domingo, 20 de dezembro de 2020

A NONA SINFONIA NOS 250 ANOS DO NASCIMENTO DE BEETHOVEN

A sua «Ode à Alegria», inserida na 9ª Sinfonia, foi  escolhida para hino da União Europeia... mas, seria Beethoven admitido, sequer, na sociedade de hoje? 
- Ele era - para todos efeitos - um subversivo, um republicano, num tempo de monarquias absolutistas, um apaixonado pela liberdade e, não apenas no plano das ideias teóricas, da estética, mas também no plano  da prática, um liberal político, no sentido pleno. 
Não; Beethoven - nos dias de hoje - seria primeiro ostracizado, depois perseguido, forçosamente calado e, por fim, fechado num asilo psiquiátrico...


https://www.youtube.com/watch?v=GWe2-0SGmRU


Prom 18: Beethoven Cycle -- Symphony No. 9, 'Choral' Symphony No. 9 in D minor, Op. 125 1 - Allegro ma non troppo, un poco maestoso 2 - Scherzo: Molto vivace -- Presto 3 - Adagio molto e cantabile -- Andante moderato -- Tempo primo -- Andante moderato -- Adagio -- Lo stesso tempo 4 - Recitative: (Presto -- Allegro ma non troppo -- Vivace -- Adagio cantabile -- Allegro assai -- Presto: O Freunde) -- Allegro molto assai: Freude, schöner Götterfunken -- Alla marcia -- Allegro assai vivace: Froh, wie seine Sonnen -- Andante maestoso: Seid umschlungen, Millionen! -- Adagio ma non troppo, ma divoto: Ihr, stürzt nieder -- Allegro energico, sempre ben marcato: (Freude, schöner Götterfunken -- Seid umschlungen, Millionen!) -- Allegro ma non tanto: Freude, Tochter aus Elysium! -- Prestissimo, Maestoso, Molto Prestissimo: Seid umschlungen, Millionen! Anna Samuil soprano Waltraud Meier mezzo-soprano Michael König tenor René Pape bass National Youth Choir of Great Britain West-Eastern Divan Orchestra Daniel Barenboim, conductor Royal Albert Hall, 27 July 2012
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Não deixe de ler sobre a hipocrisia da sociedade que se diz «democracia liberal» NO ARTIGO DE IAN FANTOM «Beethoven in the Age of Endarkenment»

Escreve o autor: 

 « Sob o "lockdown", as pessoas podem ser presas e sujeitas a pesadas multas, apenas por levarem a cabo seus negócios habituais, as opiniões de peritos médicos sobre a «pandemia» não podem ser expressadas na media social, sem o risco de serem banidas. No Reino Unido, estamos a deslocar-nos cada vez mais para um governo por decreto e para a censura estalinista, que lhe está associada.»


sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

ERROLL GARNER: «HONEYSUCKLE ROSE»

                         Honeysuckle Rose 

 Erroll Garner, Londres, 1965: Este conhecido «standard», com introdução em estilo «stride», é um pequeno/grande monumento do Jazz. 
De facto, Erroll Garner tem sido pouco estimado, fora do público de apreciadores de jazz. É realmente uma pena, pois ele deu excelentes lições, de como fazer variações criativas em torno de temas, como na actuação aqui reproduzida. 
Gosto sempre de ouvir Erroll Garner: sua criatividade, além do mais, proporciona uma alegria contagiante.  

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

O PODER É POR NATUREZA TOTALITÁRIO



Sim, sem dúvida. Embora muitos ainda não o tenham compreendido. Será por isso que muitas pessoas estão em estado de choque prolongado, com tudo o que tem acontecido - pessoal e socialmente- neste ano danado de 2020. 
Não perceberam que o que importa, aos que detêm o poder, não é ter um pedaço, uma concessão temporária, não é obterem o teu consentimento, nem a tua participação, mais ou menos esclarecida... 
Não; para os que detêm o poder, é o poder na sua totalidade que conta. 

Isso mesmo já tinha claramente enunciado, no início do século XVI, Maquiavel, o qual, infelizmente, foi mal compreendido como sendo o «conselheiro de príncipes», para estes fazerem as suas poucas-vergonhas e oprimirem os cidadãos.                  
De facto, Maquiavel não era «maquiavélico»: era um republicano, que amava a sua república florentina, o mais livre e humanista que um espírito podia ser na sua época. Escrevendo o «Príncipe», quis desmontar os esquemas do poder, de maneira não demasiado explícita, de forma a não arriscar a forca... mas, ainda assim, quando os ventos viraram, foi cruelmente torturado.


Não gosto de yes-men, ou de yes-women; são pessoas com índole para «marchar a passo de ganso», seguindo seus chefes, sejam eles Hitlers ou Estalines, ou outros... 
Têm a adoração do chefe, gostam de se submeter, de se humilhar, de se mostrar humildes e agradecidos.
Serão -psicologicamente- como cães, pois nem sequer têm uma humanidade plena, a estatura inteira de homens e mulheres. São produtos de castração mental, da supressão do germe de liberdade, que existe em todos nós, em potência. São produtos do medo, do medo de ser, de pensar, de viver sem um polícia a ditar-lhes o comportamento dentro cabeça...


Leiam CJ Hopkins, é um autor dos EUA, auto-exilado em Berlim. Ele, recentemente, publicou um belíssimo artigo, «Ano Zero». Tenho respeito e admiração por pessoas como ele, intelectuais que incomodam o poder, que não se importam com o que pensem deles, que fazem o que tem de ser feito. Sempre que seja preciso, desmascaram a tendência totalitária dos que estão no poder e dos seus sequazes.


Não irei escrever neste blog, em termos de reflexões pessoais sobre os assuntos que tenho aqui abordado, até ao virar do ano. 
Sei que é arbitrário fazer esta distinção de datas, mas esta pausa é apenas o reconhecimento de que necessito concentrar energias e reflexão, para enfrentar os desafios que se aproximam. 
No plano pessoal, é igualmente um interregno para melhor «afiar a minha pena», porque nunca estou totalmente satisfeito com o que produzo!

Até breve, ao Ano da Graça de 2021!

Manuel Banet Baptista







quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

A PAZ DOS CEMITÉRIOS



                             

Tive uma estranha sensação, há alguns anos, quando visitei o cemitério da ONU, na Coreia do Sul, local onde estão depositadas as cinzas dos soldados que se bateram na guerra da Coreia sob a bandeira da ONU. É que, ao percorrer as alas de campas, estavam lá as bandeiras das nações que enviaram tropas do lado dos EUA/Coreia do Sul, mas não do lado oposto. 

Nem na morte, nem sob a bandeira da ONU (supostamente, organização unificadora de todos os países) havia um tratamento igual. Seriam estes mortos mais, ou exclusivos «merecedores» da nossa memória? Não seria isso perpetuar a guerra, mesmo pretendendo defender a paz? 

Afinal, qual o papel desta grande organização internacional? Será de palco para diálogos frutíferos entre regimes diferentes, em prol da paz... ou de conveniente capa, para «justificar» a actuação duma nação super-potência, que quer sujeitar todas as outras, mesmo as aliadas?

Igual também seria a minha tristeza, se tivesse ocasião de visitar o cemitério militar britânico, onde, como nos conta John Pilger, são homenageados militares e civis que perderam a vida em quadros de guerra até hoje, mesmo que em guerra não-declarada, mesmo nos atentados terroristas, em operações especiais, secretas e encobertas. 

Porém, onde estão homenageadas as que foram vítimas dos britânicos, incluído as numerosas vítimas civis da fria e impiedosa máquina de matar, mesmo quando accionada por outras mãos, que não britânicas, mas usando material feito e vendido pelo Reino Unido? Onde está o «humanismo», a nação «civilizada», que discrimina - mesmo na morte - contra os que caíram em luta, mas que estavam do lado «errado»? E os chamados «danos colaterais», as centenas de milhares de inocentes, civis de todas as idades, credos e condições, sacrificados aos deuses da guerra?

O Mahatma Gandhi respondeu o seguinte a um jornalista que lhe perguntou qual a sua avaliação da civilização ocidental: «Civilização ocidental? Uma excelente ideia! Oxalá que a venham a por em prática... ».... Esta réplica veio-me à memória, no momento presente.
Neste momento, a propaganda da media e dos mercadores de canhões, juntamente com a das marionetes que - de Washington a Berlim, passando pelo quartel-general da NATO em Bruxelas- querem convencer-nos da «necessidade» e «justeza» de guerra contra povos (como o russo ou o chinês, ou ainda o iraniano), cujos governos estão em situação defensiva, mas são pintados como grandes ameaças contra as nações ocidentais e seu modo de vida... 

