quarta-feira, 9 de novembro de 2022
MICHAEL HUDSON: PORQUE RAZÃO OS EUA TÊM UMA POSIÇÃO ÚNICA NA HISTÓRIA DO IMPERIALISMO?
O Prof. Michael Hudson dá uma entrevista memorável, que não deverá deixar de ouvir/ver! (para melhor compreensão pode acionar as legendas automáticas em inglês)
terça-feira, 8 de novembro de 2022
SAM COOKE : «IF I HAD A HAMMER»
segunda-feira, 7 de novembro de 2022
Propaganda 21 nº16: TWITTER E GUERRA DA INFORMAÇÃO
A saga da aquisição de Twitter por Elon Musk encheu as parangonas dos jornais e redes da Internet durante vários meses. Isto, no fluxo incessante de notícias, é percebido por muitos como uma eternidade. Mas, na realidade, o que moveu tanta curiosidade foi, basicamente, o facto do multimilionário prometer «limpar» o Twitter da vergonhosa censura, com motivação política e mesmo partidária (favorável ao Partido Democrata* dos EUA). Que as esperanças de muitos (mas não a minha), se depositem num multimilionário que venha salvar a liberdade de expressão moribunda na Internet e redes sociais, deveria ser um claro aviso sobre a progressão do totalitarismo na sociedade globalizada do «ocidente».
Agora, um estudo académico da Universidade de Adelaide, vem mostrar que os bots pró-ucranianos inundaram o twitter e o espaço cibernético nos primeiros tempos da invasão russa, enquanto os favoráveis a Putin tinham uma presença muito modesta. Exatamente o contrário do que a media corporativa nos queria fazer crer:
https://consortiumnews.com/2022/11/06/researchers-find-massive-anti-russian-bot-army/
https://www.unz.com/pgiraldi/naughty-russians/
Muito mais se poderia acrescentar, mas seria necessária fazer-se a atualização constante dos artigos da série «PROPAGANDA 21», que eu iniciei a 20 de Julho de 2021.
Sabia que a 3ª guerra mundial, na qual estamos metidos, há algum tempo - há mais de 30 anos - tem sido uma «guerra híbrida»?
Uma guerra de informação (de propaganda) e cinética, que se alternam ou sobrepõem. A estas, juntam-se a guerra económica, de sanções, biológica, alimentar, sanitária, etc.
Veja abaixo, qual poderá ser o papel da guerra da informação ou cognitiva, no dispositivo bélico da OTAN:
https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2022/01/estamos-metidos-numa-guerra-de.html
«Numa sociedade em que tudo o que dê lucro é privatizado e em que é classificado como subversivo tudo o que escapa ao poder e controlo tanto dos grandes consórcios, como dos políticos corruptos (... que sabem que nós sabemos), o controlo da Internet surge como um objetivo essencial para ambos.»
Escrevi o texto acima num artigo sobre o exercício do tipo «jogo de guerra» (War Game) organizado pelo WEF, sobre aspetos de guerra cibernética e de informação, chamado «Cyber Polygon»:
https://manuelbaneteleproprio.blogspot.com/2021/08/o-que-e-o-cyber-polygon.html
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* A perceção que certas pessoas têm sobre o partido democrata nos EUA está longe da realidade. Uma propaganda continuada convenceu muitos que ele era historicamente o defensor dos direitos civis e da não-discriminação com base na raça. Porém, as coisas não são assim tão lineares, veja:
https://www.zerohedge.com/news/2022-11-05/racist-history-democratic-party-1863-2020
PS1: Como eu dizia, o que se passa ao nível do controlo da informação está sempre a merecer atualização, pois os governantes e outros poderes nunca param, na sua «cruzada» de censura por aquilo que consideram «desinformação, terrorismo» etc, na Internet. Vejam agora o governo alemão (uma coligação de «Verdes» e «Social-Democratas») não se lembra de nada melhor, do que colocar entraves à livre informação no Twitter. Vivemos num universo orwelliano, protofascista, em que o preto é branco, a ignorância é sabedoria, a guerra é paz, etc. Os governantes, que deveriam preservar a liberdade de informação, querem preservar-se (a si próprios!) da liberdade de informação porque temem -acima de tudo- o povo, sobretudo se bem informado.
PS2: O governo dos EUA, discretamente diz para os bancos NÃO cortarem com os russos. Veja o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=-m0x4ocs6EA Toda a charada das sanções está desenhada por um lado para agradar aos eleitores que ficam (alguns) satisfeitos por uma atitude «firme» contra a Rússia e... uma forma de liquidarem a concorrência europeia, que foi forçada a cortar os elos económicos com Rússia, incluindo energéticos, entrando assim numa crise de desindustrialização, em benefício dos EUA.
domingo, 6 de novembro de 2022
O GRANDE JOGO: COMO SERÁ O NOVO SISTEMA MONETÁRIO MUNDIAL?
https://mybaseguide.com/installation/fort-knox/community/inside-fort-knox/
Durante mais de seis mil anos, o ouro foi um metal monetário, junto com a prata. O que significa isso? Que as civilizações deram sempre um valor a tais metais preciosos e incluíram estes metais nas suas unidades monetárias, sobretudo nas mais valiosas. Assim, o mundo viveu debaixo de um «padrão-ouro» durante muitos séculos. Mais recentemente, houve a introdução do papel-moeda, com as características de um certificado convertível em ouro. Há um século, a unidade Dólar era confiável, pois se podia ir a um banco e trocar os dólares por uma quantidade fixa de ouro. Nessa altura, era verdade que os dólares eram «tão bons como o ouro».
Porém, com a excessiva impressão de notas bancárias (certificados dando direito a determinada quantia em ouro, nominalmente), as principais potências «abastardaram» as suas divisas, imprimindo muito mais do que aquilo que possuíam sob forma de ouro, no banco central. O desfeche veio com a repudiação unilateral do Acordo de Bretton Woods, por Nixon em 1971, com o pretexto de que o dólar (a moeda de reserva mundial) estava a ser «atacado por especuladores» e «provisoriamente, tinha de ser desindexado do ouro». Até essa data, os outros países podiam trocar os seus dólares, que possuíssem em reserva nos seus bancos centrais nacionais, por ouro - na proporção de 35 dólares US/ onça de ouro.
O poder de compra de 1 dólar desde a criação da FED até hoje retirado do vídeo seguinte: https://www.youtube.com/watch?v=95-twYwB4c8A desdolarização teria sido instantânea não fosse o acordo com os Sauditas, em 1973 (Acordo entre os EUA e Reino da Arábia Saudita) segundo o qual os preços do petróleo seriam exclusivamente em dólares (aparecimento do chamado «petrodólar»). Os sauditas e os outros Estados membros da OPEC, encheram-se então de dólares, aos quais deram sobretudo o destino de Obrigações do Tesouro dos EUA (Treasuries), os quais são uma forma segura e que dá um pequeno rendimento, de guardar os dólares. Instaurava-se assim um ciclo, em que os compradores de petróleo forneciam dólares às monarquias do Golfo, estas compravam Treasuries, que são uma forma de financiar a economia americana. As obrigações são títulos de dívida, neste caso dívida do Tesouro dos EUA, portanto dívida «soberana». As "treasuries" vieram a encher também os cofres de outros países, nomeadamente, Japão e China.
Agora, chega-se ao ocaso do dólar como moeda de reserva mundial. A Rússia, há uns anos começou a despejar as suas "treasuries" e a reforçar outras divisas e ouro, nas reservas do seu banco central. A China, não subiu quase nada o seu stock de "treasuries", apesar de continuar a ter um enorme excedente nas trocas comerciais com os EUA. Os dólares obtidos foram canalizados sobretudo par financiar projetos de países terceiros, nomeadamente os que aderiram ao projeto das Novas Rotas da Seda. O próprio Reino da Arábia Saudita, sentiu o vento mudar e agora já aceita outras moedas que não o dólar para pagar o seu petróleo. Sobretudo não aceita que os americanos os pressionem para aumentar a produção de petróleo, sendo contrário ao seu interesse direto baixar os preços. Os americanos queriam forçar a diminuição do preço do crude no mercado mundial, «punindo» assim a Rússia: Mais um fracasso diplomático, estratégico e económico, para os EUA.
Os povos estão sujeitos à ditadura do dólar, quer queiram quer não, pois ele reina ainda com cerca de 60% das reservas de moeda dos bancos centrais do mundo e um pouco mais do que isso, ao nível das trocas financeiras e comerciais internacionais. Porém, um forte dólar, não significa «boa saúde» do sistema. Antes pelo contrário, significa que todos os parceiros da «zona dólar», mesmo os mais próximos aliados, são castigados por uma inflação que importam, têm de comprar mercadorias com um dólar alto. Mas os EUA exportam seus dólares: São os emissores de dólares em quantidades nunca vistas (mais dólares em poucos anos, do que em toda a história dos dos EUA). O dólar em papel ou, mais frequentemente, seu substituto eletrónico, é o quase exclusivo «produto de exportação» dos EUA.
Esta situação não pode durar por muito mais tempo. Os povos, inclusive o americano, estão a sofrer com uma inflação em crescendo, mas não podem fazer grande coisa ao nível individual, pouco mais do que «apertar o cinto». Mas, os Estados têm zero incentivo para conservar dólares em reserva, caso tenham a possibilidade de diversificar noutras reservas. Acontece que têm essa possibilidade, é o ouro: em 2022 (e ainda não acabou o ano) os bancos centrais globalmente aumentaram suas reservas em ouro em cerca de 700 toneladas (números oficiais). Muito ouro não contabilizado nessas 700 toneladas fica na posse de particulares. Muito do ouro adquirido por Estados não é declarado, mas mantido em segredo para anunciar quando politicamente conveniente (caso da China, mas não é o único).
É inevitável que se vá para um novo sistema monetário. A aposta dos Bancos Centrais Ocidentais e obviamente, dos governos e dos grandes interesses corporativos no Ocidente é de que haja uma digitalização a 100% do dinheiro em circulação. Esta seria a forma deles terem o controlo sobre tudo, literalmente: não só sobre quanto os cidadãos recebem, como quanto e onde o gastam e mesmo com possibilidade de sua retenção, caso os cidadãos não sejam dóceis! Este tipo de deriva totalitária, tem o próprio BIS por detrás, como tenho vindo a chamar a atenção dos meus leitores.
Mas, um grupo de países decidiu recentemente fazer uma nova unidade monetária de reserva, juntando as suas divisas em cabaz, adossado ao ouro e a matérias-primas (a mais óbvia sendo o petróleo): Ele é protagonizado pelos BRICS e por países que se têm vindo a aliar a este bloco, que já conta com a maioria do população mundial. A sua força será tal que o projeto anglo-americano/Ocidental de nova moeda de reserva mundial, exclusivamente digital, com respetivas moedas nacionais também digitalizadas a 100%, terá seus dias contados, talvez não possa vingar de todo, porque essa nova unidade monetária de reserva projetada pelos ocidentais, além de ser digital, não estará apoiada em nada de concreto, será uma divisa «fiat», como as existentes agora.
É este o verdadeiro grande jogo. Tristemente, é por isso que morrem pessoas, em todo o mundo, umas na guerra, outras de fome e doenças. Isto parece-me absurdo, na medida em que tudo isso é, somente, para determinar quem deterá o controlo, o poder, a hegemonia do novo sistema monetário mundial: Será somente o grupo submetido ao império americano (unipolaridade), ou umas grandes potências (além da americana), que se estabelecerão, em parceria e em concorrência umas com as outras. Este último, seria o mundo multipolar desejado pela China, pela Rússia e por seus aliados.
PS1: Uma possibilidade, compatível com ambos os cenários acima referidos, é a revalorização dos ativos em ouro dos vários bancos centrais. Assim seriam "liquidadas" todas as dívidas dos bancos centrais a todas as entidades, incluindo os Estados, portanto aos contribuintes desses Estados. Não esqueçamos que a dívida de uns é o ativo de outros. A digitalização a 100% seria paralela a uma revalorização do ouro, o que daria a impressão (falsa!) de que "está tudo na mesma". Mas, na verdade, não estará porque a relação do dinheiro Fiat ao ouro (o dinheiro verdadeiro) corresponderia a uma grande perda de valor desse mesmo dinheiro Fiat, quer seja digital ou não!
