quarta-feira, 22 de abril de 2020

QUEM TEM TELHADOS DE VIDRO...

O provérbio do título* apropria-se à situação de governo e elite dos EUA tentarem desviar a atenção do público e, com a conivência da media «mainstream», tentarem desencadear uma onda de histeria anti-chinesa.
Infelizmente para eles, as pessoas ainda têm recursos para conhecerem os factos por detrás de um ecrã de propaganda:

                   
Cito aqui três órgãos muito mais fidedignos do que quaisquer gigantes da media.

«Moon of Alabama», um blog mantido por um anónimo, que tem permitido ver muito da propaganda que se tem espalhado nesta guerra híbrida mundial, quer seja contra os regimes iraniano,  russo, ou chinês.

Unz Review, um site que congrega muitas opiniões e informações censuradas no mainstream, quer sejam com conotações de direita ou de esquerda. Um antídoto para o pensamento único, simplista e totalitário do mainstream.


O blog «The Saker» (em vários idiomas): alojado na Islândia, tem mostrado como a propaganda da media nos induz em erro, sistemática e propositadamente. A pessoa responsável pelo blog é um americano de origem russa. Tem afirmado a sua posição conservadora. Podemos ler nele as crónicas do jornalista brasileiro radicado em Hong Kong, Pepe Escobar:


Baseando-me nestas e noutras fontes, tenho hoje a convicção de que o vírus causador do Covid-19 não foi produto de engenharia genética dum laboratório chinês, como o instituto de virologia de Wuhan.
Para acrescentar injúria à dor da epidemia que fez tantos mortos e doentes na China, assim como a retracção catastrófica da sua economia, os dirigentes americanos vêm alegar mentiras e suscitar uma campanha desabrida de propaganda.
O objectivo é duplo, o de manter a sua população crente na narrativa do governo de que foram tomados de surpresa e não foram avisados atempadamente pelas autoridades chinesas; portanto, atribuindo a catástrofe sanitária nos EUA a agentes exteriores maléficos, ao «governo chinês comunista».
O outro objectivo é o de fazerem pressão e intimidação, para avivar a guerra híbrida que têm levado a cabo contra a China (já antes de Trump ascender à presidência, lembrem-se do «pivot to Asia» de Obama, destinado a fazer o cerco à República Popular da China). No meio desses conflitos, os regimes ocidentais da UE e outros, não terão coragem (calculam os americanos) de estabelecer relações mutuamente vantajosas com a China e vão sujeitar-se, temerosos, a participar nas guerras híbridas ordenadas por Washington.


                      

Até onde levará a deriva autoritária do regime de Washington, um Estado ao qual se aplica bem o termo «Rogue State»? 
Perante o colapso económico, agravado pela falência total da indústria de petróleo de xisto (consequência não intencional do estado de «lockdown» em metade do planeta) existirá a tentação de uma fuga para a frente, ou seja, de uma guerra cinética com os seus principais rivais ao nível mundial, com efectiva possibilidade de desencadear o Apocalipse nuclear. 
No entanto, pessoas com influência nos diversos países, incluindo nos EUA, como Paul Craig Roberts ou  muitas outras, têm vindo a desmascarar as falsidades, desde os pseudo ataques químicos do governo sírio de Assad, até à delirante pseudo-conjura do «Russiagate», o que mostra, afinal, a crescente ineficácia da propaganda da media ao serviço do poder e do próprio poder. Com efeito, embora consigam iludir - momentaneamente - largas fatias da opinião pública, estão - em simultâneo - a perder toda a credibilidade no médio/longo prazo, em especial, junto das pessoas não-«radicais».

Além do sofrimento causado directamente pela epidemia de Covid-19, também a saúde mental de muitas pessoas pode ser profundamente afectada pela exposição à propaganda sobre o vírus, misturada com a propaganda belicista, com tonalidades racistas (anti-chinesas, neste caso) e anti-comunistas.

Ninguém merece ser enganado e tratado como carne para canhão. Porém, é aquilo que os neocons - que dominam o aparelho de Estado de Washington - querem. A sua loucura deve ser reconhecida como tal pelas pessoas sensatas, independentemente de suas posições ideológicas.