E, não estou a falar de guerra futura, mas sim, presente: da guerra híbrida onde sanções, golpes orquestrados, actos de sabotagem, assassinatos, provocações e ataques de falsa-bandeira, fazem tantas ou mais vítimas (sobretudo, civis inocentes) do que uma guerra declarada, usando exércitos e toda a parafrenália militar. 

Tal como nos meses que antecederam as duas guerras mundiais, vão aumentando os orçamentos de «defesa», acumulando os instrumentos de morte, colocando estes próximo das fronteiras do «inimigo»; vão-se deixando caducar ou denunciam-se tratados cujo objectivo era diminuir a hipótese de confronto entre potências; intensificam-se bloqueios e sanções, totalmente ilegais face à legalidade internacional, que dizem respeitar. 
Sobretudo, vai-se intensificando a retórica belicista, com dois objectivos: 
1º O condicionamento massivo da opinião pública dos países do «eixo ocidental», para assim calar toda a dissidência, criminalizar todo o discurso de paz, de bom-senso ...
2º Obrigar os países que querem permanecer neutrais a escolher o campo «ocidental», sob ameaça de também eles serem sujeitos ao mesmo tratamento que os designados por «maus da fita»...

Não há solução para uma situação assim, enquanto as pessoas comuns não acordarem, enquanto não perceberem que terão de reagir de forma enérgica, pondo em cheque os planos mortíferos dos governos e das «alianças militares». 

Senão, estão destinadas a ser carne-para-canhão, porque a guerra é um óptimo meio, que têm os poderosos, para subjugar, tanto os povos «inimigos», como os nossos e de nossos aliados.

terça-feira, 15 de dezembro de 2020

UM SACO CHEIO DE NADA

                     

Para Klaus Schwab e seus epígonos, as pessoas deviam estar felizes por não possuir nada. Como devem ser infelizes estes multimilionários, com seus milhares de acções cotadas em bolsa, suas centenas de milhões de investimentos financeiros, nas suas casas apalaçadas! 

Devem ter uma vida muito triste! 

Talvez se consolem pelo facto de arcarem com a responsabilidade de gerir esses bens. 

Ao fim e ao cabo, embora nós não tenhamos compreendido, eles são o supra-sumo do humanitarismo, os benfeitores da Humanidade. 

Sabia que Bill Gates tem advogado que as vacinações dos 7 mil milhões de seres humanos, seriam muito benéficas para a humanidade em geral, pois calculava que isso permitiria uns «15% de redução da população mundial» ? E que Melinda Gates afirmou recentemente «que não previra que houvesse tantas consequências sociais desagradáveis (para os outros, não para ela) dos lockdowns»? 

- Pois, nós humanos, somos uns ingratos, não sabemos estar agradecidos a estes grandes filantropos. Sem a sua filantropia, onde iria parar a indústria farmacêutica? Onde iriam os doentes obter medicamentos e os médicos, como poderiam tratar os pacientes? Pois, realmente as farmacêuticas merecem os biliões que ganham com as suas vacinas. São muito bem entregues a estas instituições, que não têm outros propósitos, senão nos dar saúde! 

- Enfim, o que querem? Não se pode - simultaneamente - pagar com dinheiro do orçamento, vacinas por um lado e, por outro, camas de cuidados intensivos, nos hospitais. Não se podem - simultaneamente - fornecer ajudas aos industriais, para não despedirem face à paralisia da produção (causada pelos governos) e garantir o preenchimento das vagas de pessoal do Serviço Nacional de Saúde, médicos, auxiliares, enfermeiros e técnicos especialistas ...  

- E se as vacinas não funcionam? Se causam mais mal do que a doença que iriam prevenir? Não se deve ser alarmista, deve-se considerar que tudo vai correr pelo melhor, no melhor dos mundos possíveis. As pessoas que colocam quaisquer objecções são SEMPRE incompetentes, malévolas e fanáticas anti-vacinas... enfim, o pior!

-  Aliás, pensa-se que as pessoas vão ser periodicamente vacinadas, pois a imunidade ao COVID se esvai passados poucos meses e tanto melhor. Assim, aprenderão a ter seu «carnet de imunidade» em dia. Este, claro, ficará associado a um micro-chip, inserido de forma invisível e indelével no braço. Assim, as pessoas não poderão tentar fazer-se passar por vacinadas, quando não o foram. 

- Tudo está muito bem programado, não fossem os nossos benfeitores competentes e diligentes. Eles até se prepararam num exercício, para uma pandemia causada por um vírus (diferente, mas parecido com o SARS-Cov-2). Teve lugar nos finais de 2019 (Out-Nov.) e chamou-se Event 201

- Este evento e outros, como ID2020 (da Fundação Rockfeller, de 2010), para o qual foram convidados muitos dirigentes, de farmacêuticas, da saúde, de governos, de empresas e da media, permitiram que ficassem preparados para o que iria - sem dúvida - acontecer. Apenas, não se sabia exactamente em qual data.

Agora, estamos a meio do «Great Reset» financeiro, em que metade das empresas de pequena e média dimensão estão falidas, em todo o Mundo dito desenvolvido, preparando assim a era da digitalização total dos serviços e do próprio dinheiro. 

- Este será uma cripto-moeda, mas não uma independente, feita por pessoas privadas. Serão cripto-moedas emitidas pelos bancos centrais: em breve, será a única moeda admitida. Mas isto apenas será um passo em direcção à integração vertical das economias, sob a direcção global de instituições totalmente desinteressadas, como o Fórum Económico de Davos, o FMI, a ONU, etc, etc... 

- Por fim, as pessoas acordarão e verão que a «Nova Ordem Mundial», que espíritos mesquinhos e pessimistas anunciavam como uma espécie de «fascismo global», nada mais é que a evolução natural das sociedades ... 

Todas as regras preparadas pelos governantes para a nossa consoada e outras reuniões de Natal e Réveillon do Ano Novo, são obviamente (!) para o nosso bem, para não haver a disseminação de horrorosos vírus, especialmente os vírus da solidariedade humana, da fraternidade, do pensamento crítico e da discussão livre.

Quanto a prendas, meninos e meninas, «um saco cheio de nada»!

... E aprendam a fazer como o jovem que aparece no site de Davos: sorri, enquanto verifica que nada possui... afinal é «feliz». 

sábado, 12 de dezembro de 2020

A CRISE MUNDIAL DE CORONA ...E «GREAT RESET» UM LIVRO POR MICHEL CHOSSUDOVSKY

Esta caricatura por Large + JIPÉM  explica a nossa situação:

Rato No 1: “Vais Fazer-te Vacinar?”,

Rato No. 2: «Estás Doida, Eles Nem Acabaram os Testes nos Humanos»

Chamo a atenção no meu blog para este livro, na esperança que seja lido por um máximo de pessoas interessadas em compreender a difícil situação  mundial em que estamos.

Link para o livro:

The 2020 Worldwide Corona Crisis: Destroying Civil Society, Engineered Economic Depression, Global Coup d’État and the “Great Reset”

Global Research E-Book, Centre for Research on Globalization (CRG)


Um pequeno excerto do livro:

COVID-19 is Déjà Vu. Lets not be taken in again. 

There are important lessons to be learnt from the 2009 H1N1 Pandemic

The COVID-19 “pandemic” is far more serious and diabolical than the 2009 H1N1. The COV-19 pandemic has provided a pretext and a justification for destabilizing the economies of entire countries, impoverishing large sectors of the World population. Unprecedented in modern history.

And it is important that we act cohesively and in solidarity with those who are victims of this crisis.

People’s lives are in a freefall and their purchasing power has been destroyed.

What kind of twisted social structure awaits us in the wake of the lockdown?

Can we trust the World Health Organization (WHO) and the powerful economic interest groups behind it. The answer is obvious.

Can we trust the main actors behind the multibillion dollar global vaccination project?

Can we trust the Western media which has led the fear campaign?

Disinformation sustains the lies and fabrications.

Can we trust our “corrupt” governments? Our national economy has been devastated.

In recent developments, the Covid vaccine is being implemented in number of countries.

Dr. Wolfgang Wodarg who revealed the fraud behind H1N1 is actively involved together with Dr. Michael Yeadon in the campaign against the Covid-19.


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Ver video apresentando queixa criminal contra X para esclarecer a questão das vacinas contra o COVID: https://www.youtube.com/watch?v=U6rCJgIqOeA


sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

[Daniel Estulin] O FMI e o Consenso de Washington



 Neste vídeo, Estulin descreve as políticas do chamado «consenso de Washington», particularmente dirigidas à ex-URSS. Estas políticas provocaram a destruição da economia, submetendo-a à hegemonia do dólar, de modo a arregimentar totalmente a Rússia ao capitalismo financeiro. 
Neste processo, houve uma hecatombe dos mais pobres na Rússia (a esperança de vida desceu de modo acentuado), enquanto Wall Street se enchia dos despojos deste riquíssimo país.