domingo, 31 de maio de 2020

PARA QUE SERVE UMA CRISE MUNDIAL?

O título deste artigo poderia prestar-se a que as pessoas sorriam. Então, uma crise mundial pode ter aspectos positivos? Não será um nunca acabar de  morte, destruição, misérias? Não será evidente que apenas servirá quem tenha interesse na redução da população mundial (caso de alguns, com muito poderio, económico, institucional e político)? 
É verdade que este título pode parecer uma provocação. 
Porém, as pessoas não são autómatos. Mesmo nos piores momentos, podem exercer o seu livre arbítrio. Podem tornar-se mais sábias, mais lúcidas e mais honestas, em relação a si próprias e à sociedade.     
A existência de momentos de grande sofrimento e provação que já começaram e - penso - irão continuar durante longos anos, é ocasião para vir à tona o que há de pior e de melhor nos humanos. O medo da morte e da falta do essencial para nós próprios e para as nossas famílias corresponde a instintos profundamente ancorados no nosso passado genético e evolutivo. Sabem disso os manipuladores que utilizam as nossas respostas instintivas a esses medos para nos induzir às respostas que lhes convêm. Mas, o nosso instinto de conservação pode nos conduzir a uma tomada de consciência mais aguda do entorno, do ambiente social, humano, não apenas natural. Neste caso, a resposta adaptativa pode conduzir-nos a melhor dosear as atitudes, os comportamentos, à medida dos desafios. 
Um dos mais importantes factores de sobrevivência, que nos acompanha desde os alvores do género Homo, é de prever as situações futuras. Mesmo os Homo habilis de há vários milhões de anos, comprovadamente faziam isso, ao esculpir um tosco instrumento de pedra que não se destinava a ser utilizado imediatamente e no local da sua confecção. Havia portanto intenção e previsão; havia um planeamento, por muito rudimentar que fosse, para utilização dos instrumentos de pedra, em situações futuras.   

A nossa visão da evolução da sociedade e do que se passa ao nível mundial é intrinsecamente parcial e fragmentária. Somos obrigados a trabalhar com dados incompletos, temos um tempo muito limitado de pesquisa para obter informações fidedignas. Por isso, a maior parte das pessoas tem de confiar - de dar crédito - aos órgãos de informação de massas, televisões, rádios, jornais de grande circulação...
Esta situação é completamente enganadora, induz-nos em erro e esse efeito pode ser ou não desejado pelos que veiculam essa informação, contaminada pelo ângulo de abordagem da mesma. O que passa por informação, muitas vezes não passa de uma forma de reforçar os estereótipos, os reflexos, normalmente de medo, ódio ou aversão. Outras vezes, trata-se de induzir ou reforçar uma dada visão do problema e do mundo. Nessa ocasião, o que se omite é tão fundamental como aquilo que se informa. Assim, as meias-verdades funcionam como perfeitas mentiras, pois as pessoas só as podem discernir, se já estiverem ao corrente do que é relatado.

Dou alguns exemplos da minha experiência pessoal:

                         As Horas Decisivas de Abril - RTP 

Os primeiros dias depois do 25 de Abril de 74, e os relatos dos grandes órgãos de imprensa europeia: conforme a orientação da mesma, seria um golpe de Estado militar com amplo apoio popular, ou um golpe de comunistas infiltrados no MFA. Eu estava no terreno e via como eram distorcidos os relatos, consoante a obediência ideológica dos correspondentes que cobriam os acontecimentos. 

- A greve na Polónia, nos estaleiros de Gdandsk (1980): 

                                    14th August 1980: Lech Wałęsa leads Gdańsk shipyard workers on ...

Onde o sindicato Solidariedade é reconhecido como sindicato independente, obrigando o governo polaco a negociar. Este triunfo foi saudado por uns e transformado, por outros, em «manobra da CIA». Não só eu estava no terreno, como tinha contactos que me permitiam ter uma visão bem mais subtil do que as pessoas que (à esquerda e à direita), nos jornais portugueses, misturavam a sua opinião com o que se estava a passar.

- O incêndio do Chiado no Verão de 1988: 

                         O grande incêndio do Chiado aconteceu há 30 anos

Encontrava-me eu num estágio, na Suíça. Foi anunciado como se toda a Baixa lisboeta estivesse a ser o repasto das chamas: na verdade, apenas uns quarteirões foram atingidos. O efeito de choque foi explorado pelos jornalistas das televisões: quem visse suas reportagens em directo, ficaria convencido de que se estava perante o desaparecimento de TODA a baixa pombalina. 

Estas e outras experiências, fizeram com que eu me tornasse muito céptico sobre o que se passa num determinado ponto do globo, sobretudo porque é quase sempre o caso de que não possuo informação fidedigna e não distorcida sobre o mesmo. Prefiro o relato sincero de um amigo ou de pessoa não comprometida directamente com uma determinada causa, um testemunho não enviesado. Eu sei que, mesmo uma pessoa bem intencionada, está a veicular a sua versão de um acontecimento. Mas, prefiro isto, à reportagem que nos pretenda manipular.

No plano pessoal, uma crise mundial deve servir para vermos claramente que estamos muitas vezes a ser manipulados; portanto, não devemos cair na esparrela. Devemos ter muito cuidado ao tirar conclusões. Devemos estar alerta para a nossa tendência interna em dar maior crédito às notícias do nosso agrado, ou às que vão ao encontro dos nossos «a priori», do que as que estejam em contradição com o que gostamos ou pensamos. 
Também serve para se distinguir o essencial do acessório. Permite-nos ver qual é a nossa verdade própria. Se formos honestos connosco próprios, podemos aproveitar a crise para nos conhecermos. 

                                     Communication : Analyse transactionnelle - Impuls-france.com

No plano social, uma crise serve para encontrar os pontos de confluência com os nossos semelhantes, para colocar em prática o que defendemos em teoria. Uma tal crise, por muito dolorosa que seja, será ainda pior se nos mantivermos numa atitude de fechamento egoístico. Pelo contrário, na medida em que consigamos ser mais autónomos e interagirmos uns com os outros e com maior sentido de justiça, podemos aumentar a nossa experiência colectiva e erguer as bases do novo modo de vida, pós-crise.

quinta-feira, 28 de maio de 2020

A POLÍTICA DO CAOS E A SALVAGUARDA DO DEMOS

                                (música - som organizado - negação do caos) 

Estou sempre atento ao que se passa no Extremo-Oriente, em particular na China, incluindo Hong Kong.

As forças do caos estão insatisfeitas; querem mais, muito mais: A sua única satisfação é a satisfação total, ou seja, a hegemonia mundial.

Nenhum poder, nos últimos vinte anos, se interpôs verdadeiramente entre as suas ambições megalomaníacas e o mundo

Precisavam de um novo «Pearl Harbour»: tiveram-no num 11 de Setembro. Ó quão fatídica data, pois nela se tinha inaugurado o golpe em 1973, para derrubar o socialismo Latino Americano, no Chile de Allende, que passou a ser o modelo de golpe militar fascista, com Pinochet e as forças da CIA. 

Passou a ser também o modelo de aplicação do neo-liberalismo, onde «liberalismo» tem apenas o significado de não haver limites - de qualquer espécie - para o capital. 

Mas, o domínio sem partilha do Globo, objectivo claramente denunciado por Michel Chossudovsky e outros, está ainda dependente de conseguirem manter em cheque, para depois derrubarem, o outro super-poder. Por isso, têm de construir uma narrativa diabolizante doutra civilização, cinco vezes milenária, que se transformou, se adaptou e que não está interessada em dominar o resto do mundo.  Tem adentro de suas fronteiras o suficiente para garantir um nível de vida decente e mesmo além disso, para a sua população. Basta que não caia na irracionalidade do «mercado livre», uma aberração ideológica e lógica*. 

[* Como já escrevi, Adam Smith e outros idealizaram um modelo teórico, sem que se traduzisse nos factos das sociedades e economias reais, tanto do seu tempo como de todos os tempos. Por isso, a maior parte das vezes, o uso do próprio conceito de «mercado livre» resulta dum equívoco, ou duma distorção, para permitir o domínio do mais forte sobre o mais fraco. Não é realmente nada do que os liberais do século XVIII sonharam. ]

A essência do poder na China de hoje, é de um poder totalitário. Não há dúvida nisso. 

É verdade que, havendo meios financeiros quase infinitos, um poder - incluindo a China de hoje, seja qual for a sua caracterização - é sempre derrubável: com diversos meios subversivos, desestabilizadores, conjugados com sanções e demonizações, para impedir indignação ou solidariedade (porque o público está amedrontado). Mas, o que não é possível é instaurar um regime genuíno, democrático, de respeito pelos direitos humanos, resultando de actos de subversão inspirados e subsidiados do exterior que - em geral - culminam com uma guerra e uma invasão. 

Felizmente para os chineses, o regime presente está bem forte. 
Os Rockefeller, Rothschilds, Gates, Soros e outros, vêem a conquista do Império do Meio como sua «jóia da coroa», aquela vitória que os iria realmente erguer à situação de «senhores do mundo» por mil anos. 
Este sonho de ditadores imperiais, desde a antiguidade aos nossos dias, não se poderá realizar. Porque a existência da espécie humana estará em jogo. Ou, por outras palavras, se tal acontecer, será depois da humanidade passar por uma guerra nuclear (total, pois não é concebível - todos os estrategas sabem-no perfeitamente - uma guerra nuclear limitada). 
Mas uma guerra nuclear deixará um planeta inabitável: estéril em muitas zonas e mesmo nas zonas que aparentem ser habitáveis, efeitos de longo prazo, como os níveis de radiações e de elementos radioactivos, tornarão a vida humana não sustentável.
A loucura da oligarquia mundialista, que alguns erroneamente chamam de «elite», é completa. Estão - conscientemente - a encaminhar para o abismo a civilização e a natureza que os sustenta. 
Ofuscados pela sua incapacidade de obterem o comando sem partilha, semeiam o caos e pensam no seu delírio que do caos possa nascer a ordem. Pois a IIª Lei da Termodinâmica, a Física toda, dizem que o caos só pode originar mais caos. 
O que eles pretendem, semear a morte e a destruição, para se alimentarem dos despojos, será como «abutres». 
Mas, nem sequer serão abutres no sentido ecológico, pois estes se alimentam de carniça (cadáveres); os abutres desempenham um papel importante na saúde dos ecossistemas... são tão importantes como as gazelas ou os beija-flor, ou outros animais «simpáticos»! 
Nós vivemos todos hipnotizados, iludidos, intoxicados com ideologias caducas, quando o real está mesmo diante dos nossos olhos! 
Esta denegação, esta persistente incapacidade de reconhecer o real, é a verdadeira prisão dos povos. 
Se tivéssemos a noção clara de como estamos a entregar (incondicionalmente!) o poder a predadores e psicopatas, que têm nenhuma consideração pelas nossas vidas, saúde, ou dignidade... as construções de poder (no Ocidente, Oriente, Sul ou Norte) iriam ser rapidamente desmontadas. Elas desfaziam-se, como cenários de circo que deixaram de servir, depois de terminado o espectáculo, depois de apagadas as luzes multicolores, tal como as músicas, os cheiros e a agitação, que davam vertigens.

PS1 - Na sequência do que venho divulgando neste blog sobre as manobras do (hiper) imperialismo e da oligarquia global, para conseguirem a docilidade dos cidadãos, é importante a cronologia comentada, apresentada no excelente artigo do Prof. Chossudovsky:

Global Capitalism, “World Government” and the Corona Crisis

When the Lie Becomes the Truth There is No Moving Backwards

quarta-feira, 27 de maio de 2020

[William Binney] O objectivo é o controlo total da população


Este vídeo de 2014 vale a pena ser ouvido atentamente. Nele, é entrevistado Binney, um importante ex-membro da comunidade de espionagem dos EUA, que ajudou a construir o aparato da agência NSA, a qual tem capacidade para espiar «tudo o que mexe», dentro e fora dos EUA, como ele muito claramente explica.
Múltiplos artigos, vídeos e outros materiais documentam o estado de vigilância permanente que é o do nosso mundo actual. Um mundo onde não existe real respeito pelos direitos do indivíduo. Onde somas colossais, infraestruturas tecnológicas e agências com dezenas de milhares de funcionários dedicam-se a recolher, coligir, armazenar e processar informações «em bruto», o chamado «big data», para - depois de filtradas - servirem para rastrear e espiar quem eles desejem. Em paralelo, graças à capacidade em recolher essa soma astronómica de dados e aos seus programas de algorítmos, conseguem conhecer com grande rigor a reacção da população face a este ou aquele assunto, tirando uma radiografia muito precisa das tendências de opinião prevalecentes num dado momento, numa dada sociedade. 

terça-feira, 26 de maio de 2020

[Manlio Dinucci] O EXÉRCITO DOS USA RETOMA AS GRANDES MANOBRAS NA EUROPA

                                   
                                                  US ARMY EUROPE
                                                        EXERCISES
                          (Clicar para ver todos os exercícios de guerra em 2020)

O Exército dos EUA na Europa, “após cuidadosa avaliação e planificação”, decidiu que efectuará na Polónia, de 5 a 19 de Junho, o exercício Allied Spirit , no âmbito da grande manobra estratégica Defender-Europe 20 (Defensor da Europa 2020). Participarão 4.000 soldados americanos de unidades blindadas e de infantaria, apoiados por 2.000 polacos.
O exercício, que deveria ter acontecido em Maio, foi adiado porque, devido ao Covid-19, o Defender-Europe 20 foi parcialmente modificado. Mas, especifica o US Army Europe, quando em Março, foi suspenso o envio de forças dos Estados Unidos, “mais de 90% dos equipamentos destinados ao Defender-Europe 20 já estavam a bordo de aviões e navios com destino à Europa”.
No total, chegaram mais de 3.000 equipamentos, a começar por tanques, aos quais foram adicionados mais de 9.000 veículos blindados e outros veículos provenientes dos depósitos “pré-posicionados” que o Exército USA mantém na Alemanha. Dos Estados Unidos chegaram mais de 6.000 soldados, incorporados por milhares de outros estacionados na Europa.
Apesar do “ajuste devido ao Covid-19”, comunica o Exército o US Army, “muitos dos objectivos de prontidão estratégica foram ralizados”. Anuncia portanto, que, para compensar o tempo perdido, “o US Army Europe está a planear exercícios complementares nos próximos meses, baseados em muitos dos objectivos originais do Defender-Europe 20 para aumentar a prontidão e a interoperabilidade das forças USA e aliadas”.
O Allied Spirit faz parte de uma série de exercícios nesse quadro estratégico de nítida função anti-russa. Não é por acaso que ocorre na Polónia. Segundo, o que se estabeleceu na Declaração Militar assinada pelo Presidente Trump e pelo Presidente Duda da Polónia, em Setembro passado - os Estados Unidos estão a aumentar fortemente a sua presença militar. O número de soldados que mantém em permanência, através de um sistema de rotação, foi acrescido de 4.500 para 5.500.

Em Poznan, o US Army instala um verdadeiro quartel general de divisões numa base avançada.
Em Drawsko Pomorskie, as forças armadas USA abrem um Centro de Treino de Combate.
Em Wrocław-Strachowice, a US Air Force constrói um grande aeroporto de desembarque.
Em Lask, a US Air Force transfere uma equipa de aviões pilotados remotamente, incluindo drones Reaper.
Em Powidz, uma brigada aérea de combate.
Tanto em Powidz como em Lubliniec, as Forças USA de Operações Especiais estabeleceram as suas bases.

