Mostrar mensagens com a etiqueta Neil Ferguson. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Neil Ferguson. Mostrar todas as mensagens

domingo, 21 de março de 2021

PARA ESTE MAL NÃO EXISTE IMUNIDADE


 Tenho reflectido muito em relação ao assunto que ocupa as primeiras páginas da comunicação social, do debate político, etc. Apenas me tenho coibido de fazer uma espécie de crónica quotidiana desse fenómeno de massas chamado COVID-19, porque estaria a somar a minha voz à gritaria, à cacofonia geral. 

Mas hoje, depois da conversa na véspera com um amigo médico e de um sono reparador me ter clarificado um pouco o espírito, pus-me a reflectir sobre alguns aspectos abordados na dita conversa. 

Entre muitos argumentos, que apresentei ao meu amigo, que estava muito reticente em considerar a hipótese de uma campanha institucional enganadora do público, para fazer a todo custo passar a ideia de uma necessidade sanitária de vacinação geral da população, apresentei o seguinte:

- O Professor Raoult, num recente vídeo, apresenta uma série de gráficos da pandemia de coronavírus, entre os quais alguns que mostravam - em paralelo - o quase desaparecimento da incidência (quer de casos detectados, quer de mortes) da gripe sazonal, neste período de pandemia de COVID-19. O fenómeno deste quase desaparecimento era notório nos países da Europa Ocidental, onde praticamente todos tinham tomado medidas estritas de confinamento, distanciamento social, uso obrigatório de máscaras... (não me refiro à campanha de vacinação em curso; os gráficos cobriam o período ANTERIOR à mesma).

Um facto muito curioso, se pensarmos que a gripe sazonal tem características muito semelhantes, quanto ao modo de transmissão: o vírus da gripe propaga-se pelo ar, pelas gotículas em suspensão, depois de alguém infeccioso ter espirrado ou tossido. Uma interpretação apressada dos dados, seria que a gripe sazonal foi eficazmente barrada pelas medidas contra o coronavírus... mas isso é absolutamente impossível.

O facto, mesmo em ciência, surge a partir de múltiplas observações no terreno, ou seja, é sempre construído. Não me custa acreditar que as pessoas encarregues de identificar e tratar os doentes com doença respiratória aguda, durante a presente crise do COVID, tenham muitas vezes tomado a decisão de assumir que estavam perante um caso de COVID, tendo apenas verificado depois (e nem sempre), que efectivamente existia um teste positivo do referido vírus. O próprio teste estava a ser usado de modo impróprio, sendo impossível sabermos realmente a partir dos testes positivos, quantos casos eram efectivamente de COVID (uma enorme percentagem de falsos positivos, por outras palavras). Muitos pacientes foram diagnosticados como padecendo de COVID, quando na verdade tinham outra doença pulmonar infecciosa aguda. A gripe sazonal é de todas elas, sem dúvida, a mais banal. 

Lembremos que no início do surto de coronavírus no Norte de Itália, em Fevereiro/Março de 2020, os óbitos foram sujeitos a autópsia, aliás contra a directiva da OMS que achava demasiado perigoso fazer-se uma autópsia a doentes falecidos com COVID: Os médicos que efectuaram essas autópsias, depararam-se com um quadro de co-morbilidades, ou seja, havia presença de outros vírus ou bactérias (três ou quatro agentes patogénicos, nalguns casos), conjuntamente com a presença de coronavírus. Isto acontecia em cerca de 95% dos casos. Tal incidência não deve espantar ninguém, pois o coronavírus ataca de forma severa as pessoas cujo sistema imunitário foi fragilizado, pela doença, pela idade, por várias afecções debilitantes.     

Mas este facto foi sonegado, eludido, pois era preciso que o coronavírus surgisse como «um terrível vírus mortífero, contra o qual não existia remédio»... Embora, graças a supressão de informação sobre resultados terapêuticos positivos, usando a hidroxicloroquina: Tudo se conjugava para que houvesse a tão desejada campanha mundial de vacinação, preconizada pelo GAVI, pela Fundação Bill e Melinda Gates, pelas grandes farmacêuticas e governos dos Estados ocidentais, muito céleres em firmar contratos onde as ditas farmacêuticas tinham garantia de vender muitos milhões de doses, e com uma total impunidade jurídica sobre acidentes devidos às vacinas. 

Agora, com o recuo de um ano inteiro, com as estatísticas das doenças infecciosas respiratórias que vão surgindo (estatísticas oficiais de organismos públicos da União Europeia), o facto de haver um quase desaparecimento da gripe sazonal, que costuma infectar uma percentagem enorme das pessoas e ser causa de morte nos idosos, em particular, precisa duma explicação séria:

- Ou houve um «efeito de barragem» muito eficaz da máscara e das medidas de distanciamento, quanto à gripe e esta não conseguiu propagar-se eficazmente pela população, como costumava. Mas, neste caso, como se explica a ineficácia ou fraca eficácia das mesmas medidas para o coronavírus, quando ambos estes vírus respiratórios têm o mesmo modo de transmissão? Não deveria a epidemia de COVID ter sido derrotada, da mesma forma que a gripe sazonal o foi?

- Ou as estatísticas de morbilidade e mortandade relativas ao coronavírus foram (intencionalmente, ou não!) inflacionadas com outras doenças infecciosas pulmonares, sendo a mais vulgar a gripe sazonal. Daí a colecta de muito poucos casos respeitantes a esta infecção corriqueira, no entanto mortal, para um certo número de cidadãos, exactamente dos mesmos grupos de risco que os relativos ao COVID. 

Não consigo imaginar como que «um efeito protector» do COVID em relação à gripe, que haveria se houvesse uma muito rápida ocupação do terreno pelo COVID, não deixando tempo a que a gripe se instalasse. 

A capacidade de infecção dos dois é semelhante, apesar das avaliações muito exageradas, que nos serviu a media. Em boa verdade, ela foi alimentada por alguns trapaceiros revestidos de «gurus» do coronavírus (como Anthony Fauci nos EUA, Neil Ferguson no Reino Unido, etc...). Porém, quase simultaneamente, os dados eram corrigidos por epidemiologistas famosos, como o Prof. Ioanidis (da Universidade de Stanford, EUA), ou  microbiologistas médicos, como o Prof. Raoult (do Centro de Doenças Contagiosas de Marselha, França). No entanto, quer a média, quer os governos, fizeram ouvidos moucos, sendo certo que os primeiros tinham obrigação deontológica de imparcialidade, não sonegando as interpretações que divergiam das «oficiais»; quanto aos segundos, tinham obrigação estrita de se dotarem de painéis diversificados de cientistas reputados. 

- Haverá algo mais grave, em relação aos governos e seus máximos responsáveis, do que terem-se deixado levar por pseudo-peritagem de pessoas cuja área do saber era a matemática estatística, e não a biologia ou a medicina ?!

Enfim, creio que não se pode persistir neste erro, sem o tornar um crime ainda maior. A persistência torna o crime cada vez mais grave - pelas suas consequências - a cada dia que passa.

O confinamento ad eternum ou os confinamentos intermitentes, a pretexto de «novas variantes», são fugas para a frente, absurdas do ponto de vista epidemiológico, como qualquer epidemiologista poderá explicar. Se os governantes não seguem os bons conselhos de quem sabe, apenas ouvindo aqueles que lhes dizem o que eles querem ouvir, não há dúvida que estão empenhados, que são comparsas, no crime. 

O mal para o qual não existe imunidade - creio que o leitor já compreendeu - é a estupidez... 

 PS1: Uma história grotesca, um pesadelo? Veja: https://www.youtube.com/watch?v=80Vz7tZLuBI

domingo, 24 de maio de 2020

CORONAVÍRUS: AVANÇOS E RECUOS NA DETECÇÃO, TRATAMENTO E VACINAÇÃO

                           Scientists around the world are racing to develop a vaccine. Photo: Xinhua

Segundo o SCMP (South China Morning Post), os médicos do exército chinês terão desenvolvido uma vacina que está a ser testada e que tem dado resultados positivos. 
Ironicamente, a vacina experimental desenvolvida pela «Moderna» e financiada pela Fundação Bill e Melinda Gates não está a dar os resultados esperados. 

O mesmo acontece com um antiviral que se revelou decepcionante - o remdesivir - nos ensaios clínicos nos EUA, produto de um grande laboratório farmacêutico (Gilead). Os regimes onde reina a lei do lucro têm perdido sucessivas batalhas no tratamento da epidemia do coronavírus, quer por terem esvaziado as infraestruturas públicas de saúde, em benefício de clínicas privadas, quer pela sua criminosa campanha contra as soluções existentes (baseadas em medicamentos muito comuns e pouco onerosos Hidroxicloroquina e Azitromicina) e em favor de «soluções» terapêuticas de resultados decepcionantes e caras (medicamentos anti-retrovirais usados para combater a SIDA, ou semelhantes a estes) que dariam lucro aos grandes empórios farmacêuticos.

O único progresso notável e recente nos países ocidentais, é o desenvolvimento dum teste, que está a ser ensaiado no Reino Unido: é um teste que não precisa de infraestrutura de laboratório (pode ser feito numa caixa), dá resultados em apenas uma hora e com grau elevado de fiabilidade. 

Vários epidemiologistas chegam à conclusão de que o confinamento e o «distanciamento social» têm feito mais mal do que bem. Têm também a opinião de que as reduções tanto das mortes, como de novos casos, um pouco por todo o lado, não são o resultado daquelas medidas: são consequência da construção de uma imunidade de grupo que - de qualquer maneira - estaria a ser construída nesta fase da epidemia, com ou sem confinamento. 
Esta visão da dinâmica da epidemia está patente na entrevista dada pela professora de Oxford, Sunetra Gupta (ver aqui vídeo)

Quanto a Neil Ferguson do Imperial College e a Fundação Bill e Melinda Gates, começam a ficar seriamente desmascarados... Sem dúvida, uma boa notícia:  Já não é possível a media corporativa eludir os factos, totalmente. 
Prevejo que a mesma media continue tentando «justificar» o golpe global disfarçado, mas com cada vez menos sucesso.