A realidade «judaica do Antigo Testamento» do povo judeu de Israel atual é tão fictícia como a dos germânicos serem «arianos» e terem sido declarados como «a raça superior» pelo regime de hitleriano. Na verdade, são os palestinianos muito mais próximos geneticamente do povo judeu de há dois mil anos,. Isso não lhes confere um estatuto especial, mas apenas mostra o grotesco e a monstruosidade de basear uma política em dados étnicos ou «rácicos». Toda a política baseada em elementos raciais é uma clara negação dos Direitos Humanos, inscritos na Carta da ONU e em inúmeros documentos oficiais de todos os países (incluindo Israel).
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domingo, 19 de maio de 2024
sexta-feira, 5 de agosto de 2016
A POLÉMICA EM TORNO DO IMI (IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS)
COM LAIVOS DE «AGIT-PROP» ESTIVAL… uma certa direita
revanchista, amiga e serventuária do
grande capital lança, à laia de «balão de ensaio», uma polémica completamente
idiota sobre as regras do IMI, que ela própria contribuiu – no passado – a instaurar.
Não há imposto justo, todos nós sabemos isso. É do B - A BA
de toda a teoria política e social.
- O imposto sobre o rendimento penaliza quem é mais
produtivo, quem se esforça mais e que tem mais mérito, por isso ganha mais.
- O imposto sobre capitais é uma punção aos lucros dos
capitalistas e, de uma e de outra forma, essa classe vai compensar agravando a
extração do lucro, a exploração dos trabalhadores, quer como assalariados de suas
empresas, quer como consumidores de bens e serviços.
- O imposto sobre propriedade tanto taxa a propriedade
adquirida com esforço e honestamente como a que resulta de toda a espécie de
falcatruas. Os índices do imposto sobre imóveis não dependem da forma como foi
adquirida a referida propriedade, mas sim do valor estimado da mesma.
...E poderia continuar a desfolhar a ladainha de como são
injustos os impostos. Mas, em vez de nos lamentarmos, ponhamos como base de
raciocínio, que os impostos são um mal necessário.
É um mal necessário, enquanto houver Estado de «democracia
liberal» ou seja, num regime capitalista «temperado» por alguma dose de
«Estado social». A justiça não deve ser vista então como absoluta, mas sim em
termos relativos.
O Estado precisa de ir buscar quase todos os recursos
para o seu funcionamento à sociedade (quase, porque há um património do próprio
Estado, donde pode obter rendimento direto, mas em termos globais é uma parte
muito reduzida.)
O problema DE FUNDO é então saber se é lícito manter
propriedade não produtiva, de forma intencional e indefinidamente. É esta a situação que impera no nosso país. Isto manteve-se por uma visão absolutista do direito de
propriedade (direito que não ponho em causa, neste artigo).
Em parte alguma onde existe direito à propriedade, este é
um direito absoluto. Uma propriedade pode até estar a ser utilizada em prejuízo
da comunidade, da sociedade… Os Estados mais conservadores, mais amigos do
capital, têm legislação que prevê a expropriação de propriedade, por motivos de interesse público…
O direito à propriedade é um direito como outro qualquer
e tem os seus limites. O mau uso do que é a propriedade, seja qual for essa propriedade,
tem de ser penalizado, nalguns casos até deveria ser criminalizado, por exemplo,
quando se verificam atentados notórios ao ambiente, à conservação das espécies
protegidas, etc. Possuir propriedade produtiva sem produzir deveria ser
considerado crime.
- Quem argumenta que não produz porque a despesa seria
maior que o benefício, coloque a dita cuja propriedade para venda no mercado.
- Quem diz que ninguém a compra, é porque está a pedir
mais do que o mercado quer aceitar.
É curioso que os pró-capitalistas só aceitam e esgrimem o
argumento das «leis do mercado» quando essa argumentação os favorece! Se são tão favoráveis ao «mercado», por que
motivo protegem aqueles que – de forma clara – estão a «emperrar» o mercado, a impedir que o mercado «livre» funcione e
se encontre o preço certo?
Seria uma coisa ótima que esta estúpida polémica estival
sobre o IMI desembocasse, numa outra polémica muito mais interessante e que tentasse esclarecer o seguinte:
1- quais os critérios para a coleta de imposto?
2- como se explica que - neste
país- quem mais paga é quem menos tem e quem detém maior capital - sob as
diversas formas, imobiliário, fundiário, industrial, capitais, etc. - não paga
quase nada, comparativamente?
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