quarta-feira, 30 de setembro de 2020
[Manlio Dinucci] Gasoduto explosivo no Mediterrâneo
domingo, 27 de setembro de 2020
ESTULIN EXPLICA O CONTEXTO HISTÓRICO QUE NOS PERMITE COMPREENDER O PRESENTE
A «ditadura sem lágrimas» de que falava Huxley, está agora a ser implementada... O sistema está a passar de um paradigma, a outro... No passado, estas mudanças de paradigma iam de par com guerras... Porém, agora, uma guerra mundial não é possível (causaria a destruição total da Terra).
Algumas das afirmações neste vídeo, apresentando o pensamento de Daniel Estulin sobre o presente.
sábado, 26 de setembro de 2020
[HUMOR] Bernard Haller «O PIANISTA»
Monólogo sobreposto à «Sonata ao Luar», a célebre composição de Beethoven (que sua alma me perdoe!)
Aliás, não é realmente Beethoven e a sua composição, que Bernard Haller critica e ridiculariza ...
Bernard Haller acompanha, no vídeo seguinte, Florence Foster-Jenkins na célebre ária mozartiana da Rainha da Noite, da Ópera «A Flauta Mágica».
sexta-feira, 25 de setembro de 2020
[Responsável científico da Pfizer:] «Segunda vaga» é baseada em testes falsamente positivos
Chief Science Officer for Pfizer Says “Second Wave” Faked on False-Positive COVID Tests, “Pandemic Is Over”
Ver também dossier organizado pelo prof. Michel Chossudovsky:
Grigory Sokolov : Schubert Impromptu Nr. 2 Mi bemol maior
quinta-feira, 24 de setembro de 2020
OLHANDO O MUNDO DA MINHA JANELA, PARTE VIII
Estamos a mergulhar numa distopia (= utopia negativa).
Mas, para que tal ocorresse, era necessário que os senhores feudais obtivessem a submissão dos vassalos.
A submissão vem apenas pelo medo. Assim, conseguem submeter a multidão, embora esta tenha realmente a capacidade para mudar isto tudo, para derrotar os senhores feudais e construir uma sociedade onde cada um tenha (de novo) poder sobre sua própria vida, seja livre e responsável.
O estribilho da «segurança» e da defesa da«saúde» de todos é constantemente tocado nos media e no discurso omnipresente do poder.
Entretanto, as pessoas não conformes com este estado de coisas, são reprimidas com toda a dureza, até há bem pouco tempo, «apanágio» de regimes totalitários.
Aquilo que a «Amnesty Internacional» ou «Humans Rights Watch» denunciavam (e bem) na China «comunista», agora não o fazem ou fazem-no de forma muito tímida e parcialmente, quando os atropelos se passam nos regimes «ocidentais».
Por exemplo:
- A maneira como são reprimidas manifestações na Austrália.
- Em vários países da UE, são impostas mais e novas restrições (ao comércio e restauração, por exemplo), à circulação das pessoas e à sua liberdade de se relacionarem entre si. São completamente arbitrárias e contestadas por muitas autoridades científicas.
Já lhes caiu a «máscara da protecção sanitária», agora só lhes resta a repressão, o medo...
Tornou-se bem claro que a «pandemia » é mero pretexto para impor o «Reset» desejado pela oligarquia, pelos senhores neo-feudais.
Este «reset» está em curso agora, já : reparem que a repressão e supressão das liberdades fundamentais e elementares vai de par com a destruição do pequeno comércio (em favor das grandes superfícies), das pequenas unidades produtoras de bens, que não têm as ajudas governamentais (as quais têm sido fornecidas a grandes empresas), etc.
O desemprego - que já subiu brutalmente por todo o lado - não é muito «visível», porque a comunicação social de massa tudo faz para esconder ou menorizar esta subida.
O número de falências vai continuar e acelerar, neste Outono e no próximo ano, com o concomitante lançamento no desemprego de mais uns milhões de trabalhadores.
A Comissária Europeia anunciou, há dias, um «salário mínimo para todos», ou seja, um «rendimento mínimo universal», com outro nome.
Eles, da Comissão Europeia e Conselho de Ministros Europeu, fazem isso porque sabem que não poderão aguentar a contestação resultante da perda brusca de meios de subsistência, para a maioria da população laboriosa, em toda a Europa.
Então, antecipando o inevitável colapso, estão preparando «helicopter money». Qualquer cidadão /cidadã terá direito a receber um «salário» (perversamente, distorcem o significado da palavra salário, que significa «receber dinheiro em pagamento de trabalho»).
Figura 1: Marco- papel, em relação ao Marco-ouro e ao dólar US, em 1923
O reverso desta medida, é que os preços ao consumidor vão inflacionar muito mais do que até agora. Isto, no cômputo geral, vai anular a capacidade aquisitiva do dinheiro, que as pessoas recebem no seu salário (resultante do trabalho) ou pensão (resultante dos descontos efectuados ao longo dos anos sobre os salários). Não podia ser mais clara a intenção de tornar a população (em especial, os trabalhadores), dependente das esmolas do governo... Assim, o povo não terá coragem de se revoltar!
Entretanto, a oligarquia vai gerindo a crise em seu proveito, convertendo os bens financeiros (acções, obrigações, participações em fundos, etc), em bens que estão fora da lógica estrita financeira.
Por exemplo, casas arrendadas (ou arrendáveis), propriedades agrícolas, poderão dar algum rendimento, agora. Quando a crise tiver passado, seja qual for a unidade monetária, não terão sofrido desvalorização em termos reais. Valores de reserva como o ouro e a prata (em barra ou moeda), ou ainda objectos valiosos, como antiguidades e obras de arte cotadas, jóias, etc. também irão atravessar a crise, sem que seu valor desça em termos reais e, provavelmente, até com aumento substancial, em relação ao «antes COVID».
Os que não pertencem ao 0,01% e que têm ilusões quanto ao funcionamento do sistema, irão manter seus capitais investidos nas aplicações financeiras, embevecidos pelas subidas espectaculares das bolsas. Não percebem que não poderão retirar «as castanhas do lume» antes da grande quebra, do grande colapso. Entretanto, as subidas no mercado de acções servem para que os grandes (sobretudo, bancos e «hedge funds») despejem suas carteiras de títulos. Com o «cash» (dinheiro líquido) obtido, investem em metais preciosos, ou em minas de onde estes são extraídos, com rentabilidade garantida. Foi o que fez Warren Buffet e o seu fundo; muitos estão a imitá-lo.
Lembremos que a riqueza verdadeira - das grandes fortunas tradicionais - não se destrói, mas continua, durante e depois das reestruturações financeiras. Sobrevivem a um «crash» na Bolsa, ou à desvalorização da moeda, devido à inflação.
Os pequenos investidores são, geralmente, quem perde mais nas crises. Os que ficam em maus lençóis financeiros, têm de vender... e vender, nestas circunstâncias, é uma liquidação com perdas. Do outro lado, há «tubarões» que irão abocanhar os bons bocados por uma pechincha...
Nestas circunstâncias, a transferência da propriedade (e de poder), será no sentido de que os grandes vão ficar ainda maiores ou mais sólidos, enquanto os pequenos vão desaparecer ou ficar mais debilitados.
Do ponto de vista do poder neo-feudal, é esta transferência que tem de ser mascarada. Tem de ser mantida a «paz e a ordem» a todo o custo, se necessário, deitando pela borda fora o verniz «democrático» dos regimes.
quarta-feira, 23 de setembro de 2020
[NO PAÍS DOS SONHOS] HERBIE MANN: BATTLE HYMN OF THE REPUBLIC
Algures numa planície, caminhava no meio de prados e de campos de trigo. O coração como que lhe saltava da caixa - de emoção - mas não sabia porquê.
A pouco e pouco, foi vendo a linha diáfana do horizonte e do dia a nascer. Parecia que tudo se ia tornar claro.
Porém, a claridade tão desejada não lhe trouxe senão os silvos das balas e o estrondo dos canhões.
A mortífera guerra civil era o cenário no qual estava marchando novamente, com os seus companheiros. Marchavam ao encontro dos do outro lado, que faziam exactamente como ele.
Sentiriam eles o mesmo que ele? Certamente!
Todos sabiam que este morticínio entre irmãos era a maior estupidez e acto criminoso, que se podia conceber. Mas, ele não tinha coragem para desertar. A probabilidade de ser apanhado era alta. Isso equivalia a morrer e da pior forma.
Mas, depois de ter visto o que a guerra realmente era, a única vitória que almejava era a da Paz. Era essa, somente, a esperança de sobreviver, de regressar para junto dos seus, de participar na reconstrução da casa, longe dos campos de batalha, para onde o arrastaram.
Acabou por acordar, rememorando o que sonhara antes: então, inventou nova versão do «Battle Hymn Of The Republic», com flauta e tantos outros instrumentos, mas sem letra: um Novo Hino... um hino à Paz e ao que nos une, humanos de todas as raças e crenças.