quinta-feira, 22 de junho de 2023
IA, O HOMEM & DEUS - Prof. John Lennox
Uma conversa do prof. Lennox com John Anderson bastante interessante, porque coloca as questões num plano ético ou moral, em vez de se extasiar com as maravilhas da tecnologia. Ainda mais relevante, quanto a mim, é o facto dele não situar o «Admirável Mundo Novo» da Inteligência Artificial no futuro, mas no presente.
https://www.youtube.com/watch?v=17bzlWIGH3g
quarta-feira, 21 de junho de 2023
Biografia de Luísa Todi (1753-1833)
David Perez (1711-1779), "Demoofonte" (Dircea - Porto,1772)
1 "In te spero, o sposo amato"
Soprano Joana Seara
Direcção musical de Marcos Magalhães
* Lucas Brandão
terça-feira, 20 de junho de 2023
UM PRIMEIRO PASSO EM DIREÇÃO À DISTENSÃO (DÉTENTE)
Blinken (secretário de Estado, dos EUA) e Xi Jin Pin (presidente da China) em conversações ontem, em Pequim
O excelente blog «Moon of Alabama» acaba de publicar um artigo de alcance histórico, se as análises relativas ao conflito Russo-Ucraniano e Sino-Americano (a propósito de Taiwan) se revelarem corretas.
https://www.moonofalabama.org/2023/06/us-admits-defeat-in-war-on-russia-and-china.html
Estes dois pontos centrais da política de Washington, nestes últimos anos, foram o «canto do cisne» da doutrina Wolfowitz , a qual imperou na estratégia político militar dos EUA e que - em substância - declarava que os EUA como nação «triunfadora» da Guerra Fria, não deveria permitir que qualquer potência viesse a igualar os EUA, nos domínios decisivos para uma hegemonia mundial (os campos económico, militar, tecnológico ou diplomático), advogando que tais ameaças deveriam ser combatidas energicamente, se necessário, pela força das armas.
A doutrina supra citada foi - desde 1999 - a inspiração para uma série de aventuras militares com o objetivo de manterem a hegemonia US inquestionada. Os conflitos em que os EUA se envolveram ou criaram, correspondem porém, a outros tantos fiascos, não podendo ser considerado «sucesso» terem transformado países viáveis e alguns com nível de vida relativamente elevado, em escombros, em não-estados, em zonas de poderes regionais que se guerreiam, etc.
O grande despertar dos países não-ocidentais deu-se com a guerra na Ucrânia e com a constatação de que os EUA e os seus aliados da OTAN não conseguiam vencer, perante uma potência como a Rússia, com um nível elevado de sofisticação no armamento, mas com muitas fragilidades ao nível económico e social. Isto desencadeou o não-alinhamento de países de diversos continentes, que tinham interesse em continuar a comerciar com a Rússia e não viam nenhuma garantia de apoio ao desenvolvimento, do lado das ex-potências coloniais. Os países que colonizaram países de África e doutros continentes, eram todos membros da OTAN. Eles tinham sido, nos anos mais recentes, os «senhores neocoloniais», tal como os EUA, que punham e dispunham de governos em África e - através do FMI e doutras agências - submetiam economicamente os referidos países ex-colónias, à escravatura da dívida.
Se o artigo acima referido estiver correto, pode-se dizer que os americanos acabaram por se render à evidência, de que as políticas internacionais por eles desenhadas e executadas nos últimos 25 anos, tinham sido prejudiciais para o poderio dos EUA. Isto é um princípio de bom-senso mas, é só o primeiro passo.
Nunca vi os EUA ou seus representantes máximos pedirem desculpa pelas atrocidades e genocídios que realizaram ao longo da sua história. Desde a era pré- independência, com a escravatura em massa e o genocídio das nações nativas da América do Norte, até às brutais intervenções do século 21, que põem os EUA (e seus aliados) de par com a barbárie nazi durante a guerra de 39-45.
Eu fico tanto mais triste com o desenvolvimento que tomaram os EUA nos últimos decénios, quanto é evidente que nada do que aconteceu foi uma fatalidade. Foi uma deliberada sucessão de agressões contra outros povos e nações, contra os quais eles não podiam seriamente argumentar com a justificação dum perigo existencial para o próprio povo e para o Estado dos EUA.
