A apresentar mensagens correspondentes à consulta «bail out» ordenadas por relevância. Ordenar por data Mostrar todas as mensagens
A apresentar mensagens correspondentes à consulta «bail out» ordenadas por relevância. Ordenar por data Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 13 de abril de 2023

BLACKSTONE, O COLAPSO ESTÁ PRÓXIMO


BLACKSTONE não é um banco mas um fundo, investido sobretudo no imobiliário. Se este fundo gigantesco com sede nos EUA, for à falência, é um trilião de dólares que se volatilizam.

Tem falhado nos seus compromissos, de várias maneiras, em relação aos acionistas. 
A queda de vendas - em Janeiro deste ano - foi de 41%. Em consequência, multiplicaram-se as saídas de capitais desinvestindo deste gigante: 4.500 milhões (4.5 billions) de dólares que saem, uma quantia brutal. 
Mas, a média «mainstream» não fala quase nada destes assuntos; não quer que saibas o que se está a passar.
Como não se trata duma instituição bancária, a FED e o Tesouro dos EUA não têm de socorrer a Blackstone, com um «bail-out» (resgate). Porém, é possível que um bail-out venha a acontecer, porque a falência deste fundo iria ser desestabilizadora para toda a finança dos EUA e globalmente.

terça-feira, 30 de agosto de 2016

FILME DE TERROR ECONÓMICO: A LOUCURA COMO «NORMA»


(VEJAM ENTREVISTA COM JIM RICKARDS, EM BAIXO)




Todos nós sabemos que existe uma anulação deliberada e centralmente planeada na origem da supressão das taxas de juro. Os bancos pagam quase nada às pessoas que têm depósitos a prazo e isto em todos os países. A redução é efetivamente coordenada pelos bancos centrais e governos dos países, especialmente dos que pertencem à OCDE. Têm, como «gurus» da economia e finanças, pessoas que se identificam como «economistas», porém mais não são do que sacerdotes do «culto Keynesiano». Para mais esclarecimentos sobre esta curiosa seita, consulte-se neste blogue, A Grande Ilusão 
Só alguns sites , como «Zero Hedge» vão dando conta da enorme catástrofe que tem sido desencadeada desde o topo da pirâmide, como que um colapso controlado, uma implosão controlada do sistema.
Com efeito, a decisão de juros negativos, que incidia não apenas em bonds ou obrigações soberanas (isto é, emitidas pelos Estados), como também sobre depósitos à ordem ou a prazo, iria desencadear, segundo os brilhantes keynesianos, uma corrida ao consumo por parte das pessoas. Eles argumentavam que as pessoas, vendo que não interessava nada conservar o dinheiro de pequenas poupanças em depósitos bancários, acabariam por gastá-las, havendo assim uma «chicotada» no consumo e portanto em toda a economia. Simplesmente, este modelo de comportamento omitia que as pessoas com psicologia de «amealhar», não se iriam converter de um momento para o outro em «despesistas». Os reformados, por exemplo, sabem que não têm grandes hipóteses de gerar entradas de dinheiro; portanto, tentam gerir o que têm com prudência, favorecendo uma poupança pois só esta pode resgatá-los se vierem (quando vierem) dias maus. Eles têm muita prudência e sabedoria, ao contrário dos loucos que governam as nossas economias!
O Japão e a Alemanha experimentam uma corrida à compra de cofres individuais, pois as pessoas simplesmente deixaram de guardar as suas poupanças nos bancos e preferem guardar as suas poupanças em casa, num cofre, ou mesmo «debaixo do colchão». Os modelos de cofres a 700 dólares já se esgotaram no Japão, estando os  comerciantes de cofres à espera de novos fornecimentos das fábricas, para os clientes em lista de espera. 

Eu creio que esta evolução - de consequências tão nefastas para o próprio capitalismo - foi prevista e planeada; não foi realizada  por acidente, como obra de proverbial «aprendiz de feiticeiro». Mais concretamente, a elite globalista do dinheiro e do poder pretende levar a cabo o grande «reset» - ou seja: a reestruturação do sistema monetário internacional, sem perda de seus privilégios e fortunas e com a total submissão das massas, sempre devotamente crentes.
Assim, as medidas apresentadas como «remédios», revelam-se como etapas do «reset», sob esta nova luz: a hiperinflação monetária (o «Quantitative easing» é apenas a produção de dinheiro sem contrapartida em riqueza verdadeira); o apontar para uma inflação de cerca de 2% como se isto fosse benéfico para a economia, quando - na realidade - apenas é benéfico para a redução da dívida enorme dos Estados e corporações; a eliminação progressiva do «cash» (numerário) já conseguida, em grande parte, na Suécia, mas com tendência a se alargar progressivamente a outras divisas (a eliminação das notas de 500€ é um passo nesse sentido); a experiência do «bail-in» - ou seja, do roubo dos depósitos dos bancos - em Chipre, transformou-se em «directriz» internacional, segundo a qual o resgate externo (bail out) de um banco só poderá ser encarado se estiverem esgotadas as possibilidades de um «bail in»... etc, etc.

O funcionamento em concreto do sistema capitalista depende da formação do capital: é necessário haver excedentes, capital disponível para investimento: é assim que se financiam negócios, empreendimentos produtivos. Isto gera riqueza material, o que se traduz em maior quantidade de bens e serviços. É evidente que uma parte importante desse capital disponível gerado, corresponde às poupanças das pessoas. Quase todas as pessoas contribuem para isso. Todos, numa medida maior ou menor, têm dinheiro disponível, durante algum tempo. 
Se retiram o motivo para as pessoas manterem poupanças em  depósitos à ordem ou a prazo, visto que passam a ser «remunerados» com juro zero ou negativo (o depositante tem de «remunerar» o banco por este deter o seu dinheiro!), estão a socavar a base da formação de capital. Mas estão também a criar suspeição em relação à banca e economia: estão a brincar com o fogo, visto que, muito depressa, esta suspeição pode transformar-se em perda de confiança geral do sistema.

É possivel que, de um dia para o outro, os bancos fechem  e quando reabrirem, haverá uma nova divisa, a qual poderá ser adquirida -durante tempo limitado- pelas divisas que circulavam anteriormente.
A nova divisa poderá ser algo parecido com os «special drawing rights» (SDR) ou «direitos especiais de saque» como se chama a divisa que tem sido utilizada ao longo dos anos pelo FMI. Esta divisa contabilística é resultante de um cesto de divisas, o qual agora será alargado para conter o Yuan (divisa da Rep. Popular da China), além do Dólar, Libra, Euro e Yen. Outras pessoas pensam que será uma espécie de «bitcoin», mas sob contrôlo dos bancos centrais. 
Pode ser muita coisa, mas não será algo que favoreça realmente os mais pobres, disso podemos ter a certeza. Muito provavelmente, irá completar e consolidar a espoliação «suave» das classes médias, que tem vindo a ocorrer ao longo dos últimos 20 anos.

O ouro e a prata, metais monetários, serão revalorizados «da noite para o dia». Nessa altura, haverá uma corrida para compra destes metais. Mas quem não os conseguir comprar, ficará com bocados de papel sem valor na mão, quer eles sejam designados por «euros», «dólares», ou outro nome de divisa qualquer.

A instalação do novo sistema monetário internacional está em curso, mas faz-se muito progressivamente, para não assustar as pessoas. 
Temos assistido à transferência de riqueza em doses massivas sem que (quase) ninguém se dê conta disso. Por exemplo, quem tem acesso a empréstimos dos bancos centrais, com juros de praticamente 0% (é o caso dos grandes bancos) tem um enorme privilégio sobre o comum dos mortais, que têm difícil acesso ao crédito (juros de 6 ou 7% no crédito para habitação, com taxa de inflação oficial de 1 %). 

