A realidade «judaica do Antigo Testamento» do povo judeu de Israel atual é tão fictícia como a dos germânicos serem «arianos» e terem sido declarados como «a raça superior» pelo regime de hitleriano. Na verdade, são os palestinianos muito mais próximos geneticamente do povo judeu de há dois mil anos,. Isso não lhes confere um estatuto especial, mas apenas mostra o grotesco e a monstruosidade de basear uma política em dados étnicos ou «rácicos». Toda a política baseada em elementos raciais é uma clara negação dos Direitos Humanos, inscritos na Carta da ONU e em inúmeros documentos oficiais de todos os países (incluindo Israel).
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sexta-feira, 9 de outubro de 2020

JOHN LENNON: aquele homem que assustou o «establishment»


JOHN LENNON FARIA HOJE 80 ANOS, SE FOSSE VIVO

“Peace is not something you wish for; It’s something you make, Something you do, Something you are, And something you give away.”*

[*«A paz não é algo que se deseje; É algo que constróis, que fazes, É algo que és e que dás...»]

Tenho imensa admiração pelo Beatle que não se contentou em seguir uma carreira a solo, depois do icónico grupo dos anos 60 se ter desfeito em 1970. Não apenas pela sua criatividade musical e poética, como sobretudo pela inteligente forma como se serviu da sua fama para fazer valer o que ele considerava como causas justas. Muito poucos artistas - agora - fazem algo parecido, infelizmente. 
              [gravação histórica de 'Give Peace a Chance', por «Plastic Ono Band»]

John Lennon era genial e tinha como companheira uma artista de performances também excepcional, Yoko Ono. Mas, hoje continuo à espera de ver outros músicos, como Roger Waters, erguerem-se pela liberdade de Julian Assange. 
Continuo à espera de ver outros artistas plásticos, como Ai Wei-Wei, a chamarem a atenção para os aspectos menos brilhantes do «socialismo com características chinesas», ou de outros regimes.
Ou ainda, como Manu Chao, a juntarem-se aos anti-capitalistas e anti-globalistas, nas suas marchas e manifestações. 
Precisamos de muitos mais, como Lennon, que se ergam e digam a verdade aos poderes, fazendo ouvir as suas vozes. Estas têm muito maior alcance, têm um imenso público de seguidores. 
Se houvesse muitos «novos John Lennon» em todo o mundo, criadores em todas as artes, a desmascarar a hipocrisia dos poderosos, seria impossível estes manterem-se. Ficariam desmascarados como no conto «O Rei vai nu».


Lê o artigo seguinte (em inglês) de John W. Whitehead, advogado e autor, que tem feito muito pela liberdade e pela defesa dos direitos civis, expondo as perversões do aparelho de Estado e Justiça nos EUA: