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quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Publicado na «Nature»: casos assintomáticos de COVID-19 não são infecciosos

Este artigo foi publicado numa das mais prestigiosas revistas científicas. A população estudada e acompanhada é de cerca de 10 milhões, o que torna este estudo o mais representativo, a esta data, sobre a questão.

 Fig. 3: The prevalence of previously confirmed patients and the detection rate of asymptomatic positive cases of COVID-19 in each district in Wuhan.

figure3

a The prevalence of previously confirmed patients of COVID-19 in each district in Wuhan. b The detection rate of asymptomatic positive cases of COVID-19 in each district in Wuhan. (Source data are provided as s Source Data file.).


Juntei o link para o artigo original, completo, em apenso.
Ver, em especial esta parte da discussão: 

«The citywide nucleic acid screening of SARS-CoV-2 infection in Wuhan recruited nearly 10 million people, and found no newly confirmed cases with COVID-19. The detection rate of asymptomatic positive cases was very low, and there was no evidence of transmission from asymptomatic positive persons to traced close contacts. There were no asymptomatic positive cases in 96.4% of the residential communities. Previous studies have shown that asymptomatic individuals infected with SARS-CoV-2 virus were infectious [3], and might subsequently become symptomatic [4]. Compared with symptomatic patients, asymptomatic infected persons generally have low quantity of viral loads and a short duration of viral shedding, which decrease the transmission risk of SARS-CoV-25. In the present study, virus culture was carried out on samples from asymptomatic positive cases, and found no viable SARS-CoV-2 virus. All close contacts of the asymptomatic positive cases tested negative, indicating that the asymptomatic positive cases detected in this study were unlikely to be infectious. »

Artigo completo:


quarta-feira, 25 de março de 2020

A MASCARADA (denúncia da campanha de ocultação e criação de pânico na media)

             Image result for Hubei health team
                     Figura: Equipa de saúde em Hubei, China




As pessoas julgam que estão a ser informadas, quando - na realidade - estão a ser formatadas.
Está a media a participar maciçamente num «exercício militar, como as manobras de primavera», que envolve milhões de pessoas, sem elas saberem. 
O estado de sítio (sob outro nome) foi decretado abusivamente: estamos perante o golpe de estado mundial do milénio. Sim, o estado de sítio (chamem-lhe estado de emergência ou outro eufemismo) é ilegal - pois a sua legitimidade não está nada comprovada. 
Desde quando se destrói a economia de n países e de milhões de pessoas, para «combater» uma epidemia (mesmo que fosse muito mais severa do que na realidade é)? 

- O «remédio» do confinamento forçado e generalizado está a matar o «organismo social». Além disso, é um falso remédio e é fácil perceber porquê:
O vírus tem um efeito nulo, não causa sintomas, numa fracção importante da população. Os cientistas chineses que estudaram os efeitos do Covid-19 na região de Hubei (35 milhões de habitantes; Wuhan, a capital tem 11 milhões) verificam que cerca de um terço das pessoas que têm um teste positivo para o Covid-19 não apresentam quaisquer sintomas.
- Alguém com o vírus, mas sem sintomas se ignora que é um portador são, mesmo estando «confinado», estará a espalhar o vírus: junto de familiares debaixo do mesmo tecto, mas também junto da vizinhança, porque não é proibido ir comprar coisas essenciais, ou passear o cão, etc... 
- A maneira de combater eficazmente a doença é fazer despistagem sistemática, o mais abrangente possível, para identificar o máximo possível de pessoas portadoras, que não apresentam sintomas, ou com sintomas muito ténues, ou indefinidos. 
- O que é lógico como estratégia é efectuar os tratamentos que já tiveram sucesso na China e na Coreia do Sul (por exemplo) aplicados a todos os portadores, quer estejam gravemente ou levemente doentes. Embora não sejam os mesmos tratamentos, todos devem ser tratados eficazmente, claro. 
- Devem ser mantidos em quarentena os infectados e testados positivos, mesmo que não estejam doentes. Mas a quarentena não é tratamento; tratamento, significa aplicar terapias adequadas com vista a eliminar por completo a carga viral. Esta é a única maneira de curar e, simultaneamente, fazer com que estes indivíduos já não sejam disseminadores do vírus. 
- A população deve ser autorizada a exercer as suas actividades habituais, desde que não seja portadora do vírus. Se houver uma educação do público sobre o modo de propagação das partículas virais, irá colaborar para evitar a sua propagação, não é necessário nenhum «estado de emergência» e não se coloca a economia e a subsistência quotidiana de milhões em risco.
- Com efeito, a paragem da economia por longos meses significa, inevitavelmente, que muitas empresas vão à falência, que muitas pessoas ficam no desemprego, logo em grande fragilidade, não apenas económica, mas também de saúde.
- A situação era controlável como o foram no passado n pandemias - inclusive, outras pandemias de vírus do grupo Corona, que se propagam pelo ar e se alojam no sistema respiratório. 
- Ainda por cima, no Ocidente, pode-se aproveitar a experiência acumulada na China, no Japão, na Coreia do Sul e noutros países do Extremo-Oriente. Ficámos com informações valiosas sobre o modo como o vírus se comporta, quais as terapias mais eficientes, etc... 
- A generalizada histeria, incentivada desde os escalões mais altos do poder, veiculada pelos media «mainstream» é tanto mais estranha que os cientistas mais competentes neste domínio têm as suas vozes caladas ou ignoradas. Os «peritos» que vemos nas televisões e noutros media, frequentemente, são pessoas totalmente incompetentes para falar sobre o assunto.
- A militarização da sociedade, a imposição de um «estado de guerra» é uma forma de neutralizar a futura indignação da população quando esta descobrir que, a coberto do «coronavirus», fizeram mudanças radicais: a reestruturação da economia, das finanças, das leis, atingiu as suas poupanças, anulou o poder de compra (já debilitado) de salários e pensões, e muitas mais calamidades no domínio económico, primariamente, mas que acabam por causar muita mortalidade. 
- Em circunstâncias de crise económica aguda e prolongada, está comprovado que os enfartes do miocárdio, os acidentes vasculares, as crises psíquicas, que podem causar suicídios ou actos de violência, etc... multiplicam-se. 
- A população não deve ter confiança nenhuma nos políticos no poder, pois eles - acima de tudo - querem permanecer no poder. Eles escondem seus erros, que podem ser fatais, para se manterem. 
- O povo deve acordar da sua letargia, deixar de se ver a si próprio como «criança», que precisa de assistência, de um Estado-papá. Se o povo é soberano, deve ser ele a determinar os termos em que se deve organizar a vida em sociedade. 
- Os que escrevem e controlam o fluxo de informação nos media, não têm competência para decidir se tal ou tal especialista é «credível» ou não. Os 12 especialistas no artigo abaixo são considerados profissionais de topo pelos seus pares e isso basta-me. Transcrevo o link do seu depoimento, copiado de Off-Guardian: 

PS1: Vejam o vídeo de 26/03/2020 de George Gamon: ele mostra como é absurda e destruidora do valor das divisas o «estímulo à economia» (na realidade, à finança, à banca) dos bancos centrais.

PS2: Entrevista com o eminente médico e especialista em doenças do grupo do «coronavírus», Prof. Didier Raoult. É importante ver até que ponto a nossa informação corporativa distorce e oculta, mesmo em casos de vida ou morte: thesaker.is/interview-with-professor-didier-raoult-in-the-parisien-newspaper-22-march-2020/

PS3: Pepe Escobar descreve a campanha da clique no poder para «anexar» para si a hidroxi-cloroquina, ao mesmo tempo que entra em guerra com o Prof. Raoult, por este advogar a estratégia «coreana» para a crise, ou seja, testar o máximo de pessoas para as tratar e assim impedir a progressão da epidemia (como eu disse no artigo acima): https://asiatimes.com/2020/03/why-france-is-hiding-a-cheap-and-tested-virus-cure/


sábado, 21 de março de 2020

[MAX PARRY] Será que a pandemia global é um produto da agenda malthusiana da elite e da guerra biológica dos EUA?

                         

MAX PARRY •16 DE MARÇO DE 2020 

Em 11 de Março, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, oficialmente, o surto em curso da doença de coronavírus (COVID-19) como sendo uma pandemia global, a primeira desde a gripe suína H1N1, em 2009. Referida, inicialmente, na cidade de Wuhan, na China Central, em Dezembro, apenas quatro meses depois, existem agora mais de 150.000 casos em mais de 130 países, que colocaram muitos deles em confinamento total, enquanto a economia mundial foi conduzida a uma paralisação virtual. Embora a República Popular da China tenha sido o primeiro país a anunciar a presença do COVID-19, existe uma suposição generalizada de que o coronavírus (SARS-CoV-2) deve ter surgido na capital da província de Hubei e que não foi objecto de investigação suficiente pela comunicação mediática corporativa ocidental.
A questão de saber se o coronavírus COVID-19 poderia ter resultado do exército dos EUA foi levantada de forma controversa, pelo porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Liljian Zhao, que twittou um artigo do site Center for Research on Globalization que, posteriormente, se espalhou como se fosse um vírus. Ao fingir preocupação com a propagação da “desinformação”, a cobertura da comunicação mediática ocidental evitou uniformemente o fornecimento do artigo que Zhao havia partilhado nas redes sociais, enquanto, previsivelmente, afastava a argumentação como sendo uma “teoria da conspiração”. Entretanto, o Chefe de Defesa Civil do Irão também disse que o coronavírus podia ser um ataque biológico à China e ao Irão, visto que a República Islâmica foi a terceira nação mais abalada, com mais de 12.000 casos, incluindo muitos dos mais altos níveis do seu Governo, com vários altos funcionários infectados. Ao contrário de tal escândalo da comunicação mediática, é completamente razoável e deve ser permitido especular sobre as origens do vírus. O facto da proposta de Zhao ter recebido uma resposta tão hostil do ‘establishment’ americano indica como é delicada a câmara de eco da propaganda desse mesmo ‘establishment’.

Embora se presuma que a doença tenha sido transmitida pela primeira vez através da zoonose, dado que o primeiro agrupamento de casos foi ligado a um mercado de marisco de Wuhan, que vendia animais selvagens exóticos, no final de Dezembro, de facto, o primeiro caso conhecido foi pesquisado até ao início desse mês e pode não ter acontecido, originalmente, através de um animal. Muitos da direita política até sugeriram que o coronavírus é um efeito da guerra biológica chinesa que escapou, inesperadamente, de um laboratório em Wuhan, uma teoria espalhada nas páginas do The Washington Times, um jornal de propaganda da direita, que pertence ao fundador do culto da Igreja da Unificação da Coreia, Sun Myung Moon, e o Epoch Times, da seita religiosa igualmente fascista de exilados chineses, o Falun Gong, ligado à CIA. No entanto, é verdade que o Instituto de Virologia Wuhan tem laços estreitos com o Laboratório Nacional de Galveston, na Universidade do Texas, um dos maiores laboratórios do programa de Defesa Biológica, do Pentágono. Embora não haja nenhuma evidência de que o governo chinês seja responsável pelo COVID-19, nem a República Popular da China tenha antecedentes de se envolver em guerra biológica, há uma abundância de provas de que o governo dos EUA está envolvido, há muito tempo, no fabrico e uso de armas biológicas, desde a guerra da Coreia.

Quando, pela primeira vez, foram feitas acusações pela Coreia do Norte e pela China, de que os EUA estavam a usar micróbios e guerra biológica na Guerra da Coreia, de 1950 a 1953, as mesmas foram totalmente rejeitadas por Washington como um embuste, e repudiadas pela OMS já preparada pelo Ocidente. Nas décadas seguintes, os EUA continuavam a negar esse facto, enquanto se fragmentava o debate académico sobre o assunto. No entanto, um relatório não redigido de 1952 sobre uma investigação patrocinada pelo Conselho Mundial da Paz e conduzida por uma Comissão Científica Internacional, chefiada por Sir Joseph Needham, um bioquímico britânico de alta reputação na sua época, foi descoberta em 2018 e apresenta ampla fundamentação dos argumentos, incluindo testemunhas oculares, provas fotográficas e confissões documentadas de prisioneiros de guerra americanos. O que é mais perturbador ainda, é que a investigação indica ligações directas entre o programa de guerra biológica dos EUA e o programa de guerra microbiana da Unidade 731, uma unidade clandestina de guerra biológica e química do Japão Imperial, durante a Segunda Guerra Mundial. Durante a Guerra Fria, os pesquisadores japoneses receberam secretamente imunidade e foram recrutados pelos EUA, em troca do seu conhecimento em experiências com seres humanos, juntamente com muitos “antigos cientistas” nazis da Operação Paperclip
A Unidade 731 do Exército Imperial Japonês recolheu dados não só através da realização de experiências mortais em seres humanos, mas também de testes ambientais de “bombas de epidemias”, lançando-as nas cidades chinesas para ver se elas poderiam iniciar surtos de doenças. Muitas dessas tácticas foram continuadas pelos EUA, na Guerra da Coreia. De acordo com Stephen Kinzer, jornalista e autor de Poisoner in Chief: Sidney Gottlieb and the CIA Search for Mind Control, o Projecto MK-ULTRA da CIA, que foi coordenado com os Laboratórios de Guerra Biológica do Exército dos EUA, foi:
“... Essencialmente, uma continuação do trabalho que começou nos campos de concentração japoneses e nazis. Não só se baseava, principalmente, nessas experiências, mas a CIA contratou os vivissecionistas e os torturadores que tinham trabalhado no Japão e nos campos de concentração nazis, para explicar o que descobriram, a fim de podermos desenvolver as suas pesquisas.”
Frank Olson, um dos cientistas de guerra biológica e funcionário da CIA no programa, que morreu em circunstâncias misteriosas, em 1953, é o tema da série de documentários e dramas da Netflix Wormwood, dirigida por Errol Morris e com o conhecido jornalista Seymour Hersh, que revela que Olson pode ter sido um potencial denunciante do governo nas actividades da CIA e nos crimes de guerra biológica dos EUA. Vale a pena salientar que o uso de tais agentes na Guerra da Coreia incluía alvos chineses, o último e único grande conflito armado entre os EUA e a China, portanto, se a pandemia do COVID-19 for comprovadamente um produto da guerra biológica dos EUA contra Pequim, não seria a primeira vez.

Oficialmente, diz-se que os EUA abandonaram o programa de armas biológicas em 1969, mas a sua instalação em Fort Detrick, no Maryland, continuou a efectuar pesquisas sobre agentes patogénicos e vírus mortais com o objectivo declarado de defesa biológica, como também de combater surtos de doenças, desenvolver vacinas e outros problemas de saúde pública. No entanto, precisamente no ano passado, as pesquisas sobre vírus fatais e armas biológicas foram suspensas devido à preocupação de que alguns desses vírus poderiam ter escapado, acidentalmente. A última vez que a pesquisa de guerra microbiológica de Fort Detrick foi suspensa, foi em 2009, depois do Pentágono ter encontrado discrepâncias no inventário dos seus agentes infecciosos, no mesmo ano da última pandemia do surto de gripe suína, H1N1.
Fort Detrick está sob restrições mais rígidas desde que os ataques de antrax, em 2001, foram atribuídos a Bruce Ivins, um pesquisador perito em biodefesa dessa instalação. O suposto culpado, biólogo do exército, suicidou-se em 2008, depois de saber que o FBI o acusaria de terrorismo, o que, se fosse provado como verdadeiro, significaria que a própria pesquisa de biodefesa do Pentágono, tinha sido conduzida mais além do que proteger o público americano do bioterrorismo - embora haja muitas provas que sugerem que Ivins foi apanhado numa armadilha montada pelos federais. Como a jornalista Whitney Webb descobriu, o ramo da Pesquisa Médica do Exército dos EUA, com sede em Maryland, cooperou com o Instituto de Virologia Wuhan mencionado antes, durante décadas.
Brincar com organismos que podem produzir doenças é uma prática regular do Pentágono. Em 2005, cientistas dos EUA anunciaram que tinham tornado a criar com sucesso, o vírus da gripe aviária em laboratório, a qual matou, pelo menos, 50 milhões de pessoas em todo o mundo, em 1918, amplamente conhecida como a 'gripe espanhola'. Na verdade, o nome é impróprio, porque foi desproporcionalmente atribuído à Espanha, que era neutra na Primeira Guerra Mundial e não estava sujeita à mesma censura da imprensa em tempo de guerra para manter o moral, como na Alemanha, no Reino Unido, em França e nos EUA, cuja comunicação social, inicialmente, desvalorizou os efeitos da pandemia nos seus respectivos países. A fonte geográfica da gripe espanhola ainda é objecto de muito debate, mas a primeira observação da doença ocorreu numa instalação militar dos EUA em Fort Riley, no Kansas, em 1918. Desnecessário será dizer que os riscos envolvidos na ressurreição de uma doença que exterminou mais de um quarto da população mundial não são insignificantes, mas não impediram o Instituto de Patologia das Forças Armadas dos EUA de extrair o código genético da gripe espanhola, do cadáver exumado de uma mulher nativa do Alasca, congelada no chão onde morreu da doença, numa cidade Inuit, em 1918.
                  
            Soldados doentes com gripe espanhola em Fort Riley, Kansas, em 1918

Não há provas directas que demonstrem que a gripe suína de 2009, referida como sendo originada no México, através da zoonose de porcos, foi qualquer fuga da gripe espanhola restaurada, mas o surto anterior de gripe suína de 1976, começou numa base militar dos EUA, em Fort Dix, Nova Jersey, assim como a gripe espanhola de 1918. Depois da Administração Gerald R. Ford ter agido antes de ser aconselhado e ter anunciado que estava pendente uma epidemia de gripe, após a morte de um único soldado, foi administrado a um número impressionante 45 milhões de pessoas, um programa imediato de imunização em massa sem testes adequados sobre os efeitos colaterais, precisamente um quarto de toda a população dos EUA na época, que acabou por matar mais americanos do que a própria doença. O escândalo semeou para sempre as sementes da desconfiança pública em relação à inoculação, depois de mais de 450 pessoas desenvolveram a Síndrome de Guillain-Barré e 25 terem morrido devido à imunização, antes da mesma ser interrompida.

Se esse programa obrigatório de vacinação fosse levado a cabo, novamente, nos EUA para o COVID-19, o governo teria de tranquilizar o público sobre a sua negligência anterior e que esses efeitos colaterais não seriam repetidos, um cenário improvável após a quebra de confiança corporativa exposta em Wall Street nos últimos anos envolvendo grandes empresas farmacêuticas. Mesmo assim, a Big Pharma já está em parceria com o exército dos EUA para desenvolver uma vacina para o coronavírus que precisaria de ser testada e avaliada antes do licenciamento pela Food and Drug Administration (FDA) e recomendada para ser usada pelos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças ( CDC), ambos parceiros da OMS, cujo maior contribuidor financeiro é o governo dos EUA.
Um dos outros maiores benfeitores da OMS é a Fundação Bill e Melinda Gates, com quem mantém uma parceria sobre vacinação. O bilionário fundador da Microsoft Corporation usou a sua enorme riqueza para evitar pagar impostos sob o disfarce de filantropia, e os seus empreendimentos privados de “caridade” concentraram-se, principalmente, na produção de vacinas para países em desenvolvimento e na suposta luta contra a pobreza global, especialmente em África. À superfície, pode parecer um trabalho bem intencionado, mas, como muitos projectos designados como altruístas, é um esquema que permite às pessoas influentes pela sua enorme riqueza, como Gates, influenciar a política global e obter poder político sem serem responsabilizados pelos seus actos, ao investir para “consertar” problemas sociais causados ​​pelo próprio sistema que os enriqueceu, sendo a sua verdadeira agenda, a expansão do neoliberalismo. As consequências desse procedimento podem ser vistas em projectos de caridade que envolvem Gates no Congo, que forçou o negócio da agricultura local a usar sementes de OGM (Organismos Geneticamente Modificados), que só beneficiaram empresas privadas como a Monsanto.
Ainda mais perturbador é que, no que diz respeito às preocupações ambientais com as mudanças climáticas provocadas pelo Homem, Gates declarou publicamente os seus pontos de vista sobre como impedir o crescimento da população humana. Numa conferência TED de 2010, Gates declarou:
“Primeiro, temos a população. O mundo hoje tem 6.8 biliões de pessoas. Está a encaminhar-se para cerca de 9 biliões. Agora ponderemos: se fizermos um óptimo trabalho nas novas vacinas, nos serviços de saúde e nos serviços de saúde reprodutora, reduziremos essa mesma população talvez 10 ou 15%.”
Por outras palavras, um dos homens mais ricos do mundo admitiu, em público, que acredita que as vacinas devem ser usadas para o despovoamento, assim como ele está a investir financeiramente no desenvolvimento e na entrega das mesmas vacinas aos países do hemisfério sul. O mito misantrópico da ‘superpopulação’ forçado por Gates e pela elite não só sugere que o despovoamento é uma solução para desacelerar o aquecimento do clima, mas mantém a lógica de um componente essencial da eugenia com a ideia implícita de que a qualidade de vida da espécie humana pode ser melhorada, desencorajando a reprodução humana. Como os países em desenvolvimento têm as maiores taxas de mortalidade infantil, as famílias têm mais filhos na esperança de que alguns deles sobrevivam. Portanto, é evidente o racismo e o classismo inerentes a este conceito.
Visto que a grande maioria das emissões de carbono é produzida por uma pequena lista de empresas de combustíveis fósseis e o maior poluidor do mundo é o exército dos EUA, promover esta falácia perigosa é a maneira perfeita para a elite dominante transferir a responsabilidade das mudanças climáticas para o mundo dos pobres. Infelizmente, esta mentira perigosa foi popularizada no movimento ambiental dominante e a pseudo-esquerda, com exemplos como o BirthStrike, um grupo de activistas principalmente mulheres, que protestam contra a falta de regulamentação sobre a crise ecológica, recusando-se a ter filhos que foram irresponsavelmente transmitidos pelos políticos “progressistas” populares, como a congressista dos EUA, Alexandria Ocasio-Cortez (D-NY). O ‘AOC’, também é o rosto do Novo Acordo Verde do Partido Democrata, que tem laços preocupantes com o programa de desenvolvimento sustentável da Agenda 21, das Nações Unidas, que exige “alcançar uma população mais sustentável”.
A falsa noção de “superpopulação” tornou-se a viga mestra do movimento ambiental moderno, graças à publicação do best-seller do cientista americano Paul Ehrlich, The Population Bomb, em 1968, um criticismo alarmista que, desde então, ficou famoso pela sua imprecisão de previsões do dia do juízo final, que resultou da crença equivocada que nunca foi concretizada. Os profetas da desgraça de hoje, em relação ao clima, que é, sem dúvida, um problema sério, repetem, em muitos aspectos, as falsas profecias de Ehrlich, que são consideradas uma renovação moderna do influente economista e filósofo britânico do século XVIII, Thomas Malthus. Nenhum teórico foi mais odiado por Karl Marx e pelo movimento operário do que Malthus, cujas teorias pseudo-científicas sobre demografia foram derrotadas intelectualmente até que encontrassem uma nova vida no eco-fascismo de Ehrlich. Por mais que os “bombardeiros da população” de hoje, como Bill Gates, possam evitar as ideias malthusianas mais explicitamente racistas de que o norte global deve controlar a população dos países em desenvolvimento, eles ainda os defendem tacitamente, argumentando que o tamanho da própria população é uma fonte de pobreza e de mudanças climáticas.