Infelizmente, as pessoas mais afetadas por este «reset», serão as que menos se preocupam. Assim, não saberão certamente defender as suas parcas poupanças. Seja qual for a razão para o seu desinteresse, ficarão mais pobres.

Os globalistas, que dominam os mercados, os bancos, os ministérios e as organizações internacionais, não são inocentes, nem «aprendizes de feiticeiro»: eles sabem o que se está a passar e tentam pilotar o sistema para seu proveito próprio e com prejuízo muito direto dos 99%, em todo o mundo!









quarta-feira, 4 de março de 2020

CONSEQUÊNCIAS ECONÓMICAS DA PRESENTE SITUAÇÃO



Como referido noutros artigos deste blog, as causas profundas da crise têm sido ocultadas pela media, que se compraz em chamar a epidemia do coronavírus à responsabilidade pelo colapso de todo o sistema financeiro. Sabemos que o coronavírus foi o alfinete que perfurou a bolha monstruosa de todos os activos, que foi crescendo ao longo de uma década. 

Em termos económicos, o ponto crítico é de que as pessoas são convidadas a ficar em casa, a trabalhar a partir de casa, etc, o que significa a paralisia: isto passa-se nos EUA com o maior banco mundial JP Morgan; há vários Estados que convidam os funcionários públicos a ficar em casa, as escolas apenas leccionarem os cursos on-line, etc. A redução das actividades, a um nível generalizado, origina um colapso simultâneo da oferta e da procura de bens e serviços.

No plano dos activos financeiros, o colapso das obrigações soberanas já atingiu ou ultrapassou o nível de 2008, segundo Mike Maloney
Vai haver uma série de «bail out» e «bail in» na banca. O «bail in» é um resgate «interno», feito com a «cooperação» forçada dos depositantes, o que significa que estes vão perder uma parte do dinheiro que têm depositado nas suas contas.  
A moeda vai ser desvalorizada pela impressão frenética de divisas, em todos os países: isto vai propulsionar a hiper-inflação. 
Os Estados estão já numa situação de défice*, mas o PIB vai (está a) descer bruscamente, simultaneamente com o aumento da dívida dos Estados. 
Vai haver uma explosão do défice dos Estados.
[*Já é bem mais grave que os números oficiais, pois maquilham  o PIB com falsas estimativas da inflação]

            
 Gráfico da evolução do índice de preços (a roxo) e receitas de impostos dos EUA (a verde)

O gráfico acima é assustador, porque esta tendência de divergência, entre índices de preços e receitas estatais, vai acentuar-se e não só nos EUA, como em todos os países.
O único instrumento que o FED e os outros bancos centrais possuem, neste contexto, é a redução da taxa de juro. Supostamente, esta redução estimularia a economia. 
Esta redução foi de 0.5%, a 3 de Março, mas a reacção dos mercados (por exemplo, o índice DJ Dow Jones da bolsa de Nova Iorque) mostra que este «estímulo» já não tem praticamente nenhum efeito. 
O Dow Jones subiu momentaneamente um pouco, aquando do anúncio da redução dos juros, mas logo inverteu a tendência e continuou a descida.
As pessoas, entidades, media que têm menorizado, ao nível do seu discurso, a gravidade da presente crise (simultaneamente de natureza monetária, económica e financeira), ou são inconscientes ou são cúmplices da oligarquia. Com efeito, a «ratoeira» está a fechar-se para os assalariados, os pensionistas, os pequenos e médios empresários...

------------
PS1 : Actualização
A conversa aqui em baixo publicada (06/03/2020) confirma e reforça os pontos principais do artigo
https://www.youtube.com/watch?v=QJ6emj4C8lE

PS2: Actualização: deflação + inflação
O colapso dos activos financeiros de toda a espécie (acções, obrigações, derivados) corresponde a um choque deflacionário. Entretanto, nos mercados de produtos «tangíveis», assiste-se a uma progressiva paralisia nas cadeias de fornecimento, quer de produtos acabados, quer intermédios. Na eventualidade provável de rupturas de abastecimento de produtos essenciais, vamos assistir a uma corrida para os armazenar, antes que desapareçam das prateleiras dos supermercados. Vai haver inflação causada pela escassez de produtos, real ou fabricada.

PS3: Actualização: militarização da economia
Sob pretexto de proteger a sociedade de um vírus, impõe-se uma espécie de estado de sítio. Impõe-se uma paralisia praticamente total da economia, obrigando as pessoas a depender a 100% do Estado e do governo. As coisas não irão reverter ao «status quo ante», mas evoluir para um globalismo totalitário «light». Nem as liberdades, nem o exercício dos direitos cívicos existem, neste momento, por vontade da casta dirigente. Durante quanto tempo?

segunda-feira, 9 de julho de 2018

CONTAS PÚBLICAS NOS EUA - A CATÁSTROFE APROXIMA-SE

Comento algumas tabelas e gráficos, abaixo, que ilustram o artigo de Egon Von Greyerz

A tabela abaixo faz o historial dos balanços entre as colectas de impostos e os défices federais, desde 1981. Note-se o comportamento exponencial dos défices, enquanto as receitas têm um crescimento linear modesto, no melhor dos casos. 

                 

A dívida federal vai-se acumulando de maneira insustentável. Tenha-se em conta o facto de que a dívida tem sido colmatada com empréstimos obrigacionistas, as «treasuries», sendo que estas obrigações soberanas recebem juros, os quais são inscritos no orçamento federal. Em pouco tempo, o montante dos juros será superior às receitas dos impostos. 


Von Greyerz vê como provável que a dívida atinja o valor de 40 triliões de dólares, em 2025. 

Costuma-se apontar as mazelas europeias, mas a imposição dos programas de austeridade da União Europeia e a política do Banco Central Europeu estão a anular os défices, estão a conseguir controlar as contas públicas (apesar da Grécia, de Espanha, de Itália) 
... Por contraste, o défice dos EUA vai-se acentuando, sendo notória, no gráfico seguinte, a divergência entre os EUA e a UE.

                                                                      








Claro, existe o Deutsche Bank, um banco privado alemão, com uma internacionalização tal que faz dele o maior banco europeu e um dos maiores bancos mundiais: tudo indica que, ao mínimo abanão no sistema, o DB irá dar um grande trambolhão. 
Abaixo, a evolução do valor das acções do DB, em sobreposição com  a evolução do Lehman.


Não existe nenhum pedaço «saudável» na economia de casino ocidental... O colapso do DB será ressentido em todo o mundo como o de um «novo Lehman Brothers», com efeitos em todo o sistema financeiro mundial.                      

É impossível fazer o «bail in» ou «bail out» («resgate interno» ou «resgate externo») de um monstro deste tamanho. Tem activos com dimensão equivalente a 50% do PIB alemão e uma carteira de derivados de 14 vezes o mesmo PIB!


quarta-feira, 15 de março de 2023

ELLEN BROWN: EMINENTE TSUNAMI DO QUADRILIÃO DE DÓLARES EM DERIVADOS

Na Sexta-feira 10 de Março, o Silicon Valley Bank (SVB) entrou em colapso e foi controlado pelos reguladores federais. O SVB era o 16º maior banco nos EUA e a sua falência foi a segunda maior na história dos EUA, segunda em relação a «Washington Mutual» em 2008. Apesar do seu tamanho, o SVB não era  uma “instituição financeira sistemicamente importante” (SIFI) tal como definida na lei Dodd-Frank, o que requer que os SIFI insolventes façam «resgate interno» com o dinheiro dos seus credores (incluindo depositantes) para se recapitalizarem eles próprios..

Tecnicamente, o limiar para serem designados SIFIs é terem $250 milhares de milhões em ativos. No entanto, o motivo porque são chamados sistemicamente importantes” não é o tamanho dos ativos mas o facto de que a sua falência poderia arrastar na sua queda todo o sistema financeiro.  Esta designação vem sobretudo da sua exposição aos contratos de derivados, o casino global que está tão densamente interconectado que é um «castelo de cartas». retire uma carta e o castelo de cartas desmorona-se. O SVB detinha $27.7 milhares de milhões em derivados, não é uma soma pequena, mas isto representa apenas 0,05% dos $55,387 milhares de milhões ($55.387 triliões) detidos por JP Morgan, o maior banco nos EUA e maior detentor de derivados.

O SVB poderia ser o canário na mina de carvão antecipando o destino de outros bancos extra- alavancados, mas o seu colapso não era o tipo de «risco sistémico» que se previa desencadear um contágio. Como noticiado pela CNN:

Apesar do pânico inicial em Wall Street, os analistas disseram que o o colapso do SVB é improvável que desencadeie o tipo de efeito dominó que paralisou o sector bancário durante a crise financeira. 

“O sistema está tão bem capitalizado e tão líquido como sempre esteve,” declarou o economista-chefe de Moody’s, Mark Zandi. “Os bancos que estão agora em apuros são demasiado pequenos para serem significativos enquanto ameaças para o sistema no conjunto.”

Não mais tarde que Segunda-feira de manhã, todos os depositantes com garantia terão pleno acesso aos seus depósitos garantidos, de acordo com a FDIC. Será pago, no decorrer da próxima semana, um adiantamento de dividendo aos depositantes sem garantia.”

A FDIC, a Federal Reserve e o Tesouro dos EUA chegaram agora a um acordo sobre um tipo de medida intermediária que será assunto de outro artigo. Entretanto, esta artigo está focalizado nos derivados e é um prolongamento do artigo que escrevi em 23 de Fevereiro sobre as medidas de «bail in», resgate interno,  da Lei Dodd Frank de 2010, que eliminou os resgates pelos contribuintes, ao exigir que os SIFIs insolventes se recapitalizassem eles próprios, com os fundos dos seus credores. “Credores” são definidos de molde a incluírem os depositantes, mas os depósitos abaixo de 250 mil dólares estão protegidos pelo seguro da FDIC. No entanto, o fundo da FDIC é suficiente apenas para cobrir cerca de 2% dos 9,6 triliões de dólares de depósitos segurados. Uma crise nacional desencadeando uma corrida aos depósitos em todo o país, tal como aconteceu no início dos anos 1930, iria esgotar o fundo. Hoje, alguns personagens da finança estão a prever uma crise desta magnitude, devido à subida rápida das taxas de juro. Este artigo examina qual a verosimilhança disto acontecer, o que pode ser feito para a sua prevenção, ou para se evitar ser impactado em cheio pela crise.

[Continuação em inglês no original de acordo com o link AQUI]



“Financial Weapons of Mass Destruction”

In 2002, mega-investor Warren Buffett wrote that derivatives were “financial weapons of mass destruction.” At that time, their total “notional” value (the value of the underlying assets from which the “derivatives” were “derived”) was estimated at $56 trillionInvestopedia reported in May 2022 that the derivatives bubble had reached an estimated $600 trillion according to the Bank for International Settlements (BIS), and that the total is often estimated at over $1 quadrillion. No one knows for sure, because most of the trades are done privately.

As of the third quarter of 2022, according to the “Quarterly Report on Bank Trading and Derivatives Activities” of the Office of the Comptroller of the Currency (the federal bank regulator), a total of 1,211 insured U.S. national and state commercial banks and savings associations held derivatives, but 88.6% of these were concentrated in only four large banks: J.P. Morgan Chase ($54.3 trillion), Goldman Sachs ($51 trillion), Citibank ($46 trillion), Bank of America ($21.6 trillion), followed by Wells Fargo ($12.2 trillion). A full list is here. Unlike in 2008-09, when the big derivative concerns were mortgage-backed securities and credit default swaps, today the largest and riskiest category is interest rate products.

The original purpose of derivatives was to help farmers and other producers manage the risks of dramatic changes in the markets for raw materials. But in recent times they have exploded into powerful vehicles for leveraged speculation (borrowing to gamble). In their basic form, derivatives are just bets – a giant casino in which players hedge against a variety of changes in market conditions (interest rates, exchange rates, defaults, etc.). They are sold as insurance against risk, which is passed off to the counterparty to the bet. But the risk is still there, and if the counterparty can’t pay, both parties lose. In “systemically important” situations, the government winds up footing the bill.

Like at a race track, players can bet although they have no interest in the underlying asset (the horse). This has allowed derivative bets to grow to many times global GDP and has added another element of risk: if you don’t own the barn on which you are betting, the temptation is there to burn down the barn to get the insurance. The financial entities taking these bets typically hedge by betting both ways, and they are highly interconnected. If counterparties don’t get paid, they can’t pay their own counterparties, and the whole system can go down very quickly, a systemic risk called “the domino effect.”

That is why insolvent SIFIs had to be bailed out in the Global Financial Crisis (GFC) of 2007-09, first with $700 billion of taxpayer money and then by the Federal Reserve with “quantitative easing.” Derivatives were at the heart of that crisis. Lehman Brothers was one of the derivative entities with bets across the system. So was insurance company AIG, which managed to survive due to a whopping $182 billion bailout from the U.S. Treasury; but Lehman was considered too weakly collateralized to salvage. It went down, and the Great Recession followed.

Risks Hidden in the Shadows

Derivatives are largely a creation of the “shadow banking” system, a group of financial intermediaries that facilitates the creation of credit globally but whose members are not subject to regulatory oversight. The shadow banking system also includes unregulated activities by regulated institutions. It includes the repo market, which evolved as a sort of pawn shop for large institutional investors with more than $250,000 to deposit. The repo market is a safe place for these lenders, including pension funds and the U.S. Treasury, to park their money and earn a bit of interest. But its safety is insured not by the FDIC but by sound collateral posted by the borrowers, preferably in the form of federal securities.

As explained by Prof. Gary Gorton:

This banking system (the “shadow” or “parallel” banking system) – repo based on securitization – is a genuine banking system, as large as the traditional, regulated banking system. It is of critical importance to the economy because it is the funding basis for the traditional banking system. Without it, traditional banks will not lend and credit, which is essential for job creation, will not be created.

While it is true that banks create the money they lend simply by writing loans into the accounts of their borrowers, they still need liquidity to clear withdrawals; and for that they largely rely on the repo market, which has a daily turnover just in the U.S. of over $1 trillion. British financial commentator Alasdair MacLeod observes that the derivatives market was built on cheap repo credit. But interest rates have shot up and credit is no longer cheap, even for financial institutions.

According to a December 2022 report by the BIS, $80 trillion in foreign exchange derivatives that are off-balance-sheet (documented only in the footnotes of bank reports) are about to reset (roll over at higher interest rates). Financial commentator George Gammon discusses the threat this poses in a podcast he calls, “BIS Warns of 2023 Black Swan – A Derivatives Time Bomb.”

Another time bomb in the news is Credit Suisse, a giant Swiss derivatives bank that was hit with an $88 billion run on its deposits by large institutional investors late in 2022. The bank was bailed out by the Swiss National Bank through swap lines with the U.S. Federal Reserve at 3.33% interest.

The Perverse Incentives Created by “Safe Harbor” in Bankruptcy

In The New Financial Deal: Understanding the Dodd-Frank Act and Its (Unintended) Consequences, Prof. David Skeel refutes what he calls the “Lehman myth”—the widespread belief that Lehman’s collapse resulted from the decision to allow it to fail. He blames the 2005 safe harbor amendment to the bankruptcy law, which says that the collateral posted by insolvent borrowers for both repo loans and derivatives has “safe harbor” status exempting it from recovery by the bankruptcy court. When Lehman appeared to be in trouble, the repo and derivatives traders all rushed to claim the collateral before it ran out, and the court had no power to stop them.

So why not repeal the amendment? In a 2014 article titled “The Roots of Shadow Banking,” Prof. Enrico Perotti of the University of Amsterdam explained that the safe harbor exemption is a critical feature of the shadow banking system, one it needs to function. Like traditional banks, shadow banks create credit in the form of loans backed by “demandable debt”—short-term loans or deposits that can be recalled on demand. In the traditional banking system, the promise that the depositor can get his money back on demand is made credible by government-backed deposit insurance and access to central bank funding. The shadow banks needed their own variant of “demandable debt,” and they got it through the privilege of “super-priority” in bankruptcy. Perotti wrote:

Safe harbor status grants the privilege of being excluded from mandatory stay, and basically all other restrictions. Safe harbor lenders, which at present include repos and derivative margins, can immediately repossess and resell pledged collateral.

This gives repos and derivatives extraordinary super-priority over all other claims, including tax and wage claims, deposits, real secured credit and insurance claims. [Emphasis added.]

The dilemma of our current banking system is that lenders won’t advance the short-term liquidity needed to fund repo loans without an ironclad guarantee; but the guarantee that makes the lender’s money safe makes the system itself very risky. When a debtor appears to be on shaky ground, there will be a predictable stampede by favored creditors to grab the collateral, in a rush for the exits that can propel an otherwise-viable debtor into bankruptcy; and that is what happened to Lehman Brothers.

Derivatives were granted “safe harbor” because allowing them to fail was also considered a systemic risk. It could trigger the “domino effect,” taking the whole system down. The error, says Prof. Skeel, was in passage of the 2005 safe harbor amendment. But the problem with repealing it now is that we will get the domino effect, in the collapse of both the quadrillion dollar derivatives market and the more than trillion dollars traded daily in the repo market.

The Interest Rate Shock

Interest rate derivatives are particularly vulnerable in today’s high interest rate environment. From March 2022 to February 2023, the prime rate (the rate banks charge their best customers) shot up from 3.5% to 7.75%, a radical jump. Market analyst Stephanie Pomboy calls it an “interest rate shock.” It won’t really hit the market until variable-rate contracts reset, but $1 trillion in U.S. corporate contracts are due to reset this year, another trillion next year, and another trillion the year after that.

A few bank bankruptcies are manageable, but an interest rate shock to the massive derivatives market could take down the whole economy. As Michael Snyder wrote in a 2013 article titled “A Chilling Warning About Interest Rate Derivatives:”

Will rapidly rising interest rates rip through the U.S. financial system like a giant lawnmower blade? Yes, the U.S. economy survived much higher interest rates in the past, but at that time there were not hundreds of trillions of dollars worth of interest rate derivatives hanging over our financial system like a Sword of Damocles.

… [R]ising interest rates could burst the derivatives bubble and cause “massive bankruptcies around the globe” [quoting Mexican billionaire Hugo Salinas Price]. Of course there are a whole lot of people out there that would be quite glad to see the “too big to fail” banks go bankrupt, but the truth is that if they go down, our entire economy will go down with them. … Our entire economic system is based on credit, and just like we saw back in 2008, if the big banks start failing, credit freezes up and suddenly nobody can get any money for anything.

There are safer ways to design the banking system, but they are not likely to be in place before the quadrillion dollar derivatives bubble bursts. Snyder was writing 10 years ago, and it hasn’t burst yet; but this was chiefly because the Fed came through with the “Fed Put” – the presumption that it would backstop “the market” in any sort of financial crisis. It has performed as expected until now, but the Fed Put has stripped it of its “independence” and its ability to perform its legislated duties. This is a complicated subject, but two excellent books on it are Nik Bhatia’s Layered Money (2021) and Lev Menand’s The Fed Unbound: Central Banking in a Time of Crisis (2022).

Today the Fed appears to be regaining its independence by intentionally killing the Fed Put, with its push to raise interest rates. (See my earlier article here.) It is still backstopping the offshore dollar market with “swap lines,” arrangements between central banks of two countries to keep currency available for member banks, but the latest swap line rate for the European Central Bank is a pricey 4.83%. No more “free lunch” for the banks.

Alternative Solutions

Alternatives that have been proposed for unwinding the massive derivatives bubble include repealing the safe harbor amendment and imposing a financial transaction tax, typically a 0.1% tax on all financial trades. But those proposals have been around for years and Congress has not taken up the call. Rather than waiting for Congress to act, many commentators say we need to form our own parallel alternative monetary systems.

Crypto proponents see promise in Bitcoin; but as Alastair MacLeod observes, Bitcoin’s price is too volatile for it to serve as a national or global reserve currency, and it does not have the status of enforceable legal tender. MacLeod’s preferred alternative is a gold-backed currency, not of the 19th century variety that led to bank runs when the banks ran out of gold, but of the sort now being proposed by Sergey Glazyev for the Eurasian Economic Union. The price of gold would be a yardstick for valuing national currencies, and physical gold could be used as a settlement medium to clear trade balances.

Lev Menand, author of The Fed Unbound, is an Associate Professor at Columbia Law School who has worked at the New York Fed and the U.S. Treasury. Addressing the problem of the out-of-control unregulated shadow banking system, he stated in a July 2022 interview with The Hill, “I think that one of the great possible reforms is the public banking movement and the replication of successful public bank enterprises that we have now in some places, or that we’ve had in the past.”

Certainly, for our local government deposits, public banks are an important solution. State and local governments typically have far more than $250,000 deposited in SIFI banks, but local legislators consider them protected because they are “collateralized.” In California, for example, banks taking state deposits must back them with collateral equal to 110% of the deposits themselves. The problem is that derivative and repo claimants with “supra-priority” can wipe out the entirety of a bankrupt bank’s collateral before other “secured” depositors have access to it.

Our tax dollars should be working for us in our own communities, not capitalizing failing SIFIs on Wall Street. Our stellar (and only) state-owned model is the Bank of North Dakota, which carried North Dakota through the 2008-09 financial crisis with flying colors. Post-GFC (the Global Financial Crisis of ’07-’09), it earned record profits reinvesting the state’s revenues in the state, while big commercial banks lost billions in the speculative markets. Several state legislatures currently have bills on their books following the North Dakota precedent.

For a federal workaround, we could follow the lead of Jesse Jones’ Reconstruction Finance Corporation, which funded the New Deal that pulled the country out of the Great Depression. A bill for a national investment bank currently in Congress that has widespread support is based on that very effective model, avoiding the need to increase taxes or the federal debt.

All those alternatives, however, depend on legislation, which may be too late. Meanwhile, self-sufficient “intentional” communities are growing in popularity, if that option is available to you. Community currencies, including digital currencies, can be used for trade. They can be “Labor Dollars” or “Food Dollars” backed by the goods and services for which the community has agreed to accept them. (See my earlier article here.) The technology now exists to form a network of community cryptocurrencies that are asset-backed and privacy-protected, but that is a subject for another column.

The current financial system is fragile, volatile and vulnerable to systemic shocks. It is due for a reset, but we need to ensure that the system is changed in a way that works for the people whose labor and credit support it. Our hard-earned deposits are now the banks’ only source of cheap liquidity. We can leverage that power by collaborating in a way that serves the public interest.

This article was first posted on ScheerPost. Ellen Brown is an attorney, chair of the Public Banking Institute, and author of thirteen books including Web of DebtThe Public Bank Solution, and Banking on the People: Democratizing Money in the Digital Age. She also co-hosts a radio program on PRN.FM called “It’s Our Money.” Her 400+ blog articles are posted at EllenBrown.com.