sábado, 21 de março de 2020

[MAX PARRY] Será que a pandemia global é um produto da agenda malthusiana da elite e da guerra biológica dos EUA?

                         

MAX PARRY •16 DE MARÇO DE 2020 

Em 11 de Março, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, oficialmente, o surto em curso da doença de coronavírus (COVID-19) como sendo uma pandemia global, a primeira desde a gripe suína H1N1, em 2009. Referida, inicialmente, na cidade de Wuhan, na China Central, em Dezembro, apenas quatro meses depois, existem agora mais de 150.000 casos em mais de 130 países, que colocaram muitos deles em confinamento total, enquanto a economia mundial foi conduzida a uma paralisação virtual. Embora a República Popular da China tenha sido o primeiro país a anunciar a presença do COVID-19, existe uma suposição generalizada de que o coronavírus (SARS-CoV-2) deve ter surgido na capital da província de Hubei e que não foi objecto de investigação suficiente pela comunicação mediática corporativa ocidental.
A questão de saber se o coronavírus COVID-19 poderia ter resultado do exército dos EUA foi levantada de forma controversa, pelo porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Liljian Zhao, que twittou um artigo do site Center for Research on Globalization que, posteriormente, se espalhou como se fosse um vírus. Ao fingir preocupação com a propagação da “desinformação”, a cobertura da comunicação mediática ocidental evitou uniformemente o fornecimento do artigo que Zhao havia partilhado nas redes sociais, enquanto, previsivelmente, afastava a argumentação como sendo uma “teoria da conspiração”. Entretanto, o Chefe de Defesa Civil do Irão também disse que o coronavírus podia ser um ataque biológico à China e ao Irão, visto que a República Islâmica foi a terceira nação mais abalada, com mais de 12.000 casos, incluindo muitos dos mais altos níveis do seu Governo, com vários altos funcionários infectados. Ao contrário de tal escândalo da comunicação mediática, é completamente razoável e deve ser permitido especular sobre as origens do vírus. O facto da proposta de Zhao ter recebido uma resposta tão hostil do ‘establishment’ americano indica como é delicada a câmara de eco da propaganda desse mesmo ‘establishment’.

Embora se presuma que a doença tenha sido transmitida pela primeira vez através da zoonose, dado que o primeiro agrupamento de casos foi ligado a um mercado de marisco de Wuhan, que vendia animais selvagens exóticos, no final de Dezembro, de facto, o primeiro caso conhecido foi pesquisado até ao início desse mês e pode não ter acontecido, originalmente, através de um animal. Muitos da direita política até sugeriram que o coronavírus é um efeito da guerra biológica chinesa que escapou, inesperadamente, de um laboratório em Wuhan, uma teoria espalhada nas páginas do The Washington Times, um jornal de propaganda da direita, que pertence ao fundador do culto da Igreja da Unificação da Coreia, Sun Myung Moon, e o Epoch Times, da seita religiosa igualmente fascista de exilados chineses, o Falun Gong, ligado à CIA. No entanto, é verdade que o Instituto de Virologia Wuhan tem laços estreitos com o Laboratório Nacional de Galveston, na Universidade do Texas, um dos maiores laboratórios do programa de Defesa Biológica, do Pentágono. Embora não haja nenhuma evidência de que o governo chinês seja responsável pelo COVID-19, nem a República Popular da China tenha antecedentes de se envolver em guerra biológica, há uma abundância de provas de que o governo dos EUA está envolvido, há muito tempo, no fabrico e uso de armas biológicas, desde a guerra da Coreia.

Quando, pela primeira vez, foram feitas acusações pela Coreia do Norte e pela China, de que os EUA estavam a usar micróbios e guerra biológica na Guerra da Coreia, de 1950 a 1953, as mesmas foram totalmente rejeitadas por Washington como um embuste, e repudiadas pela OMS já preparada pelo Ocidente. Nas décadas seguintes, os EUA continuavam a negar esse facto, enquanto se fragmentava o debate académico sobre o assunto. No entanto, um relatório não redigido de 1952 sobre uma investigação patrocinada pelo Conselho Mundial da Paz e conduzida por uma Comissão Científica Internacional, chefiada por Sir Joseph Needham, um bioquímico britânico de alta reputação na sua época, foi descoberta em 2018 e apresenta ampla fundamentação dos argumentos, incluindo testemunhas oculares, provas fotográficas e confissões documentadas de prisioneiros de guerra americanos. O que é mais perturbador ainda, é que a investigação indica ligações directas entre o programa de guerra biológica dos EUA e o programa de guerra microbiana da Unidade 731, uma unidade clandestina de guerra biológica e química do Japão Imperial, durante a Segunda Guerra Mundial. Durante a Guerra Fria, os pesquisadores japoneses receberam secretamente imunidade e foram recrutados pelos EUA, em troca do seu conhecimento em experiências com seres humanos, juntamente com muitos “antigos cientistas” nazis da Operação Paperclip
A Unidade 731 do Exército Imperial Japonês recolheu dados não só através da realização de experiências mortais em seres humanos, mas também de testes ambientais de “bombas de epidemias”, lançando-as nas cidades chinesas para ver se elas poderiam iniciar surtos de doenças. Muitas dessas tácticas foram continuadas pelos EUA, na Guerra da Coreia. De acordo com Stephen Kinzer, jornalista e autor de Poisoner in Chief: Sidney Gottlieb and the CIA Search for Mind Control, o Projecto MK-ULTRA da CIA, que foi coordenado com os Laboratórios de Guerra Biológica do Exército dos EUA, foi:
“... Essencialmente, uma continuação do trabalho que começou nos campos de concentração japoneses e nazis. Não só se baseava, principalmente, nessas experiências, mas a CIA contratou os vivissecionistas e os torturadores que tinham trabalhado no Japão e nos campos de concentração nazis, para explicar o que descobriram, a fim de podermos desenvolver as suas pesquisas.”
Frank Olson, um dos cientistas de guerra biológica e funcionário da CIA no programa, que morreu em circunstâncias misteriosas, em 1953, é o tema da série de documentários e dramas da Netflix Wormwood, dirigida por Errol Morris e com o conhecido jornalista Seymour Hersh, que revela que Olson pode ter sido um potencial denunciante do governo nas actividades da CIA e nos crimes de guerra biológica dos EUA. Vale a pena salientar que o uso de tais agentes na Guerra da Coreia incluía alvos chineses, o último e único grande conflito armado entre os EUA e a China, portanto, se a pandemia do COVID-19 for comprovadamente um produto da guerra biológica dos EUA contra Pequim, não seria a primeira vez.

Oficialmente, diz-se que os EUA abandonaram o programa de armas biológicas em 1969, mas a sua instalação em Fort Detrick, no Maryland, continuou a efectuar pesquisas sobre agentes patogénicos e vírus mortais com o objectivo declarado de defesa biológica, como também de combater surtos de doenças, desenvolver vacinas e outros problemas de saúde pública. No entanto, precisamente no ano passado, as pesquisas sobre vírus fatais e armas biológicas foram suspensas devido à preocupação de que alguns desses vírus poderiam ter escapado, acidentalmente. A última vez que a pesquisa de guerra microbiológica de Fort Detrick foi suspensa, foi em 2009, depois do Pentágono ter encontrado discrepâncias no inventário dos seus agentes infecciosos, no mesmo ano da última pandemia do surto de gripe suína, H1N1.
Fort Detrick está sob restrições mais rígidas desde que os ataques de antrax, em 2001, foram atribuídos a Bruce Ivins, um pesquisador perito em biodefesa dessa instalação. O suposto culpado, biólogo do exército, suicidou-se em 2008, depois de saber que o FBI o acusaria de terrorismo, o que, se fosse provado como verdadeiro, significaria que a própria pesquisa de biodefesa do Pentágono, tinha sido conduzida mais além do que proteger o público americano do bioterrorismo - embora haja muitas provas que sugerem que Ivins foi apanhado numa armadilha montada pelos federais. Como a jornalista Whitney Webb descobriu, o ramo da Pesquisa Médica do Exército dos EUA, com sede em Maryland, cooperou com o Instituto de Virologia Wuhan mencionado antes, durante décadas.
Brincar com organismos que podem produzir doenças é uma prática regular do Pentágono. Em 2005, cientistas dos EUA anunciaram que tinham tornado a criar com sucesso, o vírus da gripe aviária em laboratório, a qual matou, pelo menos, 50 milhões de pessoas em todo o mundo, em 1918, amplamente conhecida como a 'gripe espanhola'. Na verdade, o nome é impróprio, porque foi desproporcionalmente atribuído à Espanha, que era neutra na Primeira Guerra Mundial e não estava sujeita à mesma censura da imprensa em tempo de guerra para manter o moral, como na Alemanha, no Reino Unido, em França e nos EUA, cuja comunicação social, inicialmente, desvalorizou os efeitos da pandemia nos seus respectivos países. A fonte geográfica da gripe espanhola ainda é objecto de muito debate, mas a primeira observação da doença ocorreu numa instalação militar dos EUA em Fort Riley, no Kansas, em 1918. Desnecessário será dizer que os riscos envolvidos na ressurreição de uma doença que exterminou mais de um quarto da população mundial não são insignificantes, mas não impediram o Instituto de Patologia das Forças Armadas dos EUA de extrair o código genético da gripe espanhola, do cadáver exumado de uma mulher nativa do Alasca, congelada no chão onde morreu da doença, numa cidade Inuit, em 1918.
                  
            Soldados doentes com gripe espanhola em Fort Riley, Kansas, em 1918

Não há provas directas que demonstrem que a gripe suína de 2009, referida como sendo originada no México, através da zoonose de porcos, foi qualquer fuga da gripe espanhola restaurada, mas o surto anterior de gripe suína de 1976, começou numa base militar dos EUA, em Fort Dix, Nova Jersey, assim como a gripe espanhola de 1918. Depois da Administração Gerald R. Ford ter agido antes de ser aconselhado e ter anunciado que estava pendente uma epidemia de gripe, após a morte de um único soldado, foi administrado a um número impressionante 45 milhões de pessoas, um programa imediato de imunização em massa sem testes adequados sobre os efeitos colaterais, precisamente um quarto de toda a população dos EUA na época, que acabou por matar mais americanos do que a própria doença. O escândalo semeou para sempre as sementes da desconfiança pública em relação à inoculação, depois de mais de 450 pessoas desenvolveram a Síndrome de Guillain-Barré e 25 terem morrido devido à imunização, antes da mesma ser interrompida.

Se esse programa obrigatório de vacinação fosse levado a cabo, novamente, nos EUA para o COVID-19, o governo teria de tranquilizar o público sobre a sua negligência anterior e que esses efeitos colaterais não seriam repetidos, um cenário improvável após a quebra de confiança corporativa exposta em Wall Street nos últimos anos envolvendo grandes empresas farmacêuticas. Mesmo assim, a Big Pharma já está em parceria com o exército dos EUA para desenvolver uma vacina para o coronavírus que precisaria de ser testada e avaliada antes do licenciamento pela Food and Drug Administration (FDA) e recomendada para ser usada pelos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças ( CDC), ambos parceiros da OMS, cujo maior contribuidor financeiro é o governo dos EUA.
Um dos outros maiores benfeitores da OMS é a Fundação Bill e Melinda Gates, com quem mantém uma parceria sobre vacinação. O bilionário fundador da Microsoft Corporation usou a sua enorme riqueza para evitar pagar impostos sob o disfarce de filantropia, e os seus empreendimentos privados de “caridade” concentraram-se, principalmente, na produção de vacinas para países em desenvolvimento e na suposta luta contra a pobreza global, especialmente em África. À superfície, pode parecer um trabalho bem intencionado, mas, como muitos projectos designados como altruístas, é um esquema que permite às pessoas influentes pela sua enorme riqueza, como Gates, influenciar a política global e obter poder político sem serem responsabilizados pelos seus actos, ao investir para “consertar” problemas sociais causados ​​pelo próprio sistema que os enriqueceu, sendo a sua verdadeira agenda, a expansão do neoliberalismo. As consequências desse procedimento podem ser vistas em projectos de caridade que envolvem Gates no Congo, que forçou o negócio da agricultura local a usar sementes de OGM (Organismos Geneticamente Modificados), que só beneficiaram empresas privadas como a Monsanto.
Ainda mais perturbador é que, no que diz respeito às preocupações ambientais com as mudanças climáticas provocadas pelo Homem, Gates declarou publicamente os seus pontos de vista sobre como impedir o crescimento da população humana. Numa conferência TED de 2010, Gates declarou:
“Primeiro, temos a população. O mundo hoje tem 6.8 biliões de pessoas. Está a encaminhar-se para cerca de 9 biliões. Agora ponderemos: se fizermos um óptimo trabalho nas novas vacinas, nos serviços de saúde e nos serviços de saúde reprodutora, reduziremos essa mesma população talvez 10 ou 15%.”
Por outras palavras, um dos homens mais ricos do mundo admitiu, em público, que acredita que as vacinas devem ser usadas para o despovoamento, assim como ele está a investir financeiramente no desenvolvimento e na entrega das mesmas vacinas aos países do hemisfério sul. O mito misantrópico da ‘superpopulação’ forçado por Gates e pela elite não só sugere que o despovoamento é uma solução para desacelerar o aquecimento do clima, mas mantém a lógica de um componente essencial da eugenia com a ideia implícita de que a qualidade de vida da espécie humana pode ser melhorada, desencorajando a reprodução humana. Como os países em desenvolvimento têm as maiores taxas de mortalidade infantil, as famílias têm mais filhos na esperança de que alguns deles sobrevivam. Portanto, é evidente o racismo e o classismo inerentes a este conceito.
Visto que a grande maioria das emissões de carbono é produzida por uma pequena lista de empresas de combustíveis fósseis e o maior poluidor do mundo é o exército dos EUA, promover esta falácia perigosa é a maneira perfeita para a elite dominante transferir a responsabilidade das mudanças climáticas para o mundo dos pobres. Infelizmente, esta mentira perigosa foi popularizada no movimento ambiental dominante e a pseudo-esquerda, com exemplos como o BirthStrike, um grupo de activistas principalmente mulheres, que protestam contra a falta de regulamentação sobre a crise ecológica, recusando-se a ter filhos que foram irresponsavelmente transmitidos pelos políticos “progressistas” populares, como a congressista dos EUA, Alexandria Ocasio-Cortez (D-NY). O ‘AOC’, também é o rosto do Novo Acordo Verde do Partido Democrata, que tem laços preocupantes com o programa de desenvolvimento sustentável da Agenda 21, das Nações Unidas, que exige “alcançar uma população mais sustentável”.
A falsa noção de “superpopulação” tornou-se a viga mestra do movimento ambiental moderno, graças à publicação do best-seller do cientista americano Paul Ehrlich, The Population Bomb, em 1968, um criticismo alarmista que, desde então, ficou famoso pela sua imprecisão de previsões do dia do juízo final, que resultou da crença equivocada que nunca foi concretizada. Os profetas da desgraça de hoje, em relação ao clima, que é, sem dúvida, um problema sério, repetem, em muitos aspectos, as falsas profecias de Ehrlich, que são consideradas uma renovação moderna do influente economista e filósofo britânico do século XVIII, Thomas Malthus. Nenhum teórico foi mais odiado por Karl Marx e pelo movimento operário do que Malthus, cujas teorias pseudo-científicas sobre demografia foram derrotadas intelectualmente até que encontrassem uma nova vida no eco-fascismo de Ehrlich. Por mais que os “bombardeiros da população” de hoje, como Bill Gates, possam evitar as ideias malthusianas mais explicitamente racistas de que o norte global deve controlar a população dos países em desenvolvimento, eles ainda os defendem tacitamente, argumentando que o tamanho da própria população é uma fonte de pobreza e de mudanças climáticas.
Bill Gates citou o magnata dos negócios John D. Rockefeller, o homem mais rico da História americana que tinha um monopólio ainda maior no sector de petróleo, como Gates já teve na indústria dos computadores, como uma inspiração para usar a sua riqueza para investir na pesquisa médica, como sendo o foco da sua filantropia. No entanto, Gates tem algo em comum com a família Rockefeller nas suas visões sobre a população, pois a Fundação Rockefeller foi o maior doador do movimento eugénico americano nas décadas de 1920 e 1930, e ajudou a estabelecer a sua filial alemã, subsidiando mesmo o Instituto Kaiser Wilhelm de Antropologia, Hereditariedade Humana e Eugenia, no qual o médico nazi, Josef Mengele, trabalhou antes das suas experiências de guerra. Apesar de ser possível traçar uma linha entre o movimento eugénico americano e os programas do regime nazista, que os réus de Nuremberg tentaram usar como justificação em tribunal, das suas atrocidades, o neto de Rockefeller, John Rockefeller III continuou o legado familiar do interesse na demografia com o fundação da ONG do Conselho da População, que efectua pesquisas sobre “saúde reprodutiva” (esterilização) nos países em desenvolvimento. O governo nazi também foi o primeiro a aprovar uma legislação para salvaguarda do meio ambiente que eles equiparam à identidade nacional alemã, outra intersecção inesperada entre a política castanha e a verde.
Numa coincidência surpreendente, a Fundação Gates organizou um evento, precisamente em Outubro passado, conjuntamente com o Centro Johns Hopkins para Segurança da Saúde e o Fórum Económico Mundial, chamado Evento 201, uma simulação de pandemia que reuniu personalidades de elite do governo, de empresas e de especialistas da saúde para planear a possibilidade de um surto mundial. O próprio Gates alerta sobre pandemias há anos e escreveu ameaçadoramente que o mundo deveria “preparar-se para as epidemias da mesma maneira que os militares se preparam para a guerra”. O cenário fictício do Evento 201 foi um coronavírus chamado CAPS de porcos do Brasil, que infectou pessoas em todo o mundo e após um ano e meio de actividade, causou dezenas de milhões de mortes e provocou um colapso financeiro mundial. Desde o início do verdadeiro coronavírus COVID-19, o próprio Gates deixou a Microsoft para se concentrar na sua filantropia enquanto a sua Fundação está ocupada a diligenciar obter uma vacina.
Muitos observaram que algumas características do COVID-19 têm uma semelhança com o HIV, o que não poderia ter acontecido organicamente. O recente documentário Cold Case Hammarskjöld, que ganhou um prémio no Festival de Cinema de Sundance do ano passado, apresenta uma teoria assustadora de que uma organização supremacista branca sul-africana propagou, deliberadamente, o HIV/AIDS entre os negros africanos através de vacinas, nas décadas anteriores. O filme começa como uma investigação do misterioso acidente de avião na Rodésia do Norte, que matou o diplomata sueco e Secretário Geral das Nações Unidas, Dag Hammarskjöld, em 1961. Em 1998, um documento criado por uma organização paramilitar sombria chamada Instituto Sul-Africano de Pesquisa Marítima (SAIMR) foi descoberto pela Assembleia da Justiça da Comissão da Verdade e Reconciliação, na África do Sul do pós-apartheid, que indicou que Hammarskjöld foi vítima de um assassinato. Não só os cineastas descobrem nas suas investigações, a probabilidade distinta de que o avião foi abatido por um mercenário belga empregado pelo SAIMR, que estava a trabalhar sob as ordens do MI6 e da CIA, mas a revelação mais impressionante é uma confissão gravada de um antigo soldado do SAIMR de ter, deliberadamente, espalhado o HIV/AIDS entre negros africanos, através da imunização. Se o que é reivindicado sobre o SAIMR é verdadeiro e se eles estavam ligados aos serviços secretos ocidentais, o facto de que o vírus COVID-19 poderia ser algo deliberadamente espalhado, não está fora do campo de possibilidade.
Talvez isto prove ser o caso de que a versão do coronavírus da imprensa amarela que começa com a transferência zoonótica da doença, depois do consumo de um pangolim ou morcego selvagem por um 'paciente zero', em Wuhan, seja precisa. No entanto, a pandemia deve ser um aviso assustador da agenda eco-fascista da elite e o perigo contínuo em que o complexo industrial-militar coloca a população mundial, ao continuar a efectuar pesquisas perigosas sobre agentes patogénicos mortais, no qual o risco supera amplamente os benefícios. Se o surto levou muitos a suspeitar da narrativa oficial, é exactamente devido à história da guerra biológica dos EUA e da visão de mundo potencialmente genocida e pessimista da elite, de que a única maneira de impedir o desaparecimento da Humanidade é desbastando o rebanho.


Max Parry, jornalista independente e analista geopolítico. Os seus trabalhos literários apareceram amplamente nos sites alternativos. Max pode ser contactado através do email maxrparry@live.com
Tradutora: Maria Luísa de Vasconcellos 
Email: luisavasconcellos2012@gmail.com
Webpage: NO WAR NO NATO

[OBRAS DE MANUEL BANET] O DIA EM QUE MORREU A CIVILIZAÇÃO DO DINHEIRO


[Por ocasião do Dia Mundial da Poesia, 21 de Março de 2020]

                           
                             (imagem: mural de Banksy «Decadência Sustentável»)





Esta esgotada civilização já só se arrasta pelo mundo das aparências
Abandonámos o encanto da Natureza, o encanto do mistério cósmico, a troco de quê?
Duma arrogante e vazia pretensão de saber? Mas de que saber?
Um saber apostado em destruir, em desfazer o que é produto da Natureza.
O próprio saber ancestral dos homens - tudo!- foi espezinhado
Em proveito do deus dinheiro, o deus impiedoso,
Que sacrifica os humanos, os submete aos piores sofrimentos:
Estes ainda suspiram por suas cadeias, por seus alçapões fedorentos...

Há quem diga, perante esta esmagadora evidência, que a humanidade foi um erro do Criador, 
Que, em breve, ela se vai auto-extinguir neste planeta ínfimo, insignificante, nesta galáxia banal.
Mas, eu estou em desacordo com isso - não por ter esperança ou ilusão na bondade intrínseca dos humanos. 
Não; apenas que as civilizações são mortais, que esta civilização está a morrer
Em frente dos nossos olhos. Pois que morra! e nos libertemos! 

A civilização que vier, que não esqueça os abismos de estupidez  Destes longos decénios de decadência... 
Espero que saiba encontrar seu caminho
No respeito dos ecossistemas e do Cosmos. 
Caso contrário, nem valerá a pena construir nova civilização ...

Não sei quanto tempo irá durar a transição; 
Sei que virão grandes perturbações, haverá muita destruição, 
Mas será também um novo amanhecer. 
Que se cumpram as promessas mais belas: 
As que brilham no olhar das crianças.

sexta-feira, 20 de março de 2020

O GRANDE «RESET» JÁ OCORREU... FOI O MAIOR GOLPE DE SEMPRE.


O «Robin Hood» dos mercados, como é designado Greg Mannarino, é um broker (corretor) especial: ele diz aquilo que faz (onde investe, o que compra, o que vende...) aos subscritores do seu site e mesmo, em termos gerais, aos não-subscritores, em vídeos abertos, que qualquer um pode consultar no Youtube. 
Mesmo quem não esteja investido na bolsa (como é o meu caso), pode aprender muito com ele  sobre o funcionamento dos mercados financeiros.
Mannarino fala sobretudo do fenómeno nos EUA, o que é normal, mas não pensem que é muito diferente no contexto europeu, basta ver ISTO

[DOCUMENTÁRIO «ARTE»] PETRÓLEO, UMA CRISE ORQUESTRADA

                              

Um documentário pela cadeia de televisão franco-alemã Arte, a não perder!

quinta-feira, 19 de março de 2020

A VERDADE POR DETRÁS DA EPIDEMIA DE CORONAVÍRUS

David Icke tem muito para dizer; tem muitos dados reais mas ocultados pelo mainstream, que se tem especializado em censurar e ridicularizar tudo o que não serve a narrativa do 1%, da oligarquia.
Não vemos que a oligarquia está cada vez mais poderosa? Que domina os sistemas mediáticos, económicos, de saúde, de cultura? 
- Ela vai tentar deitar abaixo - com o pretexto do coronavírus -  as nossas economias diversificadas, com pequenas, médias e grandes empresas, para construir uma economia ultracentralizada, regida por Inteligência Artificial (robots, algorítmos, etc... ditos «inteligentes»). Pense-se no que fizeram a Amazon ou outros gigantes, mas numa escala maior, mais abrangente.

David Icke é um homem íntegro e nada louco... o mundo que ele descreve é real, mas demasiadas pessoas estão ainda em estado de denegação. Por isso, não conseguem conciliar a sua narrativa interior (que assimilaram nos media dominantes sem o saberem) com a narrativa de Icke. Mas, Icke tem razão no essencial, porque os factos, os duros factos, provam tudo o que ele vem dizendo (não apenas nesta entrevista, como nos seus livros, vídeos, etc). 
Tenho esperança de que vejam atentamente  este vídeo; que descubram que aquilo que se passa à nossa volta é diferente do discurso oficial, que percebam qual o motivo real e verdadeiro para esta «greve geral» forçada de toda a economia mundial! 


Não deixem de ver esta entrevista em que são esclarecidos pontos fundamentais. 
David Icke dá uma interpretação da pandemia e da demolição da economia substancialmente diferente da que os media nos vendem.
(Este vídeo poderá ser retirado do Youtube, creio, porque desmascara aquilo que eles - a oligarquia - nos estão a fazer!)

PS1 (20/03): Neste artigo, vemos que a «elite» política e empresarial dos EUA sabia da gravidade da crise e intencionalmente mentiu aos americanos:
https://www.theamericanconservative.com/dreher/they-knew-and-didnt-tell-us-sen-richard-burr-coronavirus-republicans/

CANCELAR EXERCÍCIOS DA NATO QUANDO A EUROPA LUTA CONTRA PANDEMIA

              Defender2020
ASSINE PETIÇÃO CONTRA EXERCÍCIO BÉLICO DA NATO «DEFENDER 2020» NA FRONTEIRA DA RÚSSIA:
Não aos exercícios NATO «Defender 2020»

quarta-feira, 18 de março de 2020

IMUNIDADE DE GRUPO... NO CASO DO COVID-19?

                A homeless man wearing a protective face mask sits outside a bakery in Newcastle, UK, as another man looks on. Photo: Reuters
                   Fig.1 (*): pedinte com máscara numa cidade britânica

O governo britânico, sob a direcção de Boris Johnson e aconselhado por «especialistas» decidiu que  - também em termos de saúde pública-  deveria ter uma política e estratégia de combate à epidemia [*] completamente dissociadas dos outros países europeus. 
Evidentemente, o Covid-19 está-se marimbando para fronteiras e para querelas políticas. Em consequência, o saldo no Reino Unido, neste momento, não poderia ser pior. 
É que as medidas preventivas, quando se trata de uma epidemia grave como esta, nunca são prematuras e, neste caso, elas acontecem só agora, quando já é demasiado tarde. 

A estratégia inicial do governo britânico estava baseada numa falácia pseudo-científica: 
Segundo esta, a «imunidade de grupo» seria o objectivo a alcançar, para conseguir-se debelar a epidemia, sem afectar demasiado a economia... sempre, os sacro-santos negócios! 
Isto significa que pessoas irão morrer (inutilmente) em grande quantidade, pois é uma doença muito mais mortífera que a gripe. 
Calcula-se que a letalidade (mortalidade nos infectados pelo vírus)  da gripe seja de 2 mortes por mil infectados (0.2%). 
No caso do Covid-19, segundo os números provisórios da província cuja capital é Wuhan, a letalidade seria de 3.6% - ou seja, 36 pessoas falecidas por cada mil que contraíram o vírus. 
Por fim, o alarme soou no Reino Unido, o governo compreendeu o seu enorme disparate e está a tentar emendar a mão...  
É verdade que, quando se tem uma população imune, num grau muito elevado, o agente patogénico ficará bloqueado - impedido de invadir a população em geral. É, aliás, este o princípio subjacente à eficácia das vacinas, sabendo-se que raramente se chega a uma proporção de vacinados na população da ordem dos 100%. Mas este princípio é muito geral: na prática, as situações diferem consoante a transmissibilidade da doença epidémica. Por exemplo, no caso do sarampo, altamente contagioso, só se atinge o tal patamar da imunidade de grupo, quando 97% da população já foi imunizada. Pelo contrário, em doenças  menos contagiosas, pode ser suficiente um grau de imunização de 70%, para garantir esse mesmo patamar de «segurança colectiva». Porém, nas epidemias de gripe, vírus aparentados ao diversificado grupo  dos «coronavírus», a imunidade de grupo observa-se somente durante um período que vai de semanas a alguns meses. No caso da gripe, existe um grande número de estirpes. Assim, é provável que alguma estirpe esteja causando uma epidemia num ponto do globo, enquanto outras zonas geográficas ainda não entraram em contacto com essa mesma estirpe. Logo que essa estirpe se disseminar em zonas onde antes nunca esteve, causará uma epidemia. Portanto, a imunidade passiva das pessoas que foram previamente infectadas, no caso da gripe, apenas é garantia para a estirpe que foi a causa da infecção e por poucos meses, pois a taxa de mutação das estirpes de gripe é muito elevada. Os vírus replicam-se biliões de vezes dentro de cada população e vão infectar muitos milhões de seres humanos e ao se replicarem adquirem novas características. Estamos perante um exemplo da lei dos grandes números, pois cada nova mutação, por muito improvável que seja, será conservada e disseminada se vier a conferir vantagem à estirpe viral que tiver essa mutação. 


  Fig.2: progressão do Covid-19 no Reino Unido (18-03-2020)

Em relação ao Covid-19 não sabemos - nem podemos saber - muitos dos parâmetros conhecidos para outras epidemias virais. Só conseguiremos ter os dados após a epidemia ter atingido, durante certo tempo, comunidades diversas.  
Podemos depositar esperanças na construção e utilização de uma vacina, mas é preciso ter em conta que - às vezes - as coisas não são assim tão fáceis, apesar dos progressos técnicos consideráveis. O caso da vacina contra o SARS é um exemplo notório e recente: Houve um grande atraso, devido a factores imprevisíveis de intolerância da vacina nos humanos, contrariamente aos animais de laboratório, nos quais ela funcionava sem problemas... 

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[*] 
https://www.scmp.com/week-asia/explained/article/3075754/what-herd-immunity-and-can-it-stop-coronavirus

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PS1 ver a este propósito o vídeo seguinte, falado em alemão e legendado em inglês 
https://www.youtube.com/watch?time_continue=317&v=p_AyuhbnPOI&feature=emb_logo

PS2 Neste momento, há um medicamento, bem conhecido, com fraca toxicidade, a hidroxicloroquina, que está testada pelos chineses e pela equipa do Prof. Raoult em França. Ignorância, preconceito ou interesses sórdidos, esta solução não está a ser devidamente considerada em Portugal. Temo que as pessoas estejam a morrer porque o «Big Pharma» continua a dominar uma parte substancial da informação mainstream.