PS: Mal Blinken regressou, Joe Binden sabotou todos os resultados obtidos por seu secretário de Estado, com declarações ofensivas e insultuosas sobre Xi Jin Pin. Leia aqui:
https://www.moonofalabama.org/2023/06/and-then-biden-blew-it-.html#more
segunda-feira, 19 de junho de 2023
AGORA É A NOSSA VEZ!
domingo, 18 de junho de 2023
O ESPECTÁCULO DO PODER
Lamento dizer-vos, não me interessam por aí além as peripécias do poder, seja em Washington, seja noutra qualquer capital.
Mas não resisto de vos mostrar a expressão abúlica, alheada, ridícula, do homem que serve como «capa» ao verdadeiro poder, nos EUA. Um homem com antecedentes gritantes, apologista da invasão do Iraque, profundamente envolvido (com o filho) em negócios de tráfico de influências para proporcionar portas abertas a empresas chinesas, dirigidas por membros do PcCh.
Tudo isto era sabido (pelo estado-maior Democrata) antes de Biden ser sido escolhido como candidato, para enfrentar Trump. Porém, tudo isto está definitivamente dentro do que o establishment democrata considera aceitável, até mesmo a sua dúbia atitude face a tenras crianças ou adolescentes, em público. Este comportamento deve ser relacionado com a acusação da filha de Biden, que foi obrigada a tomar duche com seu pai, quando criança. O facto dele estar senil, apenas tendo capacidade para fazer aquilo que lhe ditarem os «conselheiros», também deve ter pesado na escolha.
Uma vez escolhido o candidato preferido pela elite no poder, os dólares contam mais que os votos dos cidadãos. Já se sabe: Quem contar com somatório de donativos mais importante, está com a eleição garantida. Isso é uma fraude, na essência, mas não é contada como tal. Porém, no caso do último despique eleitoral (ou farsa?) para a presidência, houve fraude comprovada, embora tivesse sido «anulada» por tribunais corruptos. De facto, houve muitos votos por correspondência, os quais - misteriosamente - eram todos para o mesmo candidato, Joe Biden (entre vários outros fenómenos curiosos). Talvez eles (os promotores de Biden) tenham achado que era melhor «jogar pelo seguro». O escândalo do «lap-top» de seu filho Hunter Biden, que contém as provas de transações criminosas (luvas) destinadas ao seu pai, teve a investigação «congelada» durante dois anos, pelo FBI.
A substituição de Biden não deve interessar - ainda - ao estado profundo, nem aos atores medíocres que formam a «elite», ou a corte, em torno do «Rei Momo».
Kamala Harris é vice-presidente: Uma que se mostra completamente imbecil, quando lhe é dada a oportunidade de abrir a boca. Portanto, será uma hipótese de substituição viável, para servir a clique no poder.
É preciso apreender a aberração e a constante deriva para a ilegalidade de um Estado que, por ser o mais poderoso, justamente, fez tábua rasa de todos os princípios. A sua oligarquia quis governar de modo hegemónico e disse-o claramente: veja-se o documento programático PNAC, de 1997, no virar do século. Este Estado, «pertence» aos que o dirigem desde a sombra dos seus gabinetes de empresas e bancos. Quiseram realizar o sonho de Hitler, de um governo único mundial, os «mil anos do Reich».
Com suas tropelias e atos criminosos, criaram mais e mais inimigos. Ao fim e ao cabo, o comportamento no poder do Tio Sam, veio a criar o ambiente mais favorável para nova aliança, coligando Rússia, China, Irão, Índia, Brasil, África do Sul (os BRICS) e a partir daí, para um movimento de aproximação e candidatura dos mais diversos Estados, mesmo de alguns tidos como «aliados fiéis» dos EUA.
Como é típico, a classe dirigente portuguesa vai de novo falhar o comboio. Porém, é claro que a OTAN/NATO mais serve os interesses hegemónicos do imperialismo USA, do que a defesa nacional de Portugal. Os portugueses têm sido manipuláveis a preceito, mas quando virem o descalabro em que foram metidos, irão rejeitar a humilhação de serem meros súbditos neo-coloniais. De resto, vejo com alívio que o desmoronar do império ocidental já está em curso. É como uma avalanche em câmara lenta.
Os que querem suster esta avalanche com murinhos de areia, são idiotas criminosos; eles querem aproveitar os privilégios até ao último momento, julgando safar-se quando vier o grande abanão.
Eu irei continuar a denunciar seu papel antipatriótico e antidemocrático. Necessariamente, a partir de certo momento, irão erguer-se milhões de vozes indignadas. Eu não gostaria de estar na pele desses senhores nessa altura!
Mas, para quem olha fascinado para o poder, digo: vejam que até um malvado, corrupto e senil, tem o lugar de topo da «democracia» mais poderosa!
Foto retirada do artigo seguinte: