sexta-feira, 24 de maio de 2024

ASTRA-ZENECA RETIRA A VACINA ANTI-COVID DO MERCADO


 Os poderes políticos e os potentados farmacêuticos - culpados diretos da tragédia dos efeitos secundários (incluindo muitas mortes comprovadas) da vacina anti-covid - estão a encetar a manobra de «limitação dos danos». 
Como é que procedem? Começam por fazer «mea culpa» parcial, mas não reconhecem ter ignorado os avisos de médicos e investigadores sérios, que preveniram e com plena razão, sobre os perigos de uma vacina não suficientemente testada.

Alexandra Henrion-Caude* é uma prestigiosa investigadora francesa, especialista em ARNs.  
É indispensável ouvir atentamente alguém que denuncia a gravidade dos factos e que desmascara a campanha de branqueamento dos efeitos vacinais. 
Entretanto, a media (corrupta) continua a atribuir a fantasmagóricos «grupos anti-vax», tudo o que seja crítica da vacina COVID!

É muito importante haver um despertar da opinião pública, pela simples razão de que os potentados farmacêuticos - com o beneplácito das agências estatais de controlo de medicamentos e vacinas - estão preparando novas vacinas para outras doenças infeciosas, usando a mesma tecnologia com ARNm modificado, utilizada na «vacina» anti-COVID. 

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* Henrion-Caude é autora de um livro de divulgação científica «Os aprendizes de feiticeiro» em que - entre muitos outros assuntos - explica que tal como outros pedaços de ARN, em experiências publicadas anteriormente ao aparecimento do vírus Sars-Cov2, os pequenos ARNs resultantes da degradação parcial da vacina com ARNm, podem migrar para dentro do núcleo, produzindo alterações da expressão dos genes. Estas perturbações podem originar modificações oncogénicas: Isto explicaria o aparecimento dos «turbo-cancros» pós-vacinas anti-COVID. 

quinta-feira, 23 de maio de 2024

VISITA AO MONTADO DO FREIXO DO MEIO

 




O Montado do Freixo do Meio é uma enorme quinta devotada à agricultura ecológica e sustentável, com uma componente importante de educação ambiental sobretudo dirigida às jovens gerações, mas também adequada a todas as idades.
Tive o privilégio de «descobrir» recentemente este Montado, graças a uma amiga, associada ao mesmo desde há mais de uma década.
Na primeira visita, tive ocasião de comprar produtos locais, tais como legumes, frutas, mel e vinho. Estes produtos vêm, quer da própria herdade do Freixo, quer de outras unidades, seguindo práticas sustentáveis e saudáveis.
Na segunda vez, participámos numa visita guiada, orientada pelo Prof. Manuel Calado (arqueólogo). Ele tem desenvolvido uma intensa atividade de investigação no terreno, estudando estruturas e artefactos do período neolítico, ou mais recentes. A vertente educacional era evidente: Numa construção circular, que podia acolher uma turma de alunos, Manuel Calado descreveu o modo de vida neolítico do alto Alentejo com a simplicidade que apenas se alcança com um grande saber prévio.
Reconstituiu um círculo de pedras ou cromelech, copiando as dimensões relativas e a disposição no terreno, do monumento autêntico, que não é visitável. Perto de vestígios de habitações circulares dum povoamento neolítico, construiu duas casas-cabanas, segundo o que se conhece atualmente, partindo de vestígios e de implementos encontrados, utilizando técnicas e instrumentos (de pedra, osso, vime, cana, etc.) que usavam no período neolítico.
A cultura culinária também teve (nas duas visitas) lugar de honra: na primeira visita, almoçámos cozido de carne de porco, com puré de bolota e batatas; na segunda visita, vitela no forno com arroz. Ambos almoços nos deram inteira satisfação. Muitas pessoas passam por aqui, quer para atividades relacionadas com agroecologia, quer para feiras periódicas mensais onde se podem comprar produtos locais, deste montado e de outros. São produtos genuínos, quer tenham, ou não, o selo de «agricultura biológica».

O Montado do Freixo possui uma estrutura de apoio muito eficiente, permitindo reservar almoço ou participação em visita ou noutra atividade, através da página https://freixodomeio.pt/

terça-feira, 21 de maio de 2024

OPUS. VOL. III 16 VIAGEM




 Na poltrona viajo sem mexer

Ciente dos perigos da estrada

Enquanto os pesadelos do sonho

Só nos dão um mau acordar

Passageiro.


Só percorro vales e montes

Montado na imaginação e basta

A realidade já não é perigosa

Nem nos traz grandes surpresas: 

Tornou-se chata.


Percorrendo avenidas e atalhos

Recolho imagens únicas e vivas

Mais vivas que as da vida real 

De tão reais que as exteriores

Empalidecem.


E como a matéria colorida,

Também a matéria sonora

Um tango ou sinfonia,

Entra pelos ouvidos adentro: 

Sublime


Não aconselho viagens 

Com drogas ou licores 

O viajante dos sonhos

Deve estar ao leme

Do navio


E quando acordo na realidade

Que tem de ser, quotidiana

Acordo com profunda tristeza

De visionar um mau filme

É o que é!


segunda-feira, 20 de maio de 2024

Segundas-f. musicais, Nº1: Dueto Keaton/Chaplin


 Para estrear a nova série, «Segundas-feiras musicais», decidi oferecer-vos algo que junta dois ingredientes meus preferidos, «música e  humor»!

Buster Keaton e Charlie Chaplin interpretam para nós um sketch que possui imenso humor, mas tem igualmente conteúdo musical verdadeiro.

Quem gostar deste vídeo, vai procurar saber mais sobre Chaplin o músico, o interprete e o compositor!




                                               



quinta-feira, 16 de maio de 2024

Thierry Meyssan descreve parlamento europeu como "uma mascarada onerosa"





As eleições europeias servem para mostrar que a União Europeia é democrática ... uma vez que ela organiza eleições. Claro, este Parlamento não tem de forma alguma os atributos dos parlamentos nacionais. Na realidade, ele não serve para quase nada… salvo para ser eleito. Ele custará durante o seu mandato entre 750 e 900 mil milhões de euros, sem contar o custo da eleição.

Trata-se de um assunto sobre o qual os eleitores nada compreendem. Podem pensar que « a União faz a força », mas não percebem aquilo que o desaparecimento dos Estados-membros iria significar para eles. A União já não é de todo uma organização democrática, o Estado Europeu sê-lo-ia ainda menos.

Mesmo que Mario Draghi possa não se candidatar, a questão central, e na verdade escondida, é esta : « Devem as populações da União Europeia, ou não, formar um Estado único, embora até à data não constituam um povo único ? ». Por outras palavras, aceitarão que as decisões lhes sejam impostas por uma maioria de « regiões » (já não se falaria mais de Estados-Membros) das quais não fazem parte ?

Esta problemática tinha já sido explicitamente colocada, em 1939, pelo Chanceler alemão Adolf Hitler. Ele pretendia formar uma Grande Alemanha, composta por todos os povos falantes de alemão, colocada no centro de uma constelação de pequenos Estados europeus, todos com base numa etnia. Após a queda do Reich, em 1946, o Primeiro-Ministro britânico, Winston Churchill, desejava assistir à criação dos Estados Unidos da Europa, ao qual o seu país não deveria de forma alguma pertencer [1]. Tratava-se, para o «Império onde o sol nunca se punha», de poder lidar com um único interlocutor que nunca poderia competir com ele. Este projecto jamais foi concretizado, em seu lugar surgiu um « mercado comum ». É a ele que voltamos agora.
Em matéria económica, a União dirige-se para uma especialização do trabalho : por exemplo, na Alemanha o automóvel, em França os produtos de luxo e na Polónia os produtos agrícolas. Mas, o que vão pensar os agricultores alemães e franceses que serão sacrificados ou os fabricantes de automóveis polacos que também o serão ?

Em matéria de política estrangeira e de defesa, a União está já numa linha atlantista. O que quer dizer que ela defende as mesmas posições de Washington e de Londres. Mas esta linha seria imposta a todos, aí incluídos os Húngaros que recusam se tornar Anti-Russos ou os Espanhóis que recusam apoiar os genocidas israelitas. Segundo os Tratados, é a OTAN que é responsável pela Defesa da União. O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, exigia que esta defesa não custasse nada aos Estados Unidos e, portanto, que os Europeus aumentem seus orçamentos militares para o nível de 2% do PIB. Até ao momento, apenas 8 Estados em 27 o fizeram. Se a UE se tornasse um Estado único, este desejo de Washington iria tornar-se uma obrigação para todos nós. Para certos Estados, como a Itália, a Espanha ou o Luxemburgo, isso implicaria uma punção súbita nos seus programas sociais. É pouco provável que as populações em causa apreciem isso.

Além disso, há o caso particular da França, que dispõe de um assento no Conselho de Segurança das Nações Unidas e da Bomba Atómica. Ela teria que pôr esses trunfos ao serviço do Estado único, correndo o risco que a maioria do Conselho Europeu os utilize contra as opiniões francesas. Mais uma vez, as populações em causa, os Franceses na ocorrência, não o aceitarão.

Por outro lado, o Estado-Europa (sem relação com o continente europeu que é muito mais vasto) seria, portanto, um Império, muito embora uma parte do seu território (Chipre-Norte) esteja ocupado pela Turquia desde 1974 e ao qual ele se acomoda tranquilamente.

Nenhum destes problemas é novo. Foi por causa deles que certos políticos, entre os quais o General Charles De Gaulle, aceitaram o «mercado comum» e recusaram a «Europa Federal». Agora, voltam ao centro das preocupações dos dirigentes europeus atlantistas, mas não dos seus povos. É por isso que esses dirigentes tudo farão para os esconder durante estas eleições. Este é o assunto central e é também o que realmente incomoda.

A estes problemas políticos acrescenta-se um problema organizacional. A era industrial deu lugar à da informática e da inteligência artificial. As organizações verticais do início do século XX, seja na economia ou na política, deram lugar a outras organizações horizontais, em rede. O modelo vertical do Estado-Europa está, pois, ultrapassado antes mesmo de ver a luz do dia. Além disso, todos os que a conhecem perceberam já o vazio desta enorme máquina administrativa que apenas leva, no fim de contas, ao abrandamento do crescimento que ela devia estimular. Agora a União está muito atrás da China, da Rússia e dos Estados Unidos. O projecto federal não só não lhe permitirá recuperar, mas irá fazê-la recuar mais diante das potências emergentes.

Poder-se-ia pensar que os partidários do Estado-Europa têm interesse em suscitar uma ampla participação afim de legitimar o seu projecto. Mas não é esse o caso, uma vez que não se fala do projecto federal nesta campanha; o qual se reserva para o dia seguinte com Mario Draghi. Por isso, fazem tudo o que está ao seu alcance para realçar que a instituição realiza eleições – o que supostamente bastaria para a tornar democrática — e garantir que participe o menor número possível de pessoas. Assim, a participação em toda a UE poderia ficar abaixo da metade dos eleitores.


Tradução