PS2: O petróleo, a matéria prima mais importante em termos mundiais, está a aproximar o maior consumidor mundial (a China) e a Arábia Saudita (com a Rússia e países da OPEP). O interesse de Riade em fazer parte dos BRICS é inegável. Esta viragem não parece ter sido antecipada pelos EUA.
PS3: Portugal está relativamente bem situado com 382 toneladas de ouro no seu banco central. Mas teria de resgatar uma parte (quanto?), que está «reservada» devido a operações de «leasing». Veja a tabela seguinte:
sábado, 5 de novembro de 2022
Insólito: DUAS MONSTRUOSAS 'BOLAS DE NATAL' VARREM ARTÉRIA DE LONDRES
VEJAM O VÍDEO E A NOTÍCIA:
https://www.zerohedge.com/personal-finance/meanwhile-london
sexta-feira, 4 de novembro de 2022
QUERO SER ANIMAL [OBRAS DE MANUEL BANET]
Sim, amanhã, a esperança
Sim, amanhã, a paz
Mas, hoje, tudo recoberto
Dum véu de tristeza
Todos olvidados do dever
A humanidade perdeu a bússola
Os humanos não têm cura
Esqueceram seu Deus,
Ou pior; por Ele se tomam!
Não quero mais ser humano:
Quero ser animal, só animal
Estar bem dentro do meu ser
Instinto seguro de animal
Me guie a cada passo
Quero perder toda a ilusão
De ser racional, alucinação
Mortífera do orgulho
Que enche o peito dos imbecis
Ser menino, não! Pois ele, afinal
É homem em potência,
Tem caprichos, tem birras
Homem-menino julga-se tudo
Permitido, não tem juízo
Ser animal é obedecer
À Natureza e esta, o que é
Senão o Seu Criador?
É obedecendo à Natureza
Que se cumpre o trilho
Tudo o mais são bazófias!
É filosofia de trazer por casa
É ser covarde e cruel
É ser humano no pior sentido
Ser animal é estar em harmonia
Consigo próprio, aceitar
A verdade eterna
De nossa incompletude
O animal vive no instante
O seu ser é eterno
Não se projeta no futuro
Felicidade, só assim possível!
quinta-feira, 3 de novembro de 2022
CRISE SISTÉMICA
Os grandes banqueiros estão muito à frente da maioria de nós nas jogadas dos mercados, porque estão a jogar no «tabuleiro principal», enquanto nós apenas temos uma ideia - a posteriori - do que se passa no jogo. Sim, em tempos «normais», eles, banqueiros têm o tempo do seu lado. Têm na mão as rédeas de empréstimo do dinheiro, sempre com base em garantias ou colateral, que está bem seguro. Assim, as desgraças de uns são as oportunidades de outros.
Só que a subida rápida das taxas de juro de referência dos principais bancos centrais traz consigo a subida correlativa de todo o tipo de obrigações no mercado, as quais constituem grande parte do colateral de vários negócios. A subida do juro duma obrigação, equivale a esta valer menos em absoluto; o valor duma obrigação desloca-se no sentido inverso do juro associado a ela.
Igualmente, os maiores bancos têm elevada exposição à enorme quantidade de derivados chamados OTC («over the counter»). São os bancos que detém, normalmente, uma das partes do contrato, ou são os seus garantes. Ora, a maioria dos derivados está correlacionada com taxas de juros. Se as taxas se tornam repentinamente diferentes do que está previsto nos contratos, os seus detentores podem acionar cláusulas de salvaguarda. Aí, a outra parte, ou os que se ofereceram como garantes, estão na obrigação de «resolver» estes contratos. A crise recente, que obrigou à intervenção de urgência do Banco Central no Reino Unido, distribuindo biliões de libras aos fundos de pensões britânicos, para estes não se afundarem, foi devida a estes se terem lançado nos negócios perigosos com derivados, para assegurar os pagamentos das pensões aos seus pensionistas. O risco deste mercado global de derivados é incalculável. Estima-se que estão investidos mais de 2 quadriliões de dólares, ao nível global, em derivados.