Bill Gates citou o magnata dos negócios John D. Rockefeller, o homem mais rico da História americana que tinha um monopólio ainda maior no sector de petróleo, como Gates já teve na indústria dos computadores, como uma inspiração para usar a sua riqueza para investir na pesquisa médica, como sendo o foco da sua filantropia. No entanto, Gates tem algo em comum com a família Rockefeller nas suas visões sobre a população, pois a Fundação Rockefeller foi o maior doador do movimento eugénico americano nas décadas de 1920 e 1930, e ajudou a estabelecer a sua filial alemã, subsidiando mesmo o Instituto Kaiser Wilhelm de Antropologia, Hereditariedade Humana e Eugenia, no qual o médico nazi, Josef Mengele, trabalhou antes das suas experiências de guerra. Apesar de ser possível traçar uma linha entre o movimento eugénico americano e os programas do regime nazista, que os réus de Nuremberg tentaram usar como justificação em tribunal, das suas atrocidades, o neto de Rockefeller, John Rockefeller III continuou o legado familiar do interesse na demografia com o fundação da ONG do Conselho da População, que efectua pesquisas sobre “saúde reprodutiva” (esterilização) nos países em desenvolvimento. O governo nazi também foi o primeiro a aprovar uma legislação para salvaguarda do meio ambiente que eles equiparam à identidade nacional alemã, outra intersecção inesperada entre a política castanha e a verde.
Numa coincidência surpreendente, a Fundação Gates organizou um evento, precisamente em Outubro passado, conjuntamente com o Centro Johns Hopkins para Segurança da Saúde e o Fórum Económico Mundial, chamado Evento 201, uma simulação de pandemia que reuniu personalidades de elite do governo, de empresas e de especialistas da saúde para planear a possibilidade de um surto mundial. O próprio Gates alerta sobre pandemias há anos e escreveu ameaçadoramente que o mundo deveria “preparar-se para as epidemias da mesma maneira que os militares se preparam para a guerra”. O cenário fictício do Evento 201 foi um coronavírus chamado CAPS de porcos do Brasil, que infectou pessoas em todo o mundo e após um ano e meio de actividade, causou dezenas de milhões de mortes e provocou um colapso financeiro mundial. Desde o início do verdadeiro coronavírus COVID-19, o próprio Gates deixou a Microsoft para se concentrar na sua filantropia enquanto a sua Fundação está ocupada a diligenciar obter uma vacina.
Muitos observaram que algumas características do COVID-19 têm uma semelhança com o HIV, o que não poderia ter acontecido organicamente. O recente documentário Cold Case Hammarskjöld, que ganhou um prémio no Festival de Cinema de Sundance do ano passado, apresenta uma teoria assustadora de que uma organização supremacista branca sul-africana propagou, deliberadamente, o HIV/AIDS entre os negros africanos através de vacinas, nas décadas anteriores. O filme começa como uma investigação do misterioso acidente de avião na Rodésia do Norte, que matou o diplomata sueco e Secretário Geral das Nações Unidas, Dag Hammarskjöld, em 1961. Em 1998, um documento criado por uma organização paramilitar sombria chamada Instituto Sul-Africano de Pesquisa Marítima (SAIMR) foi descoberto pela Assembleia da Justiça da Comissão da Verdade e Reconciliação, na África do Sul do pós-apartheid, que indicou que Hammarskjöld foi vítima de um assassinato. Não só os cineastas descobrem nas suas investigações, a probabilidade distinta de que o avião foi abatido por um mercenário belga empregado pelo SAIMR, que estava a trabalhar sob as ordens do MI6 e da CIA, mas a revelação mais impressionante é uma confissão gravada de um antigo soldado do SAIMR de ter, deliberadamente, espalhado o HIV/AIDS entre negros africanos, através da imunização. Se o que é reivindicado sobre o SAIMR é verdadeiro e se eles estavam ligados aos serviços secretos ocidentais, o facto de que o vírus COVID-19 poderia ser algo deliberadamente espalhado, não está fora do campo de possibilidade.
Talvez isto prove ser o caso de que a versão do coronavírus da imprensa amarela que começa com a transferência zoonótica da doença, depois do consumo de um pangolim ou morcego selvagem por um 'paciente zero', em Wuhan, seja precisa. No entanto, a pandemia deve ser um aviso assustador da agenda eco-fascista da elite e o perigo contínuo em que o complexo industrial-militar coloca a população mundial, ao continuar a efectuar pesquisas perigosas sobre agentes patogénicos mortais, no qual o risco supera amplamente os benefícios. Se o surto levou muitos a suspeitar da narrativa oficial, é exactamente devido à história da guerra biológica dos EUA e da visão de mundo potencialmente genocida e pessimista da elite, de que a única maneira de impedir o desaparecimento da Humanidade é desbastando o rebanho.


Max Parry, jornalista independente e analista geopolítico. Os seus trabalhos literários apareceram amplamente nos sites alternativos. Max pode ser contactado através do email maxrparry@live.com
Tradutora: Maria Luísa de Vasconcellos 
Email: luisavasconcellos2012@gmail.com
Webpage: NO WAR NO NATO

quarta-feira, 18 de março de 2020

IMUNIDADE DE GRUPO... NO CASO DO COVID-19?

                A homeless man wearing a protective face mask sits outside a bakery in Newcastle, UK, as another man looks on. Photo: Reuters
                   Fig.1 (*): pedinte com máscara numa cidade britânica

O governo britânico, sob a direcção de Boris Johnson e aconselhado por «especialistas» decidiu que  - também em termos de saúde pública-  deveria ter uma política e estratégia de combate à epidemia [*] completamente dissociadas dos outros países europeus. 
Evidentemente, o Covid-19 está-se marimbando para fronteiras e para querelas políticas. Em consequência, o saldo no Reino Unido, neste momento, não poderia ser pior. 
É que as medidas preventivas, quando se trata de uma epidemia grave como esta, nunca são prematuras e, neste caso, elas acontecem só agora, quando já é demasiado tarde. 

A estratégia inicial do governo britânico estava baseada numa falácia pseudo-científica: 
Segundo esta, a «imunidade de grupo» seria o objectivo a alcançar, para conseguir-se debelar a epidemia, sem afectar demasiado a economia... sempre, os sacro-santos negócios! 
Isto significa que pessoas irão morrer (inutilmente) em grande quantidade, pois é uma doença muito mais mortífera que a gripe. 
Calcula-se que a letalidade (mortalidade nos infectados pelo vírus)  da gripe seja de 2 mortes por mil infectados (0.2%). 
No caso do Covid-19, segundo os números provisórios da província cuja capital é Wuhan, a letalidade seria de 3.6% - ou seja, 36 pessoas falecidas por cada mil que contraíram o vírus. 
Por fim, o alarme soou no Reino Unido, o governo compreendeu o seu enorme disparate e está a tentar emendar a mão...  
É verdade que, quando se tem uma população imune, num grau muito elevado, o agente patogénico ficará bloqueado - impedido de invadir a população em geral. É, aliás, este o princípio subjacente à eficácia das vacinas, sabendo-se que raramente se chega a uma proporção de vacinados na população da ordem dos 100%. Mas este princípio é muito geral: na prática, as situações diferem consoante a transmissibilidade da doença epidémica. Por exemplo, no caso do sarampo, altamente contagioso, só se atinge o tal patamar da imunidade de grupo, quando 97% da população já foi imunizada. Pelo contrário, em doenças  menos contagiosas, pode ser suficiente um grau de imunização de 70%, para garantir esse mesmo patamar de «segurança colectiva». Porém, nas epidemias de gripe, vírus aparentados ao diversificado grupo  dos «coronavírus», a imunidade de grupo observa-se somente durante um período que vai de semanas a alguns meses. No caso da gripe, existe um grande número de estirpes. Assim, é provável que alguma estirpe esteja causando uma epidemia num ponto do globo, enquanto outras zonas geográficas ainda não entraram em contacto com essa mesma estirpe. Logo que essa estirpe se disseminar em zonas onde antes nunca esteve, causará uma epidemia. Portanto, a imunidade passiva das pessoas que foram previamente infectadas, no caso da gripe, apenas é garantia para a estirpe que foi a causa da infecção e por poucos meses, pois a taxa de mutação das estirpes de gripe é muito elevada. Os vírus replicam-se biliões de vezes dentro de cada população e vão infectar muitos milhões de seres humanos e ao se replicarem adquirem novas características. Estamos perante um exemplo da lei dos grandes números, pois cada nova mutação, por muito improvável que seja, será conservada e disseminada se vier a conferir vantagem à estirpe viral que tiver essa mutação. 


  Fig.2: progressão do Covid-19 no Reino Unido (18-03-2020)

Em relação ao Covid-19 não sabemos - nem podemos saber - muitos dos parâmetros conhecidos para outras epidemias virais. Só conseguiremos ter os dados após a epidemia ter atingido, durante certo tempo, comunidades diversas.  
Podemos depositar esperanças na construção e utilização de uma vacina, mas é preciso ter em conta que - às vezes - as coisas não são assim tão fáceis, apesar dos progressos técnicos consideráveis. O caso da vacina contra o SARS é um exemplo notório e recente: Houve um grande atraso, devido a factores imprevisíveis de intolerância da vacina nos humanos, contrariamente aos animais de laboratório, nos quais ela funcionava sem problemas... 

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[*] 
https://www.scmp.com/week-asia/explained/article/3075754/what-herd-immunity-and-can-it-stop-coronavirus

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PS1 ver a este propósito o vídeo seguinte, falado em alemão e legendado em inglês 
https://www.youtube.com/watch?time_continue=317&v=p_AyuhbnPOI&feature=emb_logo

PS2 Neste momento, há um medicamento, bem conhecido, com fraca toxicidade, a hidroxicloroquina, que está testada pelos chineses e pela equipa do Prof. Raoult em França. Ignorância, preconceito ou interesses sórdidos, esta solução não está a ser devidamente considerada em Portugal. Temo que as pessoas estejam a morrer porque o «Big Pharma» continua a dominar uma parte substancial da informação mainstream.

quinta-feira, 12 de março de 2020

OMS DECRETOU UMA PANDEMIA...SÓ AGORA?? PORQUÊ?


QUASE NINGUÉM SABE DA EXISTÊNCIA DOS «PANDEMIC BONDS» (obrigações de pandemias)

                       


E DERIVADOS ASSOCIADOS ... ANDAM A FAZER APOSTAS, JOGANDO COM A MORTE!     

Martin Armstrong relata recentemente a existência destes «pandemic bonds», o que nos deixa a pensar sobre qual ou quais as motivações da OMS em decretar TARDIAMENTE que o Covid-19 era uma pandemia.

Com efeito, já há quase dois meses que para mim era claro, pelo conjunto de características biológicas deste surto, que a epidemia de Wuhan iria alastrar numa pandemia! 

Leiam este excerto de artigo do blog de Martin Armstrong, «half-billion pandemic derivatives»: 
https://www.armstrongeconomics.com/international-news/disease/half-billion-pandemic-derivatives/
These pandemic bonds were sold to investors as a giant gamble in the global financial casino. The World Bank sold “pandemic bonds” which were a scheme like no other. In 2017, these bonds were sold to private investors on the premise that they would lose their money if any of six deadly pandemics hit. They did not pay out in 2019 when the Ebola virus broke out in Africa. The World Bank announced the creation of these structured bonds in May 2016 at the G7 Finance Ministers and Central Governors meeting in Sendai, Japan.
The World Health Organisation will keep the money and will use it to fight the outbreak. Investors bought the bonds and received regular coupon payments in return, which were substantial in this world of negative interest rates. If there is an outbreak of disease turned into a pandemic, then investors don’t get their initial money back. There are two varieties of debt that are scheduled to mature in July 2020.
The first bond issue raised $225 million and features an interest rate of around 7%! That was substantial. Payout on the bond is to be suspended if there is an outbreak of new influenza viruses or coronavirus. The second type of bond was even riskier which raised $95 million with an interest rate of more than 11%. This second type of bond keeps investors’ money if there is an outbreak of Filovirus, Coronavirus, Lassa Fever, Rift Valley Fever, and/or Crimean Congo Hemorrhagic Fever.
Then the World Bank issued $105 million derivative that works in a similar way.

quinta-feira, 5 de março de 2020

[Prof. Anthony Hall] QUEM OU O QUÊ INICIOU A EPIDEMIA DE CORONAVÍRUS ?


Num extenso artigo/dossier (ir para o link encimando este texto), o prof. Anthony Hall reúne um conjunto de evidências contraditórias, umas que chegaram ao conhecimento do público, outras não, assim como uma interessante análise do contexto da guerra surda que as principais potências travam no domínio da guerra biológica.
- Será o vírus de Wuhan um produto da natureza ou artificial?
- Será casual ou não a proximidade do foco inicial do vírus em relação ao instituto de virologia de Wuhan, que alberga um laboratório de nível de segurança 4 (apto para manipular estirpes letais e perigosas)?
O certo é que a media não tem ajudado, ora propalando os mitos sobre a origem do vírus originados pelo poder (nomeadamente, do governo chinês), ora outros mitos e histórias distorcidas por toda a espécie de propaganda e de desinformação, de sentidos contrários (ligadas à CIA, Mossad, meios governamentais e media russos, ou outras).
Muito interessante é a sua revelação da posição do  Dr. Boyle, principal negociador por parte dos EUA, da convenção da ONU sobre armas biológicas.
Um manancial de informação e de recortes de media, inteligentemente escrutinados.
O certo é que a necessidade de apurar o como este vírus veio a existir e disseminar-se inicialmente pode - com certeza - trazer pistas importantíssimas para o seu combate. Com efeito, a existência de  «reservatório(s) natural(ais)» é muito importante, caso a verdade seja que este vírus foi originado na natureza e foi acidentalmente transmitido dum hospedeiro animal para o ser humano.
Substancialmente diferente será o modo de combater o vírus, nos já infectados ou em prevenir o alastramento da infecção, caso este vírus resulte de engenharia genética. 

Para além do perigo imediato da pandemia do vírus de Wuhan, que pode - segundo investigador chinês - chegar a contaminar uma percentagem da população mundial da ordem de 60%, existe outro perigo, ainda mais negro.

Com efeito, como já tinha relatado neste blog (CORONAVÍRUS DE WUHAN: BIO-ARMA ARTIFICIALMENTE FABRICADA?), há boas razões para suspeitar que os laboratórios de alta segurança biológica de várias grandes potências albergam ilegamente (mas com pleno conhecimento e anuência dos respectivos governos) programas de armas biológicas, cuja «justificação» ou pretexto é que precisam de estudar essas estirpes perigosas para contrariar um ataque inimigo com antídoto ou vacina apropriada...Mas, na realidade, os referidos laboratórios e Estados (ver: A PANDEMIA DO MEDO), estão simplesmente a violar a convenção da ONU que eles negociaram, assinaram e ratificaram.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

A PANDEMIA DO MEDO

               

É evidente que o Covid-19 é um vírus diferente dos outros. Não apenas porque tem uma grande transmissibilidade directa, como também pelo facto de ter um tempo de incubação nos organismos infectados, suficientemente longo, para que estes sejam transmissores involuntários pelos meios onde circulam, sem terem a noção de que estejam infectados. 
Dito isto, há algo de insólito e trágico, no facto de haver indícios de que o vírus resulta de manipulação humana, embora não exista nenhum consenso científico em relação a esta hipótese. 
O facto, a confirmar-se, é grave porque revela que as grandes potências, à revelia das convenções internacionais sobre bio-armamento, se têm dedicado a fazer tudo, sob coberto de instalações de alta segurança. 
Wuhan não é excepção. Se houve ou não um acidente no Laboratório de virologia (com um nível 4 de segurança, o mais elevado) desta cidade chinesa, não será fácil provar... 
Só se alguém (de dentro do referido instituto) falar, o que é altamente improvável, mesmo que fosse verdadeira a origem de manipulação pelo referido laboratório: É que a R. P. China não se pode classificar como um regime aberto e qualquer pessoa do referido instituto, que tivesse a ousadia de dizer a verdade, seria sujeita a perseguição e condenação sem apelo.
Infelizmente para a espécie humana, o cenário 'aprendiz de feiticeiro' relativamente a esta situação não pode ser excluído, face a toda uma série de evidências(*): a própria natureza do vírus, a sua sequência genómica, a tentativa inicial de ocultação da gravidade do vírus. Inicialmente, disseram que não tinha perigo, que não era possível a transmissão de humano para humano... e as pessoas de Wuhan acreditaram. 
Claro que um regime, que cultiva o secretismo como o governo chinês, está sempre sujeito a suspeitas. Existem muitas especulações, apenas destinadas a reforçar a desestabilização interna causada pela epidemia, da parte daqueles que desejam ardentemente o derrube do Partido Comunista Chinês.  
Mas, também do lado de pessoas e organizações indefectíveis do campo Russo-Chinês, existem insinuações improváveis e delirantes, como as de imputar aos EUA esta e as outras epidemias (SARS, peste suína) que têm assolado a China e têm tido efeitos devastadores em sectores inteiros da sua economia (além dos muitos mortos). 

             
                (italianos à espera de abertura de supermercado)

A guerra biológica é como a guerra química e atómica, um crime, em si mesmo, contra a humanidade. 
A guerra feita com armas vocacionadas para causar um genocídio na população civil (como Hiroxima e Nagasaki, no final da 2ª Guerra Mundial, quando os americanos recusaram pedidos de rendição, da parte nipónica) é uma monstruosidade ética e moral e nada, nem mesmo a «justeza» dum dos lados, poderá justificar tal crime. 
Os vírus espalham-se em populações pacíficas, que não têm nenhuma culpa dos actos dos seus respectivos governos. 
Hoje em dia, uma guerra biológica usando vírus ou outros agentes, é muito fácil de levar a cabo, do ponto de vista técnico. Isso torna-a ainda mais assustadora. 
A convenção internacional para banir a construção, armazenamento e utilização de armas biológicas proposta pelos EUA na ONU, foi ratificada por muitos países. 
O pretexto que mantém abertos - em todo o mundo - os laboratórios de segurança de nível 4 é falso e cínico. Parte do princípio que estas instalações têm de existir para estudar os antídotos ou vacinas a um eventual ataque por potência inimiga, com armas biológicas e portanto estes laboratórios devem manter-se funcionais. 
Daí a construírem -eles próprios-  tais armas biológicas, em segredo, em contravenção da convenção internacional que eles próprios assinaram, vai um pequeno passo. 
Não me parece muito difícil de imaginar isso, num mundo regido por cínicos, destituídos de qualquer sentido de obrigação moral para com sua própria população, já para não falar da Espécie Humana no seu todo! 

A gestão do medo tem sido o principal instrumento de manutenção no poder tanto de «ditaduras» como de «democracias». Estão entre aspas, pois estes termos são apenas classificações de propaganda, vindas de um ou do outro lado. Os povos, sejam eles de países «amigos» ou «inimigos», são sempre os que pagam a factura.

Com o caso do covid-19, uma série de coincidências infelizes, seja por via natural ou artificial, desencadearam o presente surto epidémico no país mais populoso do mundo, espalhando-se depressa por países limítrofes e agora, disseminando-se ao nível mundial. 
Presentemente, existe uma guerra fria larvar entre os EUA e a RPC. Mas, durante duas décadas suas economias ficaram entrelaçadas, complementares, os americanos comprando tudo à China e exportando as suas fábricas de produtos tecnológicos, para estes serem fabricados nesse país «comunista»; o gigante asiático  exportando maciçamente, para os EUA e «Ocidente», e com os dólares obtidos, comprando dívida, sob forma de obrigações do Tesouro dos EUA, resultado do seu colossal excedente comercial acumulado - ano após ano. 
Por outro lado, o défice colossal dos EUA (comercial e orçamental), ano após ano, não seria possível ser financiado, senão com a abundante compra de «treasuries» pelos regimes amigos e inimigos ... que financiam assim a máquina de guerra do complexo securitário-militar-industrial USA. Exemplo perfeito de ciclo vicioso... 

Mais uma vez, a loucura e sede de poder dos dirigentes, a sua vontade de «militarizar» a biologia, a sua arrogância e negação de responsabilidades, têm como consequência uma das piores ocorrências no campo sanitário, não apenas pelas mortes e devastação económica já existentes, mas também, pelo potencial de continuar a propagar-se, fora de um verdadeiro controlo, especialmente em zonas do mundo onde as estruturas sanitárias são insuficientes ou inexistentes. 

O que seres racionais  [não inclui governantes e seus conselheiros] deveriam fazer, nestas circunstâncias, era deixarem-se de acusações recíprocas e unirem esforços para derrotar a pandemia. 

Se uma pandemia viral mete medo, a «pandemia estrutural» de sede de poder é muito mais assustadora, se reflectirmos dois segundos! 
Por isso, as pessoas deveriam ver onde está realmente o inimigo: «autoridades», «governantes»... estes são, com pouquíssimas excepções, bandos de mafiosos, ora rivais, ora aliados, na empresa criminosa de espoliar e submeter os seus próprios povos. 

(*) Os próprios investigadores chineses reforçam a hipótese aventada pelos investigadores indianos, apontando o facto de haver sequências no Covid-19, idênticas a sequências do HIV. Estas sequências codificam proteínas que têm a função de tornar a ligação do vírus às células humanas cerca de 1000 vezes mais eficaz que a ligação do vírus do SARS: 
https://www.zerohedge.com/health/coronavirus-hiv-mutation-suggests-nearly-1000x-more-likely-sars-infect

terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

NÃO CULPEM O CORONAVÍRUS PELA CRISE GLOBAL!

A media corporativa, em Portugal, como nos outros países, toma a atitude preguiçosa e convencional de «culpar» a pandemia do Covid-19 pelo colapso de todas as economias, mesmo das que não estão (por enquanto) afectadas por um número de casos significativo.
Sim, estou de acordo em apontar a crise sanitária desencadeada em Wuhan, como o «Cisne Negro» que fez ruir o castelo de cartas em que se tornaram a economia e finança mundiais. 
                             
             A Itália foi somente o primeiro país europeu a sofrer gravemente com o vírus
Mas o coronavírus NADA tem que ver com o facto de que os EUA estão sobre-endividados a todos os níveis: governo, empresas, famílias.
Nem que a China, o Japão e a União Europeia estejam sobre-endividados ao nível dos governos e das empresas.
Os bancos - nos EUA, como da UE - estão fortemente sob pressão pelos activos «tóxicos» que possuem (empréstimos «suprime» principalmente), os quais são potenciados pelos derivados associados a estes activos. São estes activos que se estão a deteriorar em valor, rapidamente, que ninguém quer, a não ser os bancos centrais que se transformaram, de emprestadores de último recurso, nos únicos e exclusivos compradores de tais activos. 
A recessão começou bem antes das notícias sobre o coronavírus terem começado a aparecer. De facto, podemos datá-la precisamente com o acontecimento anómalo e alarmante do mercado dos empréstimos no muito curto prazo ter atingido juros exorbitantes, da ordem dos 10%, no dia 17 de Setembro de 2019. Foi isso que levou o banco central dos EUA (FED) a intervir neste mercado «repomarket» e com somas altíssimas, fazendo o papel que antes era o dos bancos comerciais. 
                  
O gráfico acima, oriundo do FED, mostra que os bancos começaram a perder as suas reservas excedentárias logo que parou o «QE», porque tinham de atender às más apostas nos empréstimos e derivados a estes associados.
O Covid-19 apenas precipitou o inevitável: a economia mundial já estava a deslizar para uma recessão bem séria, já se estava deteriorando muito depressa. 
O mercado bolsista é como a espuma acima do Oceano. Algumas vezes, indica um substrato forte, uma economia geral em crescimento, mas outras vezes não
Neste caso, estava sendo sistematicamente puxado para cima, com as auto-compras das grandes empresas cotadas, com o constante despejar de divisas, resultante da criação monetária dos bancos centrais, devido também à propaganda dos media e dos governos, apenas interessados em gerir sua imagem, com vista a serem reeleitos, com prejuízo para a saúde económica, de médio e longo prazo, nos respectivos países. 
Por fim, o facto da economia mundial ser incapaz de suportar um impacto exterior que, tudo somado, não é assim tão estranho, pois epidemias existiram em toda a História da Humanidade, mostra como tem sido artificial e desequilibrada a construção dos sistemas económico e financeiro. 
O Covid-19 foi o revelador que pôs a nu a parasitagem do mundo globalizado, em que o capital financeiro é predador da generalidade das pessoas e dos outros capitalismos - agrário, industrial, comercial - que subsistem, mas sob forma subordinada ao sistema da grande banca mundial, que conta com o apoio indefectível dos bancos centrais e dos governos, nos países do Ocidente.
Não podemos saber durante quanto tempo este estado de coisas vai durar. No entanto, parece-me claro que o Covid-19 será derrotado muito mais depressa que esta finança parasita. Com efeito, não tardará muito que seja construída uma vacina e distribuída em larga escala, para derrotar a pandemia mundial. 
Pelo contrário, não existe nada equivalente para estancar ou curar a doença que afecta a economia mundial
O capitalismo globalizado é um parasita interno das sociedades; tornou-se tão invasivo das suas estruturas, que a destruição do parasita arrisca-se a causar uma ruptura do próprio organismo social. 
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PS: vejam o artigo de 01 de Abril 2020; corrobora a minha análise de 25 de Fevereiro aqui acima exposta.
https://www.zerohedge.com/markets/covid-19-tripwire