiais. Assim, pensam eles ocultar a sua responsabilidade da crise económica profundíssima, sobretudo no chamado Ocidente, com a medida inédita do «lockdown», um fecho indiscriminado de todas as actividades e consequente perda de subsistência para trabalhadores assalariados, independentes, ou pequenos empresários.


Estamos a começar agora a ver a extensão dos efeitos nefastos da onda de loucura suicida em termos económicos, a pretexto do COVID. 
Os empregos de muitos milhares de trabalhadores em Portugal não voltarão nunca mais. Constata-se a impossibilidade de recuperar pequenos comércios, restauração e outras actividades, mais directamente relacionadas com turismo e serviço directo ao cliente. Neste contexto, apenas grandes superfícies, ou organizações que estendem os seus tentáculos em cadeias de distribuição e de serviço, são beneficiadas. 
As entregas ao domicílio multiplicaram-se nas grandes cidades e sua periferia, mas estes empregos são ultra-precários e quando se voltar a uma nova «normalidade» (seja ela qual for) há grandes probabilidades de mesmo estes empregos se evaporarem...
Empregados de mesa, empregados de hotéis e outras empresas turísticas, pessoas servindo os clientes directamente em todos os comércios, são os mais atingidos pela onda de falências, ou despedimentos, ou «lay-off». 
Quando a poeira assentar, irá verificar-se que os empregos mais «intelectuais», que permitem um tele-trabalho a partir de casa, foram muitas vezes preservados. Todos não são iguais perante a desgraça do desemprego. Alguns, ficaram sem nada, caso dos trabalhadores independentes, que perderam qualquer possibilidade de voltar a exercer o seu trabalho. Lembro que existe muito emprego a montante (fornecedores de bens e serviços) ou colateral, das actividades turísticas directas.  
Como neste país (Portugal) não se fazem estatísticas credíveis, apenas possuo o dado de que na vizinha Espanha, antes do COVID, o turismo correspondia a cerca de 35% dos postos de trabalho. É o país mais turístico da Europa, mas Portugal não deve andar longe, em termos percentuais, porque o crescimento deste sector, foi exponencial nos anos mais recentes.
O que seria mais elucidativo, mas só dentro dalguns meses poderemos saber: a comparação entre empregos conservados e empregos perdidos, em cada sub-sector da economia, para cada país da UE. Isso é fornecido pelo Euro-Stat, embora com atraso. Provavelmente, os números vão apontar para um disparar do desemprego nos sectores de Turismo, Restauração, Hotelaria, Comércio de Retalho e actividades Recreativas e Culturais. 
Muito do que ficou destruído não voltará mais. Muitos trabalhadores terão de aceitar empregos mais mal pagos, mais precários e com piores condições, em geral. 
Os pequenos patrões também não ficarão favorecidos, pois não têm quase nunca capacidade para aguentar perdas durante meses a fio, sobretudo nos  melhores meses para o seu negócio. 
Muitos comércios e negócios ficam «feridos de morte», ou seja, virão a morrer um ano ou dois mais tarde, pela crise, não causada pelo COVID como propalam, mas pelo lockdown, ou confinamento forçado (prisão domiciliária). 
Certos bancos irão prosperar, os maiores ao nível da UE, pois irão distribuir o «maná» vindo do BCE (Banco Central Europeu). Esse «maná» é falso dinheiro, que não corresponde a qualquer acréscimo de riqueza, sob forma de produtos ou serviços: é, portanto, causador de inflação. Por outro lado, neste contexto de marasmo da economia real, o risco de hiper-inflação torna-se mais nítido. 
A assimetria de riqueza vai acentuar-se brutalmente, vai também ser diferente em termos de tipo de emprego. 
Relativamente protegidos estarão, por agora, os trabalhadores do Estado (incluindo Autarquias), das empresas públicas, das empresas privadas com forte participação pública. Menos protegidos, estarão os empregos de grandes cadeias de supermercados, as grandes empresas produtoras e transformadoras de produtos que não tenham que ver exclusivamente ou sobretudo com o turismo. Os mais afectados serão trabalhadores por «conta própria» e contratados a prazo, no sector da restauração, hotelaria e similares, mas também na construção civil (com a paragem de muitas obras...) e pequenos comércios em que uma parte dos clientes eram turistas. 
O sector turístico-hoteleiro, morreu. O Algarve e as zonas turísticas do litoral Atlântico, assim como a Madeira, vão/estão a sofrer uma crise de desemprego terrível. Não haverá possibilidade de actividade para muitos milhares destes despedidos, nos outros sectores da economia. A emigração também não parece muito factível pois, os países tradicionalmente acolhendo emigrantes portugueses, também já estão com elevado desemprego e marasmo económico.
A decisão política de fechar a economia é largamente responsável pelo que se está a passar (e ainda «a procissão não saiu do adro!). O poder e media corporativa querem atribuir ao COVID tudo o que há de mau no presente e no futuro. Eles mentem*! 

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*Só uma amostra das mentiras: têm descrito a política de não-lockdown da Suécia como uma «catástrofe», mas vejam a realidade dos números mais recentes, reportados por milhão de habitantes: sendo os números suecos estatisticamente semelhantes aos dos países com lockdown, isto quer dizer que o lockdown foi ineficaz em termos de prevenção e NEFASTO em termos económicos.
(retirado de https://mises.org/power-market/medias-jihad-against-swedens-no-lockdown-policy-ignores-key-facts )

Sweden's total deaths per million in population as of July 14 is 549. That's considerably lower than the deaths per million rate in the UK, which is 662, and in Spain, which is 608. In Belgium, the death rate is 884.
Moreover, the Sweden deaths per million is many times better than the rates found in New Jersey and New York: 1,763 and 1,669.



terça-feira, 7 de julho de 2020

O QUE SIGNIFICA CONCRETAMENTE O PREÇO DO OURO?

                            

O preço da onça de ouro em dólares US aproxima-se do seu recorde de sempre, a 25 de Julho de 2011. 
- Que importância tem isto? Tem a importância de uma marca simbólica, visto que o valor do dólar - assim como de todas as divisas «fiat», de todos os países, garantidas apenas pela «palavra» do respectivo governo - é um poderoso factor psicológico. 
Se as pessoas soubessem o que significa - verdadeiramente - a quantidade de dívidas (impagáveis!) de Estados, bancos, bancos centrais, empresas e particulares, uma quantia na casa dos quadriliões de dólares, número propriamente astronómico, é evidente que deixariam instantaneamente de ter qualquer confiança no dinheiro-papel e iriam querer trocá-lo, o mais depressa possível, por bens tangíveis. 
Assim se passou noutras crises monetárias, como a famosa crise hiper-inflacionária da República Alemã de Weimar de 1922-23, ou as crises que assolam a Venezuela, o Zimbabwe, a Argentina e outros países, cujas oligarquias locais se têm servido - sem vergonha - das riquezas dos países que governam. 
... E por falar nisso, cabe aqui uma referência especial à política da União Europeia e do BCE, que têm multiplicado a dívida, quer do referido banco central, quer dos Estados membros da Eurozona, sem qualquer preocupação em destruir a confiança na divisa «Euro». 
O esquema de Ponzi, já posto em prática aquando da crise do Euro de 2012, continua e é reforçado, tornando cada vez maior a folha de activos do BCE. 
Por outro lado, as dívidas dos Estados atingem valores que são considerados claramente impagáveis. Tecnicamente, todos estes Estados estão falidos. O único modo que têm para ir «pagando» as suas obrigações, desde juros das dívidas contraídas, até às obrigações com ordenados dos funcionários públicos e as pensões, é inflacionando a moeda. 
Ou seja, pagam 1000, mas essa soma uns poucos anos antes, no início da introdução do Euro em 2001 (por exemplo), equivaleria - em capacidade aquisitiva - a muito mais, o dobro, o triplo, ou mais... 
Ninguém pode dizer ao certo, porque as estatísticas estão falseadas, intencionalmente, como era prática corrente nos países de Leste do ex-COMECON. Assim, é praticamente impossível avaliar o valor real do dinheiro, portanto, quanto valem salários e todas as transacções em geral. A avaliação contabilística (feita pelo governo) é uma completa mentira. 

             

Como demonstrei noutro artigo, a única maneira de medir o valor do dinheiro-papel, é comparar os preços numa divisa, da onça de ouro, em vários momentos:
No início da introdução do Euro, era cerca de 300 € /onça troy. O preço do mesmo metal, hoje, é de 1576 € / onça troy. Portanto, o valor do Euro desceu de 5.25 vezes ou seja, vale 525% menos, em relação a 2001

Por este simples cálculo, se vê como a inflação e a sua ocultação se conjugam, para transformar a Eurozona numa experiência falida. Nem seria necessário passarmos pela experiência do Covid, para isso ser patente. 
Os únicos beneficiários da Eurozona são os grandes capitalistas, os grandes grupos, sejam eles financeiros, de comércio, ou industriais, que têm beneficiado da constante erosão dos salários de milhões de trabalhadores, mantidos num colete de forças, em que se lhes pede cada vez mais produtividade para menor paga. No regime de monopólios que vigora, o capitalismo genuíno não passa de figura de retórica. 
O que temos é um mercado protegido, com privilégios que vão desde ajudas estatais (isenção de impostos, abaixamento dos encargos sociais, etc), supostamente para «garantir» o emprego ou a «competitividade» ou outras mentiras, até aos «bail-outs» (resgates) sucessivos dos bancos ou de grandes empresas, supostamente para «salvar» a economia dum País da bancarrota. 
É justamente para a bancarrota que estamos a ser encaminhados, em toda a Eurozona, em especial nos «PIGS» (Portugal, Itália, Grécia, Espanha). 
A minha previsão é que estes governos do flanco sul europeu vão acentuar o despesismo, prometendo e dando a torto e a direito, garantindo assim os votos necessários para se manterem no poder.  

Os actuais ocupantes de lugares de poder têm a ilusão de terem as costas quentes. Pensam que estão apoiados nas forças repressivas/militares ... PSP, GNR, Forças Armadas, NATO. Mas, estas forças não estarão dispostas a defendê-los, se - elas próprias - compreenderem que nada ganham e arriscam-se a perder tudo se defenderem os pusilânimes governantes...

O povo deixará de ter ilusões, no momento em que perceber que não há recuperação do estado «pré-covid». As coisas foram feitas, justamente, de modo a que -de novo- fosse o povo a pagar a factura.  Isso tomará o seu tempo, mas não tardará muito, pois a realidade no terreno económico vai ditar a mudança de perspectiva.

Não encontro motivos para ser optimista em relação ao futuro próximo. Não fico feliz com a infelicidade dos outros. 
Porém, os meus concidadãos têm de acordar da hipnose em que ficaram mergulhados, para perceber o que se passou, o porquê daquilo que se está a passar e o que devem fazer, para tomarem em mãos a situação. 

sábado, 23 de maio de 2020

DISCURSO DE LUTA CONTRA O VÍRUS, PRETEXTO PARA NOVA ORDEM MUNDIAL TOTALITÁRIA

Vejam este vídeo de entrevista em francês, em que Valérie Bugault desmonta toda a hipocrisia e incoerência do poder em França, assim como o facto das personagens deste poder serem apenas «paus-mandados» dos verdadeiros senhores. 
A não perder!


Censurado no Youtube, a entrevista abaixo tem como protagonista Valérie Bugault, uma pessoa completamente consciente das problemáticas tanto do direito, como da geopolítica:

domingo, 22 de março de 2020

PRÓXIMA ETAPA NA TOMADA DE PODER GLOBALISTA


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                    Itália, hoje. Uma situação sanitária gerida por forças repressivas

Como previ, a pandemia de Covid-19 está convenientemente mascarando a inédita (na escala) e escandalosa (no cinismo) transferência maciça de riqueza para os muito ricos.

Alguns elementos:

- Antes da existência de um «crash» nas bolsas do mundo e de Wall Street, em particular, inúmeras fortunas efectuaram uma venda maciça de tudo o que tinham em «papéis», comprando bens tangíveis (desde imobiliário, a metais preciosos), ou «treasuries» (obrigações do Tesouro dos EUA) ou, mesmo, ficando com uma montanha de «cash» (dinheiro líquido). Claro que o fizeram discretamente, para não espantar «a caça».

- A transferência de bens públicos para salvar negócios privados, sobretudo a banca insolvente, tem sido efectuada sob pretexto de salvar a «economia», de salvar os «pequenos», quando - na realidade - o que os bancos centrais fizeram foi abrir uma janela de crédito ultra-barato aos bancos e hedge funds, enquanto os Estados (com o dinheiro dos NOSSOS impostos) vão nos «ajudar», com pensos rápidos, para manter a turba tranquila.

- Note-se que, aquilo que os governos decretaram para supostamente «aliviar» os cidadãos e pequeno-comércio, não toca - nem ao de leve - na propriedade dos empórios financeiros: permitir um adiamento, não um perdão, no pagamento de rendas; fornecer capital fresco sob forma de empréstimo a empresas para que elas continuem a pagar os salários apesar da paralisação forçada; «helicopter-money», consistindo em entregar às famílias somas - da ordem de mil euros - para irem aguentando. Tudo isto, ou é reter dívida (com prejuízo para os detentores da mesma), ou distribuir dinheiro - que vai buscar aos bancos centrais (os quais emprestam dinheiro aos governos, não esqueçamos)- o que, em última análise, significa se está a aumentar a dívida pública.

Torna-se claro que a epidemia de coronavírus está a servir às mil maravilhas para encobrimento da maior transferência de riqueza e concentração de poder que jamais existiu. 

É necessário que as pessoas se deixem de ilusões. O script é exactamente o mesmo que o do «11 de Setembro». 
O acontecimento catastrófico, tenha ele sido planificado ou não, serve como história de cobertura para transferências maciças de capital, para decretar o estado de sítio (ou estado de  «excepção», estado de «calamidade pública», ou outros eufemismos), para impor uma série de leis que legalizam a mais completa intrusão na vida privada, a vigilância maciça e permanente, etc. 
As medidas tomadas agora pelos governos dos EUA e da UE, vão directamente buscar à panóplia de legislação efectiva, ou planeada, do 11 de Setembro. 
Agora, o pretexto da epidemia com coronavírus é exagerado até a náusea pela media, disposta a tudo para servir os seus senhores, os seus donos. As vozes dissidentes não se podem ouvir, são silenciadas ou são arrastadas na lama, como se fossem lunáticos ou inimigos da humanidade. O consenso forçado e fabricado é ainda mais avassalador que no caso da outra grande charada dos globalistas, a falsificação científica do «aquecimento global».

A estratégia de confinamento maciço perante a epidemia de Covid-19, não precisava de ser adoptada e também não é a MAIS EFICIENTE nas nossas sociedades. Quem o diz é o prof. Didier Raoult, director do centro de doenças contagiosas de Marselha, uma instituição pública com mais de 800 funcionários, que se dedica à identificação, despiste, tratamento e cura de doenças infecto-contagiosas. Neste caso concreto, a media tem diminuído OU MENORIZADO o que este investigador tem declarado, ou então faz BLACKOUT.
A media não apenas joga no medo, para «vender» mais, como também se especializa em denegrir ou diminuir a credibilidade de tudo o que contrarie a sua própria narrativa. 
Esta narrativa é caracterizada por uma ênfase sistemática em tudo o que o governo e entidades próximas deste, dizem ou declaram. 

A partir deste momento, não existe democracia; a democracia foi «encerrada (por tempo indefinido) para obras». 
A democracia, não é «eleições»: por exemplo, o regime salazarista organizava «eleições» de 5 em 5 anos. 
- A democracia é a possibilidade dos cidadãos terem acesso a informação não censurada. 
-É a garantia de alguém não ser arbitrariamente interceptado e revistado na rua ou noutro local público. 
- A garantia de não ter o domicílio invadido, sob pretexto de buscas, sem mandato judicial regularmente emitido por um juiz. 
- É a garantia da presunção de inocência.
- É o direito de resposta, de alguém responder a ataques difamatórios na imprensa, sendo-lhe dadas automaticamente as mesmas condições de relevo que a emissão ou artigo difamador. Etc, etc etc... 
Tudo isto já tinha começado a ser desrespeitado, mas agora irá desaparecer, paulatinamente. Para começar, todas as garantias foram «suspensas», sine die! Em breve, será permanente...

                        RT

Estamos já sob um estado policial disfarçado; com uma constituição democrática, que não é respeitada, que é ignorada, pelos partidos e personalidades mais eminentes do próprio sistema! 
Como dizia Benjamin Franklin «Os que clamam por maior segurança à custa da liberdade, não terão segurança, nem liberdade... e - aliás - não serão merecedores nem de uma, nem de outra!»
As pessoas ficam aterrorizadas por algo que não compreendem, aceitam auto-instituídos peritos, para lhes ordenar as coisas mais absurdas. 
Depois, vão retirar-lhes a margem de autonomia, bem estreita aliás, que ainda possuíam; mas elas têm a cabeça a zumbir de notícias obsessivas, como forma de condicionamento, incapazes de perceber ou até de prestar atenção ao que pessoas competentes e prudentes lhes querem transmitir. As pessoas deviam perder o medo, o estado de denegação, a recusa em compreender o que se passa! 


O PRÓXIMO PASSO PARA A DITADURA GLOBALISTA

O próximo passo será o de nacionalização maciça - em primeiro lugar - da finança, não como expropriação dos activos, mas sim como forma de passar os passivos, acumulados e impagáveis, de mãos privadas, para os Estados. Como sempre, estes estarão firmemente nas mãos dos senhores do poder, os globalistas.
Neste contexto, existem pessoas que têm o mantra de que «nacionalizar os bancos, etc. é bom». 
Bancos nacionalizados à custa do erário público quer dizer exactamente um «bail out»(resgate) com o dinheiro dos nossos impostos. Já tivemos isso em Portugal, repetidas vezes, com uma série de instituições de crédito: BNP, BPP, BANIF, BCP, BES (este também com «bail in»)... Teremos ficado mais perto do socialismo, com isso? 
Os capitalistas financeiros e os governos estão em conluio: os donos e gestores do capital financeiro fazem toda a espécie de fraudes, roubos e cambalachos, mas têm uma «mão invisível» por baixo que os ampara ... uma mão de presidente, governo, deputados, autarcas, etc, etc, dos que afinal controlam, a todos os níveis, o aparelho de Estado....

PS1: Amanhã, 25 Março, o parlamento alemão vai votar o Estado de sítio/de excepção/de emergência por UM ANO INTEIRO, Ou seja, é a morte do que restava de liberdades e direitos civis. Podem ter a certeza que vai ser copiado por praticamente todos os outros parceiros da UE. A razão para isto: eles percebem que a segurança social e toda a economia - em geral - estão falidas e que vai ser difícil conter as pessoas, a bem...

PS2: Se quiser compreender melhor o aspecto económico financeiro de todo este imbróglio, oiça a entrevista que Lynette Zang deu a George Gammon 25 de Março.

PS3: Veja como é construída uma histeria (na media e com o estímulo dos governos) em torno de um vírus, para servir os interesses dos globalistas. 
O artigo de «Off-Guardian» contém depoimentos de 12 médicos e cientistas epidemiologistas (muitos deles com grande prestígio profissional) que põem sérias objecções à maneira como está a ser abordada esta pandemia:
https://off-guardian.org/2020/03/24/12-experts-questioning-the-coronavirus-panic/ 

domingo, 1 de março de 2020

JOGO FINAL (END GAME)

                'We’re headed for the worst financial crisis of our lifetimes' – Jim Rogers

Os mercados, não apenas financeiros, mas também (e sobretudo) físicos estão paralisados.
Porquê? - Em primeiro lugar, é preciso afastar o mito do coronavírus como «o» agente da desgraça económica e financeira que nos está a cair em cima neste momento.
Antes de mais, a crise foi incubada durante longos anos. Pode dizer-se que está directamente relacionada com a maneira como os bancos centrais «resolveram» a crise de 2008. 
Ao inflacionarem os seus livros de contas com os activos tóxicos recolhidos nos bancos comerciais, distribuindo largamente «dinheiro-papel» (triliões de dólares) sem contrapartida em maior produção e riqueza verdadeira, estavam a criar as condições para o que agora se passou. 
A situação foi posta a nu em 17 de Setembro de 2019, quando os bancos recusaram uns aos outros os habituais empréstimos de curto prazo, os quais têm como finalidade assegurar liquidez, ou seja, «cash», que pode faltar num dado momento da operação dum banco, mesmo o mais solvente e bem gerido. Simplesmente, quando não existe confiança nenhuma entre bancos, como já tínhamos visto em 2008, os juros desses empréstimos tornam-se elevadíssimos. 
Isso assinala o facto do banco A ter «cash», mas não ter confiança que o banco B, esteja a oferecer, como garantia do empréstimo, um activo que é realmente aquilo que pretende ser. Com efeito, bancos como o Deutsche Bank, estão envolvidos no casino dos derivados, meras apostas, a realização de um lucro por quem ganha, depende da existência de algo «sólido» do lado de quem perde. 
O receio de se repetir a situação de 2008, desencadeou a resposta de emergência do FED (Banco Central dos EUA), que passou a injectar somas elevadíssimas, quotidianamente, vendo-se forçado a actuar como substituto dos bancos comerciais. Ora, na estrutura geral do crédito, não pode haver uma falha concreta e persistente num sector do crédito, sem que isso não se repercuta noutro sector. As dívidas, nos seus diversos prazos ou «maturidades», estão conectadas entre si.
Por outro lado, a economia real estava já em estado de grande debilidade, como se poderá verificar pelos números fracos do comércio em vários países. 

O efeito da epidemia, do ponto de vista económico, foi o de precipitar a crise, sendo que esta se desencadeou pela paralisia da produção, sobretudo na China, transformada em «fábrica do mundo» algumas décadas atrás. 
O efeito de bola de neve nas cadeias de produção, visto que uma série de produtos acabados em fábricas dos EUA ou da Europa, necessitam de componentes intermédios que apenas são fabricados noutras paragens, é determinante do ponto de vista global. Também é muito grave a perda devida à ausência de receitas do turismo, à diminuição do comércio mundial, do tráfico aéreo... 
O mundo foi precipitado numa recessão brusca e profunda que pode significar uma perda da ordem de -15 % do valor do PIB mundial. 

                     Image result for China enterprises closed

Segundo o que tenho apurado, muitos globalistas «estavam à espera» duma oportunidade deste género para imporem as suas soluções. Ninguém, com um mínimo de bom-senso nega que eles possuam uma estratégia, pois eles controlam as mais poderosas alavancas da economia, dos bancos centrais, aos grandes bancos sistémicos, às maiores empresas multinacionais e aos governos e entidades supra-nacionais (FMI, Banco Mundial, OMC, ONU...)
Afigura-se-me provável que esta estratégia se desenrole em três fases:

1º  Irão inflacionar («inflate or die»...) até que o sistema comece a sofrer de hiperinflação, resultante da enorme massa monetária que irão colocar em circulação, de maneira coordenada. 
Os preços dos produtos vão sofrer uma aceleração pois, tanto os comerciantes como o público, vão ter de ajustar-se à nova realidade. Até agora, a inflação foi largamente confinada aos produtos financeiros (acções, obrigações, derivados, etc.) . Agora, será uma avalanche de dinheiro, com um PIB que não se mantém constante, que se está a retrair, em virtude da paralisia da produção. 
O resultado, será uma inflação acrescida, sem uma impulsão da produção propriamente dita (ao contrário do que os neo-keynesianos levianamente postulam). Tal subida da inflação vai conduzir - como em «n» casos anteriores - a uma hiperinflação. 

2º Irão provocar o famoso «reset», ou seja, vão aproveitar a má saúde do sistema monetário (mal) gerido por eles próprios, para impor a digitalização total e obrigatória do dinheiro. 
Não haverá moedas e notas, apenas impulsos electrónicos e fotónicos, nos smartphones, computadores, terminais e máquinas diversas. 
Esta digitalização tem a grande vantagem deles poderem vigiar todas as transacções de uma pessoa, se quiserem, em tempo real, sem que essa pessoa saiba (perda total da confidencialidade da vida privada). 
Graças ao «tracking» incessante, não apenas irão saber qual o vosso padrão de consumo e não apenas irão usar essas informações para vos vender as coisas que mais gostais ou fantasiais (como já fazem actualmente), vão também ter uma «radiografia» de toda a vossa vida pessoal. 
Mais grave ainda, poderão desconectar uma pessoa, sem dificuldade, caso ela tenha um comportamento considerado 'anti-social': está em vigor na China um sistema de classificação/notação social, onde pessoas com má notação estão impedidas de comprar bilhetes de avião, ou de frequentar cursos superiores, etc. 
Finalmente, graças à digitalização a 100%, vai ser possível aplicarem-lhe juros negativos. Os juros negativos são como impostos: -2%, -5%, -8%, etc. Estes irão incidir sobre  os depósitos bancários, sem que as pessoas possam defender-se disso: já não será possível retirar dinheiro do multibanco e colocá-lo «debaixo do colchão», sob forma de dinheiro-papel.

3º Como o dinheiro electrónico, digital ou cripto-moeda, estará sujeito às mesmas vicissitudes que a forma «antiquada» de dinheiro-papel, vai reforçar-se a espoliação dos não-poderosos. Primeiro, porque a oligarquia nunca está satisfeita com aquilo que tem, quer sempre mais: mais controlo, mais poder, mais dinheiro, para aumentar o seu poder. 
Mas, por outro lado, controlar as pessoas é difícil, pois elas não são estúpidas: percebem e não gostam de ser constantemente «ordenhadas». Haverá sempre quem invente maneiras para se subtrair aos novos «senhores feudais», haverá sempre resistência dos escravos-assalariados. Nessa altura, haverá um renovar da luta de classes, ultimamente suprimida ou desviada, por meios diversos, que não irei aqui aprofundar. 
O resultado desta renovada luta pode ser, ou a emancipação da tutela dos oligarcas e dos seus capatazes, ou uma maior opressão. Mas as coisas não vão ficar como dantes.

Estas três fases poderão durar tempos muito diversos e estar parcialmente sobrepostas. 
Em todo o caso, este cenário pareceu-me reflectir a dinâmica observada, ao nível mundial.

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PS1: Actualização
Veja este episódio de «Money GPS» para obter informação detalhada sobre os assuntos acima abordados:
https://www.youtube.com/watch?v=yijWp8M14IA

PS2: Actualização
El Erian considera que «a dinâmica presente alimenta-se a si própria, propulsionada pelo «vírus do medo» e por outros comportamentos que geram paralisia e insegurança» 
(... a dynamic that builds on itself in the short term, fueled by a “fear virus” and other behavioral traits that engender paralysis and insecurity.) 

PS3: Actualização
Como eu previra, a taxa de juro do FED foi cortada de 50 pontos-base, um valor mínimo, mas é só o princípio.

PS4: Actualização
A sociedade sem cash (dinheiro papel) está aí. Depois da China desinfectar as notas de banco com ultravioleta, vêm - do lado da OMS - sugerir que a eliminação do papel-moeda seria uma boa medida, por razões sanitárias, claro ... 

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

[Manlio Dinucci] COM GUERINI, AINDA MAIS LIGADOS AO PENTÁGONO


                         



“Relação historicamente privilegiada, que é necessário reforçar o mais possível": assim, na sua visita a Washington (29-31 de Janeiro), o Ministro da Defesa, Lorenzo Guerini (PD) definiu a ligação da Itália com os Estados Unidos.

O Secretário de Defesa dos EUA, Mark Esper, definiu a Itália como “um sólido aliado NATO” que, albergando mais de 34.000 militares e outros funcionários do Pentágono, “desempenha um papel vital na nossa projecção de força na Europa, no Mediterrâneo e no norte da África”.