Num localidade ainda a ser determinada, será destacada em permanência a equipa de combate de uma brigada blindada USA. Todo o equipamento já está armazenado em Bergen-Hohne, na Alemanha. O US Army Europe também comunica que a 173ª Brigada Aerotransportada, com sede em Vicenza, está a planear operações nos Balcãs e na região do Mar Negro, enquanto o 10º Comando de Defesa Aérea e de Mísseis participará em exercícios no Báltico.
A US Air Force comunica que os três tipos de bombardeiros estratégicos convencionais e nucleares de dupla capacidade USA - B-2 Spirit, B-1B Lancer e B-52H - realizaram em Maio, missões na Europa, a partir dos Estados Unidos. O que demonstrou que “a pandemia do Covid-19 não comprometeu a prontidão e o alcance dos bombardeiros estratégicos dos EUA”.
Estes factos, ignorados pelo principais meios de comunicação social que tinham anunciado o cancelamento do Defender-Europe 20 devido ao Covid-19, confirmam que os USA não cancelaram, mas apenas remodelaram a operação estratégica, prolongando-a.
Permanece o objectivo de Washington de aumentar a tensão com a Rússia, usando a Europa como primeira linha do confronto, o que permite aos Estados Unidos reforçar a sua liderança sobre os aliados europeus e orientar a política externa e militar da União Europeia, na qual 22 dos 27 membros pertencem à NATO, sob comando USA.
Manlio Dinucci
il manifesto, 26 Maio de 2020
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Tradutora: Maria Luísa de Vasconcellos
Email: luisavasconcellos2012@gmail.com


domingo, 24 de maio de 2020

CORONAVÍRUS: AVANÇOS E RECUOS NA DETECÇÃO, TRATAMENTO E VACINAÇÃO

                           Scientists around the world are racing to develop a vaccine. Photo: Xinhua

Segundo o SCMP (South China Morning Post), os médicos do exército chinês terão desenvolvido uma vacina que está a ser testada e que tem dado resultados positivos. 
Ironicamente, a vacina experimental desenvolvida pela «Moderna» e financiada pela Fundação Bill e Melinda Gates não está a dar os resultados esperados. 

O mesmo acontece com um antiviral que se revelou decepcionante - o remdesivir - nos ensaios clínicos nos EUA, produto de um grande laboratório farmacêutico (Gilead). Os regimes onde reina a lei do lucro têm perdido sucessivas batalhas no tratamento da epidemia do coronavírus, quer por terem esvaziado as infraestruturas públicas de saúde, em benefício de clínicas privadas, quer pela sua criminosa campanha contra as soluções existentes (baseadas em medicamentos muito comuns e pouco onerosos Hidroxicloroquina e Azitromicina) e em favor de «soluções» terapêuticas de resultados decepcionantes e caras (medicamentos anti-retrovirais usados para combater a SIDA, ou semelhantes a estes) que dariam lucro aos grandes empórios farmacêuticos.

O único progresso notável e recente nos países ocidentais, é o desenvolvimento dum teste, que está a ser ensaiado no Reino Unido: é um teste que não precisa de infraestrutura de laboratório (pode ser feito numa caixa), dá resultados em apenas uma hora e com grau elevado de fiabilidade. 

Vários epidemiologistas chegam à conclusão de que o confinamento e o «distanciamento social» têm feito mais mal do que bem. Têm também a opinião de que as reduções tanto das mortes, como de novos casos, um pouco por todo o lado, não são o resultado daquelas medidas: são consequência da construção de uma imunidade de grupo que - de qualquer maneira - estaria a ser construída nesta fase da epidemia, com ou sem confinamento. 
Esta visão da dinâmica da epidemia está patente na entrevista dada pela professora de Oxford, Sunetra Gupta (ver aqui vídeo)

Quanto a Neil Ferguson do Imperial College e a Fundação Bill e Melinda Gates, começam a ficar seriamente desmascarados... Sem dúvida, uma boa notícia:  Já não é possível a media corporativa eludir os factos, totalmente. 
Prevejo que a mesma media continue tentando «justificar» o golpe global disfarçado, mas com cada vez menos sucesso.

sábado, 23 de maio de 2020

DISCURSO DE LUTA CONTRA O VÍRUS, PRETEXTO PARA NOVA ORDEM MUNDIAL TOTALITÁRIA

Vejam este vídeo de entrevista em francês, em que Valérie Bugault desmonta toda a hipocrisia e incoerência do poder em França, assim como o facto das personagens deste poder serem apenas «paus-mandados» dos verdadeiros senhores. 
A não perder!


Censurado no Youtube, a entrevista abaixo tem como protagonista Valérie Bugault, uma pessoa completamente consciente das problemáticas tanto do direito, como da geopolítica: