terça-feira, 15 de janeiro de 2019

O PÓLO NORTE MAGNÉTICO ESTÁ A DESLOCAR-SE RAPIDAMENTE

Como se pode observar no mapa abaixo, retirado do artigo da Nature (citado em baixo da imagem), o pólo magnético tem vindo a deslocar-se a uma velocidade relativamente elevada, nos últimos tempos, de oeste para leste, sendo que hoje em dia já não se encontra no Canadá, mas na Sibéria. 


               


Que importância tem este facto?
- É importante, porque obriga a recalcular os mapas geomagnéticos da Terra e também afecta sofisticados sistemas de geolocalização, que estavam calibrados para determinada configuração do pólo magnético. 
- Mas, também pode ser um sinal precoce de que estamos perto de um fenómeno de inversão dos pólos magnéticos. Este fenómeno ocorre com uma frequência muito baixa em termos humanos, mas bastante frequente e regular em termos geológicos. 
É graças a tais inversões de polaridade magnética que se fazem datações de rochas, por exemplo, as rochas basálticas que resultam de erupções de lava dos vulcões submarinos nas dorsais médio oceânicas.  
- Um fenómeno de inversão dos pólos nunca foi presenciado por uma civilização, pois a última vez em que ocorreu tal inversão foi há 750 mil anos. Aconteceu numa altura em que existiam várias espécies do género Homo (Homo erectus, Homo heidelberguensis...), mas não ainda o Homo sapiens. 

Não se pode prever o que acontecerá numa circunstância destas. A fase de transição poderá durar milhares de anos e os ecossistemas adaptarem-se à mudança. 
Porém, pode-se desde já prever que, durante a fase de transição, o escudo electromagnético que protege a Terra (e a biosfera) das radiações ionizantes vindas do espaço, vai ficar a um nível de cerca de 5% do habitual. 
As radiações ionizantes vindas do espaço têm potencial cancerígeno e mutagénico e calcula-se que alcancem, numa proporção maior, a superfície do nosso planeta, afectando os humanos e toda a biosfera.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

O INCRÍVEL MINISTRO DA DEFESA BRITÂNICO

Se, por um lado, nos pode assustar tanta falta de sentido de responsabilidade e de bom-senso, por outro, não podemos reprimir uma enorme gargalhada, em face da estupidez e auto-suficiência deste membro do governo de Sua Majestade!

                            

Leiam o artigo de Finian Cunningham em SputnikNews.com:

O REAL INIMIGO DA GRÃ-BRETANHA
  https://sputniknews.com/columnists/201812191070831341-britain-russia-enemy/


domingo, 13 de janeiro de 2019

REFLEXÃO: «GLOBALIZAÇÃO DEMOCRÁTICA» OU VERDADEIRA DEMOCRACIA?

A globalização foi sempre - e continuará a ser - um processo desejado, posto em marcha e sustentado pelos grandes capitalistas mundiais. Os Rothschilds, os Rockfellers, os Gates, os Soros etc, etc, são os impulsionadores do globalismo. Não existe verdadeira «globalização alternativa»... Porquê? 
Porque a democracia, com todos os seus defeitos, só pode existir ao nível local ou, no máximo, ao nível nacional. Não existem  mecanismos de debate e TOMADA DE DECISÃO democráticos, ao nível internacional. 
Podem existir na cabeça de sonhadores, mas não vi nunca tal acontecer, verdadeiramente, no passado ou presente...As assembleias como a da ONU, ou no Parlamento Europeu, etc. não são verdadeiros locais de democracia, mas arenas onde se jogam as alianças entre potências (ONU), ou forças políticas europeias (Parlamento europeu), umas contra as outras. 
O povo está ausente dessa «democracia». Apenas irrompe na cena política dos países, quando se instala uma ruptura entre governo e governados, quando há algo como a actual insurreição dos «coletes amarelos» em França, ou noutras situações em que o poder é deslegitimado e onde existe uma construção de reivindicações, de propostas, que entram em colisão com a classe política instalada. 

As propostas de uma «outra» globalização são confusionistas no melhor dos casos ou, muito possível também, que façam parte das manobras de ONGs subsidiadas por George Soros* e outras, para desviar o potencial de subversão das pessoas descontentes: assim, canalizam energias para manifestações simbólicas, o folclore de «alter-mundialismo». 
Em Portugal essas manifestações têm servido apenas para auto-promoção dos que, depois, aparecem com roupagens partidárias, noutras ocasiões. 
Outras pessoas, ecologistas de coração, mas com pouca visão global, contentam-se com «projectos» de troca directa («barter», em inglês) ou de «comércio justo» (mas que mantêm a exploração, pois - senão - não seriam sustentáveis...), etc, etc. 
Enfim, o que caracteriza muito dessa «movida» é uma visão ultra-reformista, que se quer fazer passar por «revolucionária». Conseguem enganar (auto-enganar?) com isso um certo número de pessoas, desesperadas por «sentir que estão a fazer algo». 
No fundo, muitos projectos são desencadeados numa perspectiva de subida ao poder dum novo conjunto de pessoas. O objectivo, confesso ou não, é sempre o mesmo: o de tornar certas pessoas mais conhecidas, mais apreciadas e seguidas, por forma a alcançar lugares, ou como membros dum governo, ou do parlamento, ou da direcção dum partido, ou duma ONG. 
No fundo, são plataformas de poder, as que se instalam nessas ocasiões. Para mim, isso seria legítimo se as pessoas que aí participam dissessem - a quem os quer ouvir - que o que desejam é isso mesmo: obter um naco do poder, no pressuposto de que elas serão as defensoras dos oprimidos... Eu bem sei que, se tivessem coragem de dizer isto, seriam honestas, mas não teriam uma grande adesão das «massas». 
Como estas coisas fazem parte do «não dito», são necessariamente parte do equívoco frequente nas dinâmicas do tipo «ONG». 

Nada disto ajuda a causa dos oprimidos. 
Os que realmente precisam de tomar as coisas em suas próprias mãos, só o poderão fazer construindo novas vivências e novos instrumentos de democracia directa no calor da batalha de classe (afinal, o que é a revolta dos «coletes amarelos»,  que não se limita à França, mas tem inspirado outros europeus... belgas, britânicos e italianos e outros?).
O primeiro dever dos intelectuais (sem aspas) é o de saber bem de que estão a falar e explicarem com clareza e simplicidade o que sabem, sem demagogia, sem querer, com isso, arrastar outros para as suas posições. 
Ora, por muito que isso desagrade a certa gente, o que tenho visto em grande parte deste tipo de reuniões é estas serem meras tribunas para certas pessoas fazerem valer seus pontos de vista. A abertura ao debate é nula, ou é apenas uma cosmética... A cultura do diálogo é muito difícil de vingar neste país, mesmo por aqueles/as que têm genuíno desejo de a promover.
Então o que tem de mudar?
As pessoas que queiram realmente «comandar obedecendo» como dizem os zapatistas, têm de perder essa vinculação a um formato escolástico de debate, de discurso, que elas próprias receberam no ensino e depois na vida activa. Elas não têm consciência disso, porém não são más, nem idiotas, mas auto-derrotadas.
Um diálogo é sempre entre iguais, não há professor e aluno, mestre e discípulo, numa situação de diálogo verdadeira. A igualdade de acesso à palavra é preocupação real de todos os intervenientes, a atenção ao que cada pessoa tem para dizer deve ser uma constante, não ser apenas um pro-forma. 
Verifiquei que - em certas ocasiões - numa assembleia, alguém começa a falar (mesmo que seja cochichando) com o vizinho do lado; noutras ocasiões, a pessoa que recebe as inscrições na mesa, ignora (não vê?) certos braços levantados, pedindo a palavra. Ainda noutros casos, certas pessoas estão constantemente a intervir, não permitindo que as outras pessoas falem. 
É conhecido que as formas de democracia - sejam elas quais forem - passam sempre por os membros de uma mesma assembleia se respeitarem, darem atenção ao que dizem uns e outros, procurarem consensos, mas não os forçarem, aceitando que mais vale uma divergência saudavelmente afirmada do que um falso consenso, que afinal mais se parece com uma coação.
A democracia é - como sempre foi - algo que deve partir das pessoas, da base: elas próprias devem construir as suas assembleias, com poder para deliberar sobre questões que estejam ao seu alcance. 
Por exemplo: a retirada  coordenada do dinheiro das contas pelos seus titulares, numa campanha de boicote contra a banca terá um efeito muito grande se for efectuada ao nível nacional. Seria como uma «greve geral» de aviso à banca e ao «mundo financeiro». 
Sobretudo, importa que sejam coisas que as pessoas comuns, «com criancinhas pequeninas nos braços», possam fazer tranquilamente, sem correr riscos físicos, elas próprias, ou o seu agregado familiar. 
Existem gestos muito mais significativos do que votar em partidos «alternativos», ou mesmo votar em branco. 
Existe a possibilidade de desmascarar a pseudo-informação como propaganda do poder, de demonstrar as falsidades, de expor as campanhas de intoxicação, de «fake news» ou «falsas notícias», produzidas pelos media corporativos todos os dias, enquanto tentam desacreditar todo e qualquer sítio de informação da Internet ou de redes sociais, feito por cidadãos, sobretudo se estes têm uma postura contra os poderes.
Existe a possibilidade de divulgar os direitos das pessoas, dando-lhes a capacidade - se e quando ocorrerem situações em que estes direitos são espezinhados - de saberem defender-se de forma eficaz.
Enumerar todas as acções que as pessoas podem levar a cabo no sentido de se apoderarem e deslegitimarem os poderes, seria fastidioso e sem sentido. Isto, porque são as circunstâncias concretas que podem mostrar se tal ou tal acção é praticável, se é oportuna, etc.
O ACTIVISMO COSTUMA ESTAR ERRADO, NÃO NOS FINS OU OBJECTIVOS FINAIS QUE DEFENDE (AS CAUSAS), MAS SIM NOS MÉTODOS, NAS ESTRATÉGIAS, NAS TÁCTICAS, NOS MEIOS CONCRETOS DE AGIR. É a esse nível que as pessoas envolvidas no activismo se auto-derrotam. 
É nisso justamente - estratégias de comunicação, autonomia, sustentabilidade de campanhas, capacidade de suscitar simpatia na população em geral, espírito de unidade sem sectarismo, etc - que as pessoas envolvidas devem pensar, pois são questões difíceis e muitas falhas só transparecem demasiado tarde, quando a campanha ou acção já está lançada.
  
(* George Soros tem uma fundação, cujos tentáculos são muito longos, com uma série de ONGs que lhe estão subordinadas. Muitas pessoas, na sua melhor boa fé, podem estar envolvidas em tais ONGs sem saberem que estas recebem financiamento e trabalham para Soros!!!)

  

sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

INSURREIÇÃO É O GRITO DOS OPRIMIDOS

INSURREIÇÃO É O GRITO DOS OPRIMIDOS...

PENSEM NISSO QUANDO VIREM OS COLETES AMARELOS NA TV!



Este polícia reformado de Filadélfia manifesta-se frequentemente, junto com outros manifestantes, enfrentando os seus colegas no activo, para que estes se lembrem de que o seu dever é proteger os cidadãos, não as grandes corporações.
Esta é apenas uma história, entre outras, relatada por Lee Camp, neste artigo . 
É tempo de fazermos campanhas de apoio aos nossos, os do campo da paz e da humanidade: os desertores, os objectores de consciência, os dadores de alerta (whistleblowers)... e todos aqueles que ficaram com a carreira destroçada, porque se ergueram contra o poder, contra as injustiças. 

Devemos prestar-lhes homenagem, divulgar suas biografias, dar a conhecer os seus feitos e palavras. Afinal de contas, são estes rostos que interessa promover e não dos servidores das grandes corporações!

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

NOVA ORDEM MUNDIAL E Iª GUERRA MUNDIAL

                           https://www.youtube.com/watch?time_continue=2010&v=FzVd7XCTu28
Um grupo de industriais e banqueiros conseguiram fazer com que a guerra fosse desencadeada. Além disso, através da guerra, fizeram com que a economia permanecesse completamente dependente da finança e dos monopólios do aço, da química, do petróleo... 

EPISÓDIO 1: 

EPISÓDIO2: 

Vale a pena ouvir e ver atentamente este documento, que revela, entre muitas coisas, a realidade da propaganda, para a qual intelectuais famosos contribuíram com romances e outras obras literárias. 

A militarização da sociedade, que ocorreu a partir da Iª Guerra Mundial, e continuou durante todo o século XX é uma história que poucos conhecem.

A «nova ordem mundial» é o fio condutor e guião das elites antes, durante e depois da Iª Guerra Mundial.

Não existe um globalismo «democrático» ou «alternativo». O globalismo sempre foi o programa da elite, dos grandes banqueiros e industriais... 


quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

PORTUGAL, PARAÍSO FISCAL... PARA ESTRANGEIROS!

        
                                          https://www.youtube.com/watch?v=-9Gg6wGYVcA

          BREVE COMENTÁRIO A FRANCK DEDIEU

Os dados mencionados são correctos. 

O interessante é que o PS não nega absolutamente nada destes factos. Assume-os, como aliás não podia deixar de ser. 
Este afluxo de dinheiro, que Franck refere correctamente, teria de ser canalizado para investimento reprodutivo, para melhorias de infraestrutura, especialmente nas vilas esquecidas do interior, para que houvesse um verdadeiro desenvolvimento sustentável. 
Assim, lamentavelmente, Portugal apenas reforça o seu destino de neocolónia [como a Grécia, a Tunísia, etc, etc] para férias (do tipo Club Med. ou  equivalente) da classe média dos países europeus mais afluentes.  

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

A DANÇA MACABRA - CAMILLE SAINT-SAENS


Camille Saint-Saens é um dos compositores franceses da segunda metade do século 19 mais conhecidos e cujas obras não deixaram nunca de ser executadas em concerto e disco. 
Esta Dança Macabra, tal como outras obras do género, tem um ritmo endiabrado e serve-se da célebre frase musical do «Dies Irae» gregoriano.
O Totentanz de Liszt , que já aqui publiquei, tem características muito diferentes, pese embora aspectos comuns do tema.
Achei interessante a interpretação da peça sinfónica de Saint-Saens com utilização de xilofones. Não sendo a orquestração indicada pelo autor, pode-se, no entanto, apreciar um efeito poderoso deste conjunto de xilofones, enfatizando os temas e dialogando com os «instrumentos-padrão» da orquestra.