Este nº11 da série de vídeos musicais é bastante «leve», pois estamos em férias. Sugiro que aproveitem a sesta para se deliciarem com as 5 composições cantadas por grandes interpretes.
Houve uma moda, nos anos 50 e 60, de fazer versões em inglês de canções inicialmente compostas em francês, ou noutros idiomas (italiano, espanhol...). Depois, muitos cantores e grupos não anglófonos, começaram a cantar diretamente em inglês. Perante o sucesso comercial obtido, reforçaram esta anglofonia.
Hoje em dia, quando os oiço, confesso que os acho - quase sempre - ridículos, patéticos. Porém, o talento faz com que uma «salada anglo-francesa» se torne palatável e até mesmo agradável, como é o caso das canções aqui apresentadas.
A mistura de duas línguas tão diferentes no modo de as pronunciar, apesar de tão próximas dos pontos de vista da Geografia e da História, resulta algo insólita. Penso que seja tal contraste que desencadeia o efeito cómico, nestas obras superiormente interpretadas pelos respetivos artistas: Patachou, Charles Aznavour, The Beatles, Louis Armstrong e Léo Ferré.
Realizada em 1956, é primeira adaptação cinematográfica do romance homónimo «1984» de George Orwell (1903 - 1950). Segundo a Wikipedia, «assim como a adaptação cinematográfica anterior de A Revolução dos Bichos, o filme '1984', rodado em 1956, foi secretamente financiado pela CIA.[6] »
Orwell não tinha ilusões sobre o socialismo praticado na URSS mas, ao contrário do que muitos pensaram na altura, as suas obras de ficção mais conhecidas não se destinavam a chamar a atenção, exclusivamente, sobre um regime totalitário (a União Soviética no tempo de Estaline), mas sobre todos os regimes totalitários: Estes romances devem ser encarados enquanto obras de ficção política-sociológica, que são.
No contexto presente, em que novos comportamentos totalitários emergem nas antigas chamadas «democracias liberais», o aviso do autor não se tornou caduco. Porque o totalitarismo presente ultrapassa em sofisticação os mecanismos de vigilância, controlo e repressão, que vemos no filme baseado no romance de Orwell.
O perigo das distopias atuais é que vão buscar lições aos seus modelos (Nazismo, Fascismo Mussoliniano, Franquismo, Estalinismo, Maoismo...), mas - além disso - conseguem induzir uma ilusão ou hipnose, como se houvesse ainda democracia.
George Orwell (de seu nome civil: Eric Blair) foi considerado o maior autor de ficção política do Século XX. A sua obra literária é muito vasta: Muitos dos seus romances, ensaios, artigos, são conhecidos apenas de um pequeno número.
É de notar que vários poderes usam (ou usaram) o romance «1984», para fazer propaganda contra regimes antagónicos. Embora ele tivesse como modelos os vários regimes totalitários (de Hitler, de Franco, de Estaline...) da sua época, tentou descrever um mundo dominado por elites impiedosas, que dividiam o Mundo em confederações de Nações, umas contra as outras, perpetuando uma guerra de baixa ou alta intensidade. Assim era nutrida a desconfiança e ignorância do que se passava no «outro lado». A fidelização dos cidadãos ao regime respetivo era mantida pelo medo, pela ignorância, pela manipulação dos sentimentos.
O Mundo contemporâneo, que tenho observado nos últimos anos, parece-me estar bem próximo da distopia de Orwell.
A POLÍTICA 'WOKE' É A POLÍTICA DO SIMULACRO. É que os nossos políticos, para estarem na onda «verde», fazem perante os seus eleitorados imensas piruetas e promessas, que não poderão honrar: Eles sabem - de antemão - que não as podem honrar.
Os dados são perfeitamente claros, sem sombra de dúvida: Será impossível substituir por veículos (EV), a baterias de lítio, os veículos que funcionam no presente a gasolina, ou outro derivado do petróleo, pois não existe suficiente lítio «explorável», em todo o Globo Terrestre. Além disso, outros minerais são requeridos e eles estão, pelo menos, numa escassez do mesmo nível que o lítio. Não existe capacidade em satisfazer esta tão propalada «transição verde».
Por outro lado, o petróleo continua a ser indispensável para uma enorme quantidade de aplicações. Lançar o anátema sobre o petróleo, tem como consequência o empobrecimento ainda maior dos que já são pobres, dos que não têm dinheiro para se reconverter aos veículos elétricos. Talvez seja isso mesmo que as oligarquias globalistas procuram: Um empobrecimento geral, para que eles continuem a ser os senhores incontestados.
Dizem que os EVs «não são poluentes», que não aumentam «o efeito de estufa», etc. Trata-se de mentiras descaradas. Os muito ricos, com certeza, têm ao seu serviço muitos técnicos e cientistas que lhes dizem (ao ouvido) aquilo que são, na verdade, essas tais «soluções». Mas, a media prostituta difunde as mentiras e reforça-as constantemente.
Os políticos são hábeis e inteligentes à sua maneira; sabem vender «soluções» que nem eles, nem os melhores técnicos, conseguirão implementar. Simplesmente, não existem as quantidades suficientes das matérias-primas que a reconversão exigiria.
Eles sabem muito bem vender o sonho e a esperança. O público, que engole estas mentiras acriticamente, tem parte da responsabilidade. Muitos querem acreditar naquilo que psicologicamente lhes traz mais conforto.
Poucos são os que não se satisfazem com «soluções» simplistas e querem saber mais.
Espero que os leitores pertençam a este último grupo.
Se visionar a entrevista seguinte, verá que é do maior interesse para todas as pessoas que desejem compreender o futuro.
- Como serão as transformações tecnológicas, económicas, políticas e civilizacionais?
- Como influirão na vida das gerações presentes e das futuras?
Simon Michaux, Geological Survey of Finland
PS1: O vídeo seguinte apresenta um sumário das ideias de Simon Michaux relativas à «transição verde»:
Inspirada no Livro do Apocalipse, a Sequência do Dies Irae* faz parte do ofício de Requiem, a missa celebrada perante o corpo do falecido antes deste ser sepultado.
Em várias épocas da História da Música foi usado o tema do Dies Irae. Foi o caso de Mozart, Liszt, Berlioz e incontáveis outros. Em suas composições, foi utilizado como tema em sonatas ou sinfonias, além da Sequência ser parte integrante do Requiem. Os compositores - ao comporem missas de Requiem - respeitaram, geralmente, a tradição católica.
Pode-se argumentar que toda a música ocidental se baseia no Canto Gregoriano, em última análise: Isto não é falso, em termos de desenvolvimento histórico. Mas, a polifonia medieval e renascentista, a música sacra e profana barroca, clássica, romântica, etc. nem sempre mostram a origem sacra da sua inspiração, que está efetivamente presente em muitas composições.
Por outro lado, os modos gregorianos (8 modos, inicialmente) foram deturpados a partir do Renascimento, sendo transformados em 12 modos, para assim forçadamente os fazer corresponder aos modos gregos antigos ou melhor, ao que se julgava serem os modos gregos, na antiguidade.
Após isto, os modos acabaram por ser reduzidos somente a dois, o modo Maior, e o modo menor. Costuma designar-se por 'modulação' a transposição de um tom para outro, mantendo as relações entre notas: não se pode considerar uma verdadeira modulação, pois se manterá o mesmo modo e o mesmo relacionamento entre as notas. Elas serão mais agudas, ou mais graves na escala, porém sem quaisquer diferenças nas relações entre elas. As mudanças de tom tornaram-se frequentes nas composições, desde o fim do Renascimento ao Romantismo: Elas são meras transposições, afinal. O paradigma tonal dominou toda a música, erudita ou popular, até aos finais do século XIX.
Foi por essa altura (segunda metade do séc. XIX) que a música litúrgica (gregoriana) experimentou um renovo. O Renascimento Gregoriano foi iniciado em França, na Abadia de Solesmes. Esta restauração do Canto Litúrgico, levou a que muitos músicos eruditos (entre outros, Ravel, Debussy, Stravinsky e compositores mais recentes), se inspirassem nos modos gregorianos e compusessem peças com estruturas modais, pentatónicas ou outras, em vez das tonais clássicas.
Paradoxalmente, o retorno ao passado, o conhecimento e o rigor interpretativo do canto litúrgico gregoriano, contribuiu para despoletar a revolução na música dos finais do século XIX, inícios do século XX.
Foi assim que a música erudita contemporânea se pôde emancipar da "ditadura tonal".
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* Sequência Dies Irae
(parte da Missa de Requiem)
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1- Dies iræ! Dies illa
Solvet sæclum in favilla:
Teste David cum Sibylla!
2.- Quantus tremor est futurus,
Quando iudex est venturus,
Cuncta stricte discussurus!
3.- Tuba mirum spargens sonum
Per sepulchra regionum,
Coget omnes ante thronum.
4.- Mors stupebit, et natura,
Cum resurget creatura,
Iudicanti responsura.
5.- Liber scriptus proferetur,
In quo totum continetur,
Unde mundus iudicetur.
6.- Iudex ergo cum sedebit,
Quidquid latet, apparebit:
Nil inultum remanebit.
7.- O tu, Deus maiestatis,
alme candor Trinitatis
nos coniunge cum beatis.
Amen.
A evolução, nas suas grandes etapas, não pode corresponder às narrativas continuístas (darwiniana ou lamarckiana), ao que tem sido a maneira universal como a evolução é compreendida e ensinada.
Didier Raoult vem trazer as novas perspectivas e ilustra com exemplos extremamente interessantes.
Oiça, que vale a pena!
Ps1: Embora aceite na totalidade os argumentos do Prof. Didier Raoult, devo assinalar o significado da mudança de um genoma muito compacto (bactérias) para um genoma construído como um "Lego", em que cada bloco representa uma função e já não o gene inteiro (os genes contendo "intrões" são os mais comuns nos Eucariotas): Isto confere enorme maleabilidade e permite construir as novidades que irão formar a base da evolução. Não se trata, em geral, da evolução dum único gene, mas de toda uma nova arquitetura, composta por vários patamares de regulação.
A complexidade crescente existe, pois, nas mil e umas maneiras como estão relacionados entre si os diferentes genes. É isto que vai permitir a novidade estrutural e não apenas a simples variação pontual. Por isso, as sequências 'Alu' e outras citadas no vídeo, podem representar um processo de construção modular, dando espaçamento, permitindo rearranjos cromossómicos, etc. Experiências mostraram que muitos pedaços não codificantes do genoma tinham funções regulatórias. Quando deletados, causavam graves anomalias no desenvolvimento dos fetos dos animais de experiência. O facto de só um a dois por cento do genoma dos mamíferos codificar proteínas, enquanto existem enormes partes dos cromossomas "vazias", pode ser visto (ao nível do ADN cromossómico) como a construção, no espaço e no tempo, de arquiteturas e fisiologias de incrível complexidade nos Eucariotas.
- Os governos europeus estão a reboque dos EUA, na senda da tirania e não do Direito Internacional
- Não se pode esperar que contribuam para a resolução pacífica de conflitos, tanto no Médio-Oriente, como noutros lugares.
- Permanecem do lado da força e não do Direito Internacional
- Os governos ocidentais permitiram e apoiaram a anexação ilegal, por Israel, dos territórios ocupados da Palestina, durante 57 anos: claramente, atos contrários ao Direito Internacional e que também negavam o Direito Humanitário e as Convenções de Genebra.