Para a banca, um negócio que foi durante muitos anos seguro, o dos empréstimos sobre hipotecas para compra de residência, foi agora afetado pelas subidas das taxas LIBOR que, por sua vez, determinam o montante dos juros das hipotecas. Isto, além da quebra do mercado do imobiliário, traduz-se em situações de não-pagamento e em renovadas ondas de despejos. Pense-se nos numerosos dramas de famílias despejadas por alturas de 2008.
A destruição massiva de riqueza, seja ela devida à inflação, bem acima dos 10% dos números «oficiais», seja por haver uma onda de falências e desemprego, vai fazer com que a crise de 2008 se assemelhe a «um passeio no parque».
Muitas pessoas, com mais credenciais do que eu, avisaram sobre o desfecho que as coisas iriam tomar, pouco tempo após a crise de 2008. O rumo observado desde então, foi o resultado da determinação dos governos e bancos centrais em pouparem os privilegiados com as sucessivas ondas de «QE», ou seja, de impressão monetária. O resultado, previsível, é a espiral de inflação que já está fora de controlo das autoridades financeiras e monetárias. As consequências serão muito mais graves do que na crise de 2008, porque nenhum banco central ocidental, nem sequer todos eles juntos, têm «a varinha de condão» que lhes permita afastar o mal que eles próprios causaram.
Desde 2017 que, sem sensacionalismos, pude fazer o diagnóstico das disfunções deste sistema e do seu provável desfecho. Fui buscar a informação aos mais sérios analistas dos mercados, a economistas que não são do «mainstream», na sua maioria, e analisei criticamente todas as informações que me chegavam. Globalmente, não errei nos meus diagnósticos. As decisões que tomei, em boa altura (o timing é sempre muito importante!), foram as mais apropriadas e permitem-me que enfrente com serenidade o «Grande Tsunami».
Verifico porém que, nos últimos tempos, muito do que se pode ler ou ouvir, tem o objetivo de precipitar as pessoas na ilusão de que «agora há grandes oportunidades de investimento», quando - afinal - tudo está a desmoronar-se. De facto, os que fazem estas sugestões são irresponsáveis, pois, neste momento, qualquer investimento, seja em que área for, deve ser visto com imenso cuidado.
Penso que a atitude correta é a de preservar o que já se tem, sem ter a veleidade de fazer apostas, sejam elas «prudentes» ou «arriscadas»: Imagine-se uma situação, em que tem de se defender com um número restrito de balas da sua arma: - Vai desperdiçar balas, disparando contra qualquer sombra que julgue ser a do inimigo? - Ou vai poupar as balas, para quando houver maior probabilidade de acertar no alvo?
O bom senso fundamental deveria ditar-nos o seguinte comportamento: Do momento, manter uma certa capacidade de investimento, quando se está no início de uma gravíssima crise, de que não sabemos ao certo a duração, para que, depois no final desta, possamos investir com segurança e garantirmos um retorno positivo do investimento.
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PS1: Leia o brilhante e profundo artigo de Mike Whitney, AQUI: Ele fornece o contexto geopolítico, que eu não abordei no meu artigo acima. Noutros artigos, tenho analisado os problemas enunciados por Mike Whitney.
PS2: Lynette Zang explica tudo! Dos derivados, ao "Shadow Banking", da crise de 2008 à crise atual...
What Mainstream Media Won't Be Telling You.
PS3: Como referi, a Arábia Saudita está a virar completamente de aliança, hoje encontro entre Xi Jin Pin e MbS.
PS4: A grande bolha de tudo, está rebentando. Porém, os gestores dos fundos especulativos, para fazer durar a «festa» da especulação um pouco mais, decidiram lançar a narrativa de que a FED iria mudar brevemente de orientação, só que isto não tem qualquer base real. Verifica-se mais uma vez que, para os que estão por fora, a bolha irá rebentar-lhes na cara, enquanto os que estão por dentro, irão retirar discretamente as «castanhas do lume»!