terça-feira, 18 de maio de 2021

[Teresa Teng] «The Moon Represents My Heart»


 
Ouvi primeiro esta canção num restaurante chinês, há muitos anos e perguntei-lhes quem era a cantora. Será um dos sucessos maiores de Teresa Teng (cantora da Formosa 1953 - 1995).
Não me canso de ouvir esta voz tão expressiva e bem timbrada. 

segunda-feira, 17 de maio de 2021

James Patrick entrevista CJ Hopkins SOBRE O CULTO COVIDIANO

                                                   (a nova «normalidade» = totalitarismo)
                                             https://www.youtube.com/watch?v=Qs2tdch0PI4


 FUNDAMENTAL PARA COMPREENDER O MUNDO ONDE NOS QUEREM METER. 
VEJA A ENTREVISTA* NESTE VÍDEO, ANTES QUE SEJA CENSURADO...
(*a entrevista começa ao minuto 6:00)

domingo, 16 de maio de 2021

[OBRAS DE MANUEL BANET] O TEATRO DA VIDA

foto: crisálidas

Tudo o que vês
Tudo o que se passa em teu redor
Os protagonistas, os figurantes
Tudo
É um teatro
É o teatro da vida
Não é comédia, nem tragédia
Embora possa ter cenas e atos
Que se conformam mais 
com uma ou com outra

A vida é para ser vista como um espetáculo
Se estás metido nesse espetáculo,
Como ator ou figurante
Tenta fazer-te espectador.
Serás capaz disso?
E se o fores, garanto-te que
Terás uma certa paz
A paz de saber que
Agradável ou não
Este espetáculo
Tem um fim
Haverá um final - um tombar da cortina
E tudo acabou!

Sim, as chatices são transitórias,
Sim, as dores, os sofrimentos
Os gostos e os desgostos
Os prazeres e as frustrações
Tudo é transitório
Alegra-te:
É assim a vida, não vale
de nada te lamentares que
ela seja como é.

Se a vires como uma imensa
peça de teatro, ao fim e ao cabo
O que lá se passa pode implicar-te
Ou não, conforme queiras jogar:
Queres ser ativo, intervir, modificar
o enredo, acrescentar o teu grão de sal?

Pois seja; terás então de te aguentar
No palco da vida; é mesmo um palco,
Não se trata de metáfora.
Estás aqui durante o tempo da peça
E nem mais um instante.
Será uma convenção chamar
«morte» ao cair do pano,
«falecimento» à sineta que incita à saída
ou à musica pomposa que acompanha
O fim do filme na tela prateada.
Tanto faz: a saída acontece sempre

Podemos dizer: «ó, tão cedo! que pena»
ou «que alívio»...
ou não dizer nada.
Como numa peça ou num filme,
devemos usufruir de cada instante,
Com a melhor disposição possível

Apreciar os volteios dos acrobatas
As cabriolas dos animais de circo
As proezas dos ilusionistas
contorcionistas,
amestradores,
hipnotistas,
palhaços
etc...
Aplaudir, ou assobiar em protesto,
Mas, sempre com a noção
De estar perante um espetáculo.

Pessoalmente, quero assim proceder.
Não ficar empolgado
Com o que passa no palco
Porque a vida real é tão mais
profunda, atravessa
aquilo que chamam «a morte»

A morte pode ser um renascer, ou  ser o vazio
Aceito-a, sem hesitação
Querer fugir a este destino
Faz da vida um inferno:
Não atrasa verdadeiramente o fim
E não se gozam os mais preciosos momentos
da curta existência.

A morte não me assusta,
a morte, a minha pessoal
Não a temo, nem vejo como seja para temer
Aceito que sou mortal
Tenho ganas de viver, sim,
mas isso não me inibe que aceite
a morte, como transformação.

No Universo é impossível haver desaparecimento, aniquilação
Tudo se transforma, nada permanece





sábado, 15 de maio de 2021

ADVOGADO FABRICE DI VIZIO : «ELES FICARAM TODOS DOIDOS!»+ FLASH-MOB EM PARIS

Vídeo censurado no youtube.
Veja o mesmo em 

Le Samedi Politique – Covid-19 : Fabrice Di Vizio pulvérise tout le monde

https://www.youtube.com/c/CHAINETVL-TVLibert%C3%A9s

O advogado põe em evidência a natureza política da crise, a gestão política das medidas «sanitárias»; a incompetência e estupidez da oposição, que vai usar a crise para fazer política politiqueira.
Um pequeno vídeo mostra pessoas depois de serem vacinadas com a vacina Pfizer: a ignorância e «confiança» nas autoridades sanitárias... Na realidade, as pessoas são manipuladas, foram levadas a um pânico, agora são reconfortadas, porque «lhes disseram» que é seguro.
A informação real, nos media convencionais, não existe, o que existe é a propaganda do medo: se tiverem muito medo, implica que as pessoas perdem a inibição de se vacinarem. Mesmo as instituições estatais estão nesse jogo sujo; não tratam de dar informação objectiva, mas de fazer uma campanha de medo, que empurra as pessoas a terem um determinado comportamento ...


Di Vizio arrasa a chamada farmaco-vigilância: mostra toda a corrupção e conivência beneficiando as grandes farmacêuticas, tomando como exemplo a crise dos opioides nos EUA.
Os que não ficaram doidos foram os artistas e o povo que realizaram esta flash-mob no passado Abril, numa gare parisiense:  «Danser encore!»





MÚSICA POP (USA): «Pfizer Girl», «Dr. Fauci song»


                              Muito sarcástico e muito talentoso... 


Paralelo entre Mengele e Fauci

Veja este vídeo aqui, Fauci completamente desmascarado: 

                          WHAT?! Fauci Partnered With Moderna On Vaccine



sexta-feira, 14 de maio de 2021

LEILÃO DA FOTO DE MODELO - O QUE HÁ DE ESPECIAL NISTO?

                       Esta imagem digital da modelo foi leiloada na Christie's por 140 mil dólares. 

A imagem de Emily Ratajkowski apenas existe digitalmente: o que venderam, NA VERDADE, foi uma coleção de pixels... e ISTO SIGNIFICA, segundo o representante da Christie's, «que Emily é dona da imagem, visto a imagem - em si mesma - não ser parte do seu suporte». A obra vendida é apenas o símbolo digital (token) e o comprador irá receber isso mesmo.

Vivemos num mundo completamente desaparafusado.

NB:  Não se trata somente duma mera «curiosidade»; de leilões feitos de e para os muito ricos. Vale a pena que nos debrucemos um pouco mais atentamente:

Com o advento da era digital, todas as formas de propriedade vão ser autenticadas e validadas, detidas e transacionadas, em suporte digital: Em vez da foto ser leiloada, foram as sequências de números correspondentes à imagem digitalizada. O mesmo, essencialmente, será feito com dinheiro (digital) ou com títulos de propriedade (uma casa, um terreno, etc.).

quinta-feira, 13 de maio de 2021

ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE ISRAEL/PALESTINA

   
                             Foto: Edifício da Faixa de Gaza bombardeado pelo exército israelense

Colonizam um país que JÁ ERA HABITADO. LEVAM A CABO «LIMPEZA ÉTNICA», COM MASSACRES, EXPULSÕES E REPRESSÃO BÁRBARA. OS QUE já LÁ HABITAVAM e ficaram, SÃO CONSIDERADOS NÃO-CIDADÃOS, ou cidadãos de segunda, PELO PODER DE ESTADO INSTALADO.

O povo colonizado revolta-se periodicamente. Os colonos, ou seja os que espoliaram as terras pertencentes a esse povo, vêm de cada vez lamentar-se que estão a por em causa «o seu direito a existir»!

O Estado de Israel está incluído no dispositivo de poder global dos EUA, e como tal, seja qual for o seu desempenho em termos de direitos humanos, tem a aprovação e pleno apoio do hegemónico poder imperial.

- « Vou construir uma casa para mim. Invado a tua propriedade, construo a minha casa, derrubando a construção aí existente. Além disso, quando tu e os teus protestam, a minha resposta é um morticínio. Depois, vou dizer nos jornais, etc. que apenas estou a defender o meu direito à existência, a ter um lar. Parece-te correto?»

Não podemos confundir uma nação, seja ela qual for, com uma pessoa. Os direitos de uma pessoa são totalmente distintos dos direitos de uma nação. Os direitos dos povos, de quaisquer povos, não podem se afirmar no desprezo e no espezinhar dos direitos de outros povos. Dentro de cada nação, todos os indivíduos devem ter a garantia, na lei e na prática, dos mesmos direitos.

A não consideração dos direitos de alguns - da parte minoritária - em proveito dos direitos de outra parte, não é característica de uma democracia, em parte nenhuma. Ora, em Israel, os cidadãos não-judeus não usufruem dos mesmos direitos.

Além disso, o povo palestiniano tem o direito a autogovernar-se, a exercer a soberania sobre os Territórios. Porque é que quase toda a média está sempre a falar de Israel, do Estado de Israel, como se fosse uma democracia, a «única democracia do médio-oriente»?

O Estado moderno de Israel foi construído sobre um erro histórico. Este erro só poderá ser consertado, reconhecendo e garantindo os legítimos direitos do povo de Israel (judeus e não-judeus israelitas), do povo palestiniano e de todos os povos da região.

É necessária uma vontade global pela paz, incluindo das potências que sejam reconhecidas como mediadoras válidas por ambos os lados em contenda. Os povos devem pressionar os seus governos respetivos em todo o Mundo, para que estes tomem uma atitude responsável e construtiva, ajudando ao processo de paz, que deve ser negociado no quadro da ONU.

Num mundo globalizado, a violência e o caos alastraram-se nos últimos dias em Jerusalém, em torno de monumentos e templos, importantes para três religiões mundiais. Mas, não podemos esquecer que o fanatismo não é intrínseco às religiões, é um comportamento interiorizado, uma lavagem ao cérebro. Isto dá a medida da perda das capacidades de compreensão e tolerância das pessoas do nosso tempo, que se envolveram nestes incidentes violentos.

Uma nação e uma sociedade não podem ser construídas e viver na violência permanente, na permanente negação dos direitos de uma parte dos seres humanos, que habitam - desde gerações - no seu território.

O sionismo não pode ser equiparado a um nacionalismo qualquer. Tem uma ambição expansionista* desde a sua criação e uma visão ideológica sobre a natureza do povo judeu. A designação bíblica de «povo eleito», deve ser contextualizada e compreendida na esfera espiritual, à qual pertence. O judaísmo não é nem mais, nem menos legítimo do que outra religião.

Os povos têm as suas religiões e, dentro do mesmo povo, existem minorias com outras, diferentes da dominante, assim como existem pessoas que não perfilham qualquer religião. O consenso das nações, que se exprime na Carta dos Direitos Humanos das Nações Unidas, é muito claro: ninguém pode ser discriminado com base na sua etnia, religião, ou sistema filosófico.

A questão central de Israel/Palestina é tratar-se do problema não resolvido duma colonização feita de tal maneira, que tem envenenado a paz mundial, desde o início. Reconhecê-lo não é nenhum «radicalismo», nem uma «cedência», mas apenas uma abordagem realista. 

PS1: Leia a reflexão sobre a estratégia miliar de Israel na guerra contra o Hamas, da autoria de um judeu, músico de jazz, expatriado em Inglaterra, Gilad Atzmon, «A Imagem da Vitória».

PS2: 
https://consortiumnews.com/2022/06/15/the-hierarchy-of-tribalisms/
Um excelente artigo por Jonathan Cook, um jornalista britânico baseado em Nazaré da Palestina.
Ele primeiro explica, com base na sua experiência vivida de Israel-Palestina, a raiz profunda dos tribalismos, para desenvolver a visão dum tribalismo dominante, o ocidental, que atravessa não apenas fronteiras étnicas, como ideológicas. A santificação de si próprias das pessoas, nos países ocidentais, os da tribo dominante, é escalpelizada. É a utilização desse tribalismo (inconsciente, muitas vezes) pelas oligarquias, que permite manipulações de massas como temos vindo a assistir em relação à situação da guerra na Ucrânia.


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*Ver mapa de Theodor Herzl sobre Israel e «a Terra Prometida»

BIBLIOGRAFIA