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*«Quem tem telhados de vidro, não deve lançar pedras aos telhados dos vizinhos»



O MAL MENOR (THE LESSER EVIL)

                                      caitlinjohnstone.com/2020/04/21/the-lesser-evil/

                         
                           Caitlin Johnstone fez este «cartoon» muito a propósito.

(Tradução:)
-Tens de votar para o menor de dois males!
- Huh, dois males? onde está o outro?
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- Estão os dois aqui mesmo, tonto! Não os consegues ver?
- Eles apenas me aparecem como um único grande saco de mal!
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- Ó Meu Deus! São completamente diferentes! O da esquerda do saco é MUITO MENOS mau que o da parte direita!
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-Eh, aonde é que vais?
- Disseste-me para votar no mal menor, vou procurar um...

PS1: ver a galeria de arte que a Jornalista independente Caitlin Johnstone tem feito:
 https://caitlinjohnstone.com/2020/04/23/more-illustrations-ive-done-lately/

terça-feira, 21 de abril de 2020

[Manlio Dinucci] O DISTANCIAMENTO SOCIAL DA DEMOCRACIA


                             
Manifestantes em Tel Aviv mantendo a distância social, 19 de Abril de 2020© AFP / Jack Guez


“O distanciamento social chegou para ficar muito mais do que algumas semanas. Num certo sentido, irá perturbar o nosso modo de vida para sempre”: anunciaram os pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, uma das universidades de maior prestígio dos Estados Unidos (MIT Technology Review, We’re not goingback to normal, 17 March 2020). 

Citam o relatório apresentado pelos pesquisadores do Imperial College London, segundo o qual o distanciamento social deve tornar-se uma norma constante e ser reduzido ou intensificado, de acordo com o número de pacientes hospitalizados pelo vírus, nas unidades de terapia intensiva. O modelo elaborado por estes e por outros pesquisadores não diz respeito só às medidas a ser tomadas contra o coronavírus. Torna-se num modelo social, real e preciso, do qual já se preparam os procedimentos e os instrumentos que os governos deverão impor como lei.

Os dois gigantes da Informática, Apple e Google, até agora rivais, associaram-se para inserir biliões de sistemas móveis para iPhone e Android, em todo o mundo, num programa de “seguimento de contactos” que avisa os clientes se alguém infectado com o vírus se está a aproximar deles. As duas empresas garantem que o programa “respeitará a transparência e a privacidade dos utentes”.

Um sistema de rastreio ainda mais eficaz é o dos “certificados digitais”, nos quais estão a trabalhar duas universidades americanas, a Rice University e o MIT, apoiadas pela Bill & Melinda Gates Foundation, a fundação americana criada por Bill Gates, fundador da Microsoft, a segunda pessoa mais rica do mundo na classificação da revista Forbes. Ele anunciou-o publicamente, respondendo a um empresário que lhe perguntou como retomar as actividades de produção, mantendo o distanciamento social:

“No final, teremos certificados digitais para mostrar quem se recuperou ou foi testado recentemente, ou quando tivermos uma vacina, se esse indivíduo a tomou. (The Blog of Bill Gates, 31 questions and answers about COVID-19, 19 March 2020).

O certificado digital de que Gates fala, não é o actual cartão de saúde electrónico. A Rice University anunciou, em Dezembro de 2019, a invenção de pontos quânticos à base de cobre que, injectados no corpo juntamente com a vacina, “se tornam em algo semelhante a uma tatuagem de código de barras, que pode ser lida através de um smartphone personalizado”.(Rice University, Quantum-dot tattoos holdvaccination record, 18 Dicember 2019). A mesma tecnologia foi desenvolvida pelo Instituto de Tecnologia Massachusetts (Scientific American, Invisible Ink CouldReveal whether Kids Have Been Vaccinated, 19 Dicember 2019). 

A invenção desta tecnologia foi encomendada e financiada pela Fundação Gates, que declara querer usá-la nas vacinas para crianças, principalmente nos países em desenvolvimento. Também poderia ser usada numa vacinação à escala global contra o coronavírus.

Este é o futuro “modo de vida” que nos é anunciado: o distanciamento social com estrutura variável sempre em vigor, o medo constante de ser abordado por um infectado pelo vírus sinalizado por um toque do nosso telemóvel, o controlo permanente pelo “código de barras” implantado no nosso corpo. Seria, essencialmente, uma extensão dos sistemas militares com os quais se podem seguir e acertar nos “alvos” humanos.

Sem subestimar o perigo do coronavírus - seja qual for a sua origem - e a necessidade de medidas para impedir a sua propagação, não podemos deixar nas mãos dos cientistas do MIT e da Fundação Gates a decisão de qual deve ser o nosso modo de vida. Também não podemos parar de pensar e fazer perguntas. Por exemplo:

É muito grave que o número de mortes devido ao coronavírus, na Europa, seja actualmente, quase 97.000, mas que medidas devem ser tomadas em proporção, contra as partículas finas, as PM2,5, que – segundo os dados oficiais da European Environment Agency (Airquality in Europe – 2019 report) – provocam, a cada ano, na Europa, a morte prematura de mais de 400.000 pessoas?

Manlio Dinucci

il manifesto, 20 de Abril de 2020


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COMMUNIQUÉ ON THE CONFERENCE OF 25 APRIL








DECLARAÇÃO DE FLORENÇA
Para uma frente internacional NATO EXIT, 
em todos os países europeus da NATO


Manlio DinucciGeógrafo e geopolitólogo. Livros mais recentes: Laboratorio di geografia, Zanichelli 2014 ; Diario di viaggio, Zanichelli 2017 ; L’arte della guerra / Annali della strategia Usa/Nato 1990-2016, Zambon 2016, Guerra Nucleare. Il Giorno Prima 2017; Diario di guerra Asterios Editores 2018; Premio internazionale per l'analisi geostrategica assegnato il 7 giugno 2019 dal Club dei giornalisti del Messico, A.C.

Tradutora: Maria Luísa de Vasconcellos 
Email: luisavasconcellos2012@gmail.com
Webpage: NO WAR NO NATO

domingo, 19 de abril de 2020

DOCUMENTÁRIO: LUTA DE CLASSES E FIM DO «MADE IN CHINA».


IMAGENS DA RETOMA DA ACTIVIDADE INDUSTRIAL NA CHINA

                                    

Este pequeno vídeo de 14 de Abril é constituído por imagens com captação de radiação infra-vermelha. Foi coligido pelo jornal de Hong Kong «South China Morning Post». 
Ele dá-nos uma imagem objectiva da reactivação de zonas urbanas e industriais, após o fecho devido ao coronavírus.
Num artigo do mesmo jornal, sobre a redução geral da actividade da economia chinesa nestes últimos meses, são avaliados os efeitos da crise, na produção industrial, no retalho e nas exportações.

quinta-feira, 16 de abril de 2020

CARMEN MCRAE - «T´AIN'T NOBODY BUSINESS ...»


Carmen McRae canta ao vivo um célebre blues dos anos 1920, que vem desde Bessie Smith e Billie Holiday.


[Parece-me muito apropriada esta letra, numa altura em que a nossa liberdade de escolha individual é posta em causa da maneira mais insidiosa, em nome da nossa «saúde»]


There ain't nothing I can do
Or nothing I can say
That folks don't criticize me
But I'm going to do
Just as I want to anyway
And don't care just what people say
If I should take a notion
To jump into the ocean
Ain't nobody's business if I do
If I go to church on Sunday
Then cabaret all day Monday
Ain't nobody's business if I do
If my man ain't got no money
And I say "Take all of mine, honey"
Ain't nobody's business if I do
If I give him my last nickel
And it leaves me in a pickle
Ain't nobody's business if I do
Well, I'd rather my man would hit me
Than follow him to jump up and quit me
Ain't nobody's business if I do
I swear, I won't call no copper
If I'm beat up by my papa
Ain't nobody's business if I do
Nobody's business
Ain't nobody's business
Nobody's business if I do
Autores: Everett Robbins / Porter Grainger

quarta-feira, 15 de abril de 2020

QUAL O VERDADEIRO OBJECTIVO DA ESTRATÉGIA DO CONFINAMENTO?

                     Cerca de um terço dos mortos em Portugal eram utentes de lares ou ...

Hesitei muito até produzir esta reflexão publicamente. Certamente, virão alguns com as acusações do costume, mas eu já começo a estar habituado. Na fase da vida em que estou, não dependo de opiniões alheias para o meu sustento e isso dá-me a liberdade de dizer o que me vai na consciência, sem temor de represálias. Sei que esse não é o caso de muito boa gente. 

A única estratégia que resultou, face ao Covid-19,  foi a de países do Oriente como a Coreia do Sul, Singapura e Japão, em que a população não foi confinada. Foram disponibilizadas máscaras e as pessoas usavam-nas sempre e em todo o lado, nos espaços públicos. Houve uma multiplicação de testes para uma grande parte da população, não apenas as pessoas com sintomas; para se ter direito a um teste (gratuito ou subsidiado) bastava ter estado em contacto esporádico com alguém infectado. Desenvolveram-se as terapias de cura: as pessoas testadas como positivas foram eficazmente isoladas e tratadas. 
Agora, vêm-se os resultados e as diferenças entre esses países e os da União Europeia : Perante a epidemia de coronavírus, de forma muito descoordenada e tardia, a atitude da maioria dos governos europeus foi de adoptar a estratégia do confinamento máximo e indiscriminado da população. Os argumentos a favor desse confinamento são conhecidos e não tenho intenção de os analisar um por um, mas antes de constatar os resultados práticos. 
É invocada a necessidade de «achatar as curvas» de hospitalizações, com vista a não haver um excedente de doentes graves, a necessitar de internamento hospitalar e, nomeadamente, de cuidados intensivos. Muito bem; mas esse objectivo não pode ser invocado como justificando o seguinte:
- Em Portugal e noutros países europeus (conheço casos do Reino Unido, da França e haverá outros) houve situações catastróficas, nos lares de terceira idade, em que grande número de idosos ficaram contaminados, sendo necessário promover a sua transferência para outros locais mais seguros e encerrar os referidos estabelecimentos. Ora, isto passa-se quando a crise sanitária já estava claramente instalada, em que era perfeitamente claro que a população de idosos em lares seria muito frágil e necessitando de medidas especiais para evitar - a todo o custo - a sua contaminação. Nestes lares, não existem, às vezes, condições dignas e mesmo de higiene básica, em tempos normais. Imagine-se, em tempo de pandemia como terá sido, com muitas das pessoas dedicadas ao cuidado destes idosos a faltarem ao serviço, por doença, ou por medo de serem contaminadas. Diga-se que são conhecidos casos em que nenhuns ou demasiado poucos equipamentos (máscaras, luvas, etc) foram fornecidos a este pessoal. 
- Em certas unidades da região de Lisboa, dedicadas ao tratamento de toxicodependentes, tive conhecimento de que estes iam às consultas e eram atendidos sem que lhes fosse fornecida sequer uma máscara para usarem. Esta medida, disponibilizar máscaras gratuitamente, para pessoas com alta probabilidade de serem portadoras do vírus e muitas com um sistema imunitário fragilizado, pareceria absolutamente evidente e necessária, para quaisquer técnicos de saúde. Porém, isso não foi feito, pondo em risco os toxicodependentes, os outros utentes e o pessoal de saúde que os atende.  

Se a medida do confinamento geral fosse acompanhada por cuidados especiais e vigilância acrescida  nos grupos de risco citados (idosos em casas de repouso e toxicodependentes ambulatórios), era defensável a sua legitimidade. Mas estes grupos - claramente definidos como «de risco» - foram deixados ao abandono. 
Então, será que o confinamento forçado de toda a população teve, na verdade, como objectivo minorar as contaminações e mortes devidas ao Covid-19, dado que não foi feito o mínimo em relação aos grupos de risco? 
-Desde já, há um número revelador da incompetência criminosa dos dirigentes políticos e sua «gestão política» da crise sanitária: um terço das mortes de coronavírus em Portugal, são em lares de idosos. Note-se que, entre os dois terços restantes, existirão muitas pessoas da terceira idade que, não estando em lares, deveriam ter recebido maiores e melhores cuidados de saúde.
Cinicamente, alguns dirão que «morram os velhos, não fazem cá falta! »: a esses só espero que aconteça coisa equivalente à morte por Covid-19, de estarem forçadamente confinados, sem cuidados básicos, sem apoio médico nenhum, sofrendo de dores horríveis e numa agonia tão dolorosa, que pior é difícil de imaginar!  Mas os defensores do neo-liberalismo e neo-malthusianos que nos governam, pensam exactamente isso, só que não o dizem: preferem chorar lágrimas de crocodilo perante as mortes que eles sabiam de antemão que esta epidemia iria trazer. 

A história de que os governos ocidentais foram apanhados desprevenidos é uma completa falácia!
Com efeito, em Janeiro, as populações da cidade de Wuhan e da província de Hubei, na China, foram as primeiras atingidas; só em Março, cerca dum mês e meio depois, apareceram os primeiros casos em Portugal. 
Quando a província de Hubei estava no máximo da epidemia, em finais de Janeiro, era perfeitamente possível, aos ministros da saúde dos diversos países, atempadamente tomarem medidas adequadas. Mas fugiram a encarar a realidade de frente. Trata-se de criminosa incompetência. 
Com efeito, eu vi na altura que esta epidemia, pelas suas características, não iria ficar confinada à China. O estado de denegação das pessoas comuns é desculpável pela ignorância. Mas os responsáveis políticos tinham e têm conselheiros especialistas de saúde ao seu serviço; têm agências de saúde, que estão sempre a monitorizar o se passa no país e no estrangeiro;  têm toda a facilidade em obter o parecer de outras entidades.
A media inviabilizou um debate sério. Continuou a fazer o seu papel de alarmismo junto da população, com pseudo-especialistas - que sem vergonha - opinam do alto da sua nulidade, sobre tudo e mais alguma coisa. 
O tipo de sociedade em que vivemos é especialmente permeável ao sensacionalismo e ao aproveitamento pelos media; pior ainda, servem-se do ambiente de medo para a criação de uma psicose colectiva. Os governantes esperam assim que seu papel lamentável seja esquecido, ou até mesmo elogiado.
Na minha opinião, o Covid-19 colocou a nu dois enormes escândalos:

- O escândalo da economia baseada em bolhas especulativas (insufladas pelos bancos centrais, em conluio com toda a finança);

- O escândalo dos Estados governados em função dos interesses muito precisos das oligarquias (o 0,01%), onde a política «mainstream» é vista como operação de PR (Public Relations) e destinada à manutenção do Status Quo. 

----- PS1: Como acima, a 15 de Abril afirmava, a situação em Portugal é de desleixe criminoso e de auto-complacência dos governantes. Veja-se o artigo de um epidemiologista português vivendo em Oxford, Pedro Caetano:
Visão Factual Epidemiológica: Portugal é um dos países mais perigosos do mundo na Covid-19

PS2: Como é que se fabrica uma psicose colectiva mundial...
https://www.youtube.com/watch?v=k1trzdmwR2M

PS2: Um artigo que mostra, com factos, como é que os oligarcas - o 0.01% - está a puxar esta pandemia para fazer avançar a sua agenda globalista: 
https://off-guardian.org/2020/04/20/coronavirus-lockdown-and-what-you-are-not-being-told-part-2/

PS3: Onde se prova que o governo do Reino Unido deu directrizes que tornam completamente incertos os números relativos às mortes por Covid-19.
https://off-guardian.org/2020/05/05/covid-19-is-a-statistical-nonsense/

PS4: Hoje 09/05/2020 é por demais evidente a falácia do confinamento (lockdown) para salvar vidas. Ver gráfico seguinte de Off-Guardian: 
https://off-guardian.org/2020/05/09/who-controls-the-british-government-response-to-covid-19/