quinta-feira, 10 de julho de 2025
FINALMENTE! PODE-SE ATRIBUIR UM ROSTO AOS DENISOVANOS
Durante uma década, o Homo denisovans foi praticamente conhecido somente pela sua sequência de ADN, graças a um prodígio técnico realizado em Leipzig pela equipa de Svante Paavo. O conhecimento de fósseis cranianos vai, a partir de agora, permitir atribuir ( ou excluir) à espécie H. denisovans, vários fósseis que não cabiam em nenhuma das categorias identificadas.
Não é de pouca importância para a paleoantropologia, como também possui enorme significado para a humanidade de hoje, pois muitos milhões de humanos contemporâneos são portadores de 2-4% de sequências denisovanas no seu genoma.
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quarta-feira, 9 de julho de 2025
WALL STREET EM PÂNICO!
De repente, um trilião de dólares sai de uma série de investimentos. Estes capitais pertencem à RPC (República Popular da China), quer sejam capitais públicos, privados ou mistos. Eles receberam (desde Março!) a directiva de se absterem de investir e de saírem tão depressa quanto possível, dos mercados americanos. Agora, estes capitais não apenas saem de uma série de investimentos estratégicos, como vieram aterrar em vários «reinos» vassalos, como a França e a Alemanha, onde poderão associar-se, para realizar joint-ventures, com os capitalistas locais.
Como é que as pessoas mais responsáveis no governo da maior potência financeira mundial estão tão obnubiladas? Ainda não perceberam que os «comunistas» chineses são muito mais eficientes que os capitalistas ocidentais, no jogo de investir e de usar os capitais como forma de obterem aquilo que querem?
- Os estúpidos, racistas, incapazes de verem além do lucro imediato...têm o que merecem.
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terça-feira, 8 de julho de 2025
ESCOLHAS POÉTICAS: «O Barco Encalhado» [OBRAS DE MANUEL BANET](*)
Perguntei ao piloto do meu navio se tivera notícia dalgum naufrágio, nos tempos mais recentes.
Ao que ele me respondeu: "Não, Senhor. Este deve ter encalhado há bastante tempo."
O casco de madeira apodrecida, negra, era colonizado por lapas e mexilhões; carangejos pequenos corriam à superfície.
A carcaça em decomposição ainda exibia, no centro, um fragmento de mastro; como um braço erguido para o céu .
A vida borbulhava nos seus destroços, como num cadáver de cetáceo morto que dera à costa.
Este, lentamente, é descarnado pelas brigadas de criaturas oceânicas até nada mais restar senão o esqueleto.
A visão daquele esquife imóvel no meio de rochedos bravios, lentamente devorado pelo exército voraz dos mares...
Fez-me pensar...
A cena apareceu-me como perfeita analogia das construções intelectuais que navegam na sociedade, como navios nos oceanos.
As construções defeituosas não vogam até muito longe. As correntes arrastam-nas, metem água e acabam por naufragar!
Depois, seus destroços presos nos rochedos, sob as furiosas vagas, ficam desconjuntados, irreconhecíveis.
Por fim, o que resta do navio, desfaz-se; só alguns pedaços a boiar, ou nem isso. O que sobra, vai para as profundezas.
Ninguém advinha que ali se ergueu um orgulhoso navio. Da praia ao horizonte, o mar permanece tão vazio como no começo do Mundo.
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(*) Ao meu amigo, Maximiano Gonçalves e, geralmente, a todos os outros amigos. Com eles, consigo melhor enfrentar as realidades mutáveis do presente.
segunda-feira, 7 de julho de 2025
Concerto de Vivaldi transcrito por J. S. Bach
J. S. Bach compôs esta adaptação do concerto para violino de Vivaldi (Rv 813) entre 1713 - 1714.
Nesta gravação, a transcrição de Bach é executada no piano-forte. Embora já existissem estes instrumentos no tempo de Bach, é mais provável que esta e outras transcrições tivessem sido executadas no cravo, por Bach e seus discípulos.
I. Allegro (0:00)
II. Adagio (1:24)
III. Allegro (2:12)
IV. Andante (5:09)
V. Adagio (6:17)
VI. Allegro (7:05)
AS GRANDES INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PREPARAM-SE PARA O «RESET» MONETÁRIO
Numa linguagem acessível, Clayton Morris explica qual o papel do ouro, que agora é comprado às centenas de toneladas pelas grandes empresas financeiras, os bancos sistémicos, os fundos de investimento e empresas globais, como a Blackrock.
Trata-se - para eles - de tomar posição, para serem «emprestadores de último recurso», em relação a todos os outros (bancos, sociedades financeiras, etc.), aquando do colapso que se aproxima.
domingo, 6 de julho de 2025
sábado, 5 de julho de 2025
AS SANÇÕES COMO INSTRUMENTO DE MUDANÇA DE REGIME [por The Dissident]
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Trump Levantou as Sanções Contra a Síria Porque Estas Realizaram o Objectivo da Mudança de Regime
Donald Trump, recentemente, levantou as sanções económicas dos EUA sobre a Síria - um gesto positivo dado que estas sanções tinham um claro objetivo, o de fazer a vida miserável para a população síria, embora não tivessem real impacto nos poderosos.
No entanto, o levantamento destas sanções não se deve a qualquer preocupação com o bem-estar dos sírios, mas porque os EUA conseguiram levar a cabo com sucesso o seu objetivo de mudança de regime.
As sanções mais brutais dos EUA contra a Síria, foram assinadas por decreto de Trump em 2020, implementadas sob a justificação de «promover a responsabilização pelas atrocidades do regime de Assad».
O seu nome vem dum conjunto de fotos obtidas, designadas por «Fotos César», as quais documentariam, segundo o governo dos EUA, «torturas nas prisões de Assad».
Embora autênticas, metade das fotos referidas mostravam isso, enquanto a outra metade mostrava os massacres cometidos por «grupos rebeldes» na Síria, que tinham sido armados e treinados pela CIA, a partir de 2012-2017.
Segundo a organização Human Rights Watch, “investigadores analisaram a colecção «César» de 28 707 fotos mostrando detidos que morreram em detenção pelo governo sírio, assim como algumas das 24 568 fotos mostrando soldados governamentais mortos e cenas de crimes violentos (incluindo incidentes de terrorismo, fogos, explosões e bombas em carros).”
Bashar Al-Assad foi certamente brutal com os seus dissidentes políticos, durante o seu governo, mas seria difícil de argumentar que a situação dos direitos humanos tivesse, de algum modo, melhorado sob o novo ditador da Síria, ligado à Al Quaida, Ahmed al-Sharaa.
Uma investigação recente pela Reuters encontrou que, “cerca de 1 500 alauitas sírios [a minoria étnica à qual pertencia a família de Assad] foram mortos”, tendo a agência noticiosa retraçado a “cadeia de comando levando desde os atacantes, diretamente, aos homens que estão ao serviço dos novos líderes em Damasco”.
A agência revelou que "Pelo menos uma dúzia de facções, agora sob comando do governo, incluindo estrangeiros, participou nas Marchas da Morte»".
[Artigo completo no Substack no LINK AQUI]
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