O papel da Itália é mais importante de tudo quanto diga o mesmo Esper. O Pentágono pode lançar do nosso território, através dos comandos e das bases dos USA/NATO, operações militares numa área que, do Atlântico se estende à Rússia e, ao sul, a toda a África e ao Médio Oriente. Sempre com o consentimento e com a colaboração do Estado italiano.

“Ambos os países - sublinha o comunicado oficial do Pentágono - reconhecem a influência desestabilizadora do Irão no Médio Oriente e concordam em continuar a trabalhar juntos para conter as actividades iranianas, cada vez mais perturbadoras”. É assim cancelada a posição formal assumida pelo Governo italiano (e, portanto, pelo próprio Guerini) que, após o assassínio de Soleimani ordenado por Trump e a reacção iraniana, tinha sublinhado a necessidade de “evitar uma escalada posterior e favorecer uma redução da tensão através da diplomacia”. Confirmando que a decidir é Washington e não Roma, Guerini declarou, na conferência de imprensa no Pentágono, que “a Itália decidiu permanecer no Iraque após uma conversa telefónica com o Secretário Esper”.

Guerini - informa o Ministério da Defesa - também foi recebido pelo Conselheiro do Presidente Trump, Jared Kushner, “promotor do recente plano de paz para o Médio Oriente”, ou seja, do plano de criar um “Estado Palestiniano” segundo o modelo das “reservas índias” criadas pelos EUA, no século XIX.

O Ministro Guerini também teve, de Esper, alguns puxões de orelhas: a Itália deve empenhar-se mais para levar a sua despesa militar (cerca de 70 milhões de euros por dia) a, pelo menos, 2% do PIB (cerca de 100 milhões de euros por dia ); deve limitar também ou proibir o uso da tecnologia chinesa 5G, em particular a da Huawei, que “compromete a segurança da Aliança”.F-35
No entanto, imediatamente a seguir, o Ministro Guerini teve a sua maior satisfação: o Chefe do Pentágono agradeceu-lhe por “ter reforçado o papel da Itália como parceiro fundamental dos Estados Unidos na indústria da Defesa, e pelo seu forte apoio ao programa do caça F-35, no qual a Itália, um parceiro de segundo nível, fez investimentos importantes na pesquisa e no desenvolvimento”.

Em Washington - lê-se num comunicado publicado em Roma - o Ministro Guerini encontrou-se com “representantes da indústria italiana da Defesa e com os principais ‘think tanks’ do sector”.

Em primeiro lugar, certamente, com os dirigentes da Leonardo - a maior indústria militar italiana, da qual o Ministério da Economia e Finanças é o principal accionista - que nos EUA fornece produtos e serviços às forças armadas e às agências de inteligência/serviços secretos, e em Itália gere a fábrica de Cameri dos caças F-35 da Lockheed Martin.

Guerini também se reuniu, em Washington, com os gerentes da Fincantieri, controlada em mais de 70% pelo Ministério da Economia e Finanças. Nos EUA, o Fincantieri Marine Group constrói navios de combate costeiros para a US Navy. Quatro navios do mesmo tipo estão agora a ser construídos por esta empresa Fincantieri para a Arábia Saudita, sob um contrato de 2 biliões de dólares, estipulado pela Lockheed Martin.

Em 2019, enquanto Fincantieri, controlada pelo governo, assinava o contrato para a construção de navios de guerra para a Arábia Saudita, a Câmara aprovava uma moção, apresentada pela maioria do governo, que pedia um embargo à venda de armamentos à Arábia Saudita.

il manifesto, 4 de Fevereiro de 2020


               







DECLARAÇÃO DE FLORENÇA
Para uma frente internacional NATO EXIT,
em todos os países europeus da NATO


Manlio DinucciGeógrafo e geopolitólogo. Livros mais recentes: Laboratorio di geografia, Zanichelli 2014 ; Diario di viaggio, Zanichelli 2017 ; L’arte della guerra / Annali della strategia Usa/Nato 1990-2016, Zambon 2016, Guerra Nucleare. Il Giorno Prima 2017; Diario di guerra Asterios Editores 2018; Premio internazionale per l'analisi geostrategica assegnato il 7 giugno 2019 dal Club dei giornalisti del Messico, A.C.

Tradutora: Maria Luísa de Vasconcellos
Webpage: NO WAR NO NATO

quarta-feira, 17 de julho de 2019

QUEM DETÉM VERDADEIRAMENTE O PODER?

Pode-se argumentar que o poder nas sociedades actuais, que se conforma com o modelo de democracia liberal, está patente, havendo uma hierarquia que vai desde a existência de um corpo eleitoral soberano detentor do poder de eleger os seus representantes em órgãos dos Estados, parlamento, presidência da república, câmaras municipais... até aos membros destes diversos corpos eleitos e as delegações de poder: o governo é formado por votação do parlamento, nalguns casos, ou por escolha do presidente da república, noutros. 
As coisas parecem obedecer a uma ordem política e jurídica perfeitamente clara, não apresentando quaisquer ambiguidades do ponto de vista formal.
Mas, como a política não é uma coisa meramente formal mas substancial, o que acontece é que as entidades que  detêm o controlo são muito diversas das que se apresentam a chefiar ou como representantes, ao nível dos Estados e dos seus órgãos. 

Tipicamente, os lugares políticos são preenchidos por eleição e essa eleição ocorre numa contenda entre membros de partidos políticos. Ora, os membros desses partidos e a estrutura interna destes, não sendo escrutinada, nem sendo transparente para o cidadão-eleitor, é frequente que - no seu interior - se criem os fenómenos seguintes:
- nepotismo, a colocação de familiares ou amigos em postos-chave;
- tráfico de influências em relação a cargos, uma forma de corrupção que consiste em comprar certos membros dos partidos com sua colocação numa lista de candidatos, em posição elegível. 
- a corrupção passiva ocorre, em grande escala, na fase anterior às campanhas eleitorais, sejam elas legislativas, ou autárquicas. Com efeito, as legislações permitem que cidadãos individuais (em certos países, também empresas) doem a partidos somas até certos montantes. Estas somas - de dezenas ou centenas de milhares de dólares - correspondem a uma forma de corrupção legalizada, pois se sabe que os doadores, não apenas estão a fornecer meios para realizar as campanhas mas, sobretudo, a  assegurar que, caso esse tal partido obtenha o poder, possam tirar vantagens de toda a ordem do seu «investimento». Em muitos casos, existem somas ocultas, não contabilizadas nos relatórios financeiros dos partidos, que têm  - com certeza - um grande peso nas decisões futuras dos eleitos. 

Por muito que este sistema partidário esteja corrompido e dependente de grandes doadores, financiadores das acções políticas, eleitorais e outras, há um nível ainda mais elevado de corrupção no Estado, no qual poucas pessoas pensam, em termos de anulação da autonomia do mesmo e dos seus dirigentes:
- Refiro-me ao sistema dos empréstimos, ao endividamento, que se tornou crónico e perante o qual quaisquer governos - de direita ou de esquerda, que governem de acordo com as leis existentes - têm de se submeter. 
A necessidade de contrair empréstimos, muitas vezes para conseguir pagar juros de empréstimos anteriores, é um peso para os Estados e seus orçamentos. Pode considerar-se causador de um sério défice de crescimento. Esta necessidade - criada tanto pelos financiadores dos Estados, como pelos políticos - impede que vastas somas sejam mobilizadas para programas geradores de riqueza, ou de bem-estar social. Obriga a que o nível de impostos seja bem mais alto, o que vai subtrair capitais à economia produtiva e diminuir a capacidade aquisitiva das pessoas. 
O nível de impostos tem subido, em termos reais, em todos os países «Ocidentais», sem que haja um concreto e visível progresso nas funções sociais dos Estados, ou mesmo nas infraestruturas: Isto, só pode ser fruto do sobre-endividamento, que se tornou norma ao longo da última década. Actualmente, ele é acima de 100% do PIB, para muitos Estados. Para todos eles, houve incomportável crescimento da dívida.
Os Estados precisam de fazer constantes emissões de obrigações do tesouro, para cobrir as suas dívidas, em leilões internacionais onde os que emprestam são grandes actores, como fundos especulativos (hedge funds), grandes bancos comerciais  ou bancos centrais de outros países.
O velho ditado segundo o qual «quem paga, ordena» aplica-se neste caso, perfeitamente. Os Estados não podem fazer nada que desagrade aos grandes emprestadores, não podem fazer coisas que baixem o «rating», ou classificação fornecida por apenas três agências (Moody's, Fichte, Standards & Poor, todas elas americanas). 
Um Estado, em si mesmo e para além dos governos, dos partidos políticos que - supostamente - estão no poder, mais não é do que um joguete destas entidades discretas, mas omnipresentes e omnipotentes.

Estamos, desde já, perante um grau indirecto de governo mundial. Ele existe, na realidade. Apenas não é exercido de forma ostensiva. Isto tem sido, ao longo do tempo, o modo preferido de intervir dos globalistas. 
Os governos têm de se debater com problemas diversos, como a dissidência social («coletes amarelos»), por vezes até, têm de enfrentar situações onde já não podem manter a encenação e se torna necessário, para eles, adoptar um autoritarismo sem máscara. 
Os poderes reais, que estão a controlar os governos e os próprios Estados, não têm a sua sobrevivência posta em causa. Apenas têm de decidir, se vão continuar a apoiar um determinado governo, ou se «o vão deixar cair na lama».