sábado, 17 de outubro de 2020

O COIOTE CAI NO PRECIPÍCIO...

Certas pessoas, auto-designadas especialistas em economia e em tudo o mais, utilizam sempre o futuro condicional, para descrever qualquer cenário que apresentem. Têm de inspirar receio e, ao mesmo tempo, incerteza. Por isso dizem: «a crise virá, se ...». Falam sempre no futuro condicional.
Ora, no mundo económico - como no dia-a-dia corrente - as coisas são ou não são. Aqui, não há "gato de Schrödinger"(1).
A economia mundial está numa rota irreversível de ruptura, depressão, crise sistémica, ou não está. Se não está, existe a possibilidade, mesmo que remota, de evitar o pior ... Mas, se é mesmo uma crise estrutural, sistémica, não há forças, por mais poderosas, que possam reverter esta situação (2). 

                                    
                              Coiote Wile E. caindo num precipício

Há quem esteja ainda na ilusão, porque estamos no início da queda, como o coiote, que fica por um instante em suspensão no vazio e, quando olha para baixo e vê que não existe solo a sustentá-lo, inicia a sua descida a pique no precipício, até se estatelar lá no fundo, com um estrondo...
Os mercados especulativos experimentam euforia, pedalando no vazio - como o coiote - muito felizes(3) por estarem em subida, quando - na verdade - se assiste à queda generalizada do valor de todas as divisas,  ao esvaziamento de seu valor remanescente. 
Mas, num dado momento, é inevitável as pessoas se aperceberem de que não resta qualquer valor nos bocados de papel, quer sejam de dinheiro líquido (cash), acções, obrigações, derivados, ou de outro produto financeiro.  Por essa altura, a crise vai agravar-se, haverá «crashes» e falências em série, a hiper- inflação vai aparecer em cena e não vai ser uma cena boa. 
Este cenário não é condicional: Não é no caso da economia continuar a degradar-se. Pois ele já está inscrito no presente, já está traçado na realidade crua da economia e finança mundiais. 
Poucas pessoas sabem, ou suspeitam sequer, da iminência de uma mudança das "regras do jogo" (4). Provavelmente, irão anunciar as tais mudanças a posteriori, depois de as terem efectuado, reprogramando os computadores num fim-de-semana, como se fosse tudo muito simples e banal. Entretanto, os bancos comerciais, os fundos especulativos, as grandes fortunas, que foram avisados há muito tempo, já tomaram medidas, para que não haja consequências nefastas para eles.
É a realidade das forças a ditar o rumo das coisas. Como a força da gravidade, que faz com que o coiote caia pelo precipício abaixo ...

NB: tudo indica que os poderes globalistas, sob a batuta do FMI, estão a negociar agora  «um novo Bretton Woods». Veja:

https://www.imf.org/en/News/Articles/2020/10/15/sp101520-a-new-bretton-woods-moment


https://www.imf.org/external/mmedia/view.aspx?vid=6200738336001


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(1) O gato de Schrödinger é um gato que este físico imaginou para explicar que - segundo a teoria quântica - um objecto podia estar num estado ou noutro («gato vivo ou gato morto»), em simultâneo. O estado do objecto apenas se concretizava quando o experimentador o observasse.

(2) A não ser que...  laboratórios e  cientistas dos mais avançados, tenham encontrado o processo de reverter o tempo e possam ir, em sucessivos pontos do passado, corrigir os erros cometidos por uns e por outros, e depois regressar ao tempo presente. Isto é uma demonstração pelo absurdo.

(3) Entretanto, os manipuladores não hesitam usar stars da pornografia para convencer as pessoas a jogar na bolsa.

(4) Por exemplo, a transformação de todos os contratos indexados ao LIBOR. Porquê? porque este índice foi de tal maneira manipulado pelo pequeno grupo de grandes bancos que o estabelecia, que as entidades de supervisão decidiram acabar com ele em 2021. Esta transformação vai implicar mudanças... 


quinta-feira, 15 de outubro de 2020

ARBÍTRIO - UM ESTADO DE NÃO-CONSTITUCIONALIDADE, SOB PRETEXTO DE COMBATER O COVID



ESTADO DE NÃO-CONSTITUCIONALIDADE é, por definição, uma DITADURA

[Para quem tiver dúvidas, apresento em baixo o artigo da Constituição em que, supostamente, o governo deste país se baseia para impor uma série de medidas INCONSTITUCIONAIS.]

Análise Constitucional

Antes de mais, não existe no texto constitucional um «estado de calamidade pública», por si. Figura o «estado de sítio» e o «estado de emergência». No ponto 2 do referido artigo constitucional, aparece a menção de «calamidade pública», como justificação de ser decretado estado de sítio ou de emergência. Não há simplesmente nada que se assemelhe -AQUI E AGORA - a calamidade pública. Mesmo no caso de efectivamente haver calamidade pública, o que não é o caso, é notória a preocupação do texto constitucional, de que as medidas tomadas no contexto de um estado de emergência sejam proporcionais e adequadas à situação. Por exemplo, se um furacão se abater sobre a região dos Açores, isso pode originar um decretar de um estado de emergência na região, mas não no todo do território nacional... Os cuidados ao nível do texto são múltiplos, para que os poderes (governo, legisladores e judiciais) não possam abusar do referido artigo da constituição. 

Análise factual

Quanto ao fundo, há manifesta falta de prova de que estamos perante o que o Primeiro-Ministro designa como «agravamento» da pandemia de Covid-19.
Os pressupostos, em que se baseia o Primeiro Ministro, são falsos.
A epidemia mede-se, não pelo número de testes positivos, mas sim pelas pessoas cuja infecção é activa (estas são apenas uma fracção diminuta das que têm teste PCR positivo). Também se pode medir pelos óbitos. Ambos os valores estão a diminuir, mais de 90%, em relação ao pico da epidemia, em múltiplos países da Europa. O pico de Março/Abril, não foi repetido. A Suécia e a Bielorússia, que nunca fizeram confinamento, estão com uma taxa de mortalidade de quase zero, menor do que a de países que usaram as políticas estritas de confinamento.

Este decretar do «estado de calamidade» é simplesmente anti-constitucional pois não existe o pressuposto de uma calamidade. Uma calamidade é algo muito grave. É algo que se traduz por muitos mortos subitamente, por muitas pessoas afectadas, por desorganização das estruturas. Nada disto se verifica. 

A epidemia do medo

O que se verifica é uma campanha de alarmismo, programada, nos media portugueses (e de muitos outros países), um silenciar das vozes científicas que denunciam esta manipulação, um exercício do poder sem respeito pelos direitos fundamentais dos indivíduos, usando e abusando do pretexto para impor arbitrariamente medidas, que não têm utilidade real ou pior. Por exemplo, o uso da máscara em espaços públicos, que apenas vai implicar mais doenças pulmonares, por re-inalação de bactérias e vírus que os próprios exalaram. 
Isto não é maneira de combater uma epidemia, que aliás está a extinguir-se naturalmente, à medida que muitas pessoas tiveram contacto com o vírus e portanto têm resistências e não são transmissores. 
Esta medida de impor máscara e «distanciamento social» ao ar livre, em espaço público, é mesmo absurda: a própria OMS reconhece a sua ineficácia. 

O mecanismo do golpe 

Se não existe justificação alguma médica e sanitária, então, estamos a assistir a quê, em Portugal e noutros países da Europa? O que se verifica é antes um constante matraquear de números pela media: estes, em regra, não são estatisticamente tratados e contextualizados. Está-se perante uma ausência de significado epidemiológico, apenas tendo como efeito psicológico manter e agravar a psicose colectiva induzida.
O aspecto mais perturbador é o facto de quererem impor aos cidadãos o uso de um «app» no seu «smart-phone», com capacidade deste detectar, supostamente, alguém que «tenha covid».
 Isto só tem paralelo com a obrigatoriedade dos leprosos usarem uma campainha, para assinalar a sua aproximação, na Idade Média. 

Condicionamento de massas

Que a media e muitas pessoas achem isso «normal e proporcional», mostra até que ponto estão sob influência, condicionadas, como se a epidemia de Covid fosse tão grave como a lepra ou a peste, sendo que está ao nível de mortalidade da gripe, como tenho feito referência no meu blog: [DR IOANNIDIS] taxa de mortalidade de Coronavírus semelhante à Gripe

Instalação da censura e arbítrio

A monstruosidade e cobardia disto salta à vista, pois é evidente que estão a censurar as vozes dissidentes desta nova ditadura totalitária. 
Os mais prestigiados especialistas das ciências biológicas e médicas são censurados, impedidos de ser ouvidos em público. O público é impedido de ouvir e tomar conhecimento das opiniões discordantes do «mantra» dominante. A isto chama-se uma ditadura.
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LEIA EM APENSO ARTIGO 19 DA CONSTITUIÇÃO PORTUGUESA

(Suspensão do exercício de direitos)

Como apêndice a este artigo, junto excerto do artigo de CJ Hopkins «The Covidian Cult»: https://consentfactory.org/2020/10/13/the-covidian-cult/  

«... The Head of the Health Emergencies Program at the WHO has basically confirmed an IFR of 0.14%, approximately the same as the seasonal flu. And here are the latest survival rate estimates from the Center for Disease Control:

  • Age 0-19 … 99.997%
  • Age 20-49 … 99.98%
  • Age 50-69 … 99.5%
  • Age 70+ … 94.6%

The “science” argument is officially over. An increasing number of doctors and medical experts are breaking ranks and explaining how the current mass hysteria over “cases” (which now includes perfectly healthy people) is essentially meaningless propaganda, for example, in this segment on ARD, one of the big mainstream German TV channels. »

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

O QUE É DESIGNADO POR «DEMOCRACIA» É SIMPLESMENTE UMA FRAUDE



ALTERNATIVA À FRAUDE ... EXERCÍCIO DIRECTO DO PODER PELAS PESSOAS
                                  

Estamos num período crítico, não porque se avizinham eleições presidenciais nos EUA, o super poder mundial, mas pela existência de uma crise terminal do capitalismo (não há Covid que possa disfarçar!). Ela está aí mesmo, é preciso tomar a realidade como ela é: por isso, a famosa citação de Emma Goldmann - há cerca de um século - é sempre válida, mas agora será mais actual do que nunca.

Os que se auto designam como dirigentes, quais lobos interessados em apaziguar o rebanho de ovelhas, vão dizer-lhes tudo aquilo que elas gostam de ouvir, para as adormecer. Na verdade, não são da «raça» dos lobos, são antes da «raça» dos abutres, que se alimentam de despojos de seres vivos. 

Vão prometer tudo como o costumam fazer, porque o eleitorado sofre de amnésia crónica: esqueceu, com certeza, as promessas solenes que lhe foram feitas, de um extremo ao outro do espectro político, pelos candidatos... nas eleições anteriores.

Além disso, vão exibir ao eleitorado um engodo, um engodo tão grosso que será difícil - do lado dos oprimidos - escapar. Estou a referir-me ao «rendimento básico universal» (ou incondicional), o «maná» caindo, não do céu, mas do banco central, que está/irá imprimir (digitalmente) triliões, para fornecer a qualquer pessoa, sem condições. 

Esta quantia será apenas o suficiente para a pessoa não morrer de fome. É preciso ter em conta que irá de par com o disparar da inflação, que se irá transformar muito depressa, em hiper - inflação. Mas isto, os políticos não o dizem. 

A medida, tida por muitos como um avanço social, não vai aligeirar nada, antes vai sobrecarregar as pessoas que ainda têm trabalho. Estas, terão de trabalhar mais e terão muito mais insegurança no posto de trabalho: logo, não terão reais possibilidades duma vida decente.

O grande capital já compreendeu que o futuro é a robótica: um robot pode escangalhar-se, mas não faz greve; o seu «salário», é apenas um pouco de electricidade. 

A outra face da sociedade robotizada, é a existência de 80% de pessoas redundantes, do ponto de vista do processo produtivo. 

Numa sociedade socialista, a robotização não seria um problema, pois seria ocasião para aligeirar as horas de trabalho dos trabalhadores, repartindo-o por vários, criando novos postos de trabalho, úteis socialmente, mas que hoje em dia têm pouco ou nenhum reconhecimento social e portanto não são remunerados, ou são-no miseravelmente. 

Uma sociedade socialista iria aproveitar para libertar as energias criativas que existem em cada um, permitindo que muitos possam exercer «hobbis» ou aprofundem sua formação, o que irá enriquecer a sociedade no seu conjunto.

Mas, para capitalistas, malthusianos e globalistas do tipo «Davos», isto está fora de questão. Eles têm de manter as rédeas da produção e mesmo, determinar o que deve ser a sociedade do futuro. Aliás, não têm dúvidas acerca da sua própria superioridade: muitos são, de facto, racistas e elitistas, porém espertos o suficiente para não o declararem em público.

A única maneira das pessoas retomarem o controle sobre suas vidas, é abandonarem a ilusão de que esta sociedade é democrática, tanto no sentido etimológico - que significa «poder do povo» - como em qualquer outro sentido. 

Compreender que a propaganda, o «marketing político» - que não é, afinal, diferente dos outros - tem como objectivo fazer as pessoas aceitarem como bom, exactamente aquilo que lhes retira qualquer poder, que os transforma em escravos modernos. 

As pessoas precisam de acordar, deixarem de ser iludidas pela propaganda, pela difusão constante de mensagens assustadoras, causadoras de psicose colectiva. Mas para tal, precisam de falar entre elas, precisam de quebrar barreiras internas e artificiais que impedem que haja uma troca de opiniões entre familiares, amigos, colegas, ou conhecidos...

As pessoas irão acordar e perceber que as estiveram a iludir, a meter-lhes medo, para as levarem a aceitar algo que, na véspera, pura e simplesmente consideravam inconcebível.

Acredito que existe saída para a FRAUDE que infesta as sociedades ... Chama-se EXERCÍCIO DIRECTO DO PODER PELAS PESSOAS (ou Democracia Directa).

terça-feira, 13 de outubro de 2020

PASSEIO AO LONGO DA COSTA

Dois dias no final de Setembro, num sítio calmo, quase deserto e duma beleza estonteante. Esperemos que as fotos consigam transmitir algo da sensação de paz e plenitude! 

         Praia perto de Porto Côvo

Costa rochosa perto de Porto Côvo

  Chapinhando na lagoa de Santo André

Passeio à beira da Lagoa de Melides 

                                                            Praia do Pessegueiro e Oni

Cerveja e miragem da ilha do Pessegueiro


(Clicar nas fotos para as ampliar)

                                                    



domingo, 11 de outubro de 2020

HIDROXICLOROQUINA: eficaz... mas ocultado

                                   https://www.youtube.com/watch?v=PE3QfTnIazU&feature=emb_logo

HIDROXICLOROQUINA PERMITIU TRATAR 1700 PACIENTES COM ZERO ÓBITOS, DIZ MÉDICO CALIFORNIANO

 Enquanto o mundo se debate com a epidemia de Coronavírus, já existe tratamento eficaz para esta infecção viral pulmonar. 
O tratamento, preconizado pelo Doutor Raoult e muitos outros, foi antagonizado, inclusive com decretos ministeriais, em França e noutros países.
O tratamento (utilizando uma combinação de hidroxicloroquina, com um antibiótico e zinco), tem resultados francamente positivos - e comprovados, desde Abril deste ano - mas foi ignorado por media e políticos, enfeudados aos interesses corporativos. 
Esta sórdida conjura deveria ser objecto de queixa crime, por impedir  ou fazer obstáculo a um tratamento eficaz. Em consequência dessa atitude, houve mortes, que seriam evitáveis, de muitos pacientes. 
Quem se opõe ao tratamento com hidroxicloroquina: os que - por interesse em promover medicamentos anti-virais das grandes farmacêuticas - têm propalado a mentira de que a hidroxicloroquina «não só não é eficaz, como apresenta um grave risco para os pacientes». 

Felizmente, existem médicos corajosos, que não esqueceram que seu dever é fazer tudo para salvar os pacientes, com os meios de que dispõem.
 O médico, entrevistado por uma televisão da Califórnia, é muito claro. Nada o poderá impedir de exercer sua profissão em benefício dos doentes. 
Se houver uma tentativa de interdição, por parte do colégio dos médicos (o equivalente da Ordem dos Médicos portuguesa), ele encontrará - com certeza - um bom advogado para o processo que intentará contra eles.

sábado, 10 de outubro de 2020

[OBRAS DE MANUEL BANET] OUTONO NO MEU JARDIM


Jardim no Outono por Vincent Van Gogh


      Olga Scheps interpreta «Canção de Outono» do ciclo «As Estações»* de Tchaikovsky


                                                      OUTONO NO MEU JARDIM

O Outono chegou pontualmente ao meu jardim. O Sol entre nuvens, lança tímido, um ou outro raio. Sua luz aquece, sem porém secar as folhas das árvores e plantas.

O ar fica mais leve, mas o frio não morde como no Inverno. 
É o meu tempo preferido para passeios no bosque, em tapetes de folhas mortas... ou nas praias desertas, onde a areia lisa e lustrosa cede, aos pés  descalços, um revestimento de brilhantes.
A aves migratórias já começam a reunir-se para a grande viagem. Num arrozal, vi centenas de cegonhas agrupadas. Nos fios telefónicos, as andorinhas alinham-se, sabendo que é chegado o momento. Formigas, em procissão, recolhem preciosas sementes para armazenar no formigueiro. Toda a natureza se prepara para a estação difícil. 

A vida corre, feita de ciclos e de períodos: o Outono é ocasião para recolhimento, para sentirmos que somos Natureza, também; que todas as estações da vida são uma dádiva preciosa.

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00:06 - January: At the Fireside (A major)
05:13 - February: Carnival (D major) 08:16 - March: Song of the Lark (G minor) 11:00 - April: Snowdrop (B-flat major) 13:42 - May: Starlit Nights (G major) 18:34 - June: Barcarolle (G minor) 23:34 - July: Song of the Reaper (E-flat major) 25:34 - August: Harvest (B minor) 28:48 - September: The Hunt (G major) 31:50 - October: Autumn Song (D minor) 37:00 - November: Troika (E major) 40:02 - December: Christmas (A-flat major)

sexta-feira, 9 de outubro de 2020

JOHN LENNON: aquele homem que assustou o «establishment»


JOHN LENNON FARIA HOJE 80 ANOS, SE FOSSE VIVO

“Peace is not something you wish for; It’s something you make, Something you do, Something you are, And something you give away.”*

[*«A paz não é algo que se deseje; É algo que constróis, que fazes, É algo que és e que dás...»]

Tenho imensa admiração pelo Beatle que não se contentou em seguir uma carreira a solo, depois do icónico grupo dos anos 60 se ter desfeito em 1970. Não apenas pela sua criatividade musical e poética, como sobretudo pela inteligente forma como se serviu da sua fama para fazer valer o que ele considerava como causas justas. Muito poucos artistas - agora - fazem algo parecido, infelizmente. 
              [gravação histórica de 'Give Peace a Chance', por «Plastic Ono Band»]

John Lennon era genial e tinha como companheira uma artista de performances também excepcional, Yoko Ono. Mas, hoje continuo à espera de ver outros músicos, como Roger Waters, erguerem-se pela liberdade de Julian Assange. 
Continuo à espera de ver outros artistas plásticos, como Ai Wei-Wei, a chamarem a atenção para os aspectos menos brilhantes do «socialismo com características chinesas», ou de outros regimes.
Ou ainda, como Manu Chao, a juntarem-se aos anti-capitalistas e anti-globalistas, nas suas marchas e manifestações. 
Precisamos de muitos mais, como Lennon, que se ergam e digam a verdade aos poderes, fazendo ouvir as suas vozes. Estas têm muito maior alcance, têm um imenso público de seguidores. 
Se houvesse muitos «novos John Lennon» em todo o mundo, criadores em todas as artes, a desmascarar a hipocrisia dos poderosos, seria impossível estes manterem-se. Ficariam desmascarados como no conto «O Rei vai nu».


Lê o artigo seguinte (em inglês) de John W. Whitehead, advogado e autor, que tem feito muito pela liberdade e pela defesa dos direitos civis, expondo as perversões do aparelho de Estado e Justiça nos EUA: